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História One Step Aways From Ruin - Choi Yeonjun TXT - Surpresas


Escrita por: droses

Notas do Autor


Esse Yeon é brincalhão assim mesmo.

Capítulo 4 - Surpresas


Fanfic / Fanfiction One Step Aways From Ruin - Choi Yeonjun TXT - Surpresas

À primeira coisa que aprendi sobre os irmãos Kwon é que sua convivência é um verdadeiro inferno. Toda vez que eles brigam, a mais nova acaba escapando para o meu apartamento sem que seu querido "oppa" sabia. No fim, só não intervi contra aquela situação familiar por estar me divertido com a situação.

Já sobre nós dois, bem... Nos entendiamos de uma forma difícil de se explicar.

Deitada no meu sofá com as pernas desnudas cruzadas, focada na tela do celular, tenho a ideia de sacanea-la. Colocando em pratica na mesma hora, ligo a televisão e ponho direto no YouTube, clicando na primeira música que aparece.

Aumeto o som suficiente para assusta-la. Dito e feito, o som da guitarra explodiu pelo cômodo; a garota deu um pulo e por consequência deixou o aparelho cair de suas mãos.

"You say you want a revolution. Well, you know (Você diz que quer uma revolução. Bem, você sabe.) We all want to change the world. (Todos nós queremos mudar o mundo.)" — cantarolo, fazendo do controle remoto de microfone. — "You tell me that it's evolution. Well, you know... We all want to change the world (Você me diz que isso é evolução. Bem, você sabe... Todos nós queremos mudar o mundo.)"

— Que droga! — exclamou a garota ao se deparar com a tela trincada.

Continuo a cantar como se nada tivesse acontecido, retirando o único objeto de vidro da mesinha de centro e chutando o resto dos utensílios com o pé para subir no lugar.

"But when you talk about destruction. Don't you know that you can count me out. (Mas quando você fala de destruição. Você não sabe que não pode contar comigo?)" — remexo os ombros em as pernas ao ritmo do instrumental de The Beatles, afinando mais a voz na próxima frase — "Don't you know it's gonna be (Você não sabe que vai ficar)"

— Vai me dá outro. — me intimou, levantando a tela para mostrar o estrago, sem dá bola para minha performace.

All right. (Tudo bem). — respondi despreocupado no mesmo segundo com a música. Repetindo mais duas vezes.

Foi questão de minutos para a porta fosse brutalmente batida. Abro a porta sem lhe dar tempo de procurar um esconderijo melhor do que atrás da porta. Não precisava ser um adivinha para saber de quem se trata.

— Grande hyung! Como anda? — cumprimento descontraído.

Uma veia salta de sua têmpora.

— Poderia baixar o volume da música? Estou tentando trabalhar. — pediu em um fio de paciência.

— Sinto muitíssimo, gosto muito dessa música — balanço a cabeça na chegada do solo, dedilhar uma guitarra imaginária no tronco.

— Sim, mas creio que possa ouvir em um volume mais baixo. — expeliu entre dentes.

— Sim senhor. — dei um passo para trás para desligar o som com o controle.

— Compre um par de fones da próxima vez. — ditou, antes de dar as costas.

Uau, nem um obrigado?

Alargo um sorriso enorme quando a olho de relance.

— Onde anda sua irmã hyung? — questionei de repente, pelo canto dos olhos pude reparar a garota petrificar.

— Não sei, ela é maior de idade. E sugiro que fique longe dela. — foi tudo que disse, batendo a porta assim que entrou.

Assobiei longamente com a frieza eminente.

— Maior de idade... — repetiu ela com sarcasmo — Mas não larga do meu pé.

— Por que mora com ele? — direcionei outra pergunta agora para ela, fechando a porta atrás de mim.

— Fui expulsa da casa dos meus pais. — levanto sobrancelha em suspresa — Me irmão decidiu me acolher recentemente.

Quem diria...

— Já pensou em morar sozinha?

— Estou tentando chegar nessa parte, mas sem dinheiro fica difícil. — explicou.

Realmente, sem dinheiro ela não poderia se dar ao luxo de ir para qualquer lugar. Consequências quando você se torna independe, o mundo gira em torno disso.

Decido encerrar aquele assunto, afinal será questão de tempo para que consiga se virar sozinha. Foi difícil para mim no começo também.



[...]



— Onde vai?

Ergo o olhar para fitar a pessoa atrás de mim pelo reflexo do espelho.

— Sair. — girou os calcanhares — Como estou?

Seu olhar me mediu de cima a baixo, demorando um pouco em uma área exata por estar usando crooped.

— Um gostoso. — franziu a boca.

— Ótimo. Essa é a intenção. — volto para meu reflexo, ajeitando a franja que cobre minha testa.

— Me leva com você. — pediu.

— Por quê? — franzi o cenho.

— Porque sou a melhor companhia que terá. — gabou-se, fazendo com que risse anasalado pelo narcisismo.

Examino minhas opções e por fim decido:

— Tem dez minutos para se arrumar. — indiquei.

— Vinte.

— Quinze.

— Tá' — revirou os olhos — Já volto.

Não reparo quando sai do cômodo, só busco pelas chaves do carro e visto uma jaqueta preta antes de sair pela porta.

Apoio contra o batente da porta e espero por ela contando o tempo no relógio do celular. Assim que aparece no meu campo de visão, precisei criar forças para não dar na cara de que havia ficado desnorteado.

— Podemos? — indagou, vestida com uma crooped ainda menor que o meu, jaqueta e boina da cor preta, uma saia quadriculada preto e branco e a meia calça que contribui demais para minha imaginação.

Pigarreo para limpar a garganta e seguimos para o estacionamento.

Ao entrarmos no veículo um gesto da pessoa ao meu lado me alarmou pela visão periférica.

— Se importa? — questionou batendo no maço para retirar um dos canudos do cigarro, estreito os olhos com a surpresa de vê-la fumar, mas transparecendo indiferente se o fizesse.

Respirou fundo para super esse fato, não porque tenho algo contra fumo, seria hipócrisia de julgar sendo que já experimentou disso uma vez na vida, e sim pela minha mente achar aquela cena dela tragando e exalando a fumaça dos lábios rosados bem atraente. Não darei o braço a torcer sobre ainda deseja-la.

Trocamos poucas palavras durante o percurso pois logo chegamos no local da taberna. Um de meus lugares preferidos para passar longas noites.

Iluminação quente das lâmpadas e outras piscatórias dá um ar reservado para o estabelecimento, o movimento era calmo comparado aos finais de semanas, e o pequeno palco rende lembranças tanto boas como ruins.

Sigo para o bar e sento em um dos bancos livres, uma balconista conhecida chega em nós.

— O que deseja Junie? — perguntou com um tom meloso na voz.

— Duas cerveja.

Em pouco tempo entregou as duas garrafas.

— Carne nova? — questionou com uma das sobrancelhas erguidas para a garota ao seu lado.

— Uma amiga Nari. — soltei simplista, dando o mínimo de atenção — Nós traz aqueles petiscos também, por favor.

Mesmo que transpareça nada contente, fez seu trabalho e parou de amolar para limpar às mesas vazias.

— É uma das suas admiradoras? — outra pergunta veio atona com curiosidade.

— Pior, é minha ex.

O líquido da cerveja intala na garganta aparentemente, pois tossiu algumas vezes até conseguir recuperar o fôlego.

— Eu não imaginava que já esteve em um relacionamento sério. — admitiu sem esconder surpresa.

— Dá pra se levar a sério duas semanas de namoro? Fora ter aceitado porque estava completamente bêbado.

Boquiaberta, se virou para olhá-la por um momento.

— Que podre! Ela não parece ter superando muito bem. — espetando um dos palitinhos nos petiscos, penso ter identificado um tom maldoso em suas palavras.

Sem me importar com o comentário, continuou a degustar os aperitivos. Nari é daquelas garotas que você precisa manter o cuidado redobrado se não quiser por exemplo seu carro destruído no dia seguinte, não que a garota ao meu lado não pareça ter essa mesma capacidade. No caso da balconista pude sentir na pele.

Ela lê atentamente um letreiro acima das garrafas empilhadas no balcão, foco no ponto onde tanto olha; um aviso de contratação para balconista havia aberto novamente, relembro que em uma de nossas conversas queria juntar dinheiro para sair da cola de seu irmão. Está aí o primeiro passo, acredito.

— Se quiser, posso conversar com o dono para te indicar.

Me encara no mesmo segundo.

— Sério?

— Sim. — desdenhei, como se não fosse nada demais. E pelo sorriso que lançou, penso ter acertado em cheio.

— Vou te dever uma.

— Na verdade, você me deve várias. — corrigi com as sobrancelhas arqueadas.

Ela revirou os olhos mas não rebateu.

E em outro instante, seu semblante mudou como se acabasse de ter uma grande ideia.

— Posso diminuir a divida te mostrando um lugar legal.

Miro-a sem esconder o interesse.

Sem me dar mais informações para aonde nos leva, deixo algumas notas no balcão antes de saímos da taberna.

Caminho na direção que é designado pela menor, em poucas quadras a única coisa que podia enxergar é a maioria dos comércios fechados, fora a pouca iluminação daquela rua. Uma inquietação começou a me incomodar, até vê-la parar em frente a um fliperama fechado.

— É aqui. — indicou.

Franzo as sobrancelhas em confusão.

— Está fechada. — falo com cuidado, me questionando mentalmente se era o único que percebeu o óbvio.

— Claro que está, ele fecha antes da sete. — explicou analisando o movimento da rua

— Então por que me trouxe aqui?

Sou levado pelo braço para um beco estreito, de frente para uma cerca que barra nossa passagem.

— Me ajuda a subir.

Miro aquela garota desacreditado. Mas mesmo assim o faço, curioso para entender o que pretendia.

Dou impulso para sua mão alcançar o topo do cercado para logo desviar o olhar para não ver além do permitido, ouvindo o som das suas botas baterem no chão.

— Sua vez. — soltou terminando de ajeitar a barra da saia.

Me agarro no arames para chegar ao outro lado, com muito mais facilidade do que ela. Sigo-a para o fundo onde encontramos uma saída de emergência fajuta, cruzo os braços e enconsto o ombro da parede enquanto observo ela tentar abrir com um grampo enferrujado de cabelo.

Realmente fico pasmo quando a porta abriu.

Ignoro aquele turbilhão que sobe pelo meu estômago por claramente está infringindo a lei e ligo a lanterna do celular ao adentrar no estabelecimento.

Meu campo de visão foi preenchidos por máquinas e mais máquinas; o local se ilumina de repente e tudo fica mais nítido.

Suprise!


Notas Finais


Ai ai esses jovens adultos infratores... Será que vai dá ruim? O que vocês acham??

Só sei que o próximo cap tá prometendo ainda mais hauahahauaua

Até a próxima ~~


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