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História Clareana - S01 Capítulo 14


Escrita por: Parkeson

Notas do Autor


Galerrraaaa, não se preocupem com o título oook? A fic não acaba aqui não...
A partir do capítulo que vem vou escrever em POV's ta legal? Acho que vai ser mais fácil de vocês entenderem a imagem que quero passar... quem concorda ergue uma mãozinha aí e comentaa!!
Enfim, espero que goxtem, xoxo!!

Capítulo 14 - S01 Capítulo 14


 Não sabia quando essa luta havia começado, talvez tivessem corrido logo após a fala inspiradora de Thomas. Só sabia que Teresa cortara a agulha de um verdugo, fazendo com que a chave que estava na mão de Chuck voasse para o outro lado do penhasco em que estavam, e a chave teria se perdido se o garoto não pegasse à tempo.

—A chave!—ele gritou quando perdeu a chave, correndo até ela.

—Chuck!—Teresa gritou enquanto ele corria para salvar a chave.—Cuidado com a beira!

Mas ele continuou correndo, então Teresa o seguiu.

—Teresa cuidado!—Liza gritou e, junto com ela, correu até o garoto, usando sua faca para ficar se guarda caso algo acontecesse com eles.

Chuck pegou a chave mas estava quase caindo.

—Chuck!—Liza gritou por ele, colocando sua faca no apoio nas costas.—Te peguei!

—Ah, me puxa!—Teresa e Liza o ajudaram a subir, o trazendo para cima.

O porém, é que junto dele, vieram mais dois verdugos.

—Droga...

—Vamos, Liza rápido!—Teresa gritou quando eles se levantaram.

—Thomas!—o garoto gritou pelo amigo.—Thomas!

Teresa e Chuck correram para junto dos garotos, eles conseguiram derrubar o rimeiro verdugo e olharam apavorados na direção dos dois. Mas Elizabeth não conseguiu se mover, sua visão estava presa no animal que rugiu em sua direção.

—Tem mais deles...—Thomas falou baixo.

E então eles correram na direção dos verdugos, ou melhor, os verdugos vieram até eles.

—Liza!—ela ouviu a voz dos garotos e só o que conseguiu ver nos segundos seguintes, foi Minho e Thomas com suas lanças na frente dela, enquanto Newt a levantava com pressa.

—Liza, segue a Teresa!—disse o loiro a ajudando.—Liza vai!

E ela correu, correu com força para junto de Teresa e Chuck, ao se aproximarem da porta, o muro se ergueu e então mais três muros se levantaram, indicando uma abertura. Um círculo enorme fechado na parede, como uma porta.

—Funcionou...—Chuck falou quando o primeiro muro se ergueu.

—Teresa vai! Vão logo!—Thomas gritou e então eles correram para o final do corredor.

—Tem que ter uma saída!—Teresa gritou, enquanto os dois batiam na porta, tentando achar algo.

Mas Elizabeth não tirava os olhos dos amigos que lutavam contra os monstros com garras. Não conseguia ficar parada, mas não tinha uma lança para ajudá-los, sem contar que eles não a deixariam lutar.

—Não quer abrir!

Assim que sua amiga gritou isso, Elizabeth mudou sua atenção e quando ficou na frente do círculo na parede, uma luz vermelha atravessou seu corpo, a escaneando. Quando terminou de escaneá-la, uma luz vermelha formou um círculo com oito números, os números se espalharam pela tela, e Elizabeth estava confusa demais para pensar em qualquer outra coisa.

—Chama ajuda.—Chuck sugeriu.

—Thomas, tem um código!—Teresa gritou por ele.—Oito números!

Thomas pensou por alguns segundos antes de conseguir raciocinar, ao mesmo tempo em que Elizabeth também desvendou o mistério.

—As áreas do labirinto...—sussurrou para si mesma.—Thomas deixa com a gente!—gritou puxando Teresa para perto da tela vermelha que se enquadrou na parede.—Teresa digita...sete, um, cinco, dois, seis, quatro...

—Olha lá em cima!—assim que Newt gritou aquilo, o mundo de Elizabeth parou completamente, ouvir sua voz de desespero e o pior, ver Minho ser derrubado por um verdugo logo depois.

—Minho!—gritou indo até ele.

Mas assim que começou a correr, foi segurada por Teresa, ela não a deixou continuar. Em vez disso teve de usar toda a sua força para arrastá-la de volta para tela de números.

—Liza foca aqui!—gritou.—Qual o próximo, quatro?

—Ah...—suspirou, com a respiração pesada. Pode ver que conseguiram salvar Minho, mas não paravam de gritar por Jeff, e ela o viu sendo segurado por verdugos, foi quando soltou a primeira lágrima.

—Liza, qual é a sequência, fala!—Chacuk gritou e ela voltou à si mesma.

—Quatro, oito...—respirou fundo.

—Três!—Minho completou.—Pego?!

Então uma das feras quebrou a lança que Newt segurava, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio para trás, caindo em Elizabeth, quem o ajudou a se levantar, ficando ao seu lado na frente dos verdugos. Os muros começaram a cair novamente, esmagando cada um dos verdugos. Mas um deles, o que estava mais perto, preparava-se para pular para atingir os clareanos, Elizabeth notando este movimento, pegou a lança da mão de Newt e jogou contra a criatura, fazendo com que ela ficasse tonta por tempo suficiente para que o muro a esmagasse, então Newt segurou Liza dentro da pequena área  e a porta redonda se fechou, enquanto o breu os encobriu.   

Tudo o que podiam ouvir eram as respirações uns dos outros dentro daquela escuridão, não sabiam o que aconteceria depois, mas de uma coisa sabiam, já não estavam mais no labirinto.

~...~

Uma claridade apareceu, uma porta se abriu e Elizabeth ainda estava nos braços de Newt, involuntariamente, e por mais que fosse orgulhosa demais para admitir, estava assustada. Nenhum adolescente como eles merecia passar por o que eles passaram, nenhum. E deveria admitir, sentia-se segura nos braços dele, não sabia porquê, mas sentia-se mais segura estando ali com eles, do que se sentia quando Gally a tentava proteger, mesmo que ainda sentisse segurança com Gally, Newt a transmitia uma calma que nunca jamais sentira com nenhum outro clareano, aliás, não calma, mas ansiedade e às vezes, frio no estômago.

Teresa abriu a porta e a luz começou a expandir-se, então os clareanos começaram a sair da escuridão onde estavam e ao sair, constataram estar em um corredor. O corredor se estendia de dois lados, para a esquerda e direita.

—Pra onde agora?—perguntou Elizabeth, notando ambos os caminhos que obtinham para seguir.

Repentinamente, luzes começaram a se estender sobre o corredor escuro, vindas da esquerda e indo para o lado direito.

—Pergunta respondida.—Minho a respondeu com ironia.

Thomas tomou a frente, liderando-os pelo lugar. Andaram até chegar em frente à uma porta, que havia uma escritura logo à cima, dizendo "SAÍDA" em letras luminosas, numa espécie de placa acima da batente da porta.

—É sério!?—Caçarola questionou, sarcástico.

—Parece que sim.—Elizabeth respondeu, séria e com a voz rouca, queria que seu irmão tivesse vindo com ela.

Thomas tomou a liderança e cautelosamente, empurrou a maçaneta, abrindo a porta. Tal ato resultou em outro corredor, mas neste, havia um serene de alerta baixo ecoando e duas lâmpadas laranjas de alarme apitando, logo na entrada; além das paredes, dois corpos atingidos, mortos por tiros. Assim que Liza colocou os olhos nos homens mortos, levou a mão esquerda sobre a boca, não acreditando no que via, tanto que ao passar em frente à uma sala que havia dois corpos deitados em macas, ambos mortos e com sangue escorrendo, não conseguiu se conter e parou de andar, encarando-os com olhos marejados.

—Meu Deus...—sussurrou para si mesma.

Foi preciso que Newt tocasse seu ombro, puxando-a com delicadeza para que seguisse junto deles como fez. Ao caminhar mais um pouco, passaram pelo corpo de um guarda, e junto da mão dele, um arma caída no chão, também estava morto.

—O quê que aconteceu aqui?—Winston deixou a pergunta no ar, vaga.

Eles encararam o corpo do homem e Minho empurrou a arma com o pé, meio que analisando-a, Elizabeth se agachou e pegou a arma com a mão direita, na mesma hora, teve uma sensação estranha, uma sensação estranha, uma sensação de reconhecimento, como se já tivesse feito ou segurado algo parecido antes, uma arma talvez. Ela soltou a arma com tudo no chão assim que sentiu seus batimentos cardíacos se acelerarem involuntariamente, e foi andando para trás aos poucos, tanto que seus amigos voltaram a caminhar, mas ela olhou para trás, encontrando uma porta. Deixou seus amigos seguirem caminho e, com medo do que iria encontrar, abriu a porta. Era uma sala minúscula, como uma dispensa de zeladoria. Lá, haviam prateleiras de ferro pregadas na parede, em cima das prateleiras, várias caixas reforçadas para guardar produtos químicos. Agachou-se, pegou uma delas e se ajoelhou no chão, abrindo-a. Enquanto observava o que continha ali dentro, pôde escutar um som de algo ecoando no ar, como se os garotos tivessem ligado uma gravação. A voz era feminina, e a mulher que falava parecia já ser mais velha.

"Chamamos ele de fulgor, um vírus mortal que ataca o cérebro...", esta frase fez com que Elizabeth começasse a sentir mais sensações estranhas, como se reconhecesse este nome, aliás, este vírus.

—Fulgor...—repetiu para si mesma.—Fulgor...  

Ignorou seus pensamentos e abriu a caixa, dentro dela havia vários frascos com líquidos azuis. Liza pegou um deles e o analisou, era exatamente igual ao que Teresa trouxera para o labirinto quando chegou.

—Mas o quê que...—franziu o cenho, se perguntando o porquê daquilo estar ali.

Levantou-se, pegou outra caixa, e outra e outra, abriu cerca de seis para confirmar, e realmente todas elas continham do mesmo frasco, com o mesmo líquido, com as mesmas iniciais C.R.U.E.L.

—Cruel é bom.—sussurrou, com um dos frasquinhos em mãos, olhando fixamente para o vidro.

Liza, ainda observando o vidro, distraída, andou até onde seus amigos estavam.

—Aí gente...—disse mas parou quando encarou a cena logo à sua frente.

Era Gally, ele estava ali, de costas para ela, de frente para seus amigos e apontava uma arma para Thomas, enquanto seus amigos o rodeavam, um portão atrás deles estava aberto e uma luz atravessa parte do lugar.

—Gally me escuta...—Thomas falou levantando os braços.—...você não ta pensando direito.

Ver aquilo e escutar estas palavras foi o suficiente para Eliza compreender o que estava acontecendo, fitou o frasco azul em sua mão e, cautelosamente e de vagar, deu passos curtos silenciosamente em direção ao irmão, aprontou a seringa, com o objetivo de fincá-la nele.

—Não ta.—Thomas completou.—Nós podemos ajudar você.

Liza deu uma parada para encarar os clareanos, e aparentemente, eles não tinham notado sua presença ali, de esguelha, conseguiu ver Minho pegando disfarçadamente uma lança da mão de um garoto que estava ao seu lado.

—Abaixa essa arma.—Thomas aconselhou.

—Eu pertenço ao labirinto.—Gally falou, tremendo e chorando, mas não largou a arma.

—Abaixa essa arma.

—Todos pertencemos.

—Gally!—Thomas gritou e então, tudo aconteceu muito rápido, ao mesmo tempo em que pode ser citado em câmera lenta.

Gally colocou o dedo no Gatilho, e ao soar do grito de Thomas Elizabeth correu, indo até o irmão, mas não fora rápida o suficiente, pois ao mesmo tempo em que ela se apressou em correr, Minho lançou a lança, acertando-a no peito de Gally, enquanto Chuck se jogou na frente de Thomas.

Elizabeth ficou ali, estática, parada com o olhar no irmão, vendo-o ficar de joelhos e lutar contra a respiração antes de pousar seu corpo no chão, desistindo. Ela sentiu seus olhos marejarem, e faltar ar em seus próprios pulmões antes de soltar a seringa no chão e começar a derramar lágrimas, indo até seu corpo no chão.

—Não, não, não.—falou virando o corpo dele para cima.—Gally!—o chacoalhou.—Ei, seu mértila!—disse centre choramingos, ainda durona e quando desistiu de manter pose, apoiou seus braços no peito dele e se desabou a chorar, não escutando mais nada além de seu coração bater machucado.

Não conseguia fazer mais nada a não ser chorar, até ouviu os gritos de Thomas e virar sua cabeça com tudo para trás, assustada.

—Chuck anda!

Chuck estava deitado no chão e sangue escorria por seu peito, enquanto Thomas segurava firmemente sua camisa e seus amigos estavam tensos. Thomas dava gritos e chorava em cima dele. Esta cena chocante foi demais para Elizabeth aguentar, então simplesmente parou de chorar e ficou encarando Chuck abismada, levantou-se e andou lentamente até ele, arrumando sua mochila nas costas. Homens entraram e começaram a levar os clareanos para fora, mas para ela, nada disso importava mais, nada do que acontecesse em seguida, perdera seus dois irmãos, o mais novo e o mais velho em cerca de minutos, então agora, não se importaria mais quem eram aquelas pessoas armadas que os levavam. Os homens precisaram arrastar Thomas, pois ele se debatia, querendo ficar junto a Chuck. Quando chegou no garotinho, agachou-se lentamente e deixou um beijo em sua testa, em seguida, fechou seus olhos e deu uma última olhada nele antes de ser levada por outro dos homens que os arrastavam até o helicóptero.

Lá fora era tudo encoberto em areia, e aquelas passos começaram a apressá-la, então sem se dar conta começou a correr, seguindo Thomas, era uma área deserta. Assim que entrou no helicóptero, sentou-se, ainda pasma, entre Newt e Thomas, assim que sentou, logo foi acolhida pelos braços de Newt e não se importou em colocar a cabeça em seu ombro e fechar os olhos, respirando fundo.

—Estão bem?—um dos homens que os arrastam até aqui, perguntou, assim que se sentou junto à eles.

Quando o helicóptero começou a tomar vôo, Elizabeth sentiu um frio na barriga, e novamente aquela sensação estranha de já ter feito algo assim, retornou. Newt aproximou seu rosto da janela ainda a abraçando de lado, então ela também precisou se aproximar do vidro, observando o que havia por fora, assim como os outros puderam enxergar a enorme instalação do labirinto, ela achara que já tinha visto de tudo com a morte de Gally e Chuck, além dos verdugos, mas isto já era demais para ela.

—Relaxa garoto.—disse o homem a Thomas.—Agora tudo vai mudar.   


Notas Finais


AHHHHHH CHOREEEEI AQUIIII!!!!
AMEI, SIMPLESMENTE AMEI, MAS TBM CHOREI... É TIPO A CURA MORTAL SABEMM? Olha só a referência kkkkk

Espero, de coração que tenham gostado até aqui, e agora posso dizer que o próximo capítulo já é a temporada dois, então vou escrever em POV's se der certo, na temporada três eu continuo, se não, volta pra narração again kakakaka.
Espero que comentem e olha só, já temos 42 favoritos, é isso né? 42, 41... por aí rssrsrsrs
Enfim, espero por suas lindas e maravilhosas vozes através dos comentários e até o próximo!

P.S. se tiver bastantinho comentário até o fim da tarde, posto o primeiro capítulo da segunda temporada no domingo à noite. BEIJOKAS!♥


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