1. Spirit Fanfics >
  2. Operação bebê na mira. >
  3. Nascimento e medos do passado.

História Operação bebê na mira. - Nascimento e medos do passado.


Escrita por: beloakiraichi

Notas do Autor


Demorei um pouco mais voltei, espero que gostem desse capitulo, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer, a fic só vai ter mais dois capítulos <33 Eu vou deixar algumas coisas importantes nas notas finais, que vão explicar muito o medo da Chae e outras coisinhas que estão sendo citadas na fic. Enfim, desculpem pelos erros x.x Eu amo vocês demais demais <33 Boa leitura gente <33

Capítulo 9 - Nascimento e medos do passado.


  Já fazia dois meses que Umji havia morrido e sido enterrada. Chaeyoung cobrira todos os gastos com velório, caixão, uma bonita coroa de flores e um espaço no cemitério. Fora esse fato ruim, Mina confirmara sua gravidez tão desejada, a Son ficara muito feliz com isso, finalmente ia ser pai e Mina ia ser mãe. Mas a morte da pequena Umji havia mexido muito com a baixinha, ela não comia direito, tinha pesadelos a noite, e os mesmos sempre lhe faziam lembrar tanto do passado como da morte da criança. Queria muito que Mina tivesse aquele bebê, mas tinha medo que o mesmo nascesse um monstro como Jackson lhe amaldiçoara anos atrás antes de morrer, e agora para aumentar seu medo, ela se perguntava quais eram as chances de sua filha ou filho ter aquela doença ingrata. Seu pai havia tido, então alguma chance existia, mesmo que mínima.

------------------------------------

  Era por volta de nove e meia da noite. Momo nunca sentira sua mão doer tanto como naquele momento, jamais imaginou que Dahyun tivesse tanta força, sentia que se continuasse daquele jeito, ela com certeza a quebraria. Mas ao mesmo tempo a Hirai entendia, pois a Kim estava se esforçando muito naquele momento tão especial. Ela estava dando a luz ao primeiro filho do casal e isso era maravilhoso. Com a mão livre e ainda boa, Momo secava o suor que escorria do rosto dela e seus olhos ficavam atentos a tudo, apesar de ter certeza que a Kim era forte e tinha uma saúde de ferro. Temia algo inesperado pudesse acontecer, como nos filmes e novelas idiotas.

 

—Vamos lá senhora Kim, faça mais um pouco de força. Ta quase lá, posso ver a cabeça já. — O doutor se pronunciou pela quinta vez e novamente Momo viu aquela expressão de esforço se forma no rosto da esposa. Sua mão fora apertada com mais força do que nunca. —Isso, continua assim,o menininho de vocês ta chegando.

 

—Vai amor, fica firme. Você consegue, nosso menininho ta chegando. — Momo sentia que sua mão ia cair de tanto que Dahyun a estava apertando, porém não deixava de dar força para a ela. —Força meu amor. — Momo beijou a mão dela e a encarou sorrindo, Dahyun respirou fundo e empurrou todas as forças que ainda.

 

  Ao mesmo que Dahyun afrouxou o aperto na mão da loira, um choro ardido ecoou naquela sala, preenchendo os ouvidos de Momo que logo olhou na direção do doutor. O mais velho segurava cuidadosamente a criança ainda suja que chorava dolorosamente, o médico havia acabado de lhe dar uma pequena palmada. Os olhos da Hirai se encheram de lagrimas e seu coração disparou, batendo intensamente e rapidamente. Momo sentia que o mesmo iria saltar de seu peito, feliz e emocionada ela direcionou o olhar para Dahyun.

 

—Nosso bebê nasceu Dah, você é incrível, maravilhosa. Eu te amo muito. — Momo se inclinou e selou os lábios molhados da Kim. Dahyun sorriu boba e fechou os olhos por alguns minutos, estava, cansada, suada e sem forças nem mesmo para falar. —Tofu, você ta bem né? — Disse a Hirai preocupada e Dahyun assentiu movendo a cabeça lentamente.

 

—Ela só esta cansada, mas não pode dormir sem ver essa coisinha linda. — Disse a enfermeira que segurava a criança. Ela logo se aproximou e colocou a pequena junto da Kim. —Ela é perfeita mamãe, e papai a outra enfermeira foi buscar gelo pra sua mão, pois ela ta um pouco inchada.

 

—Ufa, por que sem minha rainha eu não vivo. — Momo beijou a testa da esposa e a cabeça da filha. —Quanto a minha mão, não tem problema, foi por uma boa causa. — Disse sorrindo para as duas pessoas que mais amava nessa vida. —E ai amor, como ele vai chamar?

 

—É uma menina, porém puxou a genética sua papai. Por isso pensamos que fosse um garotinho. — A enfermeira explicou tranquilamente, Dahyun beijou a pequena e deixou que a enfermeira a pegasse de volta.

 

—Seulgi... Como sua irmã se chamava amor. — Dahyun respondeu um tanto cansada, seus olhos estavam quase se fechando, precisava descansar um pouco. Momo despencou de chorar ao ouvir as palavras da esposa, a intenção sempre fora que colocassem o nome da irmã da Kim que também havia falecido caso fosse menina. Agora de repente Dahyun lhe vinha com essa, o coração de Momo derretera por completo. —E não teime comigo. — Disse antes de fechar os olhos e soltar um suspiro tranqüilo.

-------------------------------------

  Passava de dez da noite, Sana estava sentada no chão da sala com a filha. A Minatozaki estava ensinando a filha a jogar videogame, pois Yuju gostava muito, mas nunca conseguia passar os níveis. Por isso, como Sana estava de folga, naquela noite ela decidira pegar no pé de sua Appa para que ela lhe ensinasse os truques. A japonesa não pudera dizer não, pois Tzuyu ficara do lado da pequena e a obrigara a ensinar. Quando queria, a Taiwanesa conseguia ser assustadora e sempre ameaçava Sana com seu ponto mais fraco, que era a possível chance de dormir no sofá.

 

—Nasceu e a Dahyun ta bem, mas a Momo parecia uma doida, eu só queria ter visto a cara dela. Hora desligar esse jogo e dormir. — Disse a Taiwanesa ao adentrar a sala com o celular na mão. Sana e Yuju suspiraram juntas, pois finalmente o jogo havia começado a ficar divertido. —Amanhã a gente vai lá ver o baby da tia Dahyun.

 

—Oba. — Yuju gritou largando o controle e pulando em cima de Sana. Tzuyu começara a rir, pois Sana cairá feito fruta madura, a Minatozaki fora pega de surpresa. —Appa. — Disse séria e fora se ajeitando em cima das costas da japonesa.

 

—O que foi? — Perguntou enquanto se esparramava sob o tapete, Tzuyu se sentou no sofá e continuou olhando, sempre que Yuju mudava o tom com o pai é por que coisa boa não vinha e geralmente a Taiwanesa acabava rindo. —Se for sobre o jogo, amanhã eu vou trabalhar só a tarde, então podemos jogar depois de visitarmos Momo e Dahyun pra vermos o bebê.

 

—Não é isso, mas gostei, vou cobrar. — Disse ajeitando-se melhor nas costas de Sana. —Quando é que você e a mamãe vão me dar um irmãozinho ou irmã? — Cruzou os braços na frente do peito e fez bico.

 

—Hm... Eu não sei, pergunte a sua Omma. Ela com certeza vai saber responder, já que por mim você já teria uns vinte irmãos, talvez até mais. — A Minatozaki encarou a Chou com um sorriso maroto e teve de segurar a risada ao ver a mesma ficar um tanto sem graça, não por causa de seu olhar, mas sim pelo da pequena. —Vamos lá Chewy, responda nossa filha.

 

—Agora ta tarde, amanhã a gente fala disso. Vamos dormir. — A Taiwanesa lançou um olhar furioso para Sana e estendeu a mão para ajudar Yuju a se levantar.  —Banho rápido e pijama, já vou lá te cobrir.

 

—Beleza Omma... Já vi que vão brigar e eu não vou dormir direito. — A pequena sairá resmungando, o casal acabara corando. Pois não eram brigas que a pequena escutava, mas ficavam felizes por ela achar que era isso. Apesar de já ter dez anos, as duas tentavam mantê-la um pouco inocente.

 

  Após a menina sair, Tzuyu suspirou aliviada e largou-se no sofá. Sana se levantou e sentou ao lado da mesma, passando o braço sob seus ombros e a puxando para mais perto. A Taiwanesa se sentou melhor e recostou-se bem na japonesa.

 

—E ai amor, ta afim de briga hoje? Pode ser uma briga bem longa, como aquela que tivemos antes de começarmos a namorar. E devo ressaltar que foi dessa briga que resultou a Yuju. — Sana beijou o topo da cabeça da esposa e apoiou a mão livre na perna da mesma. Tzuyu riu baixo e fechou os olhos, sendo invadida por memória muito boas de seu tempo de colégio, tirando as ultimas férias de verão, mas sua lembrança favorita era a do vestiário. Sana tomando banho após o jogo era uma visão que realmente gostava. —Amor?

 

—Dança pra mim como fez aquela vez? Ai a gente briga. — A Chou saiu do abraço e encarou a Minatozaki, um bico fofo formou-se em seus lábios e Sana riu. —Por favor, não estamos velhas pra isso ainda. Você continua sarada como naquele tempo, por favor Saninha.

 

—Tudo que você quiser minha Yoda. — Disse e sorriu de canto. Tzuyu selou os lábios dela por alguns segundos e se levantou saindo dali. —Aonde pensa que vai?

 

—Colocar Yuju na cama. Vai tomar banho, ta cheirando suor. — Disse já sumindo no corredor dos quartos. Sana voltou a rir, pelo jeito aquela noite seria em homenagem a primeira vez que ficaram juntas. Apesar de ter sido bom, Sana se sentia mal, pois devido a tal escorregada, a Chou engravidara e não terminara os estudos.

 

—Lá vou eu dançar de novo, preciso da toalha. — Disse e logo se levantou e correu para o quarto de casal, queria estar pronta para quando a Taiwanesa viesse ao seu encontro. —Que a força esteja conosco essa noite.

--------------------------------

  A Son andava de um lado para o outro, estava se sentindo ansiosa, nervosa, com medo, sem sono, tudo ao mesmo tempo. Por isso tinha quase uma hora que havia se levantado e estava andando como boba pela sala. Mina já havia feito a mesma tomar chá, remédio para dormir e fora que haviam feito amor. Porém a Son não conseguia dormir, parecia que havia bebido um barril de energético, pois estava mais elétrica do que nunca. As palavras de Jackson ecoavam em sua mente, tanto sobre seu filho, quanto sobre como o mesmo lhe contara a forma com que havia matado Wendy sua irmã, a mais nova lhe fazia faltas as vezes.

 

—Chaeng, vem deitar. O que você tem hoje em? — Mina pela quinta vez estava parada no começo do corredor olhando a esposa. Chaeyoung virou-se por um momento e a encarou, coçou a cabeça e virou-se de costas, Mina continuava da mesma forma que a coreana a havia deixado, nua, suada e com pequenas marcas avermelhadas pelo corpo. —Eu sei que você se apegou rápido demais com a Umji, mas ela ta descansando tigrinho. Pensa que da onde ela ta, com certeza ta feliz, por que você ta superando seus medos. — Disse caminhando até a Son e a abraçando por trás, deslizando as mãos pela barriga sarada e deixou um molhado beijo no ombro direito. —Vamos lá deitar. São quase onze e seu lugar ta tão gelado.

 

—Amor... Como você sente nosso bebê? — Perguntou surpreendendo a japonesa, ela volveu o corpo da Son e a encarou nos olhos. Não conseguira entender a pergunta. —Tipo... Você sente ele se mexer, sei lá... Nem sei o que eu to dizendo. — Chaeyoung abaixou a cabeça e suspirou, não sabia mais direito o que estava falando e pensando, Mina apenas riu.

 

—Chae eu to de dois meses, eu sinto ele aqui. Mas não do jeito que você ta pensando sabe, por que eu sei que você acha que o bebê pode nascer um bicho. — Acabara rindo enquanto falava e Chaeyoung fizera bico, mas era difícil se segurar. —Amor, juro pra você que aquilo que o Jackson te disse no passado, não vale de nada. Ele apenas queria te assustar, deixe de ser bobinha. Nosso bebê vai nascer normal, fofo e ciumento.

 

—Como eu sou idiota né? — Disse e Mina concordou enquanto sentia a morena deslizar os dígitos por sua barriga. —Não vejo a hora que ele nasça... Quero ser o melhor pai do mundo.

 

—E você vai ser, por que você já é a melhor esposa, pra ser o melhor pai só falta o bebê nascer mesmo. Ta no seu sangue, como o ciúme ta no meu. — Disse antes de bocejar longamente. Chaeyoung lhe segurou pela cintura e juntou seus corpos novamente. —Vamos dormir?

 

—Dormir? Que palavra é essa? — Perguntou de forma divertida e deu alguns passos para frente, empurrando o corpo da japonesa na direção do corredor. Mina riu pela respiração e se virou, Chaeyoung lhe abraçou por atrás, mantendo seus corpos juntos. —Você ta cansada?

 

—Não, mas amanhã você vai trabalhar. Ainda não esta de licença, tem certeza que quer se aventurar nos lençóis comigo de novo? — Disse enquanto era guiada pela baixinha até o quarto. Chaeyoung subiu as mãos até alcançar os seios dela e encher as palmas com os mesmos, Mina fechou os olhos por um momento, sentindo a Son aperta-los gentilmente. —Chaeng... O-olha a hora.

 

—Hora? Agora é hora da gente bagunçar a cama de novo. Essa é a única hora que me interessa, o resto é irrelevante. — Sussurrou roucamente enquanto deixava beijos pelos ombros e apertava os seios, brincando com os bicos dentre os dedos. Mina mordeu o lábios inferior e rendeu-se, deixando-se começar a gemer baixo para a baixinha. —Adoro quando geme baixinho, mas é melhor ainda quando grita chamando meu nome. Então poupe seu fôlego amor, por que eu quero te ouvir me chamar e noite toda. — Disse ao adentrar o quarto e fechar a porta com o pé.

 

  Chaeyoung não iria dormir e a noite seria longa para Mina, porém virariam a mesma com a mente vazia se pensamentos inúteis, pois estariam focadas demais nos amor que faziam. Pelo menos Mina havia conseguido arrastar Chaeyoung de volta para a cama...


Notas Finais


Enfim é isso, espero que tenham gostado, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer, por que agora restam apenas dois caps para que acabe. E sobre o medo da Chaeyoung, eu sugiro muito que vocês leiam a minha outra fanfic que é ligada a essa. Até o amanhecer, mostra o tempo que as meninas ainda estavam no colégio, começaram a se gostar e o apuro que passaram. Também explica como foram as perdas das irmãs de algumas delas. Vou deixar o link ali em baixo, deem uma olhada que vão entender. Enfim, eu amo vocês demais demais <33 Desculpem os erros <3 E até mais gente <33

Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/ate-o-amanhecer-10964711


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...