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História Origins - Rezar por um milagre


Escrita por: DixBarchester

Capítulo 14 - Rezar por um milagre


Fanfic / Fanfiction Origins - Rezar por um milagre

 

Daryl Dixon
Margens da Rodovia

Nenhum rastro, nenhuma pista... Uma garotinha não podia simplesmente evaporar na mata.

Pra ser sincero eu ia preferir estar procurando sozinho e não com aquelas pessoas atrás de mim, sob minha responsabilidade. Por que os dois xerifes tinham me deixado ficar no comando mesmo?

Lori estava preocupada com o tiro, e por mais que eu tentasse deixar transparecer que não era nada de mais, eu também estava.

Resolvi levá-los de volta, talvez eu pudesse deixá-los na estrada e encontrar os outros no meio do caminho.

Foi quando uma daquelas coisas quase pegou Andrea. A loira foi salva por uma garota em um cavalo, que fez o que qualquer um chamaria de "entrada triunfal".

Ela procurava por Lori Grimes, disse que um acidente havia acontecido, que Carl tinha sido baleado e que o Rick precisava dela. Eu não sei se acreditei bem nisso, podia ser uma armadilha, mas claro que eu não fui capaz de impedir a mãe desesperada de ir atrás do garoto.

A estranha no cavalo explicou para Glenn onde ficava a fazenda e estava pronta pra partir, mas se lembrou de algo:

— O cara moreno disse que uma garota, a irmã dele eu acho, tinha vindo na frente. Eu não a encontrei no caminho. Acho que não viemos pela mesma trilha...

— Charlotte está na floresta? — Perguntei, me metendo na conversa.

— Esse é o nome dela? O cara disse que eu a encontraria no caminho. Não encontrei. Isso é tudo que eu sei. — Ela respondeu.

Lori não me deixou perguntar mais nada, afoita por saber do filho.

Enquanto o cavalo partia, com Lori na sela junto com a estranha, eu já me preparava para ir atrás da Charlotte, mas percebi que não podia deixar Carol, Andrea e Glenn na floresta sozinhos, se eu não os levasse de volta era bem capaz de todos acabarem perdidos também. E já bastava a garotinha e agora Charlotte possivelmente.

— Mas que merda aquele xerifinho tem na cabeça pra deixar a garota sozinha na mata? — Bufei.

— Ela deve ter parado para olhar borboletas. Logo chega. — Andrea comentou como se não fosse nada e eu tive o impulso de atirar uma flecha nela, mas me contentei com o errante que se levantou do chão...

Assim que chegamos na estrada o velho veio com mil e umas perguntas, dizendo que eu não devia ter deixado a Lori ir e mais um monte de outras besteiras. Respondi qualquer coisa de má vontade e comecei a preparar uma mochila com água e mais algumas coisas.

O resto deles discutia sobre ir ou não para a tal fazenda. Carol não queria ir, não podia arriscar a filha voltar e não encontrar nada.

— Não vou a lugar nenhum, a não ser voltar pra floresta, achar a Charlotte e fazer uma última busca por Sophia. — Falei sem realmente olhar pra eles.

Carol também não iria, Dale acabou decidindo ficar e Andrea também. Mas Glenn tinha que ir, a situação de T-Dog não era das melhores.

Dei alguns remédios do Merle pra eles, não sei por que não tinham falado antes...

— Ela deve estar bem. Sei que vai encontrá-la. — Carol falou, quando passei por ela com a mochila.

— Eu vou sim, vou encontrar as duas e trazê-las de volta. Chega de gente perdida nessa maldita floresta. — Respondi apontando a mata.

— Obrigada. — Ela me lançou um sorriso triste.

Apenas assenti em concordância, as pessoas tinham pegado essa mania de ficar me agradecendo, era um saco.

Entrei de volta na floresta, decidindo por onde começar, talvez seguir até a igreja e tentar encontrar um rastro de lá.

Não podia acreditar que aquele idiota do Shane tinha mandando uma garota voltar sozinha pela floresta! Que porra ele estava pensando? Uma garotinha tinha acabado de sumir eu não podia deixar que acontecesse o mesmo com a Charlotte.

Sem que eu me desse conta já estava correndo, mil coisas passando pela minha cabeça e uma preocupação aterrorizante no peito. Se algo acontecesse com ela, eu...

Parei. O coração batendo a mil. Por que eu estava tão preocupado? Seria assim com outra pessoa?

Se outra pessoa tivesse me abraçado noite passada eu teria ficado tão balançado?

Percebi que ainda faltava muito para a igreja e ficar remoendo e tentando achar um nome para o que eu sentia não me ajudaria a chegar mais rápido.

Respirei fundo. Depois que eu a encontrasse e ela estivesse segura eu poderia pensar em todas essas merdas, antes disso não.

Mais alguns quilômetros de corrida e algo chamou minha atenção em uma árvore, um pedaço de jeans preto em um galho. Garota era esperta.

Não foi difícil seguir as pistas, não foi difícil encontrar o rastro depois que eu vi as várias tiras caídas no chão. Porém, quando mais eu seguia, mais o meu coração ficava apertado, Charlotte estava fugindo e pelo rastro havia cinco mortos atrás dela.

Pulei o barranco de terra e foi então que a vi. Levei alguns segundos para processar a cena toda e o começo do anoitecer não ajudava em nada.

Três corpos estavam no chão, as cabeças estraçalhadas, um outro se arrastava com dificuldade, as pernas inutilizadas e Charlotte estava lutando com outro, uma árvore entre eles, enquanto a garota mancava ao redor dela.

Armei a crossbow e disparei a flecha o corpo caindo no chão no mesmo instante em que os olhos caramelo seguiram para os meus... Sem pensar muito corri até ela, pulando os corpos no caminho, acabando com o último.

Tirei a lâmina da sua mão e joguei o objeto no chão, junto com o resto das minhas coisas. Charlotte parecia aliviada em me ver, por um segundo eu pensei que ela me abraçaria, mas não aconteceu. Ela continuou apoiada na árvore.

Reparei em todo o sangue e tudo que eu conseguia fazer era rezar para que ela não estivesse mordida...

— Você está bem? — Perguntei, quebrando a última distância entre nós, olhando cada um dos seus ferimentos procurando por algo que eu não queria achar realmente.

Charlotte assentiu e depois negou, a expressão abatida. Continuei vasculhando seu corpo. Havia um corte na cabeça e um no braço e sou tornozelo não parecia bem.

— Eu não fui mordida. — Informou com a voz fraca quando percebeu o que eu procurava. Mesmo assim ainda passei algum tempo me certificando. — Daryl. — Ela me deteve colocando a mão em meu peito, parando minha busca frenética. — Eu não fui mordida.

Finalmente me dei conta de que era verdade e assenti, o alivio se espalhando pelo meu corpo.

— Você consegue andar? — Indaguei, olhando seu tornozelo.

— Um pouco, mas isso não importa agora. Você precisa voltar o mais rápido possível. O Carl levou um tiro, ele precisa da Lori. O Rick o levou pra uma... — Ela falava desenfreadamente, o desespero palpável em sua voz. Não deixei que ela terminasse segurando seu rosto com a mão direita.

— Eu sei. Lori já foi pra lá. Mandaram uma garota pegá-la com um cavalo. — Expliquei olhando em seus olhos.

Me afastei quando percebi que aquele contato era intimo demais.

— Se sabia que eles estavam na fazenda, o que faz na mata bem quando está anoitecendo? — Perguntou confusa.

— Vim atrás de você. — Respondi sincero, não tinha como eu esconder isso.

Charlotte se calou, olhou o chão por um momento e respirou fundo.

— Deu conta deles sozinha? — Perguntei impressionado.

— Você ajudou. — Ela deu de ombros.

— Acho que você teria conseguido sem mim de toda a forma. — Abaixei e peguei a mochila, lhe estendendo uma garrafa de água. — Beba. Temos que ir.

Charlotte pegou a garrafa e deu um longo gole, respirando fundo e tomando outro logo depois.

— Não podemos ir. Carl foi baleado e Sophia está sumida. Se não podemos fazer nada por um, temos que achar a outra. — Falou decidida. — Não podemos perder as duas crianças do grupo de uma vez só.

— Carl vai ficar bem, okay? E eu vou encontrar a Sophia... Eu prometo. Mas não agora. Agora eu vou te levar de volta. — Discordei.

— Você não entende. Eu não posso ficar lá vendo a Carol chorar até dormir, outra vez. Eu não pude fazer nada pelo Carl, nem o que o Shane, finalmente, pediu pra mim, eu não consegui fazer... E agora eu não posso ficar lá parada, não quando senti na pele como é desesperador ficar perdida na floresta. Eu... — Seus olhos marejaram ela fitou o céu respirando fundo, fazendo um esforço grande pra não derramar nenhuma lágrima.

Eu não entendia essa obstinação dela por não chorar. Ou talvez entendesse sim... Ela não queria ser fraca, eu não sabia porque, mas ela não se permitia essa falha.

— Olha. — Segurei seu rosto entre as minhas mãos a fazendo me encarar. — Eu já estive perdido na floresta antes, quando era apenas um garoto. Eu sei o que você sentiu, eu sei o que a Sophia está sentindo. Mas eu preciso que você confie em mim agora. Você está ferida, sangrando. Eu nem sei se é grave. Me deixa te levar de volta. Por favor?

Charlotte ficou perdida nos meus olhos por um tempo antes de assentir minimamente. Suspirei aliviado pegando a crossbow e a mochila e as jogando nas costas.

Peguei o lenço que eu carregava no meu bolso traseiro e comecei a limpar seu rosto com cuidado, tentando ver o estado do ferimento em sua testa.

Charlotte colocou a mão sobre a minha, os olhos caramelo nos meus e um sorriso fraco no rosto. Estávamos muito perto.

— Achei que tínhamos parado com isso. — Comentou baixo.

— Paramos. — Respondi e percebi que era uma bela mentira. Toquei seu rosto com a ponta dos dedos por um momento. — Nós vamos... Assim que estivermos seguros.

Abaixei minha mão, me afastando dois passos enquanto ela apenas concordava.

Apontei a direção e Charlotte foi na frente, mancou alguns passos e eu aproximei meu corpo do dela, apoiando-a pelo restante do caminho.

Minha mente vagando de volta a pergunta inicial: O que eu realmente sentia por ela? A teoria que eu havia criado depois do CCD caindo por terra. Não era só atração, embora eu não conseguisse tirar aquele beijo da cabeça, embora eu não conseguisse parar de pensar na textura da pele dela, não era só isso. Era mais. Era querer que ela estivesse segura acima de tudo, era querer abraçá-la toda vez que ela estava triste, era querer que ela confiasse em mim... Eu gostava dela. E isso era assustador, não só porque era contra tudo que eu acreditava, mas porque era muito mais longe do que qualquer uma já tinha chegado antes. Ela tocava uma parte de mim que nem eu mesmo sabia que tinha.

E quanto mais eu tentava fugir disso, quanto mais eu tentava negar e fazer de tudo pra me livrar daquele sentimento, mais forte ele crescia, me dominava. Se enraizava no meu coração.

Eu não podia ficar perto dela, mas também não podia ficar longe e aquela era uma das situações mais desesperadoras da minha vida...

Assim que chegamos na estrada Carol e Dale se responsabilizaram por olhar os ferimentos de Charlotte e eu fiquei do lado de fora do trailer, pra fazer a segurança e pra ficar sozinho com meus pensamentos.

As coisas eram mais simples antes... Naquele momento eu era só um emaranhado de emoções e sentimentos que não fazia ideia de como controlar.

Um tempo depois Dale saiu do trailer, se aproximou de mim, estava com a espingarda nas costas.

— Ela está bem, não foi nada grave. Teve sorte de você encontrá-la. — Comentou como se fossemos amigos.

— Sorte não teve nada a ver com isso. Ela se saiu bem, deixou um rastro bem fácil de seguir, acabou com três deles, inutilizou o quarto. Com sorte a maioria de vocês teria aguentado com um. Ela deu conta porque é forte, não porque é sortuda. — Resmunguei de forma seca.

— Pode ser... — Dale ponderou. — Mas ela ainda é só uma garota...

— Eu sei muito bem disso. — Retruquei duro, não precisava ouvir o discurso moralista daquele velho, eu sabia qual era o meu lugar.

— Acho que não sabe não. — Ele riu amigável. — Ia dizer que ainda assim ela é só uma garota, não uma guerreira. Foi bom você estar lá por ela.

Olhei o chão um tanto constrangido, não era bem isso que eu esperava que ele dissesse...

— Por que não vai descansar um pouco? Eu fico de guarda agora. — Ofereceu e eu apenas aceitei com um aceno.

Andrea estava sentada frente à mesa do trailer, mexendo no pente da arma que eu estava usando antes.

Charlotte estava sentada lá no fundo, na cama, com Carol deitada em seu colo aos prantos, enquanto tinha os cabelos curtos afagados pela outra.

Sentei no chão, no meio do caminho, tentando descansar um pouco. Charlotte me lançou um sorriso triste e voltou os olhos pra fora, perdida nos próprios pensamentos.

Quando mais o tempo passava mais o choro de Carol impregnava em mim, o sofrimento dela me abalando e me impedindo de pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha na mata.

Levantei decidido a dar mais uma volta com a lanterna na floresta, talvez Sophia visse a luz...

Carol me lançou um olhar agradecido antes de eu sair e eu percebi que Charlotte me encarava um tanto preocupada.

Acenei com a cabeça para as duas e desci do trailer. Andrea resolveu me acompanhar, sabe-se lá por que. Não que realmente importasse...

➷•➷•➷•➷•➷

Quando voltamos, sem ter encontrado nada mais que um único morto-vivo na floresta, Carol e Dale estavam do lado de fora. Assim que viu apenas nós dois chegando Carol entrou abalada, o desespero em cada traço dela.

Eu entrei logo atrás, deixando Dale e Andrea em uma conversa que parecia um tanto intima e isso me fez perceber porque o mais velho não me julgava. Afinal não era como se ele estivesse em um barco muito diferente do meu...

Carol chorava, os cotovelos apoiados na mesa e a cabeça entre as mãos.

— Ela dormiu. Pareia cansada... — Apontou o fundo do trailer onde eu pude distinguir o cabelo castanho de Charlotte escorrendo para fora da cama.

Assenti enquanto Carol baixou os olhos e encarou as próprias mãos. A dor dela era sufocante.

— Desculpe. — Foi tudo que consegui dizer. Não entendia porque ainda não tinha sido capaz de encontrar a garotinha e isso me atormentava de alguma forma.

— Não é sua culpa. — Ela falou erguendo os olhos. — Você está fazendo bem mais do que deve.

Suspirei. Odiava me sentir impotente. Era uma criança na floresta eu já devia ter resolvido isso.

— Acho que agora vamos procurar menos por causa do Carl... — Comentou dando de ombros. — Ele está vivo afinal, já a minha filha...

— Está viva também. Ela é esperta, deve ter se escondido em algum lugar. — Retruquei com convicção, não podia aceitar que ela perdesse a esperança. — Eu não vou desistir de encontrá-la. Talvez não tenha nada que eu possa fazer pelo garotinho, mas eu posso achar a sua filha. E eu vou.

Carol assentiu, um sorriso triste nos lábios e uma lágrima solitária escorrendo pelo seu rosto.

— Obrigada. — Tocou meu braço. — Vou tomar um ar e deixar você descansar.

Deixou-me sozinho no trailer. E eu prometi a mim mesmo naquele momento que não descansaria até a garota estar de volta. Não entendia bem por quê, e na verdade não importava, eu apenas traria Sophia de volta.

Caminhei para o fundo do trailer, me encostando a uma das quinas e encarando a cama onde Charlotte dormia. Parecia ainda mais nova daquele jeito, o rosto relaxado e calmo, os fios castanhos e compridos espalhados.

Eu fiquei ali admirando sua figura enquanto tentava entender por que as coisas pareciam mais confusas dia após dia... E então, como se soubesse que eu estava lá, Charlotte abriu os olhos e me fitou por um momento.

— Você a encontrou? — Perguntou, sentando na cama imediatamente.

Neguei, sentindo a frustração me abater de novo.

— Mas eu vou. — Afirmei.

— Eu sei. — Respondeu com convicção. — Aquilo que você me pediu na floresta. Não precisava pedir. Eu confio em você. Já confiava antes...

Sempre me pagava desprevenido o quanto Charlotte podia ser sincera, como se não tivesse medo de dizer nada.

Cruzei os braços e comecei a morder o polegar direito.

— Achei que tínhamos parado com isso. — Repeti a frase dela.

— Você disse: "quando estivermos seguros", e eu acho que a segurança hoje em dia é como Deus... Você precisa acreditar nela, porque isso te dá esperanças para continuar... Mas na verdade pode ser que ela nem exista.

Levei um segundo para entender a analogia dela. E no fundo concordei. Nunca estaríamos seguros.

— Estamos no mesmo barco; você se preocupa comigo e eu me preocupo com você. É uma via de mão dupla. — Charlotte deu de ombros.

Troquei o peso de perna e suspirei incomodado. Não estava acostumado a falar de sentimentos assim e mesmo que não estivéssemos falando disso abertamente eu sabia que esse era o assunto.

— E o que faremos? — Perguntei, me sentindo tolo por estar discutindo isso com uma garota de dezoito anos.

— Rezamos por um milagre? — Ela sugeriu focando seus olhos em mim na penumbra do trailer. — Eu quero respeitar sua decisão. Por Deus, Daryl, eu quero mesmo. Porque percebi o quanto ela significa pra você e não quero ser a responsável por quebrar isso. Mas ao mesmo tempo eu só queria que você... — Se calou subitamente, abraçando o corpo e olhando pela janela do trailer. — Melhor rezarmos por um milagre.

Uma parte minha teve o impulso de perguntar o restante da frase, teve o impulso de caminhar até ela e acabar com aquele sofrimento. Mas briguei comigo mesmo, forçando meus pés a irem no sentido oposto, mesmo que isso estivesse estraçalhando uma parte minha que eu nem tinha notado que fora reconstruída.

A resposta para a pergunta que eu havia feito a mim mesmo o dia todo aparecendo clara e irrefutável. O sentimento percorrendo minhas veias como se estivesse impresso no meu sangue. Imponente e assustador. Me dando a certeza absoluta de que Charlotte estava certa.

Era melhor rezarmos por um milagre... 

 


Notas Finais


Ai ai esses dois...

Charlote deu um passo importante vencendo o medo e os dois deram um passo importante percebendo que não vão conseguir ficar se evitando kkkkk

Nos vemos no próximo.
Bjss


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