1. Spirit Fanfics >
  2. Orgulho e Preconceito - Jikook >
  3. Chapter 6

História Orgulho e Preconceito - Jikook - Chapter 6


Escrita por: Munica_20

Notas do Autor


Oie xuxus

Peço imensass desculpas pela demora :((

Eu explico tudo melhor no final do capítulo, se estiverem interessados♡

Não se esqueçam de dar o ♥︎ e 💬!!

Capítulo 9 - Chapter 6


“As mentes mais poderosas têm objetivos, as demais, têm desejos.”

 

O dia tinha começado de uma forma agitada, afinal, depois de 3 dias, os Park’s finalmente puderam estar todos reunidos novamente.

– Nossa, vocês tiveram muita sorte. Quem me dera puder ficar lá também – suspirou Taehyung – A casa é bonita pelo menos? Eu consegui ver alguns cómodos, mas não cheguei a entrar em nenhum quarto. Diz-me Jimin, como é que são, são confortáveis?

– Sim, são bastante confortáveis, e grandes. Eu também não tive a oportunidade de visitar a casa toda, até porque ela é muito grande, mas pelo que consegui ver, toda a decoração é do mesmo estilo, bastante uniforme. Não tem coisas a mais e nem a menos, apenas o suficiente e o necessário – disse Jimin.

– Uau, parece ser incrível. Oxalá pudéssemos ter os requisitos necessários para ter tudo isso… – pausa – Mamã! Quando eu ficar doente, também posso ir para lá? Você sabe, eles têm um médico particular e com certeza têm melhores condições que nós. Posso ficar doente já hoje! – confessou o mais novo empolgado.

– Deixa de dizer asneiras Taehyung – repreendeu a Sra. Park – Agora queres ficar doente de propósito? Sinceramente… já não és uma criança filho, por isso para de pensar como tal e tem pena dos meus nervos, meu deus, são 8h30 da manhã!

Quando o caçula estava prestes a responder à sua mãe, foi interrompido pelo seu pai que, até agora, mantinha-se apenas a escutar as conversas alheias.

– Ah sim querida, acabei de me lembrar de algo. Espero que tenha preparado um bom jantar para esta noite, pois temos um convidado especial – anunciou.

– Um convidado especial? Nós? Bom Deus, e quem é ele? – indagou – Espere! Não me diga que… O Sr. Kim vem jantar connosco hoje? – perguntou eufórica.

Com a simples menção do sobrenome “Kim” toda a atenção da família e dos empregados que por ali passavam se voltou para os proprietários.

– Bom, lamento estragar a sua felicidade, mas não, não é o Sr. Kim e nada que lhe pareça – admitiu.

– Mas… Mas… Mas se não é ele, quem mais poderia ser? – perguntou confusa.

– Mr. Jung, minha querida.

– Mr. Jung…? – pausa – Espere! Mr. Jung? O Mr. Jung? O filho do seu irmão mais novo? – perguntou indignada – Mas por que razão deveria ele vir jantar connosco? Não era o seu “querido” pai que odiava a nossa família? Isso não é um pouco hipócrita, Sr. Park? – continuou.

– Sim querida, é ele mesmo. Mas você sabe tão bem quanto eu que quando eu morrer os nossos filhos não herdaram nada, nem um pouco de terreno ou mobiliário. Alguém tem que ficar com tudo isso. E, mesmo eu não gostando muito da ideia, prefiro que seja alguém com o mesmo sangue que o meu do que alguém de fora, desconhecido – confessou – Já para não falar de que, pelo que eu li e consegui apurar, o Mr. Jung parece ser inofensivo e cheio de boas intenções, se calhar até demais. Apesar de ter sido educado por ele, não aparenta ter a mesma mentalidade que o seu falecido pai. Ele é um pároco de uma pequena aldeia. Aqui, leia a carta que eu recebi dele esta manhã.

A Sra. Park pegou na carta enquanto ainda absorvia a informação e logo começou a ler.

 

“Meu caro e prezado tio,

O meu nome é Mr. Jung, Jung YoungChul e, assim como o seu significado, considero-me alguém que é eternamente sábio, algo que o meu cargo também exige. Se o senhor ainda não tem o conhecimento, fui recentemente escolhido para ser o pároco numa pequena aldeia no condado de Linphis, cuja senhoria é a grandiosa Sra. Linphis, uma mulher com enormes posses e respeito. Eu realmente tive muita sorte!

Mas bom, o assunto que me traz a escreve-lhe esta carta não é esse. Fiquei a saber recentemente após uma pequena pesquisa sobre a minha família mais distante que os meus queridos primos não herdaram nada que está na posse do senhor quando falecer e só Deus sabe o quanto eu fiquei chocado com a notícia. E, infelizmente, também não posso fazer nada quanto a isso e entristeça-me bastante.

Depois de uma grande ponderação quanto a este assunto, eu resolvi ajudar a minha família, e espero que o senhor aceite. Antes de qualquer coisa peço-lhe, por favor, que deixe de lado o antigo conflito que era mantido entre você e o meu falecido pai. Fique sabendo que, apesar de passar toda a minha vida a ouvir todo e qualquer tipo de insultos e acusações contra o senhor, eu nunca acreditei neles, nem um que fosse, pois eu sou o tipo de pessoa que gosta de tirar as conclusões pelo seu próprio julgamento, e não pelo dos outros. Pelo que eu pude apurar e concluir, o senhor é alguém muito familiar, que valoriza a família e a sua importância mais que tudo, e não sabe o quanto lhe prezo por isso.

Assim, com tudo isto em mente e, se o senhor aceitar, eu pretendo herdar a sua casa e todas as suas posses. E, também, antes que me ache aproveitador da situação ou algo do género, quero-lhe informar que pretendo também casar-me com um dos seus filhos, para assim conseguir dar refúgio e apoio aos outros sempre que estes precisarem.

Concluindo, estou a planear visitá-los na vossa humilde casa esta quarta-feira, para resolvermos tudo o que for preciso e tirar qualquer dúvida ou receio que tenham sobre esta decisão. Segundo os meus cálculos, devo chegar por volta da hora do jantar. Vale ressaltar que, com toda a minha honestidade e simplicidade, eu não abarco qualquer má intenção ou aproveitamento das circunstâncias da sua família, apenas quero o bem dela.

Sem mais nada a declarar, vemo-nos no na quarta-feira.

Mr. Jung YoungChul.”

 

– Bom, parece que temos trabalho para fazer certo, Anna? – falou a Sra. Park para a empregada que por ali passava.

– Uh?

 

[…]

 

Já estava de noite e os Park’s encontravam-se a dar os últimos retoques para puderem enfim receber a sua visita.

Jimin nada disse a Jin sobre o olhar do Sr. Jeon sobre si. Não queria tirar conclusões precipitadas, talvez tivesse sido só impressão dele ou talvez o Sr. Jeon tivesse a olhar para algum outro lugar e ele tenha entendido mal e pensado que era para si aquele olhar tão intenso. De qualquer das formas, ele preferiu guardar essas perguntas apenas para si.

Em meio a estes pensamentos, a campainha tocou, era o Sr. YoungChul.

A porta foi aberta por um dos empregados e o mesmo entrou.

Todas as apresentações foram feitas e logo o jantar começou a ser servido.

 

[…]

 

– Uhm, deixe-me dizer Sra. Park, este jantar está fabuloso – elogiou – Posso saber qual dos meus maravilhosos primos o preparou?

– Bom Sr. Jung, eu não sei em que situação o senhor nos toma, mas temos as condições necessárias para ter uma cozinheira própria – revelou a Sra. Park.

– Ah, sim… peço desculpas… – pausa – Mas a comida contínua ótima. Realmente esplêndida! Diria que está quase ao mesmo nível da que é servida no Palácio de Linphis – continuou – Ah sim, já devem saber pela minha carta, mas eu realmente não pude ter mais sorte se não a que eu tenho agora por ter a Sra. Linphis como minha senhoria. Ela é uma grande mulher, de facto.

– Sim, realmente parece ser uma boa pessoa… Pergunto-me se ela tem filhos – disse a Sra. Park.

– Sim, ela tem sim, um lindo filho Ger, Mr. Linphis Siwoo. Uma pena que ele não seja tão saudável quanto merecia. É um menino tão bom e educado. Eu costumo dizer várias vezes à Sra. Linphis que a corte tem o seu maior tesouro dentro daquele palácio – admitiu – Sabe, eu tenho um talento nato em elogiar as pessoas e a ressaltar as suas melhores qualidades – completou desta vez para o Sr. Park.

– Uhm…

– Mas bom, mudando de assunto, vocês todos já devem saber das minhas puras intenções e, é com grande fervor, que anuncio que já escolhi com qual dos meus maravilhosos primos eu pretendo-me casar – anunciou colocando-se de pé.

Depois das suas palavras, todos presentes na sala ficaram ansiosos. A Sra. Park, que já mão aguentava mais todo aquele suspense, logo perguntou:

– Uhm… e qual foi…?

– O senhorito Jin!

Jin, que estava a colocar uma das últimas colheres de sopa na boca, logo se engasgou ao ouvir o seu nome sair da boca daquele homem depois do seu anúncio.

Todos ficaram chocados, mas a Sra. Park não tardou muito em por fim às expectativas do homem em pé.

– Oh, eu lamento muito lhe informar, Sr. Jung, mas receio que o meu filho Jin já esteja comprometido. Esperamos uma proposta muito em breve.

Ao ouvir isto, Jin ficou ainda mais vermelho do que o que já estava.

– Oh, isso é realmente terrível – disse desanimado, sentando-se logo em seguida.

– Mas o meu filho Jimin está bem solteiro e é quase tão bonito quanto o Jin. Já para não falar que têm quase a mesma idade, apenas um ano de diferença.

– Sim, é verdade, mas o Jin contínua a ser melhor – revelou num tom baixo mais ainda audível.

Ao ouvir a fala do homem, Taehyung e Hoseok seguraram intensamente um alto riso que queria sair das suas bocas.

– Urhm Urhm – pigarreou o Sr. Park, incomodado pela fala do Sr. Jung – Espero que o senhor não se esqueça das suas habilidades em elogiar as pessoas.

– Ah sim, mil perdões. Peço desculpa senhorito Jimin. E desculpe também o incómodo que lhe causei, senhorito Jin.

Os dois citados apenas baixaram ligeiramente a cabeça em sinal de respeito e o jantar logo continuo.

 

[…]

 

– Sra. Park, deixe-me que lhe diga, embora eu tenha dito aquela frase desrespeitosa e que só Deus sabe o quanto me arrependo, eu decidi que irei começar a cortejar o seu filho, o Jimin, logo amanhã. Faço questão que seja o mais rápido possível para que nada possa interferir nos nossos caminhos, agora, destinados – anunciou em segredo à Sra. Park, quando estes se encontravam num canto mais afastado da sala para poderem ter um pouco mais de privacidade.

– Oh Sr. Jung, não sabe o quão contente eu estou com essa maravilhosa notícia. Só de imaginar os meus dois filhos mais velhos casados acalenta-me o coração.

– Claro, eu posso imaginar.

– Ah, e peço desculpas pela confusão do jantar. Eu realmente não queria que o senhor ficasse desiludido de alguma forma logo no seu primeiro contacto com a minha família.

– Oh, não se preocupe com coisas insignificantes como essa, Sra. Park. Assim como você disse, o Jimin é quase tão bonito como o Jin e, na minha perspetiva, o que realmente importa num bom casamento, é o amor que os dois sentem um pelo outro, e não a beleza que os dois possuem – admitiu – E, se me permite ainda acrescentar, eu acho sinceramente que o senhorito Jimin já começou a cair nos meus encantos. Eu vi como ele ficou corado quando a possibilidade de se casar comido foi proposta. As reações corporais não mentem, sabe – continuou.

– Bom, suponho que talvez tenha razão.

– Muito obrigada por me ajudar Sra. Park – agradeceu.

– Oh, não tem de quê, o prazer é todo meu – pausa – Acho que é melhor nos juntarmos aos outros, ou talvez eles comecem a suspeitar das nossas intenções.

– Sim sim, claro.

Os dois dirigiram-se até aos outros presentes e logo o Sr. Jung começou:

– Bom, acho que nada melhor para acabar uma noite se não ler e ouvir um sermão, estou certo? – perguntou entusiasmado.

– Sim Sr. Jung, tem razão – concordou a Sra. Park.

– Não – falou Taehyung.

Ao ouvir a sinceridade do irmão, Hoseok começou a rir escandalosamente, logo sendo acompanhado pelo mais novo.

– Taehyung! Hoseok! Parem de rir! – repreendeu a mãe.

– Não ligue mamã, você sabe como estes dois são – disse Yoongi.

– Infelizmente sei meu filho, infelizmente sei…

– Ah, mamã – chamou o caçula depois de limpar as pequenas lágrimas que escorriam dos seus olhos – A tia Phillips mandou-me um bilhete esta tarde a convidar-nos para ir lá jantar amanhã, podemos ir? Como não é muito longe, eu e o Hoseok pensamos em ir a pé. Assim também víamos se tem algo que nos agrade nas lojas e, talvez quem sabe, possamos encontrar alguns oficiais do regimento rsrsrs.

– Podem sim, mas não contém comigo, preciso de descansar. Mandem um beijo à minha irmã depois. E ah! Levem também o Sr. Jung, de certeza que ela não irá se incomodar.

– Mas mamã-

– Eu já falei, Taetae, ou levam o Sr. Jung convosco ou não vão e ponto final. De certeza que o Sr. Jung também quer ir, não é? – perguntou para o homem citado.

– Bom, sim, claro.

– Tudo bem, não acho que uma pessoa a mais faça muita diferença – disse Taehyung por fim – Papá, o senhor também vem?

– Não meu filho, tenho muitos assuntos que preciso de resolver amanhã sem falta, mas mandem os meus cumprimentos aos vossos tios.

– Tudo bem. Bom, eu vou descansar agora. Vem Hobi – chamou o irmão e logo os dois foram para o seu quarto.

– Eu também vou. Xau mamã, xau papá – disse Yoongi.

– Nós também já vamos. Boa noite a todos – desta vez foi Jimin que disse, logo sendo acompanhado por Jin.

Numa questão de segundos, a sala antes cheia ficou apenas com os três mais velhos ali presentes.

– Mas… e o sermão? – perguntou o Sr. Jung confuso.

 

[…]

 

– Deixe-me ser sincero consigo, senhorito Jimin, mas o menino está especialmente elegante hoje – elogiou o mais velho.

Neste momento, os cinco filhos dos Park’s, acompanhados pelo Sr. Jung, caminhavam em direção à casa da sua tia para puderem, então, lá jantar.

– Obrigado Sr. Jung, o senhor é muito gentil – agradeceu com um pequeno tom de falsidade.

Jimin não era burro, muito pelo contrário, ele era o mais inteligente dos seus irmãos e, obviamente, já percebeu quais eram as intenções daquele homem que tanto lhe elogiava.

– Andem rápido, eu e o Hoseok ainda queremos ver alguns oficiais! – apressou Taehyung.

Os seis logo chegaram à rua mais movimentada da pequena vila em que moravam e, antes que pudessem se mover até à casa da sua tia, Taehyung gritou:

– Tenente Jackson! Tenente Jackson!

Ao ouvir o seu nome ser chamado com tanto entusiasmo, o homem logo se virou em direção ao som e viu dois belos jovens a correr animados até si.

– Senhorito Taehyung, Senhorito Hoseok, há quanto tempo – saudou o homem também feliz por encontrar aqueles dois jovens – Este aqui é o meu amigo, o Tenente Lee.

– Lee Taemin, um prazer – cumprimentou o homem desconhecido.

– Ah desculpe, não o tínhamos visto haha – disse Taehyung – Eu nunca o vi por aqui, é novo?

– Sim sim, cheguei hoje mesmo. E pelo que eu já tive a oportunidade de ver, parece-me que esta vila está cheia de jovens lindos, como vocês – admitiu sorridente.

Antes que alguém pudesse dizer mais alguma, Jimin, Jin, Yoongi e o Sr. Jung chegaram.

– Ah, deixe-me que lhes apresentem: Tenente Jackson, Tenente Lee, estes são os meus irmãos mais velhos, Yoongi, Jimin e Jin. E este é o nosso primo, o Sr. Jung YoungChul – começou Taehyung.

– Pároco Jung YoungChul – corrigiu o homem.

– Família, estes são os Tenentes Jackson e Lee.

Antes que alguém pudesse dizer mais alguma coisa, um barulho de cascos a bater no chão muito perto deles se fez presente. Ao olharem para cima, repararam que se tratava, nem mais nem menos do Sr. Kim e do Sr. Jeon.

Quando os dois homens pararam de cavalgar, os seus olhares foram diretamente para aqueles mais próximos deles, se surpreendendo por ser quem eram.

– Oh, Sr. Kim, Sr. Jeon, que surpresa encontra-los por aqui! Podemos saber o que vem cá fazer? – perguntou o mais novo curioso.

– Oh, senhorito Taehyung – começou – Não esperava nada encontra-los aqui. E bom, na verdade, eu e o Jungkook estávamos agora mesmo a ir até à vossa casa para ver se o senhorito Jin já se encontrava melhor. Também queríamos informar que o baile que eu tinha prometido já tem uma data, aqui têm o convite – entregou a Jin, que era o que se encontrava mais próximo – Senhorito Jin, você… – pausa – Você já está melhor?

– Eu já estou bem, obrigada por se preocupar – agradeceu timidamente.

Desde que os dois homens ali chegaram, Jimin reparou, novamente, que havia um par de olhos que não largavam dos seus e, já sabendo a quem pertenciam, preferiu não corresponder o olhar para evitar qualquer embaraço que pudesse existir.

– Ah! Estes aqui são os Tenentes Jackson e Lee – apresentou Hoseok.

Todas as apresentações e cumprimentos foram feitos, mas Jimin notou algo de estranho quando finalmente ganhou coragem de encarar o homem que tanto que intrigava e reparou na tenção existente entre o olhar do Sr. Jeon e do Tenente Lee.

Ao olhar para aquele homem que lhe lançava um olhar acanhado, Jungkook imediatamente deu ordens ao cabalo para que este continuasse o seu caminho, agora, na direção contrária.

Ao ver que o seu amigo o abandonou ali sem nem sequer dizer uma palavra, Namjoon sentiu-se um pouco envergonhado e logo fez as suas despedidas um tanto quanto apressadas.

– Bom, até ao baile então – e saiu.

Jimin achou a atitude do Sr. Jeon muito rude e isso fez com que ficasse com uma boa carranca na cara.

– Bom, isto foi estranho… Enfim, Tenentes, não querem vir connosco até à casa da nossa tia? De certeza que ela não irá se importar se tiver mais duas pessoas para jantar – ofereceu Taehyung.

– Receio que tenho que recusar senhorito Taehyung, o dever chama-me. Mas muito obrigado pela oferta. Até mais – despediu-se e logo se afastou.

– Peço imensas desculpas, mas assim como o meu colega, também tenho trabalho a fazer. Mas posso acompanhar-vos até à casa da vossa tia, que dizem? – sugeriu Taemin.

– Claro, nós adoraríamos – garantiu Hoseok.

Os sete começaram a caminhar, no entanto, ao perceber que o “convidado” estava cada vez mais para trás, Jimin não também pode deixar de ficar para último, algo que intrigava e precisava de esclarecer aquilo.

– Tenente Lee – chamou.

– Sim, senhorito Jimin?

– Peço imensas desculpas se de alguma forma estou a ser invasivo a perguntar isto, mas mesmo assim preciso arriscar – começo – Há pouco eu notei uma certa tenção entre o senhor e o Sr. Jeon. Vocês já se conheciam?

– Peço desculpas por ter presenciado tal coisa, mas respondendo à sua pergunta, sim, nós já nos conhecemos. Na verdade, fomos criados juntos.

– Criados juntos? Vocês dois – perguntou chocado.

– Sim, nós mesmos. Mas não pense que somos familiares ou algo do tipo, quer dizer, pelo menos não de sangue – esclareceu – Acontece que o meu falecido pai era o “gerente” do estaleiro do falecido Sr. Jeon, o pai de Jungkook. Apesar de ser um simples estaleiro, o meu pai mantinha uma boa amizade com o Sr. Jeon e, consequentemente, como eu e Jungkook tínhamos a mesma idade, também acabamos por nos aproximar, bastante. Chegamos a nos considerar melhores amigos – pausa – Os anos foram passando e quando tínhamos dezassete anos, o meu pai acabou por morrer. Mas antes que isso realmente acontecesse, ele fez um grande pedido ao antigo Sr. Jeon, algo que ele sempre quis para mim, e o Sr. Jeon aceitou sem nem pensar duas vezes.

– E o que foi esse pedido?

– Ele pediu ao Sr. Jeon que me desse uma casa, não precisava ser muito grande, apenas o suficiente para criar uma pequena família quando eu acabasse os meus estudos. E esse era o seu outro pedido: que ele garantisse que eu conseguia acabar aquilo que ele sempre quis, aquilo que ele sempre desejou para mim, ele tinha como sonho que eu me tornasse um pároco. E, com isso, que me assegurasse também uma paróquia futuramente.

– E… E depois? – perguntou receoso.

– Depois? Depois, três anos mais tarde o Sr. Jeon também acabou por falecer, mas não antes de deixar claro ao seu filho que cumprisse todos os seus desejos, incluindo os que meu pai lhe pedira – pausa – Acontece que nessa altura eu conheci um Jungkook que eu nunca pensei que existiria – revelou.

– Mas… porquê? O que aconteceu?

– O que aconteceu foi que, mesmo depois de saber muito bem tudo aquilo que o seu falecido pai queria a meu respeito, ele simplesmente acabou com tudo, cortou com tudo. O financiamento para o curso de pároco que eu estava a fazer foi cortado, a paróquia em que eu ia trabalhar foi dada a outro homem e a casa que deveria ser minha foi alugada. E, a partir daí, ele simplesmente cortou todo e qualquer tipo de relações que mantinha comigo. No fim, a única saída que eu encontrei e que me restou foi alistar-me ao exército, onde me encontro até agora – disse suspirando.

– Uau… eu… eu não sei nem o que dizer. Ele é realmente uma pessoa de tão mau carácter assim? – perguntou indignado.

– Receio que sim, senhorito Jimin, receio que sim… – outro suspiro.

Antes que algum dos dois pudesse dizer mais alguma coisa, foram interrompidos pela voz do Sr. Jung que vinha de longe.

– Senhorito Jimin, apresse-se! A sua tia está à sua espera!

– Já vou! – gritou de volta – Antes de ir, Tenente Taemin, permite-me que lhe faça uma última pergunta?

– Claro, o que quiser.

– Se de repente o senhor tivesse a oportunidade de acabar o seu curso e de ter tudo o que deveria ser seu, o você aceitaria? – perguntou receoso.

– Sem nem pensar duas vezes – respondeu, por fim – Bom, receio que já demorei mais tempo do que o que deveria. Se me permite, eu irei voltar ao meu trabalho agora. Até mais.

– Espere! Uma última pergunta!

– Continue.

– Você irá ao baile do Sr. Kim? Eu li no convite que os oficiais também estão convidados e eu também quero que vá, assim pode-me fazer companhia.

– Sim, talvez eu vá. Se por acaso está com receio sobre a minha relação com o Sr. Jeon, não se preocupe, se ele me quer evitar, ele que tem que sair, e não eu – assegurou.

– Certo… até mais então. Vejo-lhe no baile?

– No baile.

Os dois despediram-se e cada um seguiu o seu caminho.


Contínua...


Notas Finais


AVISOS:

A minha escola começou há umas 2 semanas e eu ainda estou a tentar habituar-me à rotina diferente, e também mais exigente, deste ano.
Eu irei tentar escrever o máximo que puder, e tentarei postar entre 2 semanas (que já era o habitual) e 3.
O próximo capítulo será mais curto, por isso secalhar ainda posto antes disso, mas não posso prometer nada.

Peço que compreendam e que qualquer coisa é só falar comigo♡

~*~

Bom, foi isso xuxus, espero realmente que tenham gostado!! :))

Ps: Desculpem qualquer erro, eu corrigo tudo o que vejo, mas pode haver sempre coisas que escapam♥︎

Não se esqueçam de dar o ♥︎ e 💬!!

Até à próxima. Bjss!!<33

Munica♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...