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História Operação Babá - Pega A Lagosta AêFilme, Pipoca, Diversão e Apreensão


Escrita por: TiaJ

Notas do Autor


Olha quem voltou :) e dessa vez para ficar! Muito obrigada mesmo por toda paciência! Peço desculpas por toda demora, não vai mais acontecer!

Bora fazer uma overdose de Romanogers? Estou passando todas as minhas fics do Nyah! para o Spirit.

*Perdoem qualquer erro

*Capítulo narrado por Steve Rogers

Capítulo 12 - Pega A Lagosta AêFilme, Pipoca, Diversão e Apreensão


—O que vocês estão aprontando? 

Reviro meus olhos 

—Nada. Nós só queremos te ver bem. 

A Bruxa do 71 estreita seus olhos em minha direção 

—Sei...bem morta, você quer dizer. 

Coloco uma mão em meu peito fazendo, ao mesmo tempo, uma cara de chocado. 

—Então é isso que você pensa de mim? -limpo uma lágrima inexistente.- dói saber que você desconfia do meu amor. 

Dona Trunchbull apenas revira os olhos. 

—Estou pronta. 

Olho para Duda que me devolve o olhar 

—Hum...você vai assim? 

Minha filha questiona tentando não soar grossa. 

—Por quê? Está tão ruim?  

A Bruxa má do oeste se olha no espelho por breves segundos. 

—Nããããããão. -Duda e eu pronunciamos ao mesmo tempo.- 

—Eu quero a verdade. 

—É que tá um pouco amarelo demais. 

—Você tá parecendo o sol. -sou sincero.- você vai queimar os olhos de todo mundo.  

—E não é um amarelo bonito... 

—É um amarelo tipo merda, sabe? -completo a fala de Eduarda.-

—Pois eu vou assim mesmo. -ela pega sua bolsa.- e vocês que se lasquem. 

Dona Trunchbull marcha para fora do quarto. 

—Ela vai espantá-lo, pai. 

Minha menininha sussurra. 

—Se ela não espantou com a foto que colocamos no Tinder, acho difícil isso acontecer pessoalmente.  

E vamos ao encontro! 

***_***_***_*** 

—Eu falei. -sussurro.- 

—Se eu soubesse que seria um lugar tão fino, teria me arrumado melhor. -Dona Clotilde sibila em minha direção, porém, ela sustenta um sorriso naquele rosto feio.-  

—Se você nascer de novo talvez, só talvez, tenha a chance de ficar um pouco melhor. 

—Não sei por que eu topei essa idiotice. -bufa.- 

—Porque você me deve uma. 

—Eu? 

—Sim, você. Quem é que ficava me espiando tomar banho, hein? 

Ela cora, me fazendo rir. 

—Oh Rogers. Cale-se! 

—Voltamos. -minha diminutivo grita alegremente.- 

—Para de gritar, Helena. Que mico. -Duda sussurra perto da irmã.- e você tá com papel higiênico grudado no vestido. 

—Tô? -minha bebê solta uma gargalhada.- TEM PAPEL GLUDADO NO MEU VESTIDINHO, PAPAI! 

Oh Deus. Preciso dizer que a atenção do restaurante inteiro está toda em nós? Ou que grande parte das pessoas riram do jeito fofo de Helena? 

—Eu deveria ter ficado com a mamãe e o Math. 

Eduarda murmura. A ignoro, enquanto retiro o papel grudado no vestido de Helena. 

—Sua mãe precisava passar um tempo com o Matheus e a Luiza. E eu preciso de você, filha. 

Olho para Duda. Seus olhinhos verdes estão mais brilhantes, é sempre assim quando a chamo de filha. Isso vem acontecendo faz mais ou menos duas semanas. 

—Papaizinho, MEU! 

—Papai está ficando triste com você, bebê. 

—Poi quê? 

Helena faz um biquinho insatisfeito. 

—Porque você está sendo malvada. 

—Eu não ser malvada. 

—Então para de agir assim. O papai é seu e da Duda, okay? 

—Não! 

Levanto-me. Com Helena não tem algo chamado diálogo. 

—Pai, ele chegou. 

Vasculho o local até encontrar o tal cara. 

—Vai lá, Cruella de Vil. -empurro Bah.- sua fera está te aguardando. 

—Oh, é melhor nós irmos embora. 

—O quê? -Helena, Duda e eu gritamos.- 

—Eu tá de fominha, nem comi nadinha.  

—Agora não, Helena. -a senhorita tenho cinco anos, mas sou madura responde.- Bah, eu sei que da medo, mas você precisa tentar. 

—Nós demoramos muito para encontrar alguém que topasse vir. 

—Pai! 

—Eu estou só brincando. -pisco para ela.- Anda logo, Bah...nós estaremos bem ali. -indico a mesa.- qualquer coisa, você chama a Helena. 

—Okay. -ela respira fundo.- me desejem sorte. 

—Você não precisa disso. -desdenho, vendo-a se distanciar de nós.- será que isso vai dar certo? 

—Não sei. Você trouxe seu escudo? 

—Não ando com ele. 

—Então estamos ferrados. 

Sorrio para minha filha que retribui.

—A gente já pode come? Eu tô com fominha, papai. 

***_***_***_*** 

—Eu quelo esse.  

—Não. -pronuncio.- esse é muito caro, vamos ver qual o prato mais barato daqui. 

—Você é rico, por que fica sendo tão mão de vaca?  

Eduarda franze o cenho, me encarando. 

—Meus pais são ricos, eu ainda estou na faculdade e todo meu dinheiro eu gasto com o meu trabalho. -aponto para Helena e para ela.- 

—Quando você levar minha mãe pra sair, por favor, não a deixe pagar a conta. Isso é tão deselegante.  

Ela volta a olhar o cardápio e eu? Bom, eu fico incrédulo com a sua frase. 

—Eu não vou deixar a Natasha pagar a conta. 

—Sei...-ela continua com o cardápio levantado.- já que temos que pedir o mais barato, eu quero macarrão. 

—Eu também! 

—Okay. -chamo o garçom, fazendo então nossos pedidos.- como estão as coisas? -indico a mesa da Cruella de Vil.- 

—Hum...ela parece estar gostando. -Duda me responde.- ela está rindo. 

—BAH! EU PEDI MACALLÃO! 

—Por que você a trouxe?  

Eduarda se encolhe na cadeira, oh céus, como eu queria fazer o mesmo. 

—Helena! Não pode ficar gritando. -brado.- aqui é um lugar fino. 

—Fino? 

—É. Você precisa se comportar. 

—O melhor a fazer é mantê-la calada. 

Graças aos céus, vejo o garçom se aproximar com nossos pedidos. 

—O que é aquilo? 

Duda aponta, Helena e eu nos viramos ao mesmo tempo que um outro garçom mostra lagostas a alguns clientes. Minha garotinha arregala os olhos ao notas a lagosta se mexendo.  

—TÁ VIVINHA.  

Helena da um pulo da cadeira levando a toalha da mesa junto com ela, no susto eu acabo me levantando e tropeçando no tal garçom, a lagosta voou das mãos dele indo então parar no decote da blusa de uma mulher que, no susto, se levantou e acabou empurrando o recipiente com as outras coitadinhas. 

Pronto. O restaurante vira um pandemônio.  

—Pega a lagosta aê! Pega a lagosta aê! 

O garçom grita. Que pega a lagosta o que, quando consigo alcançar Helena ela já está quase na saída do restaurante. 

—HELENA! 

Helena volta correndo, tropeçando nos próprios pés e no garçom com as bandejas contendo os pratos de macarrão. 

A cena parece de filme. 

Macarrão para todos os lados, lagostas também, uma Helena gritando e toda suja de molho e, para finalizar, uma Eduarda que nos encara em total descrença. A boca levemente aberta em O.  

—Papaizinho.... 

Respiro fundo olhando todos ao redor, Bah parece fingir que nem me conhece. Velha mal agradecida. 

—Vamos.Embora.Agora! 

Duda pronuncia pausadamente. 

Oh céus.... Assim que desembolso uma fortuna para pagar os estragos do local, nota *minha mãe vai me matar por usar o cartão de crédito de novo e sem sua permissão, levo as meninas para comer cachorro quente na esquina. 

—Duda...eu... 

Duda me encara antes de dar uma mordida em seu lanche, alguns segundos de silêncio e então ela explode em uma sonora gargalhada. 

—Foi demais. Foi épico! -ela balança uma das mãos para enfatizar o que está dizendo.-  

Hã? 

—Hã? 

—Vo-você correndo atrás da Helena, a lagosta na muu-mulher....a Helena cheia de molho e a cara da Bah. Foi demais! Você, definitivamente, é o melhor pai desse mundo. 

Uou. Me sinto nas nuvens e bem mais tranquilo. 

—Papaizinho, quelo masi.  

—Nada disso. -não faço questão de limpar o rosto de Helena, ela já está imunda mesmo.- vamos só esperar a Duda terminar e iremos embora. 

—Pão Dulo.  

—Como é mocinha? 

—Nadinha.  

—Acho bom. Será que a Bah ficou muito brava? -indago para Duda, ela da de ombros sem realmente se importar.- 

—Com certeza. 

Droga. Agora eu estou devendo uma para a Bruxa Má do Oeste. 

Fodeu! 

***_***_***_*** 

—M's e Rogers, venham aqui. Agora! 

A voz de Natasha parece eufórica, abro a porta do meu quarto ao mesmo tempo que Maria Helena, Maria Eduarda e Matheus. 

—O que vocês fizeram? -questiono.- 

—Nós? -Math devolve.- o que você fez? -ele cruza os braços e me encara de forma assassina.- 

—Eu não fiz nada. 

—AGORA! 

Ui. Minha ruiva está realmente com pressa. 

Descemos os quatro com cara de culpados. 

—O que aconteceu, gostosa? -questiono. Péssima ideia, já que Natasha estreita seu olhar em minha direção, mas, o sorriso em seu rosto indica que ela não está brava.- 

—Olhem isso. -ela toma uma certa distância de onde Maria Luiza está sentada.- vem, bebê. Vem pra mamãe. 

Luiza encara a mãe como se ela fosse louca, seus olhinhos verdes vasculham a sala até que se encontram com os meus azuis. Minha bebê sorri, faz uma baita força, se apoia no sofá então se levanta e caminha, com passos vacilantes, até onde estou. 

—Papa! 

Oh Deus. Mais uma! 

—Que papa o que. Caí fola daqui. -Helena empurra a irmã, fazendo-a cair de bunda no chão.- 

—Helena! -senhorita Romanoff e eu falamos ao mesmo tempo.- que coisa feia. -pego Luiza no colo, a acalmando.- tudo bem, bebê. 

—Oh mocinha, nós vamos ter uma conversa muito séria. 

—Papaizinho. 

Ignoro Helena e o tom apreensivo em sua voz.  

—Para o seu quarto. -minha ruiva fala.- agora. 

Minha menina me olha, por pouco não a pego no colo. Mas me seguro, preciso ser firme com minha diminutivo... 

—Você está chorando? 

Matheus pergunta. 

—Claro que não. -limpo algumas lágrimas.- 

—Pai, a Helena precisa aprender que toda ação gera uma reação. 

—Okay, minha pequena Newton. -bagunço o cabelo de Duda.- o que acham de fazermos uma sessão cinema aqui? 

—Como assim? -Math indaga.- 

—Tiramos os sofás, colocamos colchões e almofadas. 

—Pipoca, pizza e refri? 

—Claro que sim, filha. Vamos comemorar o avanço de Luiza. -beijo o rostinho da minha bebezinha.- 

—ÊÊÊÊH. -ela comemora nos fazendo rir.- 

Em poucos segundos a sala já está pronta para a nossa sessão cinema, enquanto as crianças terminam de escolher o filme e ajeitar os último detalhes, me encarrego de aprontar a mamadeira de Helena. 

—Você precisa parar de mimá-la. -sinto braços rodearem minha cintura e logo beijos serem distribuídos por minhas costas.- ela está ficando chata. 

—Oh não fale assim da nossa filha. -viro-me, fitando os olhos verdes mais hipnotizantes desse mundo.-  

—O quê? -Natasha questiona incrédula.-

—Que o quê? -franzo o cenho.- 

—O que você disse? 

—Quando? 

—Agora a pouco. 

—Não fale assim da nossa filha?  -minha pergunta soa confusa.-

Natasha abre um imenso sorriso. 

—Nossa filha. 

Ela repete, o som das palavras parecendo ainda mais lindo por saírem de seus lábios. 

—Sim, nossa filha. -confirmo.- 

—O que você fez comigo? 

—Por quê? 

—Não consigo mais me imaginar sem você.  

Dou um sorriso tão grande que tenho a impressão de que meu rosto irá se partir ao meio. 

—A recíproca é verdadeira. -roubo um selinho de Natasha.- como estão as coisas na sala? 

—Uma bagunça. -ela sorri.- eles estão animados, gosto disso. De ver cada um deles sendo, ou melhor, agindo como crianças. Afinal, é isso que eles são. 

—E você é totalmente minha. -coloco-a sobre o balcão de mármore, entreabrindo suas pernas e ficando no meio delas.- 

—Sua é? -seus braços rodeiam meu pescoço, sinto-a fazer um leve carinho em minha nuca.- 

—Somente minha. Tudo em você me pertence. -sussurro.- principalmente essa boca tentadora.  

Natasha encurta o espaço entre nossos corpos, não espero ela tomar a iniciativa eu mesmo me encarrego de beijá-la. Minhas mãos, assim como as suas, parecem ganhar vida própria já que, passeiam por todo seu magnífico corpo. 

—Steve? -ela murmura entre nosso beijo.- Steve, não podemos fazer isso aqui. -ela me empurra, obrigando-me a retirar minhas mãos de suas coxas.- tem crianças na casa -ela me da um selinho.- e a mais ciumenta está a caminho.  

Minha ruiva pula da bancada e no mesmo instante Helena entra na cozinha. 

—Como você....? 

—Sou mãe. Sei dessas coisas. -ela pisca.- vou ver a quantas andam as coisas na sala, boa sorte aqui. 

E então simplesmente se manda dali, me deixando com cara de idiota. Oh Natasha, você ainda será minha perdição. 

—Papai? 

Saio de meus devaneios ao ouvir a melodiosa voz de Helena, olho-a por alguns segundos e volto a mexer nas panelas sobre o fogão. Droga, bem que a Bruxa poderia estar aqui, agora ela vive saindo para lá e para cá com o tal de Zac. 

—Papaizinho? 

—Fala. -continuo de costas para ela. Ouço minha pequena fungar, isso me mata. Minha vontade é de pegá-la no colo e nunca mais soltar.-  

—Disculpinha. 

—Você está pedindo desculpas a pessoa errada. 

—Eu já pedi pla Luiza. 

—Hum... 

Silêncio 

—Paizinho, colo. 

—Nada de colo, Helena. O que você fez foi muito feio. 

—Papai...-em poucos segundos o choro sofrido de minha bebê ecoa por todo o cômodo. Não posso mais me manter absorto. Pego-a no colo, a ninando.- disculpa, paizinho.  

Sinto as lágrimas da minha filha molharem a blusa que uso. Oh Deus, por que ser pai é tão difícil? Não podia ser só alegria e diversão? 

—Tudo bem, filha. Só não faça mais isso, okay? -ela afirma.- papai já esquentou seu leitinho, você quer? -novamente um aceno positivo.- 

—No três, okay? -ouço a voz de Natasha, me viro e encaro ela e os outros M's- 1...2..3... 

—VOCÊ É MUITO MOLE! 

—Mole! -Luiza grita.- 

Então um coro de risadas se faz presente. Não nego, aliás, não tenho como negar. Helena, os outros três M's e a mãe deles, me tem na palma da mão. 

***_***_***_*** 

—Qual filme vocês escolheram? 

Pergunto assim que me sento ao lado de Natasha. As crianças se espalham pelas almofadas procurando o melhor lugar para se acomodar. 

—"Annabelle".  

Matheus me responde de forma tranquila. 

—De jeito nenhum. -Natasha responde antes de mim.- suas irmãs não podem assistir esse tipo de filme. 

—Mãe....-Math resmunga.- a Luiza não vai entender nada, Helena está quase dormindo... -olho para Helena que está em meu colo, seus olhos piscam de forma lenta. Tenho que concordar com o Math.- e a Duda concordou. 

—Na verdade, eu queria assistir "Mãos Talentosas" 

Encaro minha pequena intelectual. Duda é uma daquelas crianças que só de conversar por dois minutos, você tem a plena certeza de que ela terá um futuro brilhante. 

—O que você quer ser quando crescer, Duda? 

Essa pequena curiosidade me atinge de tal forma que não consigo deixar de questionar. 

—Neurocirurgiã. Eu vou descobrir a cura para o Alzheimer. -ela é convicta em suas palavras.- O que foi? 

Duda questiona ao notar o olhar de todos em sua direção. Matheus a encara com um sorrisinho no rosto, Natasha também, porém, o sorriso de minha ruiva trás algo mais, uma coisa chamada orgulho. 

—Filha, faculdade de medicina é um absurdo e...au. 

—Rogers! -minha ruiva brada.- Cale a boca. 

—Nós vamos assistir o filme ou não? 

—Coloca isso logo, Math. 

 Vinte minutos depois... 

—TILA, TILA, TILA... 

Olhamos todos em choque para Helena que, até então, não parecia estar prestando atenção no filme. 

—Eu falei que ela não estava dormindo.  

—Au. -reclamo ao sentir o tapa de Natasha.- eu não percebi 

Minha ruiva revira os olhos 

—Idiota. -ela puxa Helena para o seu colo.- está tudo bem, filha. É tudo de mentirinha. 

—Boneca assassina, mamãe. 

—Math, coloca outro filme. 

—Ah mãe, tudo a Helena consegue. 

—Matheus, eu não vou repetir. 

—Coloca "Meu Malvado Favorito". 

—De novo? -o pequeno reclama para a irmã.-  

—A Helena gosta desse filme e eu acho divertido. -Duda da de ombros.- 

—A Helena é mimada. Tudo é pra ela, tudo. -Matheus bufa, trocando o filme logo em seguida.- acho até que a mamãe ama mais ela do que a qualquer um aqui. 

Meu olhar desvia de Matheus para Natasha. É óbvio que o mais velho dos M's está com ciúmes e, convenhamos, Helena realmente é a mais mimada de todos eles. 

—Nat... -sussurro.- 

—Filho.. 

—Não, mãe. Pode ficar ai, com a Helena.  

O filme começa e o clima vai se amenizando, pego Helena do colo de Natasha e indico Matheus para ela. Sorrateiramente, minha futura mulher se aproxima do filho o puxando para seu colo, no começo Math ainda tenta resistir, mas, depois de alguns segundos de cafuné, ele acaba cedendo aos carinhos da mãe. 

Bom, com Natasha Romanoff me fazendo cafuné até eu cederia. Os Minions parecem alegrar o ambiente nos causando diversas risadas. Agnes me lembra tanto Helena e Maria Eduarda é uma versão da Margo. Encaro minhas menininhas que prestam total atenção ao filme, Luiza procura meu colo e, quando Helena percebe, tenta empurrá-la. 

—Bebê, o que nós conversamos? -indago. Senhorita Romanoff me olha por sobre os ombros.-  

—Papai, meu! 

—Errado, o Steve é de todo mundo. Inclusive meu. -minha ruiva me lança um sorrisinho safado voltando a prestar atenção no filme.- 

Com um pouco de jogo de cintura, consigo acomodar minhas três meninas em meu colo. O balde de pipoca passa por todo mundo de minutos em minutos e, estando aqui sentindo todo esse clima familiar, não posso deixar de me questionar: como irei abandonar essa família daqui alguns meses?  

A campainha toca me tirando de meus devaneios. 

—PIZZA! -Duda grita, correndo até a porta.- 

—Eduarda, você não tem permissão para abrir essa porta. -Natasha grita, levantando-se e apoiando a cabeça de Math em uma almofada. Poucos segundos depois o cheirinho de pizza invade todo o ambiente.- e então? Alguém quer pizza? 

***_***_***_*** 

Sinto alguns beijos serem distribuídos por meu rosto, não preciso abrir os olhos para saber que minha ruiva acordou disposta a me provocar. 

—Hora de acordar, campeão. -sua voz rouca, por conta do sono, traz um leve arrepio ao meu corpo.- cuidado, você tem três lindas garotinhas te fazendo de colchão. -abro meus olhos, tento me mexer, mas meu corpo parece todo dolorido.- 

—Depois de dormir aqui com toda certeza vou precisar de uma massagem. -tiro cuidadosamente Helena, Duda e Luiza de cima de mim. Levanto-me, ouvindo meus ossos estalarem.- O que acha, gostosa? Você bem que poderia me fazer essa massagem. 

—Ou você poderia me fazer uma. 

Sinto uma alegria tomar conta de mim. Hoje tem! E o melhor, minha ruiva está totalmente sã, não que eu me aproveitaria dela bêbada. Isso jamais. 

—Acorda, Rogers. -ela estala os dedos.-  

—O quê? 

—Vai fazer nosso café enquanto eu tomo um banho. 

Faço um biquinho. 

—Não posso ir pro banho com você? 

—Claro...-dou um amplo sorriso- que não. -ela sorri. Malvada.- anda logo, bonitão. -antes de sair, Natasha ainda me da um beliscão na bunda. Ah ruivinha, por que você faz isso?. Adentro a cozinha, resmungando por ter sido acordado para algo não tão importante.- não adianta se esconder -murmuro.- eu já te vi. -Dona Clotilde entra na cozinha bufando e revirando os olhos.- Ui, a noite foi boa, hein... 

—O quê? 

—Você está com um chupão enorme no pescoço. 

Ela cora, correndo até a parte de vidro do armário e verificando. 

—Não tem chupão nenhum aqui. 

—Então era pra ter? -arqueio a sobrancelha.- 

—Você é um idiota, Rogers. 

Dou uma gargalhada. 

—Finalmente desencalhando, vamos ver se assim você para de pegar no meu lindo pezinho. 

Sem respostas. A bruxa má do oeste me fuzila com o olhar, saindo da cozinha logo depois. 

Bom, melhor colocar a mão na massa. 

—Hum...o cheiro está ótimo. Espero que o gosto também esteja.  

A futura senhora Rogers diz enquanto seca seus fios ruivos com uma toalha. Não consigo deixar de analisar minha namorada, ela está usando um roupão branco que a deixa tão sexy. 

—Meu amor, quem preparou essa comida fui eu e tudo que eu faço tem um resultado mais que satisfatório.  

Termino de arrumar os pratos na mesa e me aproximo de Natasha, a abraçando e lhe dando um beijo de esquimó antes de verdadeiramente beijá-la. 

—Estava pensando... -sussurro.- 

—Em...? 

—Em deixar as crianças com a Bah e nós irmos curtir a noite. 

—Hoje? -afirmo.- isso seria um encontro, meu caro Rogers? 

—Mais ou menos. 

—Tudo bem. 

—Sério? -não escondo a surpresa em minha voz.- 

—Sim, desde que a lagosta fique no prato e não jogada pelo restaurante, eu topo. 

PUTA MERDA. 

—Como você...? 

—Eu sei de tudo, meu amor. Absolutamente tudo. -ela me da mais um beijo antes de se afastar.- vou acordar nossas ferinhas. Steve? 

—Hum? 

—Quem sabe depois desse encontro você possa, enfim, desfazer esse laço. -ela aponta para o laço que mantém o roupão fechado.- se você for um bom menino, eu posso te deixar fazer bem mais que só admirar esse corpinho. 

Ah Meu Deus! Eu ainda vou casar com essa mulher! 

***_***_***_*** 

—Helena, para de brincar com a comida. -Nat diz suavemente. SQN!-  

—Eu quelo o papaizinho. 

Minha ruiva revira os olhos, ignorando a loirinha. 

—Mãe, a gente pode ir no parque hoje? -Duda parece animada com a ideia.- andar de bicicleta? 

—Pra que parque? -ela indaga.- 

—Porque eles precisam ver pessoas, Natasha. Se socializar. -coloco mais uma colher de cereal na boca de Luiza ou, pelo menos, tento fazer isso.- Você não consegue sozinha, senhorita quero ser independente. -falo para minha bebê.- 

—Mama. 

—Mamãe está comendo, bebê. -digo.- 

—Theus.

—Nem vem, fica ai com seu papa que eu tô ocupado. 

No entanto, minha menina não desiste. 

—Duda.  

Com essa não tem jeito. Eduarda sorri, se sentando de lado para poder brincar com a irmã. 

—O vocabulário dela já está bem amplo né? -seguro melhor Luiza para não derrubá-la.- 

—Isso é bom, preciso matriculá-la em uma creche. 

—Por quê? 

—Ela precisa se socializar, querido.  

—Você não presta. -estreito meu olhar em sua direção.- 

—Nós vamos ao parque ou não?  

A voz de Matheus soa confusa. 

—Vamos. -Nat confirma.- 

—Natasha, querida. -a atenção de todos vai para Bah, que parece ter visto um fantasma. Ih algo está errado.- 

—O que foi, Bah? 

—Tem...-ela engole em seco.- tem um senhor na sala querendo falar com você. 

—Senhor? -Natasha questiona.- que senhor? 

—É melhor você ir até lá. 

Minha ruiva afirma, pedindo licença e saindo. 

—O que aconteceu, Bah? 

—É melhor você ir até lá, Steve. - ela pega Luiza de meu colo. O assunto é realmente sério, Bah me chamou pelo nome certinho. Ai vem bomba.- eu fico com as crianças. 

—Eu também quero ir. 

—Não, Math. -seja o que for quero poupá-lo.- fique aqui com a Bah. Eu já volto. 

Me levanto e caminho até a sala. No corredor, passo pelo tal senhor que parece já estar de saída, apresso meus passos e entro no grande cômodo. A cena a seguir parte meu coração e dou graças a Deus por ter deixado Matheus na cozinha. Natasha está sentada no chão, chorando de forma desesperada, suas mãos tremem enquanto seguram um papel.  

Um arrepio nada bom toma meu ser. 

—Nat....-sussurro, me aproximando dela e sentando-me ao seu lado.- O que houve? -Natasha agarra minha blusa, chorando ainda mais.- 

—E-ele conseguiu. 

—Natasha, o que você... 

—Toma, olha isso.  

Ela me estende o papel, passo meus olhos rapidamente até que a última frase me faz perder o ar. 

—Isso...como? 

—Eu não sei. -ela murmura em pânico.- e-ele quer tirá-las de mim. 

—Natasha, eu... 

—Mãe? O que aconteceu? 

Matheus, Maria Eduarda, Maria Helena e Maria Luiza nos encaram de forma assustada. As duas últimas sem saber que, a partir do próximo final de semana, terão que passar pelo menos quatro horas na companhia do monstro que já causou tanta dor a sua mãe. 

Natasha se desvencilha de meus braços e corre até os filhos, os envolvendo em um abraço protetor.  

—Eu amo vocês, todos vocês. 

Matheus e Duda me lançam olhares assustados, eles sabem que é algo relacionado ao Bucky. Aceno positivamente e eles já não mais seguram as lágrimas.  

Não consigo pensar direito, não consigo respirar. Tudo que se passa por minha mente é que não posso, de forma alguma, permitir que Bucky Barnes leve minhas filhas. 

Isso não vai acontecer.


Notas Finais


Será postado um capítulo por dia, dessa e de todas as outras fics!

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Um beijo
Tia J sz


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