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História Opostos Complementares (YoonMinABO) - Capítulo 33


Escrita por: louiselobo_

Notas do Autor


Boa noite, pessoal!
Espero que gostem do capítulo de hoje! 💜

Dedicado especialmente à gata que tá de aniversário! 47 anos e boiola pelo nosso casal maravilhoso. Que delícia, viu! Felicidades, minha linda 🥺💜

Capítulo 33 - Capítulo 33


Era difícil conseguir se aproximar com Seohyun sempre por perto.

Jimin teve ainda mais certeza daquilo conforme os dias passavam. O processo seguia e o cerco fechava para os Park, com isso, os bens e o dinheiro estavam todos fora de suas mãos. O banco havia retido os direitos sobre a herança e Seohyun sabia de tudo, claro.

Assim, ele só conseguia ver Hanbin quando o menino aparecia na empresa com o pai.

Yoongi estava cumprindo com o que havia dito e começava a tentar se aproximar de Jimin aos poucos. Eles se conheciam, mas ao mesmo tempo não. Jimin tinha visto o mundo, tinha vivido coisas que talvez Yoongi nunca vivesse, por conta de sua profissão. Tinha até conhecido um cantor de jazz que o alfa admirava.

Não houve nenhuma dificuldade da parte de Jimin em se aproximar de Hanbin.

Além de ter seu sangue, o garoto parecia ter por ele a mesma afeição que o tio e o pai. Em poucos dias desde que começaram a interagir, o colo de Jimin era sempre o favorito entre os inúmeros secretários e babás com os quais o alfa contava.

A sala do ômega acabava cheia de brinquedos, pois ele comprava de todos os tipos, descobrindo com quais Hanbin gostava mais de brincar.

É claro que ele e Yoongi também tinham algum tempo sozinhos.

Yoongi sempre o chamava para um café quando terminavam alguma reunião e acabavam no terraço, observando a cidade do topo do prédio em que a administração da empresa funcionava.

Taehyung estava certo quando disse que Jimin era o mesmo.

Tinha um gosto muito mais refinado agora e entendia do mundo “deles” bem mais do que quando se conheceram.

Quando ficaram juntos pela primeira vez, ambos viviam para o amor que tinham, presos numa bolha onde pareciam enxergar apenas um ao outro. Ele ainda queria ver apenas Jimin, mas admitia que era bem mais interessante poder vê-lo como parte daquele todo.

De certa forma, também era bom saber que o ômega não estava apenas sob seus cuidados, ainda que sentisse saudade de ter aquele tipo de vínculo, mas agora tinha Hanbin, e com o filho não havia problema de ser assim por um tempo, até ele ter sua própria independência.

Yoongi conseguia entender o que sempre ouvia falarem sobre amar e deixar ir embora. Não queria que Jimin partisse ou saísse de sua vida outra vez, mas era maravilhoso admirá-lo, vê-lo trabalhar em seus negócios, em seu ramo e depois encontrar com ele, ter seus olhos mirando a mesma direção.

Ele amava o novo Jimin tanto quanto amou o outro, mas cada um com suas considerações.

Da primeira vez fora avassalador e empolgante, como a primeira paixão deveria ser, mas agora, era maduro e com mais certeza do que queria. Era confuso ter que explicar, mas para ele, era muito simples entender. Havia aprendido a amar Jimin da forma correta, ainda que o tenha perdido para entender isso.

Jimin adorava encontrar Hanbin e também o pai dele.

Ver Yoongi cuidando daquele menino despertava nele um sentimento tão bom que esquecia qualquer problema que estivesse tendo em seu dia.

Quando conheceu o alfa, Yoongi era um playboy. Tinha negócios para cuidar, mas era inegável que sabia usar e aproveitar muito bem seus privilégios. No entanto, agora, seu mundo era todo para Hanbin. Mesmo vendo interesse dele em ter algo consigo novamente, Jimin percebia que Yoongi o faria, mas jamais deixaria Hanbin sair de seu primeiro lugar.

Não via problema nisso, porque se ele tivesse um filho, também seria assim.

— Com quem Hanbin fica quando você sai? — Jimin perguntou, vendo o menino montar um castelo com blocos de madeira coloridos, Yoongi estava no sofá de sua sala e ele estava no chão. — Você o deixa na mansão, com sua mãe?

O alfa negou.

— Infelizmente, tenho medo de que ela o leve para algum lugar sem me avisar.

— Oh, é possível. Sinto muito.

Yoongi deu de ombros.

— Quando ele não está comigo, deixo com a babá, mais um segurança. Nenhum dos dois é autorizado a entregá-lo a alguém, independente de qual lado da família seja.

Parecia um pouco exagerado, mas sabendo de com quem estavam lidando, Jimin considerava justa a sua preocupação.

— Você vai levá-lo ao leilão beneficente?

O alfa negou. Fazia um mês e meio que Chaeyoung tinha falecido e ele não frequentava os eventos noturnos em respeito ao pequeno.

— Ele não vai ficar quieto e eu não gosto de prendê-lo. Também tem o after, vou aproveitar um pouco, para fazer conexões de negócios. — Jimin olhou para ele, notando que o outro homem não tirava seus olhos de si. — Você vai?

— Sim, fui convidado.

— Sozinho? Alguém vai acompanhá-lo?

— Não preciso que ninguém me acompanhe, Yoon — disse, sem perceber o apelido, mas Yoongi notou e sorriu ao ouvi-lo.

— Podemos beber algo juntos se não estiver muito ocupado lá?

Jimin olhou para ele e depois para Hanbin.

— Claro — respondeu, olhando para ele também. — Mas você poderia ter me chamado na hora.

— Não quero correr o risco de perder a chance.

Hanbin foi para o colo do pai, subindo no sofá sozinho.

— Está na hora do jantar dele. Temos que ir.

Yoongi levantou com o menino no colo e se arrumou como pôde. Jimin se ergueu do chão também.

Ele se aproximou, arrumando o cabelo de Hanbin e a lapela do terno do alfa.

— Até segunda, então, Binnie — disse, apertando levemente a bochecha do menino, que riu. — E até amanhã, Yoongi.

Yoongi assentiu, mas umedeceu os lábios com a ponta da língua. Ele segurou a mão de Jimin e a ergueu, colocando-a contra a própria bochecha.

— Não vá fingir que não me conhece, nem me ignore só porque Hanbin  não estará comigo — falou, num tom de brincadeira, então Jimin assentiu, sorrindo.

— Não vou fazer isso. Vou beber com você.

O alfa se despediu e saiu.

Jimin ainda sentia o cheiro dele em sua sala, olhando para onde estava sentado e foi até ali, ocupando o lugar no sofá.

Não via a hora de ser Yoongi ali novamente.


[...]


Leilões como aqueles eram só uma forma de arrecadar dinheiro dos ricassos que queriam ficar bem na mídia. Sempre cobertos de jornalistas e fotógrafos, uma forma de aparecer em revistas de variedades e quem sabe na televisão também, mas Jimin já estava acostumado com aquilo, então só parou de acenar e sorrir para as pessoas e fotos quando viu Yoongi conversando com outros empresários em uma parte do local em que o evento acontecia.

Ele sabia que, de fato, o alfa aproveitava as ocasiões para expandir sua rede de contatos, então preferiu esperar mais um pouco, até que o alfa já estivesse livre para ter algum tempo com ele, então foi atrás de Namjoon, que estava cuidando de um item que Jimin tinha doado para o leilão.

Yoongi procurava pelo ômega desde que chegara ao local, mas sempre que o via, estava rodeado, como sempre.

Jimin, que sempre esteve à margem, estava agora no centro durante todos os eventos que participavam, e não apenas, pois na empresa e durante as reuniões de negócio também.

A própria presença do ômega já bastava para que ficassem maleáveis, quando ele falava, não precisava fazer esforço para convencê-los, pois era claro e objetivo, mas gentil e cativante.

Não era a primeira vez que o via cercado por alfas cheios de interesse, não apenas na sua fortuna, mas nele, em si.

Falavam pelos corredores e Jimin havia se tornado quase um troféu a ser conquistado.

Bom, ele queria conquistá-lo também, mas não apenas por isso, para dizer que o tinha. Yoongi o amava e ter Jimin ia muito além de status ou uma simples conquista.

Quase ao final do evento, Yoongi o viu perto do agente, Kim Namjoon, que não deixava Jimin sozinho por nenhum momento.

O ômega se apoiava no peito dele, segurando-se para arrumar algo no sapato e o Kim ria, como se fosse alguma piada.

Yoongi se aproximou a passos largos até chegar onde estavam.

— Oh, senhor Min — Namjoon disse, sem ser surpreendido, então Jimin se virou, sentindo o cheiro dele.

— Senhores — cumprimentou o alfa mais velho. — Senhor Park, podemos beber uma taça agora?

Jimin olhou para ele, depois para Namjoon.

— Hm, na verdade… meu sapato está apertado. É uma divulgação, de uma marca da qual faço parte, mas me mandaram um número menor. Estava indo pra casa agora mesmo.

Yoongi soltou o ar, mas ficou calado. Estava triste, mas não queria ser inconveniente. Jimin parecia mesmo incomodado pelo calçado.

— Posso levá-lo, se quiser — sugeriu. — Não tenho porque continuar aqui, se você já vai.

Jimin abriu a boca, surpreso, então olhou para Namjoon, que deu de ombros. Já tinha conversado com o alfa sobre Yoongi.

— E Hanbin? Não precisa ir vê-lo?

— Está dormindo. Estava com a babá desde o momento em que cheguei aqui — disse, lembrando-o do que já tinham conversado.

— Eu preciso pegar algumas coisas no meu quarto — Namjoon falou. — Se não for um problema, senhor Min poderia levá-lo ao seu apartamento, senhor.

— Não é problema para mim. Jimin?

O ômega assentiu com a cabeça.

— Tudo bem. Vamos, então.

Jimin saiu pelo estacionamento com Yoongi, já que ainda havia repórteres na frente do evento.

Estavam sentados um ao lado do outro, após anos.

Jimin informou seu endereço e essa foi a última fala dele até que chegassem lá.

Era um caminho curto e o ômega estava mais concentrado no cheiro de Yoongi impregnado naquele carro do que em qualquer outra coisa.

— Uma pena que esteja sem tempo — disse, sem olhar para Jimin diretamente. — Vamos ter que remarcar nossa bebida. Espero que não tenha desistido.

Jimin soltou um suspiro e negou com a cabeça.

— Na verdade, eu queria saber se você quer subir.

Yoongi olhou para ele, surpreso, mas assentiu imediatamente.

— Claro!

Ele estacionou e subiu com Jimin. O ômega tentava se distrair, falando sobre quais drinks gostava mais e quais tinha aprendido para fazer em casa. Também reclamou do envio dos sapatos errados e Yoongi brincou que pelo menos não foram as calças.

O alfa conhecia o corpo de Jimin muito bem, sabia onde o caimento poderia aderir mais ou menos.

— Que apartamento lindo — falou, olhando ao redor. — Você escolheu bem. Mas me lembra…

— O nosso. Eu sei — respondeu, deixando o terno num armário perto da entrada, então calçou as pantufas, sentindo-se livre, finalmente.

— Por que quis um parecido com aquele?

Jimin deu de ombros.

— Apesar de tudo, tinha boas lembranças dele. Esse é bem maior, mas tem as mesmas cores, algumas coisas que me fazem pensar…

Ele interrompeu, olhando para Yoongi. Estava admitindo que pensava nele, que sentia sua falta.

O alfa se aproximou, com as mãos ainda nos bolsos e parou perto de Jimin.

— Sente o mesmo que eu? Saudade do que tínhamos naquela época.

— Foi só o que restou, Yoongi. Saudade.

Yoongi negou com a cabeça, então tirou as mãos do bolso para tocá-lo. Segurou os braços de Jimin de forma delicada, subindo e descendo as mãos por eles.

— Não só, Jimin. Não só saudade.

Yoongi não demorou mais, passando pela distância que os separava e o beijando. Ele parou, porém, olhando para Jimin e ouvindo-o chamar por ele.

— Por que quis que eu subisse? Queria que eu visse isso?

Jimin negou com a cabeça, segurando os pulsos de Yoongi, mantendo-o perto de si. Chaeyoung havia dado a ele um conselho que já havia aceitado e não iria falhar.

— Foi porque eu queria você pra mim. Só pra mim. Longe de tudo, de todo mundo. Num lugar só meu. Eu sou egoísta por querer isso? Você quer ir embora? Quer estar em outro lugar?

Yoongi sorriu e negou.

— Não. Não vou a lugar algum. Vou ficar com você. Sempre, Jimin. Sempre.

Ele o beijou outra vez, mais desesperado, então Yoongi usou de sua força para tirá-lo do chão, carregando-o, enlaçado nele.

Jimin não precisou dizer onde o quarto ficava, porque Yoongi seguiu seu cheiro, entrando pela porta ao mesmo tempo que o colocava no chão novamente.

Não sabia se Jimin havia esperado por ele, mas ele duvidava que qualquer pessoa tivesse metade do que eles tinham juntos.

Não importava se anos haviam se passado, Jimin ainda era sensível ao seu toque, perdia o controle com facilidade em suas mãos.

Em pouco tempo estavam nus, como se nenhum tempo houvesse seguido desde a última vez que estiveram sobre uma cama.

Os cheiros se encaixavam, bem como seus corpos, seus gemidos, seus desejos.

Yoongi sorriu ao vê-lo morder seu ombro para conter um grito quando o acertou na próstata algumas vezes, quase esperneando de tanto prazer dentro dele.

Estava pulsando forte e apertando, então Yoongi segurou seu rosto, ainda abraçado a eles olhando em seus olhos. Os mesmos olhos gentis pelos quais havia se apaixonado.

Mais maduros e machucados, mas inegavelmente apaixonados.

— Eu te amo, Jimin — falou, baixo e entrecortado, enquanto se movia com ele, tão perto de gozar quanto o outro. — Por favor, diga que ainda me ama também.

Jimin tentou, mas Yoongi não deu tempo para que o fizesse, investindo sem parar, buscando o prazer dentro dele, então choramingou, engolindo em seco para proferir:

— Te amo. Yoon, eu sempre te amei e sempre vou.

Yoongi sorriu, sem aguentar mais. Não tinha dúvidas de que era o começo. Gozou com Jimin, enquanto ainda o abraçava.

Sentia que eram como um só, como nunca foram antes.



Notas Finais


Acho que agora sim podemos respirar aliviados.
Espero que o crescimento desse casal e as questões que envolveram o afastamento deles tenha ficado claro, senão, é só perguntar lá na caixinha ou no gato.

Estão prontos para se despedir?
Dois capítulos e finalizamos!

Amo vocês,
Loui 👑💕


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