Saio por ali na chuva, eu estava mesmo toda ensopada. Eu fiquei com tanta raiva daquele mal educado.. Como pode, eu nem molhei tanto o carro dele. Grosso! Péssimo! Parei na chuva tentando procurar algum taxi, mas só tinha ele. Estava morrendo de frio, minha boca já tremia, já era 21:00. Tentei achar um local de cobertura, achei um barzinho ali por perto.
Aff, aquele ogro já foi embora. - vejo o carro dele passar por mim
Fique alguns minutos até eu ver um carro se aproximar.
- Helô! Que surpresa!
- Meu deus Giovanna, olha pra você!
- É, essa chuva me complicou. - dou um sorriso
- Nossa entra ai, vou te levar em casa. Só vou passar em casa rapidinho.
- Ai eu vou aceitar sua carona porque eu tô morrendo de frio e também ficar até essa noite na rua não dá muito certo. Muito obrigada! - entro no carro
Seguimos até o apartameto dela, não era tão longe dali. Helô é minha amiga, trabalha comigo há anos.
- Chegamos! Entra ai.
- Ah, que isso não precisa, vou ficar esperando aqui mesmo.
- Não.. Eu faço questão. Vou te emprestar uma blusa, você tá molhada demais.
- Tá bom. Obrigada de novo!
Entro na casa da minha amiga. Tão bonita, bem decorada. Havia um violão na mesa de centro da sala, nossa como eu amo violão.
- ALEXANDRE NERO, O QUE EU FALEI SOBRE DEIXAR ESSE VIOLÃO NA MESA, CACETE? VAI FAZER ESSAS MUSICAS NO SEU QUARTO! E PODE TIRANDO ESSE PÉ DO MEU SOFÁ!
Helô começa a gritar com alguém que estava deitado no sofá, que eu não conseguia ver ainda porque ainda estava entrando.
- Caralho, eu só você chegar. Me erra, meu deus do céu. Ohhh, tá vendo? tô pegando aqui, tô indo pro meu quarto - ele se levanta pegando suas coisas espalhadas pelo sala, até que ele me vê a loira molhada na porta do apartamento
- Você? - ele me olha espantado
- Eu não acredito nisso! - fiquei pasma, eu não tinha o reconhecido, até porque não o olhei no taxi, só escutei sua voz. Só lembrei desse tal de Alexandre por causa da voz, que é, confesso, maravilhosa
- Vocês se conhecem? - helô diz confusa
- Infelizmente! - Giovanna diz fuzilando ele com o olhar
- Aff, ninguém merece isso - Alexandre revira os olhos vai para seu quarto
~ Como eu não reparei nela, meu deus, ela é tão linda, e essa voz rouca... AAAAH ~
~ Nossa, o que ele tem de mal educado ele tem de lindo, senhor! Help!
- Você conhece ele de onde?
- Eu estava saindo do trabalho e entrei no carro dele sem avisar, estava chovendo então.. Sabe eu tive culpa, mas ele não precisava falar comigo daquele jeito, eu pedi desculpa. Ele foi ogro!
- Ele é assim mesmo, mas é gente boa. - helô diz sorrindo, saindo do local entrando pro quarto pra pegar um blusa pra gio
- Ah, eu quero distância, eu hein
- De você eu quero mesmo. - Alexandre aparece do nada, mas entrando logo em seguida na cozinha
- OGRO!
- LIND..CHATA
- É O QUÊ? - entro na cozinha
- Chata! - Alexandre revira os olhos e continua mexendo na geladeira
- Me chama de chata mais uma vez..
- C H A T A - ele diz com a cabeça na geladeira ainda procurando algo pra comer
- BABACA - Giovanna voa nas costas de Alexandre, passando seu braço em seu pescoço, quase o enforcando.
- P aa aah, sua lou cah - Alexandre tem dificuldades pra falar, pois estava perdendo ar
- ME CHAMA DE CHATA AGORA! - Giovanna diz com fúria, ela estava se passando de louca, mas ela já queria fazer isso desde quando eles estavam no taxi
- Chaaaah ta - Giovanna enforca mais Alexandre.
Alexandre apenas anda com ela agarrada em suas costas até a sala, ele joga seu corpo pra trás, fazendo que ela fique por baixo dele, mas ela ainda continuava apertando mais. Ele pega em uma de suas coxas e aperta até ela soltar .
- Isso é pra você aprender a não brincar comigo - em uma movimento Alexandre fica por cima dela segurando seu braços no sofá.
- Me solta agora!
- Não. - Alexandre fica muito próximo a ela.
As respirações de repente ficaram ofegantes. Alexandre já estava drogado com aquela mulher. O corpo de Giovanna estava quente mesmo estando molhando. Aquilo era de mais pra ele. Ele começou a se aproxima mais e afundou sua cabeça em seu pescoço e o beijou. A língua dele percorrendo na pescoço como se estivesse dançado, o toque era assustador, mas era tão prazeroso. Giovanna revirou os olhos sentido aquele toque, chegou a fechar os olhos. Depois de um tempo naquele momento, ela voltou a realidade e com o pouco de sanidade que a restava, ela com sua perna livre chutou o membro dele.
- AAAAAAAAAAAH PORRA - ele caiu do sofá se contorcendo de dor
- Isso é pra você aprender a não brincar comigo - disse a mesma coisa que ele disse a ela em pouco minutos atrás
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