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História ORV React - Começando o Serviço Pago (3)


Escrita por: HarumiHiroshi e Fushicchi

Notas do Autor


Não revisei, então pode ter muitos erros de português😅

Capítulo 4 - Começando o Serviço Pago (3)


Fanfic / Fanfiction ORV React - Começando o Serviço Pago (3)

 

 

 

As pessoas reagiram de maneira diferente depois que o Dokkaebi desapareceu. Algumas tentaram sair do metrô, enquanto outras chamavam a polícia.

 

Yoo Sangah pertencia ao último grupo: — Polícia, a polícia não está respondendo! O que, o que devo…

 

— Se acalme, Yoo Sangah. — Eu disse olhando diretamente nos olhos desfocados dela. — Yoo Sangah-ssi. Você já jogou o jogo que a equipe de desenvolvimento fez? Um jogo em que o mundo é destruído e poucas pessoas sobrevivem.

 

 

 Tanto Jung Heewon quanto Lee Jihye fizeram caretas ao escutarem que existia um jogo com esse tema — de alguma forma, parecia que esse era um jogo que zombava da atual situação deles. Mas, por bem ou por mal, eles sabiam que isso não tinha ligamento algum.

 

 O fato de algo assim ter sido criado só mostrava que talvez, no final das contas, o motivo pelo começo dos cenários tenha algo haver com a falha dos próprios seres humanos — pessoas que brigam entre si, porém são covardes demais para lutarem frente a frente e ao invés de proporem um acordo de paz, mandam os jovens para essas guerras intermináveis.

 

 Guerras essas que sequer deveriam ser levadas a frente, o próprio Lee Hyunsung era uma prova viva das sequelas que a guerra pode trazer — isso porque ele ainda está com a mente sã, poderia ter sido muito pior se ficasse por lá até o suposto 'fim', prometido a milênios, porém nunca alcançado.

 

 Todos aqui nessa sala tiveram sua própria evolução em algum tipo de confronto, seja mentalmente ou fisicamente, forçadamente ou de forma consentida. Todos aqui precisaram ir ao seu limite para conseguir avançar e mesmo assim, humanos nunca deixaram de ser humanos — fortes no físico e fracos na mente.

 

 Lee Sookyung suspirou tristemente e olhou para o grupo de seu filho. Pode ser que tudo esteja bem agora, mas se algum deles tiver o desejo de o deixar no futuro, será se aquela criança se manterá calmo e controlado ou vai ser muito para que possa suportar? De qualquer forma, essa será uma consequência das próprias ações inconsequentes dele.

 

 Ele foi quem mudou a história original tão drasticamente, ele foi quem quis salvar a única pessoa que deveria morrer com certeza nessa rodada — levar Yoo Jonghyuk além do que ele deveria na terceira vez é um erro.

 

 Se seu filho fosse mais realista e menos fanático por esse protagonista, se ele fosse mais como ela e deixasse com que a história seguisse seu rumo, talvez eles pudessem ter seguido bem até o final de suas vidas — mesmo nesse cenário apocalíptico. 

 

 Se ele pudesse viver a vida que ela desejou que ele vivesse.

 

 Entretanto, como estamos falando unicamente de Kim Dokja, isso nunca poderia ser realidade. Até porque, a realidade dele já era essa ficção e tentar trazer ele de volta era praticamente impossível e, de alguma forma, ela sentia que fazer algo assim seria prejudicial para ele — convenhamos, que mãe quer machucar seu filho? Mesmo que um pouco.

 

 Desviou o olhar daquelas crianças, não importa quanto tempo passasse, ela ainda não se acostumaria a ver seu único filho tão grande e velho ⁠— quase a fazia se sentir velha também.

 

 Jang Hayoung sorria ao lembrar que era um campeão nesses tipos de disputas — ele era mais familiarizado com Rpg's físicos do que virtuais, mas ainda assim, não mudava o fato de que era mestre na dominação de territórios nesses jogos.

 

 Apenas que ele perdia tudo quando apostava com outros jogadores e agia arrogante demais — sem perceber que suas expressões entregavam tudo. Se desanimou um pouco ao lembrar de que raramente vencia na inteligência, mas que era o melhor nas estratégias, sendo sua principal arma as alianças globais — mais especificamente, alianças geopolíticas.

 

 Han Myungoh se sentiu enganado ao lembrar que já jogou esses jogos e nada se comparava a vida real ⁠— onde estavam suas armas lendárias, poderes ocultos e títulos grandiosos? Era tudo uma farsa descarada e também não poderia se esquecer de como foi criticado por esses jogos — só agora ele podia entender a indignação dos clientes perante esses jogos podres.

 

 Já Han Sooyoung não tinha tanto tempo para jogar já que estava empenhada em sua maravilhosa história que, obviamente, não era plagiada.

 

 Enquanto que para as constelações, guerras estavam em um patamar diferente — além de existirem ditaduras e restrições absurdas do sistema, o preconceito de outras constelações poderia afetar totalmente o rumo dos acontecimentos.

 

 Basicamente, a existência de seres humanos e constelações não era tão distinta, mas de alguma forma eram totalmente diferentes. Isso nunca fez sentido.

 

 

— Hã? O que você disse…

 

— Pense nisso. Estamos em um jogo agora.

 

 

 Yoo Jonghyuk olhou suspeito para Kim Dokja — quais eram a chance do mundo deles ser um jogo? Parecia absurdo a primeira vista, mas o que não era absurdo envolvendo aquele homem? Tudo era extremamente suspeito e provável.

 

 Porém, o rosto do leitor estava normal e não houve censuras nessa parte — pode ser que seja um plano arquitetado de 'Yui' e Dokja, mas seria ainda mais suspeito. O rosto de Han Sooyoung também estava sereno, até divertido — como era simples saber o que a mulher pensava, o regressor considerou que essa não era uma informação relevante.

 

 Não valia a pena pensar nisso agora, por enquanto.

 

 

Yoo Sangah lambeu seus lábios em silêncio: — Jogo…

 

— É simples. Não hesite em fazer o que eu disser. Tendeu?

 

— Ten-tendi. O que devo fazer?

 

— Fique parada.

 

Finalmente, eu controlei lentamente minha respiração. Eu também precisava de tempo para aceitar tudo isso.

 

- ---- -------- -- ---------- -- ----- ------------

 

As descrições que existiam apenas -- ----- estavam agora se desdobrando diante dos meus olhos.

 

O Dokkaebi tinha as antenas alongadas.

 

Os corpos estavam espalhados como lixo no vagão.

 

O trabalhador de escritório ensanguentado tremendo.

 

Uma idosa gemendo em seu assento.

 

 

(Ps.¹: Três maneiras de sobreviver em mundo apocalíptico)

(Ps.²: na novel)

 

 Os olhos de Yoo Sangah tremeram, enquanto se segurava lentamente na mão de Heewon, que estava ao seu lado e ao perceber seu estado rapidamente apertou sua palma como forma de conforto.

 

 Perséfone levantou uma sobrancelha e sorriu com a lembrança do rosto do leitor ao vê-la com essa imagem conhecida — mesmo que tenha sido um evento traumático na época.

 

 A constelação até se lembrou de Kim Namwoon de passagem. O garoto era um pouco turbulento no começo ⁠— algo normal considerando que muitos não aceitavam terem ido para o tártaro e faziam todo o tipo de travessura, mas com o tempo ele se revelou um garoto até que quieto e bastante criativo.

 

 Ela até poderia o considerar um segundo filho após Dokja, mas duvidava que Hades consentiria devido a personalidade perversa e travessa do menino — totalmente o oposto de seu próprio marido.

 

 Seria divertido ver a reação de Hades após adotar a pulga energética para a família.

 

 

Eu assisti todas as cenas com atenção. Era como Neo em Matrix, que suspeitava da realidade. Observando, questionando e por fim sendo convencido… Eu tinha que admitir isso. Não sabia o motivo, mas não tinha dúvidas sobre isso.

 

 

 O 'Rei dos Andarilhos' espremeu os lábios e franziu as sobrancelhas parecendo ter desbloqueado memórias antigas e, até certo ponto, sufocantes.

 

 Han Sooyoung até pensou em zombar do leitor por viver a vida como um filme ou uma novel, mas ao olhar para ele e perceber seu olhar sombrio, ela prendeu a respiração enquanto se perguntava o que deu nele de repente. 

 

 Normalmente ela teria continuado com seu plano, no entanto, ela sentiu que poderia realmente morrer se fizesse isso agora.

 

 Já Kim Dokja estava sentindo seu coração acelerado. Nunca foi um problema agir como se a vida real fosse apenas ficção, mas isso em sua própria mente ⁠— ter seus pensamentos expostos assim, principalmente para as pessoas que tornaram sua imaginação tão fértil, era algo tão vergonhoso, chegava a ser doloroso escutar seu coração bater.

 

 Ele respirou profundamente e logo sorriu: "Haha, que engraçado" Tentou desviar a atenção das pessoas que já olhavam para ele em questionamento. Ninguém realmente se convenceu e muitos perceberam que havia algo a mais embaixo daquele tapete de emoções falsas.

 

 Uriel tentou focar em algum ponto crucial, mas nada pareceu relevante o suficiente. Piscou e olhou para seus companheiros de fofoca ao seu lado que também analisavam a situação. "E aí?" Chamou de canto.

 

 A constelação 'Dragão de Chama Negra Abissal' olhou para os lados antes de falar: "Eu acho que..." Fez uma pausa dramática. Suspirou e continuou: "Estamos dentro de algum tipo de simulação, talvez aquilo que chamam de 'novel', eu acho" Sussurrou, perdendo seu sorriso característico e zombeteiro.

 

 Estavam tão sérios que parecia que alguém tinha morrido. Foi um pouco medonho.

 

 A 'Juíza do Fogo Semelhante a Um Demônio' e o 'Grande Sábio Igual ao Céu' estreitaram os olhos e pareceram pensar seriamente no assunto. Quais eram as chances?

 

 O homem semelhante a um macaco fez seu primeiro movimento ao bater sua palma nas costas de seu companheiro e rir esteticamente dele: "Você acha mesmo que isso é possível? Acho que você está andando muito com sua encarnação escritora"

 

 Enquanto as duas constelações discutiam, Uriel pensava mais um pouco, mas logo também descartou a ideia. Não era possível que seu mundo era apenas uma novel, certo? Até porque, seu mundo era incrivelmente grande e cheio de probabilidades distintas — tudo deveria ser apenas uma coincidência, certo? Como sempre foi.

 

 As crianças no chão se olharam entre si e ,antes de mais nada, fizeram um acordo silencioso de mudar a vida de seu hyung. Fazê-lo viver aventuras com eles e desejar que essa seja sua realidade — mal sabiam eles, que esse era exatamente o problema.

 

 Jung Heewon continuou a franzir a testa, enquanto pensava que mal começaram a reagir e já estava cansada, curiosa e irritada com essas novas informações. Já Lee Jihye coçou a cabeça como se pensasse demais e sentisse que a cabeça iria explodir de pensamentos e especulações.

 

 Lee Seolhwa olhou entre a tela e o rosto pálido de Kim Dokja — aproveitando para acumular todos os tipos de expressões faciais logo no início para depois não ser um problema. O protagonista original da novel olhava para a mulher de cabelos brancos, se perguntado se deveria ir lá e tentar conseguir as análises que ela estava jantando.

 

 Piscou e espremeu os lábios um no outro, usando um pouco de tempo para refletir sobre sua decisão ⁠— no fim decidindo que era melhor apenas ficar ali sentado e esperar novas informações por conta própria.

 

 De qualquer forma, ele poderia apenas perguntar para o dono dessa privacidade, certo? Não é como se o leitor fosse mentir para alguém que tem 'Detecção de Mentiras' e o mesmo valia para o motivo de seu repentino desconforto.

 

 

‘-------- -- ----------’ tornou-se realidade.

 

Deixe-me pensar… Como eu deveria sobreviver neste mundo?

 

 

(Ps: Maneiras de Sobreviver)

 

 A testa de Yoo Sangah se comprimiu e se formou em uma carranca ⁠— foi quase a mesma coisa para Yoo Jonghyuk, mas era apenas seu rosto habitual, então nada com o que se preocupar por agora.

 

 Heewon pareceu ter dúvidas e suspeitas sobre essas 'informações do futuro' que os 'profetas' receberam. Em sua mente, algo ali não se encaixava e tornava seu raciocínio falho. No caso, alguém estava mentindo — Kim Dokja ou o Sistema?

 

 A mulher desviou o olhar ao perceber que uma pequena bola de pelos passou diante de seus olhos e se jogou nos braços do Dokkaebi que ria de sua reação exagerada ⁠— parando para pensar, ela decidiu deixar suas dúvidas de lado por enquanto e depois perguntar ao Dokkaebi sobre Kim Dokja mais tarde.

 

 

— Vamos lá, pessoal! Todos se acalmem, comecem a respirar com calma. — Alguém avançou um passo exatamente cinco minutos depois que o Dokkaebi desapareceu.

 

Ele era um homem robusto com cabelo curto, uma cabeça maior do que a maioria das pessoas.

 

 

 Alguns olhos brilharam na plateia. Mesmo apesar da descrição.

 

 

— Vocês ainda não se acalmaram? Por favor, parem o que estão fazendo e prestem atenção em mim por um momento.

 

As pessoas soluçando ou fazendo ligações pararam. Uma vez que os olhos de todos se focaram nele, o homem grande abriu a boca de novo: — Como vocês sabem, no caso de um desastre nacional, pequenos distúrbios podem causar grandes perdas humanas. É por isso que vou controlar a situação agora.

 

— O quê? Quem é você?

 

— Uma situação de desastre nacional? O que você está dizendo?

 

Algumas pessoas demoraram para voltar ao sentido e resistiram fortemente à palavra controle. Então o jovem pegou um cartão oficial do governo de sua carteira. — Sou atualmente um tenente do exército que serve na unidade 6502.

 

Algumas pessoas ficaram aliviadas: — Um soldado, ele é um soldado.

 

 

 Jang Hayoung zombou daquelas pessoas ⁠— agiam como se os soldados fosse super homens, mas no final de tudo eles ainda eram seres humanos. Trata-los como diferentes ou como poste de salvação era um erro que apenas confundia as cabeças daqueles homens e os tornavam cegos diante desse pedestal.

 

 Era inútil.

 

 Ir para a guerra não apenas os deixavam mais fortes fisicamente, mas sim deixavam suas mentes vulneráveis a compaixão daqueles que não foram e a pedidos de ajuda desesperados.

 

 Eles não podiam salvar todo mundo sempre ⁠— mesmo que seus corpos não morressem em batalha ou fuga, suas almas seriam desgastadas e arrastadas pelo campo de batalha. Pessoas acreditam no que querem e é isso que as torna ignorante.

 

 Sinceramente, nunca poderia se acostumar com os humanos, independente de em que linha estivesse.

 

 "É Lee Hyunsung-hyung!" Lee Gilyoung exclamou ⁠— sendo julgado até a alma por Shin Yoosung, que estava se preparando para expressar a mesma reação.

 

 As duas espadachins sorriram ao descobrir como foi o encontro de um dos primeiros membros do grupo — se recusando a falarem aquele nome ridículo de companhia.

 

 Han Sooyoung zombou um pouco, chamando Dokja de trapaceiro ao perceber que ele não havia perdido tempo desde o primeiro momento em que percebeu sua nova realidade. Heewon ao seu lado escutou e se perguntou novamente de onde o garoto e a garota se conheciam — ao mesmo tempo que pareciam não se gostar eram que nem unha e carne.

 

 Talvez fossem irmãos?

 

 Ela descartou ao seu lembrar de como Lee Sookyung nunca tratou a garota como filha ou algo parecido — muito pelo contrário, no primeiro encontro ela até perguntou quem era Han Sooyoung. Algo que era inédito, já que tanto Kim Dokja quanto Lee Sookyung, pareciam saber a identidade da maioria das pessoas que conheciam.

 

 

No entanto, era cedo demais para ficar aliviado.

 

— Acabei de receber uma mensagem da minha unidade.

 

As pessoas se reuniram em frente ao celular do soldado. Consegui ler o conteúdo sem dificuldade porque estava perto dele.

 

-Uma situação de desastre nacional de nível 1 ocorreu. Todas as tropas se reúnam rapidamente.

 

Eu conseguia ouvir as pessoas engolindo a própria saliva. Era uma situação de desastre nacional. Não fiquei surpreso porque já esperava por isso. Na verdade, fiquei surpreso por causa de outra coisa.

 

 

 Tanto Jang Hayoung quanto as constelações se perguntaram brevemente se as leis da antiga Coreia era as mesmas que eles conheciam — na verdade, o loiro apenas estava confuso se a época em que ele viveu na Coreia algo havia mudado desde que ele saiu.

 

 Yoo Jonghyuk franziu as sobrancelhas e olhou para Lee Seolhwa — que anotava algo em um caderno que ela tirou de algum lugar. 

 

Tenente do exército Lee Hyunsung… Aquele ‘Lee Hyunsung’ era esse homem.

 

 

 O homem citado ficou um pouco desapontado ao perceber que leitor provavelmente sabia de tudo sobre sua vida e ele não sabia de quase nada sobre a vida de seu líder. Era frustrante.

 

 

Eu sabia quem era ele. Foi a primeira vez que vi seu rosto, mas seu nome estava claro na minha mente. Ele era um dos principais ----------- ------------ -- -------- -- ----------.

 

Espada de Aço, Lee Hyunsung.

 

 

(Ps.personagens coadjuvantes de Maneiras de Sobreviver)

 

 O protagonista carrancudo olhou para ele como se sentisse curiosidade sobre o que foi filtrado ⁠— Kim Dokja até sentiu um pouco de satisfação ao saber que aquele que lhe salvou no passado sentia interesse sobre sua vida agora. Ele quase se esqueceu que no passado essa mesma pessoa o tentou matar jogando na boca de um monstro marinho.

 

 A espadachim mais velha fechou os punhos e respirou profundamente para não voar contra o homem e lhe estrangular até que as palavras censuradas fossem ditadas por sua própria voz.

 

 O 'Rei dos Andarilhos' sorriu levemente, enquanto Han Sooyoung se segurava para não rir e zombar ainda mais daqueles que estavam desesperados por uma pequena dica do que poderia ser. Porém, ficou séria ao perceber o olhar de uma mulher de cabelos brancos fixo em suas reações.

 

 Desviou o olhar e ficou quieta, era melhor isso do que ter que se tornar ainda mais suspeita para aquelas pessoas — apenas agora ela se tocou de que seria revelado sua indentidade como 'Primeiro Apóstolo' e isso se tomaria especialmente perigoso para ela.

 

 A garota Han também achou algo estranho ⁠— era realmente para o ex-soldado estar ali naquele vagão agora? Ela não se lembrava bem, mas tinha quase certeza de que ele não aparecia tão escancaradamente.

 

 

Um ---------- -- ----- apareceu. Agora eu realmente tinha que aceitar a situação.

 

 

(Ps.personagem da novel)

 

 Agora foi inevitável o bico que se formou nos lábios do antigo soldado — ele sentiu pela primeira vez que não conhecia a si mesmo como deveria.

 

 Sua frustração foi compartilhada com quase todos da sala — Han Myungoh até chegou a pensar que o motivo por ele só mexer no celular tinha algo a ver com o motivo por estarem aqui. Até pensou que ele poderia ser um agente secreto do governo e tudo isso apenas um projeto do presidente para provar a coragem dos cidadãos sul-coreanos.

 

 Uriel cruzava os braços e as pernas tentando adivinhar as palavras com a constelação que tinha aparência de adolescente. Eles desistiram de suas teorias e resolveram se divertir um pouco com as censuras.

 

 'Dragão de Chama Negra Abissal' disse que a complementação era - abandonado no altar - enquanto 'Juíza do Fogo Semelhante a Um Demônio' dizia que era na verdade - civilizado de roupa. Para a surpresa deles, 'Grande Sábio Igual ao Céu' disse com orgulho que era - intérprete do sinal.

 

 Todos explicaram suas conclusões e até contaram quantas letras tinham cada palavra para ter certeza e todas batiam com os riscos na censura — mas foi o dragão quem levantou a questão: e se esses riscos não contassem como cada letra e fosse apenas uma contabilidade aleatória.

 

 Enfim, ele acabou de estragar o clima do jogo e arruinou a mágica dele. Resolveram parar de jogar agora — mesmo que tenham acabado de começar a jogar.

 

 

— Senhor soldado! O que está acontecendo?

 

— Estou tentando entrar em contato com a minha unidade, mas…

 

— A Casa Azul! O que a Casa Azul está fazendo? Por favor, entre em contato com o presidente rápido!

 

— Sinto muito. Sou um soldado comum e não tenho linha direta com a Casa Azul.

 

— Então, por que você está tomando o controle?

 

 

 Perséfone grunhiu com a falta de educação daquela pessoa, mas se confirmou que algumas pessoas era assim ⁠— infelizmente.

 

 

— Por causa da segurança de todos os cidadãos…

 

Enquanto Lee Hyunsung respondia calmamente às perguntas absurdas, percebi que as ---------- -- ----- --- ------- -------.

 

No entanto, Lee Hyunsung apareceu assim? Enquanto pensava sobre essas perguntas complicadas, tive um estranho palpite.

 

 

(PS.descrições da novel não estavam erradas)

 

 Lee Hyunsung ficou completamente sério dessa vez ⁠— se as informações de Dokja eram falhas, esse era o motivo pelo qual ele tinha que se arriscar tanto em muitos cenários? Porque ele não sabia de tudo? Isso só o deixou ainda mais incomodado com as ações inconsequentes do leitor.

 

 Jihye parecia prestes a questionar algo, mas fechou a boca no mesmo momento — tudo iria ser revelado de qualquer forma e, provavelmente, a existência 'Yui' iria vir e repreender ela por suas perguntas expositivas.

 

 

Como o ----- ------ -- -------- -- ----------, eu podia garantir que a primeira aparição de Lee Hyunsung não era assim. O local em que ele apareceu na ----- foi no final do primeiro cenário.

 

 

(Ps¹.único leitor de Maneiras de Sobreviver)

(Ps².novel)

 

 Muitos franziram a testa, enquanto outros se perguntava o que mudou.

 

 A garota de cabelos curtos pretos sorriu ao perceber que não era apenas coisa de sua cabeça e que não era para ele estar naquele lugar ainda. Mas seu sorriso foi desmanchado ao perceber que a novel havia mudado ⁠— mesmo sem Kim Dokja ter feito nada.

 

 Não fazia sentido, porque mudou?

 

 Isso nunca aconteceu antes, porque naquele momento? Quero dizer, realmente não aconteceu-

 

 Espera.

 

 Não aconteceu, mas isso foi com ela ⁠— piscando desconcertada ela olhou para o único leitor fixo daquele lixo e se questionou silenciosamente quantas vezes isso havia acontecido com ele. Quantas vezes a história mudou e ele teve que improvisar.

 

 Suspirou e abaixou o olhar, agora as coisas fizeram mais sentido — mesmo tendo percebido o olhar de duas pessoas em si, não ligou e permaneceu cética olhando para a tela com um pouco de desaprovação e desapontamento.

 

 Já Yoo Jonghyuk e Lee Seolhwa perceberam que Sooyoung não sabia de tudo ⁠— claro que Seolhwa pareceu perceber algo a mais do que Jonghyuk, mas isso não foi relevante agora.

 

 Lee Gilyoung ficou feliz pelo cavalheiro que apareceu mais cedo e lhes ajudou a sair do vagão, então sorriu para ele e recebeu um sorriso fofo devolta.

 

 

Então, que situação era essa? Minha mente ficou confusa. Eu saberia claramente se eu pudesse --- -------- -- ---------- mais uma vez.

 

— O primeiro ministro está fazendo um discurso! É um desastre de nível 1 mesmo!

 

Todos ligaram seus celulares com o grito de alguém. Yoo Sangah virou a tela dela na minha direção: — Dokja, olha isso.

 

Não tinha necessidade de inserir um termo de pesquisa. Porque o primeiro resultado para todos os sites de portal era “Discurso do Primeiro Ministro”. Claro, eu já conhecia o conteúdo do vídeo.

 

— Para todos meus queridos cidadãos, terroristas não identificados estão atualmente ativos em um número indeterminado de áreas, incluindo Seoul.

 

O conteúdo do discurso era simples. O atual governo mobilizaria todos os meios e métodos para combater os terroristas, e nunca teria negociações. Assim, todos deviam continuar suas vidas com confiança…

 

Eu não pensei muito nisso quando li - -----, mas agora fiquei um pouco chocado depois de ouvir. Terrorismo… Sim, isso seria melhor.

 

 

(Ps¹. ler Maneiras de Sobreviver)

(Ps². a novel)

 

 "Fala sério, você considerava aquela coisa algum tipo de 'salvação' ou algo assim?" Han Sooyoung zombou. "O genocídio em massa não foi brincadeira e a taxa de suicídio foi em uma proporção ainda maior do que na época mais sombria da Coreia" Continuou falando: "O mundo foi completamente arrastado para essa situação"

 

 Era até estranho vê-la ser tão emotiva e séria, mas todos ali entenderam sua angústia, mas mesmo assim nem Kim Dokja ou Lee Sookyung se comoveram o suficiente pela situação deles — claro que era tocante, entretanto suas próprias mentes não os deixavam agir como se o mundo tivesse acabado naquele dia.

 

 Para Dokja o mundo sempre foi assim e o que chamavam de 'vida real' ele chamava de 'período de aceitação', mas a aceitação só chegou no dia em que o apocalipse começou. Já Sookyung viveu muito tempo atrás de uma cela e a situação não lhe surpreendeu tanto — principalmente por ela já saber como sobreviver a isso.

 

 Em resumo, as emoções dos dois foram seladas e reprimidas a muito tempo ⁠— tudo o que restou foi um arrependimento profundo, solidão e sentimentos falsos criados encima das vivências de outras pessoas.

 

 A inveja que a mulher mais velha sentiu por aqueles personagens, especialmente por Yoo Jonghyuk não poderia ser descrita. Os anos de crescimento que eles haviam roubado ao lado de seu filho não poderia ser recuperado, o pior foi saber que eles sequer se importavam com isso — ela entendia que não era culpa deles e sim de seu estúpido filho por não contar a eles, mas ainda assim, ela não pôde evitar a rejeição.

 

 Tanto a rejeição dela para aquelas pessoas, quanto a rejeição de sua criança para seu papel de 'mãe e filho'.

 

Ela não podia esquecer disso — a única pessoa que ela amava, não a aceitava. Era doloroso e cru. Muito doloroso. Esse também foi um dos motivos pelo qual sobreviveu tanto tempo nesse cenário apocalíptico — porque ela queria conversar adequadamente com ele e com os outros também. Queria resolver isso de uma vez.

 

 Antes que fosse tarde.

 

 

— Mas cadê o presidente? Por que o primeiro ministro está fazendo o discurso?

 

— O presidente já foi atingido.

 

— O quê? Sério?

 

— Não tenho certeza. Um comentário na Naver…

 

— Merda, então é falso!

 

Claro, eu sabia que não era um comentário falso.

 

 

 "Ahjussi, está se achando o melhor, não é?" Lee Jihye o olhou com zombaria, desviando o olhar no mesmo momento que as crianças começaram a lhe atacar por atacar o hyung delas.

 

 Os outros riam da interação infantil, menos o protagonista original é claro. Era bom que eles pudessem se divertir mesmo após terem tido um assunto cansativo e real.

 

 O leitor suspirou e sorriu para as bobagens de seu pequeno grupo — mesmo pequeno, tinha os melhores membros.

 

 

— Uwaaaaack! O quê?

 

As pessoas abaixaram seus celulares quando ouviram tiros de todos os lados. Os sons vieram dos celulares.

 

Chiiiik, houve um som alto, e sangue preencheu a tela. Depois de um momento, as pessoas prenderam a respiração ao perceber o que aconteceu.

 

— Pri-primeiro Ministro…

 

O Primeiro Ministro morreu. Sua cabeça explodiu em tempo real. Houve vários tiros antes que a tela se silenciasse. A próxima coisa que apareceu na tela foi um Dokkaebi.

 

『Humanos, eu já disse. Isso não é uma brincadeira como ‘terrorismo’.』

 

As pessoas ficaram sem palavras, enquanto suas bocas se abriam como peixinhos dourados estúpidos.

 

『Vocês ainda não entenderam? Isto não é um jogo. Vocês ainda acham que isso é um jogo?』

 

Parecia tão sinistro pois seu tom era tão relaxado. Subconscientemente, eu apertei meu punho com toda a minha força.

 

 

 Nesse momento, Kim Dokja quis voltar ao passado e dar um soco no Bihyung — mesmo sabendo que se fizesse isso com as condições dele daquele momento, seria morto na mesma hora.

 

 

『Haha, de acordo com os dados, as pessoas deste país são muito boas em jogos. Então, por que não tento aumentar a dificuldade?』

 

 

 "Certeza que foi apenas uma desculpa para fazer os participantes sofrerem" O loiro sentado no fundo zombou da cara de pau do Dokkaebi.

 

 O leitor e Sooyoung concordaram com suas palavras, aqueles seres voadores eram muito trapaceiros e ardilosos.

 

 

 

Som de bip. Um temporizador enorme apareceu no ar. Ao mesmo tempo, começou a diminuir rapidamente.

 

 

 Lee Jihye tremeu e rapidamente jogou a cabeça para trás no banco e tapou os olhos com o braço, enquanto recitava as músicas da antiga tripulação de seu patrocinador em sua mente.

 

 As crianças ao seu lado perceberam seu estado e debateram sobre chamar algum adulto, mas antes que pudessem Lee Seolhwa apareceu e deu algo para a adolescente beber ⁠— logo após tomar, a jovem adormeceu lentamente em seu banco.

 

 A jovem médica perguntou para os dois se eles queriam, mas rapidamente recusaram pois não queriam parecer fracos — eles tinham esse hábito em comum.

 

 

『O prazo foi reduzido para 10 minutos.』

 

『Faltam 10 minutos.』

 

『Se a primeira morte não ocorrer nos próximos cinco minutos, todas as vidas deste vagão serão eliminadas.』

 

— O-o que é isso? É uma piada?

 

— Vocês não ouviram a mensagem de agora? Ei, vocês não ouviram?

 

— Senhor soldado! O que fazemos agora? Por que a polícia não aparece?

 

— Todos, se acalmem e me escutem…

 

 

 'Pedir para alguém se acalmar em um momento assim só fará com que fiquem ainda mais eufóricos' Pensou Jang Hayoung consigo mesmo.

 

 

As palavras do Dokkaebi fizeram com que a situação no vagão ficasse mais séria do que Lee Hyunsung pudesse controlar. Eu podia sentir Yoo Sangah segurando meu colarinho com força.

 

 

 "Se ele não fosse morrer pelo cenário, certamente morreria por asfixia" Han Sooyoung disse como quem não queria nada, enquanto revirava os olhos para a mulher que olhou para ela com reprovação.

 

 Lee Hyunsung pareceu levar a sério seu comentário e suspirou de alívio após lembrar que esse não foi o caso — Heewon zombou silenciosamente de sua inocência.

 

 

Ainda assim, eu não consegui parar de pensar na incongruência dessa situação. Lee Hyunsung, um ---------- -----------, já tinha aparecido. Então, por que ‘ele’ não emergiu? De acordo com o que eu sabia, eu já deveria ter visto ele.

 

 

(Ps.personagem coadjuvante)

 

"Ele estava muito ocupado com o outro vagão" A garota disse sorrindo zombeteiramente, enquanto Dokja olhava para ela com desdém — se perguntava porque ela escolheu caçoar de Yoo Jonghyuk, Yoo Sangah e dele como entretenimento diário.

 

 Sinceramente, ele nunca viu um escritor tão infantil na vida — não que ele já tenha encontrado com um pessoalmente, ou sequer tenha conversado por mensagens e cartas.

 

 Desviou o olhar e suspirou pesadamente — talvez ela só esteja chateada pois, não importa o quanto tentasse, aquela cópia dela nunca seria como o original - por Tls123.

 

Lee Seolhwa ficou confusa por um momento, se perguntando quem seria 'ele', mas depois que se tocou foi tão óbvio que ela sorriu — na realidade, todos na sala souberam imediatamente de quem se tratava. 

 

 E isso nem era porque Kim Dokja parecia só se importar com ele em 99% do tempo.

 

 

— Tem um assassino lá atrás!

 

Uma cena no vagão 3907 podia ser vista pela janela do corredor. A aparência do assassino naquele vagão era branca.

 

 

 Jung Heewon e Yoo Sangah agiram rapidamente e tamparam a visão das crianças no momento exato para que não vissem a cena a se desenrolar.

 

 O cavalheiro também quis tapar os olhos, mas abaixou os olhos tristemente ao perceber que, se o fizesse, não estaria diferente de seus dias no exército. Olhou para as suas mãos e se lembrou vagamente de todo sangue que ali escorreu ⁠— sangue de seus inimigos, sangue de seus amigos, seu próprio sangue.

 

 Aquele tempo já foi, entretanto suas lembranças o fazem sentir como se ainda estivesse lá ⁠— naquele campo, com aquelas pessoas e com os mesmos objetos pesados nos ombros.

 

 Deitou a cabeça nas mãos suadas — aquele tempo não ia voltar nunca. Ele nunca poderia mudar suas ações e suas falhas.

 

 Ele falhou como soldado sul-coreano.

 

 

— Nós temos que manter eles afastados! Não deixem ninguém entrar!

 

As pessoas seguraram com força a porta de ferro, mas não era necessário. O inimigo não estava lá em primeiro lugar.

 

『Todos os tipos de acesso ao vagão serão restritos até que o cenário seja concluído.』

 

Junto com essa mensagem, as pessoas foram lançadas para trás da porta de ferro como se tivessem sido atingidas por uma barreira transparente.

 

— O-o que é isso?

 

Mais uma vez, a voz do Dokkaebi soou.

 

『Haha, Têm lugares que estão muito divertidos, enquanto outros ainda nem começaram. Ok, este é um serviço especial. Mostrarei o que acontecerá se nada acontecer nos próximos cinco minutos.』

 

Uma tela gigante apareceu no metrô. O lugar, que apareceu na tela, parecia uma sala de aula. Garotas de uniforme escolar de cor azul-marinho tremiam.

 

 

 Kim Dokja se preocupou por Lee Jihye, mas quando foi verificar se ela estava bem se surpreendeu ao vê-la dormindo ⁠— parecia até uma adolescente normal assim.

 

 A mulher de cabelos brancos acenou para ele como se dissesse que não precisava se preocupar. Passou a mão pelo próprio braço enfaixado, enquanto suspirava ⁠— nunca esperou se juntar a algum grupo, entretanto, agora que fazia parte, ela tinha que agir como tal.

 

 Outras duas mulheres desempenhavam seu papel com fervor, tapando os olhos das crianças e os ouvidos ao mesmo tempo ⁠— poderiam até parecer ninjas. Lee Sookyung riu de diversão pelas ações fofas dos amigos de seu filho. Se ela parasse para pensar agora, ela também sentia um pouco de inveja dessas duas.

 

 Se ela tivesse sido mais forte e conseguido impedir seu falecido marido de fazer o que fez com ela e seu filho ⁠— que ainda era muito pequeno para entender e sequer pensar em revidar. Se ela pudesse ter tapando os olhos e ouvidos de seu filho daquela mesma forma, para que ele não soubesse que o lobo mal não estava atrás da porta, mas sim embaixo de seu teto.

 

 Dormindo em sua cama, comendo de sua comida, usando de sua água e gastando de seu dinheiro — como um maldito aproveitador, consumindo e sugando todo o esforço que ela fez.

 

 Mesmo assim, se ela pensasse mais, isso também era sua culpa — mesmo agora, naquela época ela nunca disse para seu filho como o amava, nunca soube expressar isso e suas ações eram mais como as de um robô, tanto para ela quanto para sua criança.

 

 Não tinha o que pensar, ela não foi uma boa mãe.

 

 

Um menino mordia as unhas e murmurava: — Esse é o uniforme escolar de Daepong?

 

Bip bip bip bip— Um som de bip sinistro foi ouvido.

 

Então as meninas do ensino médio começaram a gritar.

 

『O prazo acabou.』

 

『O pagamento estabelecido começará.』

 

Assim que o anúncio terminou, as cabeças das meninas do ensino médio sentadas na primeira fila explodiram.

 

 

 Os membros da companhia estremeceram com a cena — alguns mais do que outros, mas todos tremeram.

 

 Jang Hayoung olhou horrorizado por um momento, antes de congelar seu olhar — não que ele não tivesse visto coisa pior, principalmente com o começo dos cenários, entretanto, de alguma forma isso o lembrava dele mesmo. Talvez tenha sido por ter frequentado seu Ensino Médio suavemente — tinha tantas amigas, notas medianas e era boa nos esportes.

 

 Tudo o que arruinou sua vida foi as probabilidades.

 

 Mesmo que já tivesse deixado isso de lado, o passado não pode ser esquecido como se nunca tivesse existido — ele também não podia fazer com que sumisse e nem queria.

 

 Ele já não podia voltar, agora fazia parte da história do Murim e iria honrar isso.

 

 

Uma por uma, uma por uma de novo… Mais e mais cabeças explodiram. As meninas do ensino médio gritaram e correram em direção até as portas ou janelas da sala de aula.

 

— Ahhh, como…

 

Ferramentas de limpeza e unhas quebraram, mas as portas não abriam. Ninguém podia sair.

 

Peong, peeeong. As cabeças das meninas do ensino médio continuaram explodindo. Então uma garota do ensino médio estrangulou a sua amiga, que morreu com um gemido. Depois de um tempo, a única coisa que permaneceu na sala foi a última estudante olhando ao redor.

 

 『Canal #Bay23515. Ensino Médio de Garotas de Daepong, sobrevivente do segundo ano B: Yi Jihye.』

 

A figura da garota na tela desapareceu. Então o Dokkaebi perguntou:

 

『E aí? Interessante?』

 

 

Han Sooyoung e Jang Hayoung tiveram vontade de xingar aquele Dokkaebi da primeira a última geração, mas porque gastar saliva quando o alvo de tanta ódio estava ali com eles, na mesma sala?

 

 A garota de cabelos curtos se aproximou sorrateiramente e pulou — agarrando as duas patas do bicho voador com as mãos. Enquanto o garoto loiro se aproximava com uma adaga, que estava escondia em suas roupas desde início e não lhe foi tirado — ele se perguntava o porquê, entretanto, teve quase certeza de que era para esse maravilhoso momento.

 

 Sorrindo de forma diabólica, trouxe a lâmina para perto do rosto da criatura. Riu loucamente ao ver os olhos do prisioneiro se encherem de lágrimas ⁠— toda sua insanidade estava transbordando de seu corpo.

 

 Toda a sua demora fez a outra garota se chatear e lhe chutar para longe — para logo em seguida jogar o pequeno corpo peludo em seus braços. Ela puxou a faca de suas mãos e balançou ela como uma lunática.

 

 Ficaram quase 15 minutos ali, sendo observados por alguns olhares divertidos.

 

 No fim, era impossível tentar o matar — parece que era proibido nesse cenário. Mas, como forma de rebelião, os dois rasparam quase todo o pelo do Dokkaebi e o único que restou estava com suas iniciais desenhadas.

 

 Foi o melhor que conseguiram fazer.

 

 Lee Gilyoung sorriu e agradeceu: "Obrigado" Menos que não tivesse nada haver com ele, saber que foi uma ação iniciada pelo que aconteceu com Lee Jihye já o fez feliz ⁠— mesmo que vivessem se implicando, não gostava de ver sua Nonna triste. Ela era mais bonita sorrindo.

 

 Jang Hayoung estufou o peito e declarou satisfeito que não foi nada. Já Han Sooyoung ficou envergonhada e balançou a cabeça como forma de reconhecimento para o agradecimento.

 

 O leitor, que observava de longe, ria da cara que a garota fazia, enquanto era observado, agora, por três pessoas — Yoo Jonghyuk, Lee Seolhwa e Jung Heewon. A espadachim ainda continuava frustrada pela falta de informação sobre a única pessoa que parecia saber de cada passo.

 

 

O Dokkaebi falou com um sorriso, mas as pessoas não estavam mais olhando para a tela. As pessoas que fizeram contato visual estavam gradualmente se afastando umas das outras.

 

— Merda! O que foi isso?

 

Até mesmo Yoo Sangah me soltou. No entanto, ela não se afastou de mim. Ambas as minhas mãos foram liberadas e liguei meu celular.

 

Por que ‘aquele cara’ ainda não apareceu? Tinha uma mistura de informações que eu conhecia -- ----- e informações que não conhecia.

 

 

(Ps. da novel)

 

 Alguns pareceram confusos, mas Sooyoung pareceu furiosa.

 

 "Você não disse que leu essa merda inteira?!" Gritou irritada. Se aquele homem horroroso tivesse mentido e a colocado em perigo desnecessário por falta de informação que ele mesmo disse que tinha ela iria matar ele ali mesmo.

 

 Kim Dokja pareceu ler suas intenções e tentou explicar calmamente, mas de fácil entendimento: "Nos foi isso que quis dizer" Suspirou derrotado. "Além disso, não dá pra se lembrar de tudo o que acontece em mais de 3.000 capítulos!" Explicou.

 

 "De qualquer forma, quis dizer que nós, do nosso mundo, não estávamos incluídos na..." Fez uma pausa, enquanto olhava para os outros na sala que os observava com fervor. Engoliu em seco, olhando de novo para a garota que também ficou visivelmente tensa. "Você sabe, não estávamos incluídos lá. Então, inevitavelmente, muitas coisas mudaram"

 

 Riu sem jeito ⁠— era melhor se livrar logo da atenção indesejada.

 

 

A única maneira de superar essa situação era ----- -------- -- ---------- de novo. No entanto, onde eu poderia encontrar - -----? - ----- --- --- ------- - ---------- ---- --- ------------- -----------... Não, espere um minuto.

 

–Um anexo.

 

 

(Ps¹. lendo Maneiras de Sobreviver)

(Ps². a novel)

(Ps³. A novel não era popular o suficiente para ser compartilhada ilegalmente)

 

 "Maldito sortudo" A escritora sussurro, irritada com a cara de pau do leitor por ter escondido isso e da própria Tls123 que proporcionou tamanha informação para alguém tão idiota como aquele leitor anti-social — ela percebeu na hora o que esse 'anexo' deveria significar.

 

 Heewon rangeu os dentes de raiva pela censura — ela não aguentava mais. Já sua constelação perdeu o sorriso no mesmo momento em que viu todas as linhas — ainda bem que eles pararam o jogo naquela hora, se não ela seria a primeira a errar esse trava línguas. 

 

 Parecia até o jogo da forca. Mas como as constelações são doidas, elas poderiam trazer uma corda de verdade para enforcar o perdedor — viria até encantada com algum poder mistério para evitar que alguém fugisse do destino.

 

 

Eu fiquei atordoado por um momento quando vi a notificação no meu celular. Será…. que? Fiquei confuso no momento em que abri o anexo do e-mail.

 

O nome do anexo enviado ---- ----- era:

 

– ---- -------- -- ---------- -- -- ----- ------------.TXT

 

 

(Ps.¹ pelo autor)

(Ps.² Três maneiras de sob3reviver em um Mundo Apocalíptico)

 

 Han Sooyoung riu sem fôlego. 'A mensagem foi taxa censurada' Ela gritou em sua mente ⁠— tentando evitar falar algo que a deixaria em maus lençóis.

 

 Inocentemente, Lee Hyunsung perguntou: "Dokja-Sii, não pode contar para nós o conteúdo do anexo?" Olhou esperançoso para seu líder, que o decepcionou ao virar o rosto para outro lugar. Desviou os olhos lacrimejantes: "Desculpe" Se desculpou sinceramente pela pergunta, não era culpa dele, mas ele se sentiu culpado.

 

Todos apenas olharam e sentiram o clima começar a ficar triste e se manter assim ⁠— preferiram não se meter no assunto dos dois e deixar com que eles conversassem. Entretanto, nenhum dos dois falou nada e continuaram em silêncio.

 

 Isso iria demorar mais do que de costume.

 

 

 


Notas Finais


Eu encurtei isso muitooooooo... Porque? Eu esqueci, de novo, de alguns personagens e outros eu ignorei porque se não ia demorar ainda mais, e, comparado a novel, esses 4 capítulos não são nada ⁠— quero chegar logo no 300+😓


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