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História Opostos - Uma pessoa maravilhosa.


Escrita por: vouvoarls

Notas do Autor


Boa leitura ❤️🥰

Capítulo 50 - Uma pessoa maravilhosa.


Abri meus olhos devagar e enquanto tentava me acostumar com a luz tive breves flashes do que me aconteceu, com cautela toquei em meu tronco aonde eu havia sido baleado e senti um curativo, olhei ao redor e só tinha eu naquele enorme quarto branco, olhei para o lado e apertei um botão que tinha uma campainha desenhada e não demorou muito até um homem, talvez da minha idade, entrar e vir na minha direção.

- que bom que o senhor acordou, como está se sentindo? - ele questionou e eu logo o respondi.

- me sinto um pouco enjoado, apenas isso - falei e vi o homem sorrir com a minha resposta. - está tudo bem comigo? É normal?

- fique tranquilo, o enjôo é normal e logo passará, só de não estar sentindo fortes dores já é ótimo! Deixe eu me apresentar, me chamo Martín e sou o médio que lhe operou - ele falou esticando a mão em minha direção e eu levei minha mão até o encontro da sua.

- obrigado - falei e ele negou com a cabeça.

- não precisa agradecer, fiz o meu trabalho! Como eu poderia deixar o ídolo da minha filha ficar mal? Eu perderia os créditos com ela - ele disse rindo e eu acabei rindo também.

- não sei como agradecê-lo - fui sincero e ele tocou meu ombro.

- fique bem e assim estará me agradecendo - ele falou.

- que idade tem sua filha? - questionei.

- 7 anos - ele respondeu enquanto pegava o seu celular e me mostrava uma foto de sua filha.

- uau, ela é linda! Também tenho uma filha de 7 anos - falei enquanto lembrava da Mel.

- não sabia que você tinha filhos - Martín falou e eu sorri.

- ela é filha da minha esposa, mas acabamos nós adotando e somos pai e filha do coração, a amo muito! - fui sincero e pude vê-lo sorrir.

- que linda sua história Luan! Agora entendo minha filha em te admirar tanto, você além de ser um cantor ótimo, também é uma pessoa maravilhosa - ele disse e eu sorri enquanto agradecia.

- obrigado Martín! Quero te agradecer de alguma maneira por ter salvo minha vida - falei e ele negou, mas logo eu tive uma ideia. - vamos marcar um churrasco, você leva sua família e nossas filhas já se conhecem, quem sabe não viram amigas? Está de acordo? 

- seria ótimo! Depois que você for liberado podemos combinar direitinho, agora preciso que tenha foco na sua recuperação, estamos combinados? - ele questionou e eu concordei.

- será que eu posso ver a minha família? - perguntei e ele sorriu.

- com certeza, mas peço que não passe por nervosismo ou se agite muito, ok? - ele falou e eu concordei, logo nos despedimos e ele saiu, fiquei alguns instantes sozinho e respirei fundo, mentalmente agradeci a Deus por não permitir a minha morte, agradeci pela nova chance que recebi, senti algumas lágrimas de gratidão escorrerem sobre meu rosto, antes de terminar minha pequena oração mais uma vez fui grato! Grato pela minha vida e pelas oportunidades que a mim são dadas. Escutei algumas vozes e vi um movimento, logo todos entraram no quarto onde eu estava, Mel correu em minha direção e seus olhos marejados entregavam sua emoção, eu não estava diferente, eu estava emocionado demais em rever a minha família!

- papai! - a pequena falou enquanto chegava ao meu encontro.

- minha pequena - falei enquanto a abraçava.

- achei que não o veria novamente - ela falou ainda com o rosto em meu pescoço.

- eu não te deixaria, eu nunca vou te deixar - falei e senti seu suspiro de alívio, olhei para cima e lá estavam minha mãe, meu pai e minha irmã, senti falta de Ceci e talvez confuso por não vê-la ali.

- como está se sentindo meu filho? - minha mãe perguntou enquanto tocava em meus cabelos.

- estou bem mãe - fui sincero e ela sorriu enquanto deixava um beijo demorado em minha testa.

- você nos deu um susto! - meu pai falou - ainda bem que foi apenas um susto. 

- ainda bem pai - falei e ele sorriu enquanto tocava meu ombro.

- não brinca mais desse jeito com meu coração, eu não sou capaz de suportar outro susto desses Luan! - minha irmã falou com os olhos marejados e eu dei um sorriso de lado, mesmo com nossas vidas separadas o nosso carinho e amor ainda era o mesmo da infância.

- eu ainda vou viver para te incomodar muito piroca - falei e ela riu enquanto limpava as lágrimas que insistiam em cair sobre seu rosto. 

- a mamãe estava muito preocupada - Mel falou e eu dei um meio sorriso.

- falando na mamãe, onde ela está? - questionei e a pequena olhou para os meus pais como se pedisse permissão para falar sobre isso, olhei para eles que se comunicavam pelo olhar, olhei minha irmã que tentava não manter contato visual comigo.

- meu querido, logo ela vira ver você - minha mãe falou e eu a olhei sério.

- mãe, onde está a Cecília? - questionei mais uma vez.

- eu vou falar Marizete, não quero deixá-lo preocupado - meu pai falou e eu arregalei os olhos sutilmente. - ela foi fazer alguns exames, acabou passando mal enquanto esperava para te ver. Ela ficou muito nervosa com tudo isso e acabou indo fazer alguns exames para saber se está tudo bem com ela e com o bebê!

- quando poderei vê-la? - questionei e minha mãe suspirou.

- assim que ela terminar de fazer os exames ela virá aqui, tudo bem? - minha irmã disse e eu apenas concordei, infelizmente eu não poderia fazer nada além de espera-la aqui.





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