História Opostos - Você já viu ela brava?

- olha só o que meu dindo me deu mãe - ela falou se aproximando epgo viu que Luan estava ali, o olhou de cima a baixo e fico um tempo o encarando e eu pude sentir o quão nervosos Luan estava.

- diz oi para o Luan filha - falei e ela concordou sorrindo.

- oi tio Luan - ela disse animada e Luan sorriu enquanto se aproximava.

- oi Mel, você está bem? - ele questionou e ela concordou sorrindo e observando o que ele escondia atrás dele.

- posso mostrar o que ganhei? - ela questionou me olhando.

- claro filha - falei enquanto me sentava no sofá e ela no chão em minha frente.

- é um quebra-cabeça, só que é a minha foto - ela falou animada e eu sorri, Mel realmente faz jus ao seu nome, ela era uma criança doce e por mais espoleta que as vezes fosse, nada se comparava a seu carinho e jeito com os outros. 

- podemos montar e colocar em uma moldura na parede - falei e ela me olhou sorrindo.

- posso por na porta do meu quarto? - ela perguntou e eu concordei sorrindo. - todo mundo vai saber que lá é meu quarto não é mãe? 

- claro meu amor - falei enquanto tocava seu rosto, enquanto a olhava montando seu quebra-cabeça concentrada percebi como o tempo estava passando rápido, minha pequena já não era tão pequena assim!

- Mel, tenho uma coisa pra você - Luan falou e logo roubou sua atenção.

- é o que eu penso? - ela perguntou me fazendo rir.

- na verdade é ainda mais - ele falou e a pequena deixou de dar atenção ao seu quebra-cabeça. - mas... Você só vai ganhar se me prometer se comportar e sempre obedecer a sua mãe, combinados?

- tudo bem, mas eu sempre obedeço a minha mãe, você já viu ela brava? Se não viu, não queira ver - Mel o respondeu me fazendo gargalhar, como pode uma criança nessa idade falar essas coisas? Demorei alguns minutos para me recompor.

- são dois presentes que eu espero que você aproveite muito - Luan falou puxando a grande caixa que escondia em sua costas, Mel olhou curiosa e atenta para ver se conseguia adivinhar o que aquela caixa prometia, mas em meio a tantos palpites ela não acertou nenhum.

- posso abrir? - ela perguntou enquanto arrumava a caixa em sua frente.

- claro, o presente é seu - Luan falou e a pequena com toda delicadeza abriu a embalagem e depois a caixa, que revelou um patinete elétrico e seu tão pedido patins rosa, o sorriso da pequena era imenso e não tinha alguém que poderia dizer que ela não gostou, seu sorriso entregava.

- mãe, olha! Um patinete elétrico! - ela disse animada enquanto Luan o montava em sua frente. - estou louca pra tirar esse gesso e andar por todo o condomínio, vou chamar a Luísa e a Alice pra andarem comigo - ela falou e eu ri de seu entusiasmo.

- espero que você tire logo o gesso para darmos uma volta - Luan falou e a pequena o pegou de surpresa com um abraço sincero.

- obrigada tio Luan, estou muito feliz - ela disse ainda em seus braços.

- você merece Mel - Luan falou e a pequena saiu do abraço e o olhou nos olhos.

- agora eu deixo você namorar a minha mãe - ela falou e ele riu nervoso, logo ela saiu e foi ao encontro de Mabel para lhe mostrar os presentes.

- a Mel é ainda mais maravilhosa do que você me falou - ele disse enquanto sentava novamente ao meu lado.

- é sim, e sinta-se privilegiado já que ela gostou tanto de você e ainda deixou você namorar comigo - falei e ele riu enquanto me olhava.

- se ela deixou o que nos impede? - ele questionou e confesso que fiquei roxa de vergonha.

- você sabe - falei, mas eu também não sabia o que nos impedia.

- eu não sei não - ele falou enquanto coçava sua barba e eu ri, o puxei para um selinho demorado, como era bom tê-lo em meus braços. A noite acabou em pizza e também sorvete, por mais que eu insistisse que ele dormisse conosco ele disse que não, que tinha muitas coisas para resolver já que logo teria que viajar novamente, concordei e antes dele ir nos despedimos com um beijo cheio de carinho e saudades.