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História Opposite Souls (EM REVISÃO) - He is mine!


Escrita por: badsizzlwr

Notas do Autor


Boa leitura, bears! 💙

Capítulo 48 - He is mine!


POV Justin

No exato momento que Chaz gritou naquela sala eu já previa que ele havia achado algo que me ajudaria. Saber que ele havia encontrado o homem e um jeito de eu ficar mais próximo, tanto da Lily quanto do cara para calcular todos os passos dele foi uma bênção de Deus. 

Eu só tinha que me controlar. Eles não poderiam me notar – mas não foi isso que aconteceu. Sair da boate e ir direto para aquele restaurante com um carro azul não foi uma de minhas melhores escolhas. Mas era isso ou perder a oportunidade. Mas eu não me segurei. Eu precisava de mais uma prova de que ele queria me afastar dela, como dizia em alguns dos arquivos dele enviados para o Thompson. 

Eu posso colocar os dois na cadeia, apodrecendo por se meterem comigo. 

Acontece que, assim que ela saiu daquele restaurante eu perdi o controle que eu estava treinando conter por um bom tempo para não estragar tudo. Eu não deveria ter me aproximado mais, esse foi o meu deslize. O cara lá me notou. Quando ela olhou para trás eu sabia que ela havia reconhecido quem estava no carro. Estava certo em não confiar naquela lábia dos Bushnell's. Nenhum ser daquela família é confiável. Tudo uns merdas. Principalmente o filho do desgraçado. Aquele merece morrer em minhas mãos por ter quase matado a Pattie. Se ele cruzar o meu caminho eu vou estar bem preparado. 

Ser visto foi uma merda. Estragou todo o plano. Já era. Eu precisava apressar tudo. Só precisava de um favor. 

Sim, Chaz trabalhava com recursos de qualidade, mas isso usava muito do meu tempo até chegar. Scarlett tinha uma lábia. Ela sabia como conseguir tudo do dia para a noite. Ela sabe como conseguir literalmente, tudo. 

A única coisa que me deixaria puto seria ela conseguir adiantar a entrega sem ao menos saber se estaria tudo pronto. 

— Chaz? A Lety ainda está na boate? — perguntei quando ele atendeu. 

Fala, meu amor. — ela atendeu no lugar dele. 

— O que está fazendo com o celular do Chaz? 

Estou com o celular de todos os garotos. Eles estão se divertindo, Justin. Conhece essa palavra ainda? Di-ver-são!

— Foda-se. Vamos ter que executar o plano hoje. 

O que você quer dizer? 

— Preciso que você me arranje grana falsa. — fui direto. — Sabe aquele amigo do Chaz? — ela confirmou na chamada. — Precisa dar um jeito de conseguir essa grana ainda hoje. 

O quê? Justin, você sabe que a grana toda só vai chegar daqui alguns dias. Se enxerga!

— Minha Lety, faz isso por mim. Porra, você sempre conseguiu tudo. 

Tudo menos você, né, Bieber. E ainda me trocar pela garota seca lá. Pernas? Se vendeu por pernas bonitas? Por favor!

— Então, você concorda que ela tem belas pernas? — falei apenas para provocá-la. 

Espera, eu vou ligar para o carinha. — ela falou e deixou a chamada de lado durante alguns minutos. Sabia que ela conseguiria isso, por isso nem me esquentei. — Tá, você passa aqui? Ele já está à caminho. Mas eu não garanto que a grana toda estará lá.

— Me espera aí na frente com uma bolsa com papéis desnecessários, então. — falei.  

Tudo bem, amor. — ela disse e desligou. 

— Vagabunda. — resmunguei e guardei o celular, fazendo a volta quando o carro do cara entrou ligeiro na casa de Mark. 

Isso vai acabar, Lily. Vai acabar hoje, meu anjo. Eu prometo! 

Dei a volta e peguei um atalho para chegar mais rápido à boate e não perder tanto tempo quanto perderia traçando o caminho normal. Vi algumas garotas saindo da boate e, no meio delas estava Scarlett. A expressão dela não era uma das melhores. Puta que pariu, deu merda. 

— Ele não vai chegar tão cedo. Acho melhor você esperar no Aeroporto. — ela falou assim que entrou no carro com uma mochila. 

— Aí você me fode, Scarlett. — murmurei, batendo no volante por excesso de raiva. 

— Justin, em menos de uma hora ele estará lá. 

— Se ele não estiver, se prepara, porque você vai morrer, Scarlett. — travei o maxilar. 

Scar não sabia a hora de calar a boca. Qualquer oportunidade que tinha, ela atacava a Lily. Ela estava de brincadeira. Estava fodendo com o meu humor. Se eu estava estressado muitos atrás, saiba que agora estou pior. A voz de Scarlett passou a me irritar. A presença dela no mesmo lugar que eu passou a ser evitada a qualquer custo. Definitivamente, era difícil conviver com ela. Ela mudou, e muito. Depois que perdeu a virgindade para mim, tudo ela acha que pode ser amor. 

Eu tento seguir o raciocínio dela, mas ele está longe, muito longe. 

Parei o carro e ficamos esperando dentro do aeroporto pelo cara. Agora o lugar do desembarque não é tão movimentado, então não queira esperar uma atitude madura de Scar. 

— Lembra quando eu fiquei esperando você desembarcar aqui? — ela quis relembrar. 

— Quando eu saí daquela clínica que vocês me colocaram? É, eu lembro. 

— Você fala como se a culpa fosse minha. 

— Não é? — provoquei. 

— Não quando há boas intenções. 

— Corta essa. Desde quando privar alguém de ter uma vida é uma "boa intenção"? 

— É por isso que você me odeia tanto? Por ter livrado os seus irmãos de sofrer com as suas atrocidades? 

— Virou Santa que está querendo colocar bondade em tudo que faz? 

— Você me entendeu. — ela bufou, cruzando os braços. 

Dei de ombros e continuei esperando o tal amigo de Chaz chegar com a inquieta da Scarlett do meu lado. Admirava o esforço dela em tentar relembrar coisas boas do passado e acabar tocando em assuntos delicados. Não tem como lembrar de algo que nunca tivemos como uma lembrança boa. Todas são incrivelmente ruins. 

Depois de alguns minutos, ela tentou pela última vez lembrar de alguma coisa que tenha acontecido, o cara apareceu em nossa frente. Era tudo o que eu não esperava. Era um moleque ainda. Parecia ter a minha idade. 

Scarlett riu e se apoiou no meu braço. 

— Esse é o amigo do Chaz? Estou decepcionada. — ela gargalhou e deixou o garoto sem entender. 

— Você é o babaca? — o moleque perguntou. 

— Como é? — levantei a mão, mas Scarlett a puxou para trás, me impedindo de acertar a cara do moleque que me desrespeitou.

— Drew, não é? A sua mercadoria está aqui. — ele mostrou uma mala e abriu apenas uma brecha da mesma, me mostrando o dinheiro. 

De boa qualidade. 

— Você é a princesa? — ele sorriu para Lety. 

— Sou a princesa dele, garoto. Tudo o que você ouviu não saiu da minha boca. Eu não vou transar com você. 

— Falou que ia transar com ele? — perguntei, contendo a vontade de zoar dela. 

— Você não queria a sua grana? Tá explicado o porquê dele ter se vendido tão fácil. — ela resmungou e entrou no carro. 

— E o meu dinheiro, meu pagamento? — ele questionou a falta do pagamento e eu dei de ombros, pegando a mala e a levando para o carro. 

— Resolva com o Chaz. Eu não tenho nada com isso. — respondi e fui direto para a casa de Mark. 

Isso acaba hoje. 

— Scarlett, vai para casa e me encontra na casa do fodido com o Chaz. — avisei ela, entregando um dinheiro para ela pegar um táxi. 

— Não! Eu vou com você. 

— Avisa o Chaz. — tranquei as portas e a deixei lá, correndo contra o tempo para poder chegar o quanto antes. 

Havíamos ficado muito tempo naquele aeroporto. Esse é o meu inimigo agora: o tempo. Não é como se fosse a minha vida, que eu faço as coisas quando eu quiser. É com a vida de uma garota. Ela é A Garota. Minha garota. 

Meus erros com ela vão terminar aqui.

Demorou menos de meia hora depois para chegar até a casa daquele verme desgraçado. Eu tinha em mente que, se eu não entrasse às pressas, parariam o meu carro, por isso eu não pisei no freio. Troquei a marcha e acelerei o carro, entrando direto naquela casa. Quando vi que alguns dos seguranças estavam correndo em direção ao carro, saí do mesmo, levando o dinheiro comigo. 

Perto da porta já dava para ouvir alguns dos gritos do desgraçado que quer arruinar a minha vida. Os seguranças estavam na minha cola. Se eu não entrasse eu estaria fodido. 

— Eu quero o meu dinheiro, ninfeta! — escutei Mark pronunciar-se. 

Corri até aonde o som das vozes desesperadas estavam ressoando e vi ela no meio da escada. 

— Quer o seu dinheiro? Aqui está o seu dinheiro. — mostrei a mala com o dinheiro antes de ser segurado por dois capangas. 

POV Narradora

Justin foi imobilizado pelos seguranças quando tentou se aproximar o mais rápido que pôde de Tessie e ela ficou imóvel. A garota ainda não acreditava no que estava vendo naquela sala, tão próximo dela. Os pedidos em pensamentos positivos que ela fazia todas as noites em querer encontrá-lo novamente estava sendo realizado tão fielmente que ela ficou sem reação. Por dentro, ela estava sorrindo. O coração dela havia sido alertado dentro de seu peito. Por fora, ela ficou paralisada, sem expressões, sem mostrar um sorriso para o garoto, que pensava apenas em tirá-la daquela casa o mais rápido possível. Justin reparou em seu novo visual, ele havia gostado. 

Um dos fiéis seguranças de Mark arrancou a mala com as notas falsas das mãos de Justin e jogou na direção do patrão, que pegou a mala com o dinheiro e a abriu no meio da sala, conferindo o que Justin lhe deu. Ele pegou algumas notas de dólares na mão e abriu um sorriso de vencedor no rosto, deixando Justin satisfeito com o que acabara de ver. Thompson caiu, e isso fez Justin sorrir também. Mas Mark não estava satisfeito. Ele queria mais. 

— Certo, Bieber. Trouxe o que eu pedi. Mas não é o suficiente. — ele se pronunciou, desmanchando o sorriso meio fechado de Justin. 

— Estou pouco me importando com o que é suficiente ou não para você. Eu quero a garota. Eu quero a minha mulher! — protestou, tentando soltar-se dos homens que o segurava. 

Scarlett e Chaz haviam chegado, mas se esconderam quando viram a bagunça que estava naquela sala. Eles não conseguiriam dar conta de tudo o que estava naquela sala. Eles eram os únicos que estavam armados, até porque Justin estava imobilizado e não poderia se defender com as suas balas. Então, ela propôs para o garoto o seguinte:

— Eu pego a Lily e você ajuda o Justin. — ela sugeriu o que parecia ser melhor para ela, mas Chaz discordou. 

Ele não gostou da ideia. 

— Eu não confio em você perto da Lily. Deixa essa ideia. — ele disse, negando proceder com o plano dela e continuar com o pedido mandão do amigo. — Justin disse para que eu levasse a Lily para casa, e é isso que eu vou fazer! 

— E quem vai ajudar o Justin com os arquivos sobre vocês? Eu? — ela procurou motivos para convencê-lo de ficar. — Só você, o Justin e a garota sabem onde estão estes papéis. Eu vou a mais atrapalhar que ajudar. 

— Você sempre atrapalha. 

— Eu vou entrar pelos fundos. Me dá cobertura e, depois, tenta chamar a atenção de todos naquela sala para eu poder sair com a Lily. 

— Você não tenta nada com ela, Scarlett. Esquece que o Justin já te quis. — Chaz tentou confiar nela, mas algo dentro dele estava contra aquele plano. 

— Vai se foder você e seus comentários. — ela revirou os olhos e fez a volta pela casa, fazendo de tudo para não ser notada pelos seguranças fora da casa. 

Lety começou a subir pela varanda da casa e foi até o quarto da Tessie, onde a mesma entrou pela janela. Chaz, quando viu que a mesma havia entrado, entrou naquela casa e fez o que a mesma pediu. A única coisa que ele precisava fazer era chamar atenção, e ele fez o possível. Ele posicionou a arma sobre o peito e chutou a porta, disparando pela sala, acertando a perna de Mark. 

Justin o olhou com raiva por ele ter entrado daquele jeito e poder ter colocado a vida de Tessie em jogo é tentou acertar um chute nas costas dele, mas ao fazer isso, os capangas de Mark o seguraram mais forte, puxando seus braços para trás. 

— O que você está fazendo? Você quase matou todo mundo aqui. — Justin o repreendeu e começou a olhar para os lados, procurando por Scarlett. 

Um dos capangas que seguravam Justin pegou Chaz quando ele se distraiu e o colocou no meio dos braços dele, o prendendo no pescoço. O ato impensável de Chaz ajudou Susan a levar a filha para o quarto, com medo de que pudesse acontecer algo com ela, e Bushnell as ajudou. Tessie fazia de tudo para ficar na sala, querendo se entregar nos braços de Justin, mas aquela arma de Mark apontada para ela a fez gelar e aceitar ficar no quarto, mas ela nunca esperava encontrar alguém lá, além dela e de sua mãe. Muito menos a presença de Scarlett. 

— Olá, Lily! — Scarlett fingiu se importar com o aparecimento da garota, mas sua vontade de acabar com aquele teatro era grande. 

— O que está fazendo aqui? — Tessie recuou um passo quando viu a garota. 

— Justin não contou? Eu vou levar você. Então, sem perguntas. Desce! — Lety foi direta, mostrando o caminho para a garota.  

— É muito perigoso! — Susan murmurou com medo de algo acontecer com Tessie

— Eu subi aí com uma facilidade que você nem sabe, tia. 

— Eu não sou sua tia e você não está grávida. — Susan protestou. — Ela está. É perigoso para ELA! — destacou a palavra. 

— Escuta, mamãe coruja. Eu só estou fazendo o que o Justin me pediu. Se possível, mande ela descer que nós não temos mais tempo. — Lety disse exausta com aquele clima fresco de "cuidados especiais com as grávidas". — Susan, você entra no carro com a Jasmine. Vocês irão direto para o depósito. Eu vou levar a Lily para a casa de Pattie. 

— Filha, vai. — Susie incentivou, mas ela não aceitou. 

— Eu não confio em você. — a garota disse. 

— E não deveria mesmo. Mas, cá entre nós, se quiser sair daqui viva, desça! 

Tessie olhou para sua mãe e viu que a mesma estava querendo que ela descesse. Mas o que nenhuma das duas entendiam era o porquê de Justin escolher logo ela para levar a Tessie para casa. Mas ela aceitou. Tessie desceu pelo material que Scarlett posicionou para ela e não confiou no que estava fazendo. 

Elas desceram e cada uma foi para um carro. Tessie entrou com a Scarlett e as duas voltaram para casa. Bem, isso é o que Tessie pensava que elas iriam fazer. Mas Scarlett tinha outros planos. Ela levaria a menina para a casa de Bushnell. Eles nunca mais iriam pisar em Atlanta novamente. 

Scarlett estava armando contra a Tessie, noiva de Justin. Mas o mesmo estava armando contra o pai da garota, que sabia de tudo o que estava acontecendo com a sua filha. 

— Bieber, você é patético! — Mark gargalhou do "fracasso" deles. 

— Tem certeza? Olha, o trouxa nesta sala são vocês dois, não eu. — ele apontou para Mark e Bushnell. 

— Você é criativo, rapaz. Além de roubar o meu cofre, roubou os lucros da minha empresa. Não é, James Cooper? — ele contou o que Trevor havia descoberto sobre a conta deles. 

— Só agora a princesa se ligou? Você é lerdo mesmo. 

Thompson apontou a arma para o lado, tentando se defender de quem acabou de invadir sua propriedade. Justin e Chaz se esforçaram para ver quem era, mas os mesmos estavam fora do alcance da visão dos dois. 

— Aí, papai, abaixa essa arma. Você está em minoria. — Christian acertou a cabeça do segurança que segurava o Chaz, e Ryan cuidou daquele que estava segurando o Justin. 

Ryan não perdeu a oportunidade de deixar o Justin pedir por sua ajuda, mas o mesmo não pediu. Ele ainda tinha o seu orgulho acima de tudo. 

— Porra, Ryan! Para de brincar, irmão. — Chaz resmungou, livrando-se do segurança com a ajuda de Christian. 

— Butler, segura o cara! — Justin gritou para Ryan quando colocou os olhos em Bushnell, que estava fugindo. — VAI, CARA! 

Justin sabia das intenções de Bushnell. Sabia que tudo se voltava para a sua garota. Sabia que se ele a encontrasse a tiraria dele. O medo em perdê-la era tanto que ele não tentou nem por um minuto esconder a sua frustração quando viu o W. Bushnell sair. 

Ryan começou a seguir o homem que havia más intenções na cabeça e olhou Jasmine próxima da casa. Ele parou para avisá-la para se preparar. 

— Liga para a polícia! — ele gritou e a mesma começou a se agilizar. 

Ryan continuou atrás do homem e deixou os meninos e o Justin tomar conta do resto. 

Justin manda Charles ir na sala de Thompson e pegar todos os arquivos que ele guarda de sua equipe, livrando-se de ir para a cadeia. Mas o mesmo faz de tudo para impedir os garotos de tocarem nos arquivos de sua sala, acertando um tiro no braço de Chaz. 

— Christian, sai daqui e leva o Chaz. — Justin se enrolou todo quando ouviu o barulho das sirenes. 

— Cara, eu não vou deixar você aqui. — Christian falou, não cogitando ao que o amigo falava. 

— Para de ser viado e vai logo, porra! — ele gritou, arrastando o corpo de Thompson pela casa. 

Ele descontou o pouco de sua raiva no corpo do inimigo, acertando o tanto de soco que sua disposição permitia. Thompson grunhia de dor, mas isso não fez com que Justin parasse, por mais que suas mãos estivessem cansadas. Justin o ergueu pelo colarinho e o deixou olhando nos seus olhos. 

— Você nunca mais vai chegar perto da minha família. É assim que será tratado, seu fodidinho de merda! — ele cuspiu as palavras friamente naquele cara-a-cara. 

O som das sirenes se aproximavam cada vez mais daquela casa. Jasmine havia voltado para casa com Christian e Chaz, mas eles estavam controlando os movimentos de Bieber, e todos no carro sabiam que ele ainda não havia saído. 

— É melhor a gente voltar. — Jasmine murmurou, assustada com o que estava acontecendo. Afinal, era a primeira vez dela no meio deles em ação. 

— Ele sabe o que faz, Jas. — Christian falou, mas o mesmo não estava confiando nisso. 

Por outro lado, Justin estava totalmente consciente. Ele sabia que deveria sair dali o quanto antes, entretanto a sua sede em querer acabar com a vida de Mark era maior. Nenhum daqueles murros que ele estava dando iria ser comparado com a dor oculta que ele sentia quando sua noiva não estava por perto, mas ele estava fazendo de tudo para se sentir melhor. Ele estava descontando a sua raiva em quem quase destruiu sua vida. 

— Eu vou atrás de você, Bieber. Você nunca estará livre de mim. Eu vou acabar com a sua vida! — Mark começou a gargalhar, mas não como queria, pois suas forças estavam esgotadas. 

Justin percebeu que o som estava mais perto e acertou um último murro no rosto cheio de cortes de Mark Thompson. Aquilo fez o dia dele. Ele se sentia vivo. Mas estava com pouco tempo. 

Ele jogou o corpo de Mark no chão e foi à procura dos arquivos. As sirenes se aproximavam, mas o que ele não sabia é que as mesmas estavam próximas até demais. Ele iniciou uma contagem regressiva em sua cabeça. Ele já tinha os documentos seus e de Christian. Depois foi procurar o de Chaz e Tessie. Justin abriu todas as partes do armário embutido e achou apenas a de Chaz, Ivan e Ryan. Ele sentia seu sangue esfriar cada vez que a sirene tocava. 2... 1... Seus pensamentos o alertava. Ele foi para outra gaveta e encontrou. Pegou os papéis de sua equipe inteira e colocou contra o seu peito, se desesperado ao ouvir a casa ser invadida. 

Ele entrou na porta em que Tessie havia trancado ele uma vez e a fechou. Abriu a janela e examinou o lugar. Era uma missão suicida para ele, pois dois policiais estavam naquela parte. Mas não havia outra escolha na cabeça dele. Justin pulou a janela, mas como as pastas que estavam com as informações deles impressas fizeram-o cair de mal jeito e acabar torcendo o pé. Ele olhou para frente e viu os policiais correrem em sua direção. Ele apressou-se para passar pela passagem que havia encontrado com o Chaz para entrar aqui e ajeitou as pastas nos braços, procurando o seu carro. 

— Pare em nome da lei! — um dos policiais que o seguia gritou, mas isso fez com que ele apenas desse risada. 

Ele viu o seu carro e começou a correr, pegando a chave no bolso, se atrapalhando com o tanto de pastas em suas mãos. Ele entrou no carro e antecipou-se em acelerar antes mesmo de fechar a porta. Ele sabia que seria seguido, por isso começou a entrar e sair de algumas ruas para despistar quem quer que esteja atrás dele. 

Justin mal via a hora de se encontrar com a sua garota outra vez. 

Tessie estava achando estranho o caminho para o qual Scarlett estava a levando. Ela não reconhecia o lugar. Ambas sabiam que aquele não era o caminho para a casa da Pattie ou para a casa de um dos meninos ou até a do Justin. Havia algo errado acontecendo e ela sabia disso. Ela sabia que não poderia confiar em quem nunca a quis por perto. 

— Scarlett, o que estamos fazendo aqui? — Tessie pergunta, ficando no carro. 

Os portões se fecharam e Scarlett fechou a porta do automóvel, olhando com ódio para a garota. 

— Saia do carro. — Scarlett disse em um tom grosso. 

— Não! — ela ficou no carro, estranhando a casa naquele terreno. 

Lety estalou os dedos e alguns seguranças vieram na direção do carro, o que fez Tessie ficar assustada. Eles arrombaram a porta do carro e tiraram a jovem de dentro, sem pronunciar uma palavra. Tessie implorava para que a mulher dos cabelos escuros parasse com o que estava fazendo, mas ela não moveu um dedo. Ao ver a garota desesperada, uma parte da consciência dela pesou, porém ela continuou com o que queria, pois esse era o único jeito de ter o seu amado novamente em seus braços. 

— O Justin sempre foi meu Lily. Você chegou depois. Eu só estou deixando as coisas do jeito que elas estavam antes de você aparecer. — Lety disse enquanto a garota ainda estava perto, antes da mesma ser levada para dentro da casa, sem poder cogitar. — Ele é meu! 

Tessie entrou naquela casa e começou a sentir o seu corpo ficar sem controle. O misto de emoções dela estava mais forte. Seu desespero era tanto que tomou conta de seu corpo, dominando a sua cabeça e o seu autocontrole, que não existira mais. A menina foi largada em um quarto escuro e viu que suas malas todas estavam naquela casa. Ela viu que aquilo era real e não aguentou. Seu coração batia forte, mas aos poucos foi perdendo o ritmo. Ela caiu no chão derrotada e tentou controlar a sua respiração, mas era tarde. Ela estava muito nervosa e descontrolada. Seu corpo perdeu os sentidos por falta de força. 

Scarlett, fora da casa, vê Bushnell chegando e pensa em desistir, mas não consegue. Só havia mais uma coisa que precisava ser feita para que todos acreditassem que ela não conseguiu. 

— Bate com força. — ela pediu, respirando fundo. 

— Seria uma pena estragar esses belos traços faciais. — Bushnell murmurou em deboche, acertando-lhe um soco. 

Ela virou o rosto e se recuperou. Olhou para ele e permitiu que desse outro. Ele assim fez. Scarlett queria que todos acreditassem que ela foi agredida e que levaram a Tessie. Ela descreveria o cara. Mas antes que descobrissem quem era, eles já estariam longe. 

— Chega! — ela gritou, cuspindo sangue. — Vai ver a sua vítima. — limpou o canto da boca. 

Ele deixou a garota ali fora e entrou, procurando por seu novo brinquedo sexual. 

Scarlett entrou no carro e começou a dirigir pelo caminho da casa da Pattie, mas parou bem longe da casa e ligou para o Justin. Sentou-se no chão da rua e se encostou no aço do carro, ritmando a respiração. Tudo ia maravilhosamente para ela, mas para outros... nem tanto. Principalmente para quem estava tentando ter respostas para o sumiço da futura esposa. 

Justin estava pronto para encontrar a amada, foi o caminho todo pensando somente nisso. Seus pensamentos estavam nela. Pensava que ela estaria em sua casa, esperando por ele. Mas nada do que ele esperava iria acontecer. 

Ele chegou em casa e conversou direto com os garotos. Mas a notícia que teria recebido não era a que ele esperava. 

— Elas ainda não chegaram, Dude. — Christian avisou o garoto de olhos castanhos intensos de mel e isso o fez perguntar-se em que lugar elas estariam. 

Em sua cabeça veio a casa de sua mãe. Mas antes de dirigir até lá, ele contatou Ivan para não ir até o depósito à toa. O mesmo avisou que elas não estavam lá. Sua única esperança era a casa de sua mãe. Justin não estava mais confiante como antes. Ele estava nervoso. Assim como os seus amigos que estavam indo direto para a casa de sua mãe, também. 

Ao chegar à casa de sua mãe, ele não acredita no que ouve. 

— Justin, tem certeza disso, meu filho? Elas não estão em outro lugar? — Pattie o questionou, preocupada. 

— Não, ela não está. O depósito está vazio. Ivan me confirmou isso e está vindo para cá. — ele a respondeu compreensivo e sentou-se no sofá. 

Todos estavam preocupados. Ninguém tinha noticias da garota. 

— Eu sabia que não podia confiar em você, Bieber. Você nunca faz nada certo! — Susan se desespera quando todos ficam em silêncio na sala. 

— A culpa não é do meu filho! — Patricia defendeu seu filho, que manteve-se fora da conversa, imaginando um lugar que ela possa estar. 

Todos se calam quando o celular do garoto toca na sala, o irritando para atender logo. Ele atendeu, mas as notícias que esperaria não seriam as melhores. 

— Justin. Justin, eu preciso de você! — ela disse com a voz tremida, montando um teatro perfeito, pois ele estava acreditando. 

— O que aconteceu, Scarlett? — Pattie e Susan se aproximaram, querendo saber o que estava acontecendo. 

— Eles levaram a Lily. Eu preciso que você venha me pegar, Justin. Eu estou machucada, eles me atacaram! — começou a chorar, segurando o riso. 

— Onde você está? 

— Não muito perto da casa de sua mãe. Justin, vem logo! Está doendo! — ela gemeu de dor, divertindo-se com o que estava fazendo. 

— Merda! — ele resmungou e atirou o celular contra a parede, fazendo do mesmo um dispositivo desnecessário. 

— O que aconteceu com a minha filha? 

— Ainda não sei. — Justin passou a mão nos fios de seu cabelo, ficando nervoso. — Eu vou pegar a Scarlett. — ele avisou. 

Christian viu que o amigo estava fora de controle e que explodiria a qualquer momento e resolveu ir buscá-la no lugar dele. 

— Deixa que eu vou. Fica aqui com a tua mãe. — Chris disse, batendo no ombro do amigo. 

— Ela está perto daqui. — ele avisou e fechou a porta. Ele não estava esperando ter olhares em cima dele. 

Justin olhou para cada um deles e todos o olhavam preocupados. Eles sentiam pena dele. Ninguém ainda acreditava, mas sabiam que um dos que mais sofriam ali dentro daquela sala era ele. Porém, ele não queria pena. Ele pensava em um jeito de ter a sua mulher. Pensava onde ela poderia estar. 

Depois de uns minutos, eles ouviram o barulho de um carro no portão. Justin esperou dentro de casa, ele teve paciência para isso. Mas seus amigos não. Eles queriam saber o que estava acontecendo. 

Na cabeça dele, isso o não era para ter acontecido. Nada disso deveria estar acontecendo. Ele não queria acreditar em tudo isso. Não quando se trata do desaparecimento de sua noiva. Tudo estava dando certo, era bem natural desconfiar, mas ele estava seguro de seu plano e não pensou no que poderia dar errado, pois achou o plano perfeito. 

Scarlett entrou na casa com a ajuda de Susan e Christian. Ela estava horrível. Todos acreditaram na mentira dela, menos um. 

— Justin! — ela disse, o abraçando com o sangue escorrendo pelo seu rosto. 

— O que fizeram com ela? — Justin não retribuiu o abraço, apenas perguntou o que todos queriam saber. 

Ela se soltou de seus braços e ficou o olhando frustrada. A expressão dela estava sem definição, mas um de seus sentimentos era somente raiva. 

— Você está me vendo aqui? — ela perguntou, notando o tom egoísta dele em querer saber da própria noiva, não dela. 

— O que fizeram com ela? — ele repetiu a pergunta a ela. 

Ela se deu por vencida e limpou uma das lágrimas que caiam com as costas da mão. 

— Uns caras a levaram. — Lety o respondeu, mas isso ele já sabia. 

Susan escutou isso e correi para atacá-lo. Na cabeça dela, a culpa era somente de Bieber. 

— Eu sabia que confiar em você ia dar nisso! Você é um idiota, Bieber! Por sua culpa a minha filha está sumida! — ela ficou em prantos, socando o peito dele. 

Os meninos a pararam e foram buscar uma água para ela. Ivan havia chegado do depósito e, quando olhou todos reunidos, se perguntou se havia ocorrido alguma coisa ruim. 

— O que você fez? — Chaz perguntou. 

— Eu não fiz nada. Eles apareceram de repente e me tiraram do carro. 

— Você estava armada, Scarlett. Tinha como se defender. — ele desconfiou da palavra dela. Pois sabia que confiar nela era como confiar no Diabo. 

— Eu sim, mas e ela? Sou uma só. Eu não pude fazer nada, Chaz. — disse ela. 

— Justin, você sabe como a encontrar, não sabe? — Patricia perguntou com os olhos marejados e uma esperança única. 

— Você lembra de como era o cara que te bateu? — Scarlett olhou para o relógio e só depois de uns minutos respondeu. Ela sabia que poderia contar agora, porque seria tarde demais para ele procurá-la. 

— Ele era alto, mas não muito. Estava de terno perto. Eu lembro que ele estava com um anel no dedo com a letra "W". Usava um óculos preto. Eu não me lembro de mais nada. — ela disse, mas ninguém foi lembrado, pelo menos não de sua parte. 

Chaz estava com alguém em mente. 

— Você disse um "W"? — Chaz a questionou. 

Scarlett estremeceu e continuou com a mentira, se enrolando na hora de confirmar. 

— É, pode ser. — ela desconversou. 

— Justin, não te lembra ninguém um anel com essa letra grafada? 

Scarlett pensou que Charles já sabia quem era e resolveu ir se limpar. A felicidade dela em saber que Tessie e Bushnell estavam longe agora era indefinível. 

— Não, cara. Não. — respondeu, mas ele apenas não estava lembrado. Ele sabia de quem se tratava, porém sua cabeça só pensava em sua amada. 

— Justin. — ele arqueou uma sobrancelha. — Você estava na casa do Mark hoje ou não? 

— Se sabe quem é fala logo, porra! — Justin gritou, amargo. 

— Bushnell? É deles que vocês estão falando? — Susan entrou na conversa e o comentário dela alertou Bieber. 

— Respondido? — Charles perguntou. 

Justin fitou Ryan e a vontade dele era de pular no pescoço do garoto era tão grande que não tinha explicação. 

— Você deveria ter ido atrás daquele cara. — Justin disse entre dentes. 

— Eu fui, Bieber. Mas teve uma hora que eu não sabia para onde ele tinha ido. Ele me despistou. — defendeu-se, mas Justin estava furioso demais para escutar desculpas. 

— Ei, ei! O que deu em vocês? — Ivan perguntou. 

— O Bushnell é um comprador às escuras. Ele compra garotas menores de idade e as vende ou usa de algumas. As faz de escravas sexuais. E a Lily está com ele, é uma das garotas que ele comprou. — Chaz explicou. 

— Como é que é? — Susan não acreditou no que havia escutado da boca do garoto. 

— É isso mesmo. — Bieber confirmou, bufando. — Eu vou na casa desse desgraçado. — ele tomou uma decisão antecipada, mas precisa. 

— Eu vou contigo. — Chaz se juntou a ele. 

— Se for assim, eu quero ir. Eu preciso ver a minha filha! — Susan disse. Justin revirou os olhos por dentro, mas não negou a presença dela. 

— Mãe, você fica aqui e qualquer notícia, avisa a gente. — Justin falou e Chaz mostrou o celular, insinuando para que ligassem para ele, já que Justin havia jogado o celular dele contra a parede. 

O carro se aproximava em alta velocidade, levantando poeira e deixando o céu o caminho com uma neblina densa. Algumas pessoas que estavam passando pela rua sabiam de quem tratava. Elas reconheciam o barulho grave dos pneus sobre o chão tanto quando o dono. Elas sabiam que quando isso acontecia, nunca era uma boa coisa. O carro virou para um largo caminho, à esquerda, e parou assim que chegou. 

Susan estava assustada com o jeito no qual seu genro dirigia e imaginou Tessie passando por isso. Ela não gostava de imaginar isso. Ela não os imaginava juntos. 

— É aqui? — a mãe da garota perguntou, analisando a casa toda escura por dentro. 

O portão estava aberto. Para Chaz, parecia proposital. Ele desconfiava de tudo a cada passo que dava. Ele sabia que confiar em Scarlett era errar na certa. 

Justin entrou primeiro e Chaz o acompanhou a alguns passos atrás. Eles olhavam tudo com atenção. Não havia segurança, não havia ninguém. A casa parecia, completamente vazia. Justin tocou na maçaneta da porta e a girou. A porta estava destrancada. 

Charles achou isso estranho tanto quanto os outros dois. Ele começou a procurar pelo segundo andar e a Susan ficou com o primeiro. Justin começou a procurar algum sinal deles, mas a cada busca, era uma decepção. Chaz não havia achado nada. Susan, também não. 

— Não tem ninguém aqui... — Susan disse entre soluços. 

— A casa está vazia, Justin. — Chaz desceu e começou a procurar pelo Justin. — Irmão? — chamou por ele. 

Justin já sabia que a casa estava vazia, agora ele queria saber para onde eles foram. Seu sangue estava fervilhando. Ele mataria uma pessoa caso o irritasse. Ele mataria qualquer um que entrasse em seu caminho novamente. 

Justin não ligou para o chamado do amigo e continuou procurando. Ele entrou em uma sala onde havia o notebook do Bushnell. O que mais chamou atenção foi a tela estar acesa e o mesmo estar ali. Ele respirou fundo e sentou-se na poltrona. A página que estava aberta deixava tudo claro. 

Ele fechou os punhos e, furioso, quebrou a tela do dispositivo. Insatisfeito, começou a jogar tudo o que via no chão e chutar o que aparecesse em sua frente. Era o jeito que ele havia encontrado para descontar o que estava sofrendo. 

Susan e Chaz ouviram o barulho e correram para o lugar de onde isso estava vindo. Eles entraram na sala e viram Justin quebrando tudo, com os punhos fechado, sangrando. Ela deu um passo em direção ao garoto, mas Chaz a segurou. Ele sabia o que estava passando na cabeça do garoto. 

— Ele vai acabar mais machucado do que já está. Precisa pará-lo! — ela tentou ir até o garoto novamente, mas Charles a parou. 

— Deixa ele descontar a raiva dele. Ele está magoado. — ele a alarmou para que a mesma não se preocupasse com isso, pois era o momento dele. — Acho que ele achou alguma coisa. 

— Observou bem. — ela disse e eles foram esperar fora daquela sala. — Ele sempre faz isso? 

— É o jeito que ele desconta a mágoa, a raiva, tudo. Foi o jeito que ele arranjou para parar de... — ele não terminou. Chaz sabia que não poderia falar sobre isso. O passado fica no passado, essa é a filosofia dele. — Bom, ele tem sentimentos como todos nós. — ela assentiu e recuou quando a porta foi aberta grotescamente. 

Justin descontou a sua raiva e voltou para o carro, sendo seguido logo atrás. Chaz pediu para que Susan não perguntasse nada, apenas ficasse calada. Isso foi contra as regras dela, mas ela aceitou o pedido do garoto. 

Eles entraram e Justin ficou quieto no lugar do motorista. Ele apoiou a sua cabeça no banco de seu carro e olhou para o teto do carro durante alguns minutos, limpando sua mão avermelhada em sua própria roupa, a passando no rosto depois. Ele fechou os olhos e se culpou. Ele se arrependia. Ele pensava que poderia ter feito diferente. 

— O que você encontrou? — Chaz fez uma pergunta, sereno, tocando o ombro do amigo. Ele apertou a mão de Chaz e a tirou de seu ombro. 

Sua raiva ainda não tinha passado.

— O último site que ele visitou foi para comprar passagens. — Justin tentou manter a calma, porque sabia o que poderia acontecer caso sua raiva não passasse. — Ele a obrigou a viajar. — começou a gargalhar, mas de nervoso. 

Ele não tinha o que fazer. O vôo já havia sido feito. O avião havia partido minutos atrás. Ele demorou, entretanto não foi porque ele quis, nunca por isso. Ele sabia que algo iria dar errado. Mas ele só não queria acreditar. 

Ele a perdeu novamente, mas não por muito tempo. Ele irá fazer de tudo para encontrá-la. Não poupará esforços. Ele estava convicto de que a teria em seus braços e nunca mais a largaria. 



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