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História Opposite Souls (EM REVISÃO) - Ruínas do meu passado.


Escrita por: badsizzlwr

Notas do Autor


Heeeey, my girls! Sorry pelo atraso, juro que não foi de purpose. Estava sem inspiração, dei o meu melhor neste capítulo, me desculpem caso tenha ficado meio "zzz", não era essa a intenção.
Enfim...
Boa leitura!

Capítulo 29 - Ruínas do meu passado.


POV Justin

Pensava seriamente em ir atrás do filho da puta mais conhecido como Dylan, e acabar com a raça desse desgraçado. Que porra de assunto ele trataria com a minha mulher? Tentaria envenená-la contra mim? É ele quem está disponibilizando essas fotos comprometedoras a ela? Isso está fora de cogitação! Ela é minha, agora e sempre. Partes sigilosas do meu passado não irão atrapalhar esse rolo magnífico com a Lily. Qual é, não são de grandes impactos. E, em minha defesa, motivos não me faltaram. 

Por mais louco que eu estivesse, nada mudaria, nem meu orgulhoso arrependimento. E tudo foi o começo para essa vida; as vidas perdidas foram o meu novo começo ganhado.

Qual seria o rumo tomado por mim se eu não tivesse sido um psicopata assassino? 

Às vezes essa pergunta me intrigava. Era mesmo esse o rumo da vida que eu teria seguido se não fosse pelos erros e desentendimentos causados no passado? Não, Bieber. Não brisa nessas dúvidas fúteis que você nem deveria ter. O que aconteceu, aconteceu. O máximo que você pode fazer é se arrepender e continuar seguindo em frente. 

— Chega. Vai fazer as suas malas, outra vez. — tirei os braços dela que estavam enrolados em mim e falei. 

— Vamos voltar para Atlanta? — ela pergunta depois de bufar. — Parece que vai chover... não acha melhor irmos amanhã? — propõe.

— Não. — respondi simples. — Amanhã vou resolver uns assuntos no qual VOCÊ não precisa saber ou, se quer, entender.

— Quem disse que eu queria saber ou entender? — ela diz, dando de ombros em seguida. 

Enquanto ela arrumava a mala, fiquei deitado em uma pequena parte da cama aonde não tinha tantas roupas. Lily me olhava como se quisesse saber algo, o que me perturbou. Depois de me fitar sem descanso, ela parou o que estava fazendo e bufou. 

— Por que precisa fazer isso? Eu não entendo. — ela diz incomodada. Franzi o cenho e esperei que ela explicasse o que tanto a perturbava. — O que acha de esquecer esse plano de roubar o tal Anthony e viver o outro lado da vida? — procurava as palavras certas para serem ditas, pois, definitivamente, eu não queria dizer o verdadeiro motivo de querer acabar com o pai dela.

— Não existe outro lado pra mim, Lily. Esse é o único. — falei a fitando. — É o que eu faço de melhor. — completei vendo-a abaixar o olhar. 

— Há sempre um outro lado, Justin. — ela diz. — Pensa comigo, você não precisa fazer isto. Você pode... — interrompo o lado conselheiro dela.

— Não, Lily. Eu não posso. — bufei. — Chega de opinar e termina de arrumar as malas. — relaxei os músculos na cama. 

Por mais que estivesse curioso em querer saber como ela conseguiu saber o nome do cara, que no caso era o pai dela, que eu colocaria no inferno, eu estava me contendo para não abrir a boca e acabar gerando mais questões ligadas ao roubo. Ela sabe quem é Anthony? Sabe que esse despacho quer usá-la para conquistar a porra do lugar dele na sociedade? Não! Óbvio que não. Por esse e por outros motivos que ela precisa saber menos do que deve, ou seja, nada.

— Pronto. — ela falou após fechar a mala, dando de ombros. — Antes eu quero me despedir do David. Ele me ajudou bastante na sua terrível ausência. — suspira colocando a mala no chão, caminhando até a porta.

— Não vai se despedir de ninguém. Para de ser tão formal. — a segurei pelo braço, impedindo-a de dar mais um passo. 

Apertei o braço dela com mais força, na tentativa de avisar que eu não admitia os modos no qual ela estava adaptada. Comigo o assunto é outro.

— Dá pra parar de ser machista? Solta o meu braço. — ela pede, mexendo o braço contra o meu aperto. — Bieber! — grita, controlando os movimentos involuntários que ela reproduzia. 

Fiquei calado, não dizia nada. Apenas a repreendia por tal modo. Como ousa me enfrentar? Eu mando e ela obedece como eu já havia estabelecido antes. Mulher nenhuma vai me desobedecer e, ainda, tentar me enfrentar. 

— Se o Dylan estiver lá embaixo, ainda, você vai se ferrar e vai me ferrar junto. — fechei a porta, vendo-a encostada na mesma.

— Isso é desculpa. — ela deu de ombros, sentando na cama. 

— Como queira. — soltei o braço dela, dando as costas. 

Porra. Lily tem aquele jeito marrento, o que resulta em, nada mais, nada menos que querer explodir em questão de segundos por não suportar a gentileza que ela tem. Porém, isso tem um jeito de beneficiar-me. Algum dia eu irei precisar desse jeito carismático e simpático que ela tem para receber tudo em troca do modo mais fácil. 

Ah, minha Lily. Um dia você ainda vai me quebrar muitas.

"— Você tem que se controlar. Sabe quantas pessoas você está machucando com essa agressão? — Scarlett dizia tentando me acalmar. — Você precisa de ajuda, Bieber. Se continuar assim vai acabar com a sua vida. Eu não quero ver você na cadeia. — ela falava em desespero.

— Até a prisão é melhor que viver com os meus pais. — rangi os dentes. — Sai daqui. Eu vou fazer o que eu bem quiser! — empurrei ela para trás, correndo até o meu carro.

— Seus irmãos não têm culpa de nada, Justin. Você quer receber toda a atenção do mundo, mas as coisas mudaram. — a voz dela soou inocente. Naquele momento, ela era a única que se importava comigo.

— Diz isso para alguém que se importa. — trinquei os dentes.

— Está se tornando um assassino. Tem noção de quantas pessoas você está matando? Você não era assim. Para de ser tão egoísta enquanto há tempo. — Lety apareceu na frente do carro, na intenção de que eu fosse parar.

— Cada um age do jeito que bem entender. — falei entre dentes. A adrenalina subia pelas minhas veias, eu podia sentir o êxtase. Talvez fosse o efeito que as drogas estavam me causando, que por acaso, era bom. — Sai ou eu eu mato você também. — gritei escutanto o barulho dos pneus ser emitido, queimando no asfalto.

— Não faça isso. — depois de pisar fundo, pude ouvi-la dizer essas inúteis palavras direcionadas a mim."

Todos estavam certos em apenas uma coisa: eu não controlo meus atos, eu tenho o pavio curto. Eu consegui me tornar um assassino, mas consegui, também, mudar o jeito de descontar toda a raiva que havia dentro de mim. 

"6 de Abril de 2010, 2:13 AM. 

- Canadá 

Há tantas pessoas que pensam alto em querer morrer, tanto que não acho errado ajudá-las com os pedidos feitos por elas. Caso diga isto apenas no calor do momento, pense bem antes de reproduzir essas palavras. Alguém pode ouvi-las e acabar realizando o seu pedido. Se essa pessoa for eu, espero que goste de morrer de forma lenta.

Poucas pessoas passam pelas ruas escuras do Canadá. Porém, quem passa, não passará mais. Todos irão morrer um dia, eu só vou adiantar certa coisa para algumas pessoas.

— Socorro! — escutei alguém gritar perto de onde eu passava. — Chamem a polícia! — gritou outra vez.

Algo dizia que eu poderia salvá-la, mas eu não queria ser um herói. Apesar de tudo, eu não poderia deixar que alguém machucasse meu alvo aleatório no calar da noite.

— Cala boca, puta miserável. — outra voz, masculina, soou.

Antes mesmo que o cara pudesse me notar, lancei minha arma, destravando a mesma. O tapado me encarava com um sorriso medonho, parecia estar me enfrentando. Sinto pena. Ah, não. Foi exagero meu. Conheço bem aquele sorriso. Oh, sim. É um dos meus favoritos.

— Me ajuda... — a garota falou, tremendo a boca e o resto do corpo junto. 

Ah, eu tinha planos. Eu pensava em aproveitar do lado vulnerável em que ela estava. O herói salva a mocinha e, em troca, recebe uma recompensa. Mas minha recompensa seria o oposto do mero que ela estaria disposta a dar. 

Apontei o revólver bem no peito do miserável e, depois, disparei um tiro certeiro, fazendo-o cair com a mão no peito no chão imundo daquele beco. Ele parecia durão, pois lutava contra a morte. 

— Acaba logo com isso. — o cara pediu, cuspindo no chão.

— Levar uma tiro na cabeça significa que tudo irá acabar mais rápido. Essa dor que está sentindo, pode passar. Eu poderia te ajudar, mas por que eu faria esse favor à você? — não me importava com a garota, pois aquele homem receberia toda a minha raiva por ela. 

— Não é capaz. Entendo o seu lado. — ele debocha. 

— No seu estado, eu não faria piadas. Estou no time vencedor. Com apenas um disparo eu faço você conhecer o seu novo mestre. Você irá encontrar o diabo e tratar de assuntos com ele. — dou uma coronhada na cabeça dele, seguida de outras pelo rosto. — O que é? Não é divertido brincar com as pessoas? — coloquei o cano do revólver no meio da testa dele, vendo-o se encolher e rezar baixinho. HA! isto é muito melhor que matar qualquer um. —  Agora é tarde para pedir perdão à Deus. Daqui há alguns anos eu procuro por você... no inferno. — disparei a bala, vendo o corpo dele se impulsionar pra cima e, depois, parar de reagir.

— Você pode ser a próxima. — virei meu rosto para a garota que correu em seguida."

POV Tessie

Passei a entender aquele velho ditado: "tudo que é bom dura pouco" quando o Sr. Estraga Tudo resolveu acabar com o nosso momento surreal onde ele estava apreensivo, cauteloso, e eu apenas apreciava o tempo curto que nos restou. Por que ser leviano e difícil? Não pode ser tolerável pelo menos uma vez comigo? Argh!

Quando ele apertou o meu braço eu notei que o olhar dele havia mudado, pois ele me olhava como se pedisse desculpa por tal ato. Não, não é coisa da minha cabeça. Não dessa vez. Aquele olhar me causou um sentimento inédito, desconhecido por mim. Afirmo que foi desconfortável e me tocou. Era comparado ao de arrependimento. Não nego, me abalou.

Eu sei. Ele é um poço fundo cheio de mistérios esperando para nunca serem descobertos. Segredos que nunca poderão ser revelados. Ele era o seu próprio segredo. O que esconde, Bieber?

Jogo de adivinhas? Não sou de querer, ou se quer, gostar jogar. Mas para saber mais do homem que está comigo, eu faço tudo e mais um pouco. Não quero olhar para frente e imaginar um futuro ao lado de um desconhecido que, diz, me amar. Não deveria, mas de certa forma, acredito na palavra dele.

Você confia no seu pesadelo? Por quê? Ele é o seu fim. 

— Lily, para de atrasar e vamos logo. — Justin grita da porta do quarto, impaciente, para variar. 

Estava colocando o meu casaco já que, do nada, à noite esfriou. Tudo estava nublado, não achei uma boa ideia eles aceitarem voltar à Atlanta logo hoje. Por que este roubo tem que acontecer daqui a 2 dias? Merda!

— Você está bem? — perguntei para ele que me fitou com um olhar genuíno por alguns instantes. 

— Passa logo. — ele falou depois de balançar a cabeça em negação. 

— Você anda agindo estranhamente. — falei incomodada com a mudança de humor dele, que nada respondeu. 

Os meninos, Pattie, Jeremy, até o Sean que não parava de seguir quando o Justin estava no hospital, estavam todos esperando por nós. Alguns murmúrios eram previsíveis vindo da parte do Ryan, mas aquilo me fez rir; porque me mostrou que ele, sim, se importava comigo. Longe de mim, não, eu não penso o contrário do Justin, mas não podemos esquecer completamente do passado. É, extremamente, impossível. 

— Foi um grande passo, meu filho. Só espero que não faça burradas. — Pattie fala quando se aproxima do Justin.

— Isso você contou!? — ele dirigiu as palavras a mim. 

— Por acaso tem mais? — Pattie pergunta intrigada.

— Não! — respondo ligeira. Fuzilei Justin com o olhar, recebendo um sorriso sacana da parte dele. 

— Não vai esconder por muito tempo. — ele falou, entrando no carro do Chris. — Uma hora vai ficar visível. — bati com o cotovelo no braço dele.

— O que vai ficar visível? — Chris perguntou, me fitando sorridente.

— Nada. — sorri de volta, entrando no carro. — Queria ir com o Ryan. — bufei.

— Não sou o Ryan, mas sou cuidadoso no volante, também. — Chris fala, dirigindo. Não pensei antes de falar, só espero que ele não tenha se ofendido com o que eu disse.

— Você quer é um tapa no meio da cara. — Justin fala grosseiro -como sempre-.

— E você vai receber se não me tratar bem. — retruquei.

— Casal. Vamos deixar pra brigar depois? — Chris diz parecendo estar incomodado. Assenti e afastei os braços do Justin do meu pescoço. 

— Você é um babaca. — fitei o Justin, olhando ele sorrir com o que acabara de ouvir.

— Geralmente, garotas legais não se interessam pelo Justin Drew Bieber. — Chris falou, recebendo a minha atenção. — Sabe como é... esse cara é insuportável. — ele parecia estar começando um novo assunto, nos fazendo deixar de lado a nossa pequena discussão. 

— Ouviu? Eu sou legal! — me gabei debochando da cara do Justin, que parecia não gostar e, também, não se importar com o que o Christian falava.

— Você é rabugenta, não legal. — Justin diz depois de ficar um tempo quieto. — Eu sou maneiro. — ele se gabou fazendo Chris e eu rirmos.

— Um dia, quem sabe. — Christian fala, acelerando mais o carro. — Aí, Drew. Eu posso pilotar o jato. Esse outro piloto que o Charles arranjou é um mané. — Justin gargalhou.

— Não penso em morrer cedo. — ele deu de ombros, fitando a paisagem fora da janela. — O que acha de morar aqui? — Justin falou. Por um momento, achei que não era comigo. — Lily? — ele chamou a mim.

— É comigo isso? — perguntei chocada. — Eu gosto de Atlanta. — gaguejei um pouco. — O lugar não é importante, Justin, e, sim, as pessoas que estão conosco. — pude ouvir o Chris murmurar um "Eita" enquanto o Justin sorria. 

— Profundo. — ele colocou a mão no peito. 

— Gostaria de conhecer Nova York. Já pensou? — falei empolgada, voltando para perto dele.

— Já. Até morei lá. Não é tudo isso. — ele deu de ombros. — Tirando as baladas. — deu um riso safado, mordendo os o lábios. 

— Ei! — dei um tapa no ombro dele, mostrando que não gostei do que ouvi. — Pelo menos, tente fingir se importar comigo. — não demonstrava chateação, mas por dentro eu borbulhava de tanta raiva.

— Me importo mais do que você pensa. — ele diz, puxando o meu rosto para perto do dele. — Você está me salvando, Lily. — sabe as famosas borboletas na barriga? Elas quiseram me fazer uma visita agora.

— Uau! — murmurei, entregando meus lábios aos dele.

Jamais pensei que eu me sentiria segura ao lado de um criminoso.



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