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História Only Rebel (Hiatus) - Remembering the Past


Escrita por: gucciqeen

Notas do Autor


Sim, eu sei: Eu não consigo quietar, quando o assunto é as capas da Only Rebel. Ela já deve ter tido umas vinte capas huehue. Mas prometo (SQÑMESMO) que essa será a última! Então, demorei mais trouxe, esse capítulo que acabou de sair do forno, quentinho só para vocês! Espero que gostem, beijinhos, até lá em baixo :*

Capítulo 8 - Remembering the Past


Fanfic / Fanfiction Only Rebel (Hiatus) - Remembering the Past

— Deixe-a em paz! — Gritou o empurrando.

— Não se intrometa nisso! — Empurrou Pattie fazendo a cair no chão. Fiquei sem reação e com muito medo.

Ele lançou-me um olhar medonho, vindo a minha direção.

— Acho melhor não encostar-se a ela Justin! — Gritou se levantando com dificuldades.

— O que vai fazer? — Sorriu irônico. Agarrou meu braço puxando-me para perto de seu corpo. Pregou minha cabeça em seu peitoral, retirando um revolver colocando na lateral de meu rosto.

— Solte-a Justin e abaixe esta arma, agora! — Precisava fazer algo. Lembrei-me dos golpes de autodefesa que meu irmão havia me ensinado.

— Não mesmo. — Ouvi o som do revolver sendo destravado.

Pisei em seu pé com força dando uma cotovelada lateral em suas costelas, virei-me dando um soco não tão forte em seu rosto.

— Fuja Traiceany! — Pattie gritou.

Corri em direção à porta que estava aberta. Não tinha a menor ideia de onde iria, Bieber morava literalmente no meio do nada! Comecei a correr para longe dali o mais rápido possível! Olhei para trás, Bieber estava a uns três metros de distância. Forcei mais ainda minhas pernas e em menos de um minuto puxou meus cabelos jogando-me no chão! Tentei levantar-me, porém sentou-se em cima de mim segurando meus pulsos contra o chão.

— Você corre rápido vadia... Porém não mais que eu. — Falou com sarcasmo.

— Me solta seu cretino! — Comecei a rebater-me, fazendo com que ele risse da minha cara.

— Não consegue sozinha Carter? Pelo que percebi você tem vários truques por trás das mangas para escapar! — Sem pensar cuspi em seu rosto. Riu sádico limpando rapidamente em seguida. — Esta cutucando a onça com a vara curta vadia... — Fechou os olhos tentando manter a calma.

— Acha mesmo que eu tenho medo de você? — Falei com deboche.

— Quer que eu te faça sentir? — Arqueou a sobrancelha. — Vou ser rápido. Você vai me mostrar onde é o cofre! Não tenho mais tempo, a perder!

— Não sei do que esta falando!

Pattie chegou ali em desespero. A seu lado o mesmo homem que havia me barrado impedindo-me de fugir naquela noite. Se não me engano era o pai do Bieber. Ele era aquele tipo de homem que conseguia atormentar qualquer pessoa com um único olhar. Sempre com a cara amarrada e parecia ser o único que conseguia intimidar Justin.

— Me entregue ela. — O homem falou.

— O que?

— Dê-me ela, e eu conseguirei a localização do cofre sozinho!

— Nem nos seus sonhos Jeremy.

Justin levantou-se ficando frente a frente a seu pai. Fiquei sentada no chão encarando tudo. Com certeza seria divertido!

— Não vai conseguir nada com essa vadia sozinho. É só um principiante de merda!

Quando eles iam começar a brigar em murros, Pattie impediu.

— Traiceany não é mercadoria para vocês ficarem discutindo de quem ela é! — Enfiou no meio dos dois.

— Melhor ser um principiante do que um fracassado perdedor! — Justin gritou ignorando Pattie.

— Parem! — Ela gritou. — Justin tenha respeito por seu pai. E Jeremy não interfira no trabalho de Justin! — Quando Jeremy ia rebater ela voltou a gritar. — Entenderam? Agora saiam daqui! E enquanto a Traiceany... Deixem-na descansar... A menina ficou desacordada por dois dias sem comer e beber... Precisa se recuperar. — Justin balançou a cabeça negativamente. Jeremy saiu entrando na casa em fúria.

— Dou quarenta e oito horas, sem mais nem menos! — Virou as costas e saiu deixando-me junto a Pattie sozinha! Segurou em minha mão, levando-me para dentro sem dizer nada. Abriu a porta de um quarto, entramos e trancou!

Encarou-me sem jeito, tentando medir as palavras certas para dizer-me algo.

— Traiceany, eu... Desculpe-me por eles... Jeremy é um idiota mas Justin...

— Não precisa se desculpar Pattie! — A interrompi. Por que ela estaria se desculpando? Desde que acordei, ela vem sendo a mulher mais doce e simpática que já conheci. Não tem culpa se seu filho é um psicopata! Abraçou-me, inesperadamente caindo em um choro profundo! Abracei-a tentando consola-la de um choro com motivos desconhecidos por mim!

— Nunca quis que meu filho fosse assim... A culpa é toda minha!

— Por que diz isto? — Sentamos na cama, finalmente seu choro havia sido acalmado.

— Quando... Justin completou seus dez anos, eu... Não queria que meu filho, virasse um marginal igual ao pai. Então fugimos e fomos morar em minha cidade natal, com a minha mãe. Eu só queria a segurança dele... Mas Jeremy ficou me ligando e... Eu acreditei nas românticas mentiras e acabei voltando para cá quando Justin completou quatorze anos! Jeremy queria que Justin fosse igual a ele e assim aconteceu não consegui impedi-los!

— Por isto pensa que a culpa é sua? — Ela assentiu, chorando. — Se seu filho quisesse ser diferente do pai, ele seria. Ele não foi abrigado a nada, entrou nessa vida por que quis! Seu marido só o incentivou a ser um psicopata louco. — Falei por impulso arrependida. — Desculpe...

— Tudo bem... — Suspirou. — E Jeremy não é meu marido... Somos divorciados. E Justin nem sempre foi assim... — Encarou-me tristemente. — Ele ficou assim depois que... Perdeu alguém que amava muito!

— Quem?

— É uma história muito longa... Não vai querer saber!

— Eu quero sim! — Sorri tentando alegra-la.

— Se gosta de histórias, melancólicas! — Deu meio sorriso — Isso aconteceu há três anos. Havia uma garota... — Sorriu boba. — Ela se chamava Angel Williams. Justin sempre foi louco com ela! Branca, magra, olhos verdes... Resumindo, para um homem que gosta de loiras, a garota perfeita! Ele estava tão cego de amor, que não ligou pelo fato de Angel ser noiva de outro cara...

— Que cara?

— Joshwell Carter!

— Meu irmão? — Espantei-me com o que havia dito. Não podia imaginar Joshwell já esteve noivo... Ou melhor, Joshwell já amou alguém a ponto de querer casar-se com ela! Parecia impossível, ele nunca consegue seguir em frente em um relacionamento por mais de três semanas e agora descubro que meu próprio irmão, esteve noivo! E o mais chocante: Eu nunca soube disto! — Então foi ai que nasceu essa briguinha ridícula?

— Não querida! Essa rivalidade vem de muitos anos... Na época de seu pai! Ele e o pai de Justin tiveram algumas indiferenças! Mas isto já é outra história... Continuando Angel começou a se aproximar-se de Justin e foi aí que ela se apaixonou por ele! Terminou com seu irmão, cancelou o casamento, devolveu o anel de noivado, tudo! E foi aí que Joshwell se revoltou, pelo fato de troca-lo por seu maior inimigo! Em uma madrugada a exata uma e meia da manhã Justin levou Angel ao topo de uma colina, para pedi-la em casamento, mas Joshwell descobriu... E decidiu mata-lo e os seguiu até lá! Mas algo em seu plano falhou... Quando Joshwell disparou a bala, Justin se ajoelhou para fazer o pedido, a bala acertou Angel...

— Meu Deus! — Como era possível toda esta história ter ocorrido e eu não saber nada? Por que Joshwell escondeu isto de mim? — É por isto que seu filho esta descontando tudo que meu irmão fez em mim? — Assentiu, olhando-me com pena. — Mas eu não...

— Eu sei... — Interrompeu-me — Você não fez nada e não tem nada haver com isto! Por isto estou protegendo-te!

— Angel... Morreu?

— Não... Ela foi para o hospital e sobreviveu. Mas logo depois de receber alta fugiu! Desapareceu do mapa, sem deixar pistas ou explicações!

— E ele não superou?

— Eu pensava que ele iria superar, mas... Não é fácil se recuperar de um coração partido!

 

Justin Bieber-ON

 

Minha própria mãe, traindo-me! Eu não entendo por que ela a protege. Mas a vadia é o de menos agora... Preciso focar-me em um só conflito: Carter está vivo! Como seria possível? Eu o vi morrendo. Abri a porta do escritório, Chaz, Ryan e Chris estavam sentados a minha espera! Fechei a porta. Sentando em minha poltrona!

— É verdade mesmo? — Ryan levantou-se.

— Sim! — Deitei minha cabeça sobre a mesa, tentando recuperar a paciência que já havia sido perdida.

— Tem certeza que Sewin não estava mentindo? Sabe que aquele cara não é de confiança. Pior que rato de esgoto!

— E por que ele mentiria Ryan?

— Raciocine comigo Chaz! — Ryan sentou-se na cadeira a meu lado — Trevon pode te dito isto apenas para deixar Justin aflito como esta agora.

— Concordo com o Ry...

— Ouviram isto? — O interrompi, levantando a cabeça.

— O que?

— Uma voz... Vindo do jardim! — Levantei-me indo para a janela, que até o momento estava fechada, abrindo-a.

— Esta tendo alucinações outra vez Bieber?

— Não são alucinações... Foi uma voz real! De uma mulher...

— Esta pirando! — Chris debochou. O fuzilei, deixando-o sem graça!

— Espera... Dessa vez eu ouvi! — Ryan se levantou, indo para a janela junto a mim.

— Eu também! — Chaz disse com receio.

— Estão todos loucos! — Ele se levantou.

— E você é surdo. Foi o único que não escutou!

— Vou conferir! Se não tiver ninguém lá, quero duzentas verdinhas! — Saiu do escritório, alterado.

— Sabe o que pode te animar Justin?

— Dependendo do assunto... — Sentei-me, outra vez. Minha cabeça estava explodindo. É sempre assim, quando recebo uma má notícia minha enxaqueca ataca!

— Angel Williams! — O encarei com ódio. Chaz esta cansado de saber, que odeio falar sobre ela, ainda mais depois de saber que meu rival esta vivo! — Calma Justin! É uma boa notícia!

— Seja breve! — Abaixei minha cabeça.

— Lucy, a irmã de Angel esta...

— Aí gente! — Chris abriu a porta, interrompendo-o segurando uma vadia ruiva. Sua roupa estava suja, igual a seu corpo. — Tinham razão. Havia uma vadia no quintal!

— Me solta! — Ela gritou, rebatendo-se.

— Fala mais baixo ruivinha! — Me levantei, indo a sua direção. — Quem é você?

— Me solta! — Gritou outra vez. Segurei em seu rosto com força, fazendo-a olhar para mim.

— Quem é você? — Falei mais alto. Essa ruivinha esta aqui há menos de dez segundos e já estava conseguindo tirar-me do sério!

— Debora Howden! — Falou com certa dificuldade.

— O que faz aqui? É uma espiã do Carter, vadia?

— Vim atrás de minha amiga! Ela saiu com você na noite da corrida há dois dias e não voltou!

— Saiba que cometeu um grande erro vindo aqui, Debora! Agora... Sobre sua amiguinha. — Sorri. — Sinto lhe informar, mas... Ela esta com o papai do céu! — Encarou-me assustado. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas não as derramou. — E você irá visita-la, agora mesmo! — Peguei minha arma, não iria sujar minhas mãos agora só queria amedronta-la.

— Não! Me solta! — Começou a gritar — Socorro! Socorro! — Gargalhei alto, vendo todo aquele alvoroço. Um pouco de diversão era bom, em um momento tenso daquele. Coloquei minha arma sem sua testa.

— Vai matar ela Bieber?

— Claro que não! Não vou perder meu tempo, livrando do corpo de alguém depois!

— O que vai fazer com ela? — Chris falou com um sorriso psicopático.

— É sua. — Sentei-me outra vez, enquanto Chris encarava-me confuso — Não entendeu? Leve-a daqui!

— Não posso colocar essa vadia em casa! Ficou louco?

— Por que não? Você mora sozinho! E não estou mandando você leva-la para casa! Disse que ela é sua, faça o que quiser com ela! Pode mata-la, vende-la. — Ainda estava confuso. — Escuta, você a achou, então, a dor de cabeça é sua! Se vira!

— Acho melhor saber polir pratos! — Saiu arrastando a ruiva, que gritava por ajuda desesperadamente.

 

Joshwell Carter-ON

 

Depois de todo esse tempo internado neste maldito hospital finalmente recebo a alta. Meu peito ainda doía, mas nada que seja insuportável. Todo esse tempo aqui não conseguia parar de pensar na Traicy, era como se pressentisse que algo de ruim acontecesse com ela! Mesmo estando em um colégio interno, sempre com a sensação de que e estará em perigo constante.

— Pare de reclamar Joshwell. Acabou de sair do hospital, não pode dirigir.

— Você não vai dirigir o meu carro. Ninguém nunca o dirigiu além de mim!

— Agora já sei de quem Traiceany puxou tanta teimosia!

— Ela puxou a teimosia de minha mãe. Agora me dê à chave.

— Você não ouviu o médico? “Joshwell Carter terá que permanecer inativo durante os próximos três dias, sem praticar qualquer esporte perigoso, ou que transmita riscos a sua saúde.”

— E desde quando dirigir um carro é um esporte perigoso? — Ele bufou, entrando no carro — Esse carro custa mais que sua vida, se você der um só arranhãozinho nele eu...

— Já sei Carter, “Eu vou acabar com a sua vida” — Imitou minha voz, interrompendo-me. Sentei no banco de — Sabe Joshwell... Sempre tive curiosidade de saber o motivo de sua mãe ter fugido!

— Não sei. Acho que foi por causa da morte do meu pai! — Disse seco. — Ela deve ter ficado com medo do assassino mata-la também!

— E porque ela não levou você e a Traicy junto?

— Outro motivo desconhecido, que se foi juntamente com Trisha Carter.

— Sente falta deles? — Deu partida no carro.

— Nem tanta... Depois que fiquei “sozinho”, pude aproveitar a vida muito mais. Quem sofreu e sofre até hoje é Traiceany! Lembro-me até hoje do sofrimento dela... Primeiro a perda do pai, quatro meses depois o sumiço da mãe...

— Quantos anos ela tinha?

— Quatro! Ela era muito mimada por eles, tudo que ela pedia minha mãe dava um jeito de comprar. As festas de aniversário então?! Meu pai convidava todos da corporação dos gângsters de Miami para celebrarem, com bebidas e comidas diversas à-vontade para todos!

— Sabe... Seu pai era como um ídolo para mim! — Riu — Quando era um moleque de sete anos, via os anúncios dos roubos, e assassinados do grande Jhonny Carter na televisão e...

— Não quero falar sobre meu pai. Ele era um idiota egoísta. Mereceu o que ganhou!

— Esta dizendo que seu pai mereceu morrer? — Assustou-se. Assenti olhando pela janela. — Uau...

— Não tenho culpa se não me dava bem com meu pai.


Notas Finais


Twitter: @gio_hendersonz
Facebook: Giovana Henderson


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