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História Orion - Pegue minha mão...


Escrita por: Nocturnall

Notas do Autor


Minhas queridas e amadas leitoras!
Mil perdões, mas vida anda corrida e eu acabei caindo em vícios jogatinos...
Mas, como prometi, aqui está mais um cap.

Sinto informar que estamos a caminho do fim, não sei exatamente quantos cap. ainda vou escrever, mas acredito que não haverá muitos mais além deste.

Gostaria de agradecer a todas vocês pela paciência, a dedicação, os comentários e favoritos. São muito importantes!

Boa leitura!

Capítulo 30 - Pegue minha mão...


Fanfic / Fanfiction Orion - Pegue minha mão...

Não havia porque Julie continuar trabalhando animada se o seu principal motivo de ir todos os dias com um sorriso no rosto e com aquelas roupas estranhas já havia saído. Respirou fundo e continuou seu trabalho sem se importar se sorria ou não para seus colegas.

─ Julie, aqui está o manuscrito que me passou semana passada. ─ disse Melody, aproximando-se de seu balcão e colocando um maço de folhas grampeadas sobre ele.

Julie, sorriu brevemente, a olhando por cima do ombro, voltando a se concentrar no texto que redigia.

─ Hãm... Julie, posso te fazer uma pergunta?

─ Claro, diga. ─ disse, sem retirar os olhos de seu trabalho.

─ Bem... É que eu ouvi falar que você tem professores novos.

"Esse papo de novo?", Julie suspirou, parando o que fazia para se voltar a Melody.

─ E?

A mulher de cabelos castanhos enrolou um cacho no dedo, ficando com o rosto corado. Julie não gostava de Melody, a achava fraca e sem personalidade, era uma boa funcionária, muito dedica e prestativa, mas como colega e até mesmo como mulher parecia ser facilmente manipulável. Sempre usava saias até o joelho e camisetes brancas, vez ou outra colocava um lenço colorido no pescoço. Não era feia, mas podia se cuidar melhor, pelo menos na visão de Julie.

─ É que... Sabe, eles estudaram comigo no ensino médio. O nome de um deles é Nathaniel, certo?

Julie apenas confirmou com a cabeça, já perdendo a paciência com aquela conversa.

─ Então... Eu... Você poderia passar meu número pra ele? Ou melhor ainda, se conseguisse o contato dele...

─ Melody, você tem noção do que está me pedindo? Como vou chegar no cara e pedir o número dele.

─ É que... Lysandre disse que eles são os empresários e que querem lançar um livro, e que você iria falar com eles, então achei.

─ Olha, eu nem mesmo sei se Nathaniel será meu professor, ainda são só boatos, e eu vou me aproximar dele por motivos profissionais, como vou pegar o número dele pra você, por motivos particulares?

Melody suspirou, desanimada.

─ É, você tem razão. Desculpa te incomodar.

Julie sentiu-se mal depois de ver a mulher voltar para sua sala cabisbaixa. Tinha raiva de si mesma por ter um coração tão mole mesmo que sua paciencia fosse curta. Assim que seu expediente terminou, rumou para casa o mais rápido possível. O final de semana tinha chegado e ela pretendia ficar de pernas pros ares sozinha em seu apartamento o maior tempo que pudesse. Aquela semana havia sido uma droga.

Pesquisou um pouco sobre o perfil dos dois homens os quais Lysandre pediu para que tentasse entrar em contato. Nathaniel, o cara por quem Melody era interessada, era formado em letras, engenharia da computação, designer de jogos com mais duas especializações em cada área. Era o loiro o qual virá na noite anterior. O outro, chamava-se Armin e era formado nas mesmas coisas exceto pela faculdade de letras, especializando-se em criação de jogos. O moreno de olhos azuis que, até mesmo em sua foto de perfil para a universidade, tinha um sorriso muito atraente e um olhar fascinante. Julie chacoalhou a cabeça, afastando aquele pensamento e fechando o notebook, colocando-a na mochila, vestindo suas roupas casuais e indo pra faculdade.

 

Assim que chegou lá, buscou informações de onde poderia encontrar o professor Nathaniel. Não tinha dúvidas de que ele era o responsável pelas histórias do jogo e, com certeza, aquele que escreveria o livro. A faculdade era dividida por blocos, sendo no total sete. Julie estudava no segundo, próximo a secretaria, biblioteca e coordenação, que ficavam no primeiro bloco.

Descobriu que Nathaniel seria seu professor, porém, ainda pertenceria aos cursos de informática, portanto, sua sala ficaria no último bloco, junto com os laboratórios de computação. Ainda resmungando, a garota foi na direção dos corredores que levavam aquele bloco, notando que, conforme se aproximava, o lugar ficava cada vez mais vazio.

Quando finalmente chegou a sala onde deveria encontrar Nathaniel, se viu completamente sozinha em meio as mesas cheias de computadores, fios e aparelhos. Olhou para os lados sem encontrar uma alma viva. As luzes estavam acessas e o barulho das máquinas ligadas eram as únicas coisas que havia ali.

─ Está perdida?

─ SANTA MÃE DE DEUS... ─ Julie se jogou para trás com o susto, batendo-se conta a tela de um computador que ia ao chão. Ela tentou se virar a tempo para pegá-lo, sentindo apenas o calor do corpo daquele que havia lhe assustado se aproximar, segurando seu braço com uma mão e o monitor com a outra.

─ Minha nossa... Que confusão... Não queria te assustar, desculpe... Achei que tinha me ouvido aproximando.

Julie ergueu os olhos deparando-se com Armin. O moreno estava próximo o suficiente para ela sentir o seu perfume e seu hálito de menta. Ele sorriu, arrumando o monitor no lugar e soltando-a aos poucos. Usava uma touca por cima dos revoltos cabelos negros. Colocou as mãos no bolso da calça jeans preta, deitando levemente a cabeça para o lado.

─ Você está bem?

Julie piscou rapidamente, se recuperando do susto. Colocou-se ereta, passando a mão nos cabelos.

─ Eu estou bem.

Ele sutilmente.

─ E então, precisa de ajuda? Me parece perdida.

Julie pisca rápido, tentando se lembrar o motivo que a havia levado até ali, não esperava perder a noção de tempo e espaço ao se deparar com aquele homem.

─ Na verdade, venho como representante da editora. ─ ela estendeu a mão para ele ─ Me chamo Julie, vim a pedido de meu chefe, o editor chefe Lysandre.

O sorriso de Armin desapareceu por um breve momento, mas logo resurgiu, ouvindo Julie continuar.

─ Nós ficamos sabendo sobre o projeto que estão pensando em fazer ao lançar um livro do jogo que produziram. Então, nós da editora gostaríamos de nos dispor a receber a manuscrito e conversarmos sobre...

Armin ergueu as mãos, em um movimento de entrega.

─ Calma lá, Julie. ─ sorri ─ Você está me bombardeando com várias informações, mas eu não sou o cara certo com quem deve falar. Nathaniel é quem elabora a história e tem pensado em escrever o livro, mas ele está em sala nesse momento.

Julie sentiu o rosto corar brevemente ao perceber que parecia uma metralhadora disparando palavras aleatórias sobre Armin. Pigarreou desviando o olhar.

─ Oh, tudo bem, eu só achei...

─ Não tem problemas. ─ ele ri ─ Pode deixar que eu passo todas essas informações pro Nathaniel, ele com toda certeza irá saber mais a respeito de sua editora e entrará em contato.

 

 

Armin colocou as mãos no bolso, olhando para a garota que se despedira e agora ia pelo corredor em direção a suas aulas de literatura. Era bonita, ele não podia negar, mas a garota com nome Julie trouxe a tona um passado o qual Armin ainda sofria ao lembrar. Tudo estava tão perfeitamente bem para ter terminado daquela forma. Alessia... Lysandre... Seu passado. Suspirou pesadamente mexendo os ombros e tentando afastar aquela dor de cabeça que apontava estourar a qualquer momento. Ele tinha duas opções: remoer aquela história e ficar se martirizando, ou dar as costas e seguir a diante. Obviamente não daria em cima de uma aluna, mas, haveriam outras garotas legais por aí, não haviam?

 

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As portas do elevador se abriram, recebendo os dois amantes que se beijavam e se abraçavam sedentamente. Desde o momento em que deixara o palco, ele esperava por aquele momento. Desde o momento em que ela saíra da sala VIP, esperava encontrá-lo. Se contiveram o caminho todo, mantendo-se em silêncio para não cederem aquele desejo que crescia cada vez mais.

Palavras não precisavam ser trocadas, muito menos apresentações e bons modos. Os corpos já se conheciam, atraiam-se um ao outro. Os toques, os beijos cálidos, os sussurros, as juras de amor que a muito haviam ficado presas em suas gargantas, os pedidos de desculpas. A porta novamente se abriu e Lysandre pulou para fora puxando Alessia pela mão, retirou a chave de seu apartamento, abrindo-o e fechando assim que ela entrou. A agarrou pela cintura e içou em seu colo. Alessia contornou a cintura dele com as pernas enquanto segurava seu rosto com as mãos, o beijando libidinosamente.

Mesmo que tivessem pressa, foram até o quarto e lentamente se desfizeram da roupa um do outro, deliciando-se com a visão do corpo um do outro, beijando, tocando, acariciando cada parte a tanto tempo desejada e jamais esquecida. Lysandre a deita entre os lençóis, inclinando-se sobre ela, vendo suas feições na fraca luz do quarto.

─ Não sabe o quanto sonhei por esse momento... Não sabe quantas vezes me culpei e me condenei por ter sido um idiota...

Ela o silencia, colocando sutilmente os dedos sobre seus lábios.

─ Não diga mais nada... Somos dois tolos, mas vamos concertar isso, se está disposto... Eu também estou.

Lysandre voltou a beijá-la intensamente enquanto suas mãos, aos poucos, voltavam a explorar seu corpo, suas curvas, seus volumes, deslizando para o meio de suas pernas e roçando sua intimidade na dela, arrancando-lhe gemidos e movimentos cada vez mais ondulares, a torturando. Tomou um dos seios em sua boca, o sugando, lambendo e beijando, olhando para a face contorcida de prazer de Alessia que não demorou a sentir o orgasmo lhe arrebatar no mesmo momento em que sentia Lysandre a invadir. O som gutural ronronado do peito do platinado a fez se arrepiar novamente, os movimentos contínuos cada vez mais rápidos e fortes, diminuíam vez ou outra, prolongando ainda mais aquele momento em que os dois tornavam-se um só.

Lysandre a segurava pela cintura, a encarando. Seus cabelos compridos, já úmidos pelo suor, lhe grudavam na testa ou balançavam com o movimento de seu corpo. A tez tão clara de Alessia brilhava sutilmente, também banhada pelo suor de ambos os corpos. Quando ela abriu a boca, contorcendo seu corpo contra o de Lysandre, sendo acometida, mais uma vez, pelo orgasmo, ele não conseguiu se conter, gemendo alto e longamente ao despejar todo o seu prazer.

Eles ainda se encaram durante algum tempo, antes dos lábios se encontrarem em um beijo terno e apaixonado.

─ Eu te amo, Alessia...

─ Eu te amo, Lysandre... Para sempre.

─ Sempre...


Notas Finais




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