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História Only Once - Medo


Escrita por: bechoney e TrisRipe

Notas do Autor


Oie, aqui é a Tris e eu queria dizer que: QUERIA DEDICAR ESSE CAPÍTULO PRA BELL, QUE PODE SEMPRE CONTAR COMIGO E COM A BEC PARA SPOILERS PQ A BELL É RAINHA E O RESTO É NADINHA. BELL EU TE AMO, PODE TER CERTEZA DISSO, VC TEM MEU AMOR. Ok, parei.

• O Justin bate na Lorelai - ÁS VEZES, NÃO É DIRETO, É MUITO RARO - mas é por impulso, ele tem problemas psicológicos que serão compreendidos futuramente, no decorrer da estória.
• A estória não é movida a comentários, mas eles são sempre muito bem-vindos.
• Coloquei algumas dicas nesse capítulo, será que alguém consegue achá-las? Muito provável, haha - acho que a Bec nem notou mas tudo bem.
• Boa leitura e espero que gostem.

Capítulo 2 - Medo


Point Of View Lorelai Roub

Justin estava normal, mesma coisa de sempre. Naquele dia havíamos decidido ir para o Havaí, daqui há exatamente um dia.

Enquanto ele estava no trabalho, resolvi chamar Luke, um amigo meu para me ajudar a fazer as malas, fora que eu estava me sentindo um pouco sozinha. Na verdade, eu estava arrumando as malas e ele ficava tagarelando em minha cabeça.

— O que você acha desse vestido? — perguntei, levantando um vestido vermelho sangue que ficava bem justo em mim. — É a cor favorita dele.

— Ah, bonito. Se você se sente confortável usando ele…

— Há há há. — ri irônica e taquei uma almofada na cara dele, mas ele foi mais esperto e conseguiu desviar. — Que horas são?

— Três e vinte cinco — ele disse após olhar as horas em seu relógio de pulso.

— Merda. — murmurei.

— O que?

— Justin, chega exatamente às três e meia, ele é extremamente pontual, se ele me ver aqui, com você, me mata.

— Mas, nós somos apenas amigos, Bieber deveria entender, é só explicar para ele.

— Você não entende, e é melhor você cair fora. — digo, o empurrando para fora do quarto. — Vai logo, depois eu te ligo, apenas vá.

— Tudo bem. — ele disse assim que chegou na porta. — Se cuida. — sorri. Assim que Luke abriu a porta, deu de cara com Justin.

— O que ele está fazendo aqui? — Justin disse, com o semblante muito raivoso.

— Eu o chamei para me fazer companhia. — disse, tentando transparecer calma, não o nervosismo que eu sentia.

— Ah, então é isso... Eu saio para trabalhar e você trás seus amiguinhos para cá? — ele disse se aproximando, mas Luke o parou colocando suas mãos na frente dele.

— Ei. — disse Luke. — Nós somos apenas amigos e eu respeito ela, então... — mal ele pode terminar de falar e Justin deu um soco na cara dele e Luke foi parar no chão.

— JUSTIN! — gritei, me agachando ao lado de Luke.

— Manda esse merdinha para fora. — ele disse e saiu para dentro do quarto.

— M-me desculpe. — falo para ele.

— Eu estou bem. — ele disse se sentando. — E eu vou logo, não quero causar mais problemas.

— Entendo. — murmurei, me levantando junto dele.

— Depois eu te ligo. — fala e depositou um beijo em minha bochecha.

— Tudo bem. — sorri. — Está doendo? — perguntei, tentando tirar a mão dele de cima do nariz, mas ele não deixou.

— Vai melhorar, e, toma cuidado com seu namorado, esse ciúmes e essa possessividade toda precisam ser tratados. — ele disse antes de sair pela porta e me deixar na sala, parada.

Entrei no quarto e vi que Justin estava tomando banho. Resolvi o esperar sentada na cama e encarando as paredes do quarto.

Depois de uns cinco minutos ele saiu de lá, estava parecendo até calmo demais.

— Justin, o que foi aquilo? — questionei, enquanto ele entrava no closet e trocava de roupa.

— Eu que te pergunto. — se virou para mim, já vestido e novamente com o semblante raivoso. — Em que momento, você achou que poderia trazer seu amiguinho para a nossa casa?

— Exatamente isso. — me levantei e fui até ele — Ele é meu amigo e não meu amante.

— E por qual motivo ele estava saindo na hora em que eu chegava.

— Porque eu sei que você é assim, ciumento, e que faria algo do tipo se nos visse aqui em casa. Você é louco! O que te deu na cabeça? — explodi, nervosa.

— Me desculpe, Lorelai, é que eu te amo tanto que tenho medo de te perder. — disse, ficando cabisbaixo.

Fraco. Essa é a palavra que o definia naquele momento, ele estava fraco e vulnerável. E por um motivo que eu não sabia, me sentia culpada, e então o abracei.

— ‘Tá tudo bem. — sussurrei, em seu ouvido em meio ao abraço. — Eu te perdoo, mas por favor Justin, não repita isso.

— Nem você. — concordei, e voltei arrumar minha mala, enquanto ele deitava na cama.

— Já arrumou a sua? — questionei, sem olha-lo, mas sabia que estava sendo observada. Esperei por sua resposta, mas o quarto ficou em silêncio. Levantei meu olhar e não o vi na cama.

Senti um sopro em meu ouvido. Desgraçado.

— Desde que falei da viagem que ela está pronto. — me virei para ele. Seu rosto estava a milímetros do meu. Soltei um suspiro por sua proximidade. Precisava terminar minha mala.

— Certo. Vou terminar a minha, sai. — o empurrei, mas o mesmo não moveu um músculo sequer. Deus me dê forças. — Se você não sair, eu não irei mais nessa viagem.

O mesmo me pega pela nuca, e se aproxima de meu ouvido. Justin fez-me levantar a cabeça, puxando meu cabelo.

— Tenta não ir para essa viagem, e eu te mato. — estremeci. Justin riu como se fosse uma brincadeira, e soltou minha nuca, saindo do quarto. Solto um suspiro de alívio. Após terminar de arrumar minha mala, fui tomar um banho.

Demorei bastante tempo no banho, tanto que Justin veio me chamar. Respirei fundo. Peguei a toalha do gancho a enrolando no busto, coloco outra toalha, mas era um no cabelo. Me olho no espelho; estava com olheiras. Sai do banheiro, indo até o guarda-roupa, pego minha lingerie, tiro a toalha de meu corpo e meu cabelo, peguei uma blusa e um short leve. Voltei para o banheiro deixando as toalha penduradas. Justin apareceu na porta do banheiro de braços cruzados.

— Demorou por quê? — me olhou, peguei o secador o ligando, e comecei a secar meu cabelo. Ainda estava meio bolada com ele. Por que ele sempre estraga tudo? Por que ele sempre tem que afastar as pessoas de mim? Parece que ele só quer o meu mal. Não estava o entendendo a forma que ele vinha me tratando de uns tempo pra cá. Ele estava mudado, e muito. E isso me deixava mal, triste. Ele não percebia isso.

Minha mãe tinha me ligado ontem, e perguntado sobre ele. Ela o odiava, odiava a forma que ele me tratava. Só tinha algo na ligação que me deixou intrigada.

“— Ele não é o que você pensa. Dá tempo de desistir. Eu sei que você o ama mais que tudo. Mas, abre seus olhos.”

Sim, eu o amo mais que tudo. Nunca desistiria dele. Se estou com ele é porque eu o amo, e o quero por perto. E agora, eu estava o tendo, de um jeito ruim, mas estava tendo. Minha mãe, acha que ele me bate e é por isso que eu não terminava: medo. Era o que ela achava dele, mas sempre que eu dizia que ele fazia isso em nosso momento íntimo, ela não acreditava.

Eu não gostava nem um pouco de mentir para ela, mas ela não aceitaria e eu sei disso.

Ele me bate, esse é o jeito dele e não tem como o mudar. Eu já tentei, um ano atrás, o convencer de ir ao psicólogo comigo, mas como sempre, ele me bateu. Eu poderia desistir de tudo, eu poderia jogar tudo pelos ares e dizer um “foda-se” em alto e bom som, mas não é assim que as coisas funcionam.

O amor é o sentimento mais complicado que existe, quando as pessoas dizem isso, é melhor você acreditar. Quando criança, eu acreditava no príncipe encantado em seu cavalo branco, e ele veio, da forma mais destruidora o possível, mas ele veio, ás vezes na forma de um monstro, mas ele veio.

Se minha mãe soubesse de tudo, ela iria denunciar para a polícia, para uma delegacia da mulher, e eu realmente não queria que isso acontecesse com ele, porque iria me afetar. E sabe porque iria me afetar? Porque eu o amo. Eu te disse: o amor, é complicado. O amor pode matar, o amor pode ser doentio, o amor pode não ser recíproco, o amor pode ser várias coisas. Mas e o medo? O medo é amor?


Notas Finais


Espero que tenham gostado! O QUE ACHARAM SOBRE ESSE COMPORTAMENTO DO JUSTIN?? NÃO ODEIEM A LORELAI; ela está cega.
Comentários são sempre bem-vindos! <3


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