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História Only this night - Imagine com Hyuk (VIXX) - One shot - Capítulo Único


Escrita por: 2Minute

Notas do Autor


ENEM tá batendo na porta e a gente tá como?
Postando imagine e atualizando fic \o/
Espero que gostem desse imagine com o nosso lindo Hyuk ^^
Boa leitura :3 ~Ladyboo

Capítulo 1 - One shot - Capítulo Único


Eu realmente não devia ter vindo.

Tudo bem que é festa de aniversário de uma amiga minha, mas eu poderia ter mandado apenas um presente e uma caixinha de bombons, ao invés de me sujeitar a esse tipo de constrangimento.

Sim, constrangimento, pois não é nada confortável ficar vestida em um vestido de festa, com sapatos que te fazem parecer uma girafa desengonçada sentada em uma mesa sozinha. No meio de uma festa com mais de 100 pessoas.

Eu vim porque: a) minha mãe me obrigou, pois eu aparentemente não saio muito de casa; b) uns amigos disseram que viriam (inclusive meu melhor amigo que tinha saído de nosso bairro meses atrás); c) minha mãe me obrigou.

Enquanto via todos se divertindo pensei em mil e uma formas de fugir daquele purgatório. Poderia sair pela entrada mesmo, mas minha amiga estava recepcionando os convidados. Pensei em sair pelos fundos do salão, mas não tinha ideia de onde isso ficava. Poderia tentar sair pela janela do banheiro, mas descartei essa possibilidade quando percebi que era muito alta e estreita.

O jeito era ficar sentada, esperando que pelo menos duas horas se passassem para eu poder ligar para os meus pais virem me buscar. Seria bem simples se os parentes de N/A não parassem a cada minuto perguntando como estavam meus pais, ou sobre a escola, ou até sobre meus relacionamentos (o que eu considero muita invasão de privacidade).

Porém, minha salvação veio em forma de mensagem de texto. Um amigo nosso (que mora na mesma rua que eu e N/A) disse que já estava a caminho.

Poucos minutos depois ele chegou, acompanhado de sua namorada. Quando os vi fiquei muito feliz, pois eles pareciam muito bem juntos. Mas logo em seguida pensei que, se eles sentassem na mesma mesa que eu, ficaria de vela a noite toda.

Dito e feito. Ele me viu. Ela segurou no braço dele. Caminharam em direção a minha mesa. Os dois sentaram-se de frente para mim. Poucos minutos depois de uma conversa baseada em “Oi, tudo bem?” e “Qual seu nome?” e ainda “O prazer é meu.” os dois começaram a se beijar. O começo foi suportável, eram apenas selares calmos, mas em questão de segundos eles pareciam pegar fogo e a menina gemia com cada toque dele.

A cena começou a me dar náuseas. Por sorte anunciaram que o jantar já estava sendo servido. Como já estava passando vergonha a noite inteira não iria me inibir para pegar comida. Afinal, se é para ficar envergonhada que seja pelo menos de barriga cheia.

Enquanto estava na fila (sim, fila para pegar comida, uma tortura terrível para quem está com fome) senti um toque em meu ombro, pensando que fosse mais algum parente de N/A me virei despreocupadamente. Mas assim que percebi de quem se tratava quase deixei meu prato cair no chão.

Era meu melhor amigo que eu não via há 5 meses. Pode parecer pouco tempo, mas ele havia se mudado porque tinha sido aceito em um programa de dança, por isso quase não nos falávamos, sendo que antes não conseguíamos passar nem mesmo um segundo sem conversar. Foi muito doloroso vê-lo partir, N/A ficou do meu lado, mas não era a mesma coisa.

- Eu não acredito que você está aqui! – disse enquanto pulava em seus braços. Ele, eu e N/A estudávamos juntos, mas nós dois éramos muito mais unidos.

- Eu também não – disse ele rindo do meu espanto – Não acredito que você está de vestido. Como sua mãe conseguiu fazer isso? Controle da mente ou ameaça?

- Ameaça. A pior de todas.

- Sem CDs novos? – perguntou ele.

- Sem CDs novos – respondi. Acontece que eu tinha uma coleção enorme de CDs de todas a bandas que eu gostava. E no mês em questão minha banda favorita lançaria um álbum novo. Não poderia perder aquela oportunidade. Por isso a festa.

Demos risada disso. Pois ele que começou esse vício em mim. Eu não me interessava muito por música. Meu negócio era literatura. Amava os livros. Então, num belo dia Lee Hongbin começou a me mostrar as músicas que ouvia, despertando um interesse muito grande em mim. Agora meus hobbies são colecionar livros e CDs, mesmo que não sejam mais tão comuns.

- E como você está aqui? Pensei que as saídas fossem um pouco... restritas? – perguntei.

- E são mesmo. Mas estamos fazendo grandes progressos, então o manager disse que merecíamos uma folga. – fiquei feliz ao ouvir isso. Ele realmente merecia um tempo para descansar, pois estava se empenhando muito em seu trabalho, assim como todos do seu grupo. – Por isso saímos hoje e eu vim para cá. Junto de Hyuk. – disse ele apresentando o garoto que o acompanhava.

- Ah, olá, sou a S/N – disse estendendo a mão para cumprimentá-lo.

- Oi, muito prazer, eu sou o Hyuk. – respondeu o rapaz.

- Hmm... S/N a conversa está muito boa – disse Hongbin – mas você poderia acompanhar a fila? Ela já andou e eu estou com fome.

- Eu andaria se você não ficasse me distraindo o tempo todo. – respondi, percebendo o tom brincalhão em sua voz. Comecei a caminhar para poder pegar minha comida.

- Ah, a culpa é minha agora? Você não sabe andar enquanto fala comigo? – perguntou, e antes que eu dissesse alguma coisa ele mesmo respondeu a pergunta: - Aaah já, sei. É porque fica admirada com minha beleza. Por isso seus outros sentidos são interrompidos. Não preocupe, S/N, você se acostuma um dia.

- Você é muito convencido, rapazinho – disse dando risada. Sentia falta disso. De rir verdadeiramente.

Pegamos nossa comida e fomos em direção às mesas. Por infelicidade minha, Hong tinha ficado em outro canto com seu amigo, enquanto eu estava destinada ao show de horrores.

- Por que não senta com a gente? – ouvi a pergunta enquanto fazia cara de nojo para cena em minha mesa. Apenas quando fui responder percebi que Hyuk havia feito a pergunta.

- Não, tudo bem. – respondi gentilmente – vocês já devem ter companhia.

- Bom, eu ainda não tenho – disse Hongbin com um sorriso malicioso no rosto – você, pode fazer companhia para o Hyuk.

Enquanto tentava decidir, o casal parou para respirar e começaram um repertório de “Eu te amo”. Essa foi a gota d’água. Acabei me sentando com eles. Conversamos sobre muitas coisas enquanto comíamos. Perguntei sobre os treinos e como estavam indo as coisas na empresa. Eles me contaram sobre como era viver em grupo e como essa experiência era construtiva. Eles me perguntaram como estava indo a faculdade. Nada novo. Pelo menos eu gostava do curso e sentia que fazia algo importante.

Pouco tempo depois o garçom recolheu os pratos e continuamos conversando. Durante essas conversas descobri que Hyuk também gosta muito de ler, por isso começamos a conversar sobre os livros que gostávamos e sobre os filmes que foram feitos sobre eles.

Em um dado momento, Hognbin se levantou e foi em direção a uma garota. Ela o encarava intensamente. Assim que ele se aproximou foram os dois para a pista de dança.

- Ele não tem jeito mesmo. – disse Hyuk rindo da cena.

- Acredite, era pior na escola. Ele foi o rei do baile três anos seguidos.

- Não duvido. Ele é muito bonito. – completou o garoto. Não podia discordar. Hongbin ficava bonito vestindo qualquer tipo de roupa, mas principalmente trajes de gala. Percebi que Hyuk também ficava muito bonito vestido dessa forma, e comecei a pensar como seria seu estilo natural chegando à conclusão de que qualquer que fosse ele continuaria lindo. Logo que me dei conta do que havia acabado de pensar espantei esses pensamentos e continuei a conversa.

- E dança muito bem. Ele tentou me ensinar uma vez, mas acabei com um pé torcido. – Hyuk deu risada e, por um momento, me senti bem, pois consegui fazê-lo sorrir.

- Você é muito engraçada.

– É sério, fiquei com o pé enfaixado por dois meses. – ele continuava rindo.

- Não deve ser tão ruim assim – disse ele.

- Ah, é sim. Você não tem ideia da minha incapacidade motora.

- Por que não me mostra então? – perguntou ele.

- O que? – respondi, pois não devo ter ouvido direito.

- Não acredito que você seja tão ruim de dança, mas se você diz o contrário por que não prova? Dança comigo. – repetiu ele.

- Eu realmente não sei dançar. Eu vou acabar me machucando e te machucando. E nós não queremos que isso aconteça, não é mesmo?

- Por favor, dança comigo. Você não vai se machucar. Eu não deixaria isso acontecer. – respondeu o garoto segurando minha mão. Senti meu rosto corar.

Tentei avaliar os danos possíveis antes de dar uma resposta definitiva. A música era agitada e dançante. Risco: a) torcer o pé com o sapato; b) pisar no pé dele durante a dança; c) cair no meio da pista de dança; d) passar mais vergonha dançando como um boneco de posto.

- Não, Hyuk, eu não sei dançar – disse olhando para baixo, tentando esconder as bochechas coradas por conta do pedido.

- Ei, eu também não sei dançar. Então, por que a gente não vai lá e mostra um para o outro os piores passos que conhecemos? Pode ser divertido. – minha resposta ainda era não, mas sentia que estava se convertendo em um talvez bem tímido. – Por favor, S/N – disse ele mais uma vez. O que estava acontecendo comigo? Antes que meu cérebro pudesse ponderar sobre dançar ou não, meu coração já havia sido entregue. Só percebi o que havia feito quando estava no meio da pista de dança.

A música era agitada e divertida. Hongbin e sua parceira dançavam com maestria, como se tivessem ensaiado todos os passos. Enquanto isso, Hyuk tentava me animar fazendo uns passos ultrapassados e dancinhas com os ombros. Devo admitir que a cena era hilária e não conseguia controlar o riso.

Aos poucos fui me soltando, acompanhando Hyuk. Ele obviamente havia mentido para mim, pois dançava muito bem. Algumas vezes tentava me girar e fazer uns passos mais ousados, e quando percebia que eu iria cair ou tropeçar voltava para dança estilo vovô.

Isso mexeu comigo. Mesmo tendo me conhecido há poucos minutos (okay, talvez uma hora atrás) ele se preocupava em fazer com que eu me sentisse bem. Ele não olhava para nenhuma outra garota, isso porque tinham meninas muito mais bonitas do que eu. Por um momento pensei que Hongbin tivesse pedido para que ele fizesse isso, mas meu coração relutava em aceitar essa ideia por isso logo foi descartada.

Continuamos dançando todo o repertório do DJ até que as músicas agitadas acabaram.

- Ufa, estou cansada. Vou pegar uma água e descansar – disse me dirigindo à mesa. Quando senti um aperto em minha mão.

- Ei, esperei a noite toda por essa música. Dança só mais essa, por favor. – pediu Hyuk. Seus olhinhos suplicantes me convenceram mais rápido dessa vez, e logo aceitei o pedido.

A melodia era envolvente e calma. Observei vários casais se formando, comecei a olhar ao redor para evitar contato visual com meu parceiro, pois já estava sentindo coisas que não são comuns quando se conhece uma pessoa, como por exemplo sentir que gosta de alguém que mal conhece.

Ele me segurava delicadamente, repousando uma mão em minha cintura, utilizando a outra para segurar uma de minhas mãos, enquanto eu o segurava em um dos ombros. Percebendo minha agitação, tirou a mão de minha cintura segurando meu queixo de forma carinhosa e virando meu rosto para si.

- Ei, eu estou aqui – disse sorrindo. Depois voltou a segurar minha cintura.

- Eu sei – respondi encarando o chão. Não sei porque, mas simplesmente não conseguia encará-lo sem sentir meu rosto queimar.

- Sua timidez é apaixonante, sabia? – senti meu rosto corar ainda mais. Meu coração acelerava a cada movimento que fazíamos, mas creio que atingiu sua velocidade máxima quando Hyuk encostou seu rosto no meu e eu pude sentir sua respiração em meu pescoço. – E seu perfume é muito bom. Combina com sua personalidade, pois é doce e misterioso ao mesmo tempo.

Não consegui articular uma resposta. A proximidade de nossos rostos e as palavras de Hyuk incapacitavam meu cérebro de fazer qualquer coisa, a não ser deixar meu rosto cada vez mais vermelho.

Infelizmente, antes que eu pudesse responder que seu perfume era maravilhoso que havia gostado de dançar com ele a música acabou. Nos desvencilhamos um do outro, mas continuamos nos olhando, como se quiséssemos dizer algo, mas tínhamos vergonha de falar em voz alta.

Quando finalmente criei coragem para dizer algo, N/A apareceu segurando minha bolsa.

- Hey, sua tortura acabou, seus pais já estão na porta. – por incrível que pareça essa foi a pior notícia da noite. Eu finalmente tinha conseguido deixar a vergonha de lado para poder conversar com um garoto que havia dançado comigo a noite toda e que não havia tirado os olhos de mim, nem me trocado por outra mais atraente. E agora teria que ir embora. Que ironia, não?

- Ah, obrigada, N/A – disse com um sorriso desanimado. Não conseguia encarar Hyuk novamente, seu olhar de decepção de identificava com o meu.

- Então, acho que é isso... tchau, Hyuk, muito obrigada pela noite maravilhosa. Nunca vou me esquecer desse dia. – falei encarando o chão. Eu não queria ir embora, mas meus pais não voltariam outra hora para me buscar, então não tinha opção. Antes que ele pudesse responder me dirigi para a saída, mas senti um aperto em minha mão, o mesmo de momentos antes da dança lenta.

- Não, você não vai esquecer dessa noite, assim como eu também não vou. – antes que eu pudesse reagir, Hyuk segurou meu rosto de uma forma delicada unindo nossos lábios em um selar apaixonado e demorado. Assim que separamos nossos rostos ouvi N/A chamando novamente, dizendo que meus pais estavam esperando.

- Eu... eu... – estava gaguejando de nervoso. Queria dizer que a noite havia sido incrível e que não queria ir embora. Queria dançar mais milhares de músicas com ele. Queria que os segundos, minutos e as horas parassem para poder ficar mais tempo com Hyuk.

- Shhhh – disse ele me interrompendo – vá antes que seus pais te arrastem daqui – e nós dois rimos. Antes da minha partida ele me beijou mais uma vez.

No caminho para casa minha mãe e meu pai perguntaram como havia sido a festa. Disse que tinha sido legal, mas não falei sobre Hyuk. Queria guardar nosso momento juntos só para mim. Então, assim que o interrogatório acabou, comecei a relembrar tudo o que havia acontecido. E a cada lembrança de Hyuk meu coração batia mais rápido. Enquanto era guiada por meus devaneios ouvi o toque de meu celular. Uma mensagem de um número desconhecido havia chegado:

*Número Desconhecido*

“Você mentiu para mim. Você dança muito bem.

- Hyuk.”


Notas Finais


Gostaram, amores?? Deixem a opinião de vocês no comentário ;)
Muito obrigada por terem lido e desculpem qualquer erro x-x
Beijinhos Coloridos 😘😘
~Ladyboo


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