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História Os Anjos Também Amam? (reescrevendo) - Capítulo Quatro


Escrita por: y_peachy

Notas do Autor


Oi, desculpem mesmo gente. Estou até com vergonha de ter ficado dois messes sem postar nada, mas aconteceram várias coisas e tudo mais (lá vem eu com dessculpinhas). Enfim gente, desculpa mesmo, e agora pretendo postar os capítulos direitinho.

Ah, e desculpem qualquer possível erro de português.

E-N-J-O-Y

Capítulo 5 - Capítulo Quatro


Eu me sinto um verdadeiro tolo. Me afastei dos meus amigos e os deixei preocupados por  alguém que, no fundo, eu sabia que estava vivo. 

***

Eu não tenho como descrever a minha felicidade e desespero. Sinceramente, anjos são tão cruéis. Eu passei tanto tempo achando que Jinyoung estava morto, quando na verdade, ele estava mais vivo que eu.

Ele está tão diferente. Ele cresceu tanto, eu quase que por um momento não o reconheci. Mas é impossível não reconhecer a sua bela voz.

***

- Jack, você acha que ele está bem? - Bambam e Jackson estavam deitados no sofá enquanto me encaravam. 

- Ele está sim. Olha pra direito. Ele está com a mesma cara de bobão de sempre. 

Ele ta chamando quem de bobão? Não fui eu que quase chorei porque queria todos os doces do mercado.

- Eu não sei. - Bambam se aproximou. - Ele parece diferente. Ele está com um brilho no olhar, um brilho que não vejo a muito tempo. - Se agachou a minha frente. - Eu gosto disso.

- O que foi? Eu só estou feliz de estar aqui. - Sorri. - Agora vai tomar um banho. 

- Haha, parece até apai... - Jackson começou a falar mas foi cortado por uma almofada voadora.

- Os dois pro banho. - Jaebum entrou na sala. - Mark, venha aqui. 

Eu me levantei e o segui até a cozinha. Ele se sentou e fez um gesto para que eu sentasse também. Sinceramente, estou cansado demais para protestar.

- E então... o que achou da surpresa? - Mas que veado...

- Você sabia? Desde quando? Por que nunca me contou? - Eu estava um pouco chateado. eles sabiam e não me contaram. E eu sofrendo pelos cantos.

- Eu disse que se algo acontecesse com as suas crianças, eu iria fazer a vida de vocês um inferno. - AH, MAS EU NÃO TO ACREDITANDO NISSO. - É brincadeira. Eu demorei para descobrir. Depois do acidente, ele passou um tempo no hospital, ele realmente ficou mau. Eu só não queria lhe dar falsas esperanças e acabar te deixando pior. Mas, parecia que tudo ficava cada vez pior. E eu acabei por não falar nada. Desculpa. - Jaebum disse abaixando a cabeça.

- Tudo bem. Eu entendo a sua preocupação. 

- Mesmo? - Perguntou e eu apenas assenti que sim. - Enfim, depois de um tempo, Youngjae teve a ideia de visitarmos a terra, e depois acabamos decidindo passar um tempo por aqui, e testar as habilidades de campo de vocês.

- Como assim?

- A partir de agora, vocês estão em período de testes. Mas isso eu irei explicar depois, por enquanto, você só precisa saber que vamos morar aqui por um tempo.

 

***

- Bem, a partir de agora vocês são humanos. Esqueçam que são anjos... Quero dizer não completamente. Vocês estão em um período de testes, serão testados para vermos como se saem como anjos da guarda. Mas vocês não devem ser anjos. - Pera... o que? - Vocês devem agir como se fossem humanos e se misturas com eles. Nós tomamos todas as providencias para que vocês sejam ótimos anjos. Por isso, agora, como humanos, vocês devem se enturmar com os seus protegidos e aprender tudo sobre eles, para se tornarem os melhores protetores. 

- Você sempre fala que nós devemos proteger, mas onde está o seu protegido? Eu nunca vi você falar dele. - disse Jackson. 

- Eu sei que ele está bem, eu estou sempre com ele. E agora vocês devem ficar com o de vocês. - Rebateu.

- Está bem, mas como vamos nos "enturmar"? - Perguntei.

- Vocês vão estudar na escola dos mesmos e observar eles. Vocês vão ter uma experiencia de vida "normal". - Riu.

***

- Eu estou adorando isso. - Disse Youngjae.

- Isso o que? - Disse Jaebum endireitando-se ao lado do amigo na cama. 

- Nós, todos, aqui. Eu senti falta deste local. - Abraçou Jaebum. - Nós parecemos uma família, eu e você somos os pais e Jackson, Bambam e Mark as crianças. 

- Você gostaria de ter tido filhos? - Perguntou.

- Como isso seria possível? Afinal, somos anjos. - Riu.

- Você não precisava disso. Podia ter tido uma vida... - Youngjae cortou Jaebum beijando o mesmo. 

- Mas eu tenho uma vida com você. Estou feliz assim.

***

Sabe o que é pior do que ter que acordar cedo? Ter que acordar cedo com gente batendo panela na porta do seu quarto, o que é isso?

- VAMOS, VAMOS, EU QUERO TODOS DE PÉ AGORA. - Jaebum passava na frente dos quartos "arrombando" as portas e batendo naquela maldita panela. Eu vou matar ele.  - MARK, JÁ  ESTÁ DE PÉ? - Parou ao meu lado e gritou.

- JÁ! AGORA PARA DE GRITAR, PROVAVELMENTE, A VIZINHANÇA INTEIRA ESTÁ ACORDADA! - Gritei de volta levantando-me e o mesmo sorriu.

- Ótimo, agora vá tomar café. - Ele saiu do quarto e eu me atirei na cama. - EU DISSE AGORA. - Voltou gritando e eu dei um pulo.

***

Quando eu cheguei na cozinha, Jackson e Bambam estavam com cara de que foram acordados na porrada.Era engraçado, parecia que um lado da cozinha tinha uma aura negra e chuvosa (o lado em que Bambam e Jackson estavam), e o outro lado parecia ter sido vomitado por unicórnio (o lado em que Youngjae estava). Youngjae estava usando um avental florido, parecia uma legitima dona de casa, preparando o nosso... café da manhã?

- Mark, sente-se, eu fiz o café de vocês. - Nunca vi uma messa tão farta.

- Obrigado - disse sentando ao lado de Jackson.

Youngjae serviu os nossos cafés e mandou nos arrumarmos para irmos a escola. Quando terminamos tudo, ele nos entregou um pote dizendo que era para comer quando estivéssemos com fome e nos enxotou para fora de casa para que não nos atrasássemos.

 

***

Saímos de casa e seguimos o caminho que Youngjae nos explicou. Jackson foi para uma escola afastada da minha, e Bambam veio comigo. A principio, nossas "crianças" continuam sendo amigos e estudam na mesma escola.

Quando chegamos na frente da escola vimos um monte de adolescentes conversando e algumas crianças correndo. Caminhamos até o portão e adentramos a escola, era um lugar realmente bonito, tinha belas arvores e um lindo jardim logo na entrada. Realmente fantástico.

Estávamos parados observando a escola quando dois garotos passaram correndo e acabaram se chocando conosco. 

Seria o destino?

***

Senti minhas costas batendo no chão e um peso caindo sobre mim. Quando olhei, Jinyoung estava caído sobre mim em meio ao patio da escola. Ele me olhava com uma cara de espanto enquanto seu amigo ria de sua cara.

- Eu acho que nós temos que parar de nos encontrar de formas inusitadas. Dá próxima vez, podemos marcar um horário para vir preparados para os futuros machucados? - Disse rindo.

Jinyoung levantou-se rapidamente e estendeu sua mão para mim.

 

(PONTO DE VISTA DO JINYOUNG)

 

Eu estava correndo atrás de Shownu, aquele desgraçado havia roubado meu telefone para olhar minhas mensagens. Não que tenha algo que ele não possa ver, eu só não quero ele mexendo no meu telefone. Ele tem mania de mandar mensagens para outras pessoas, trocar o horário do meu despertador e mexer nas minhas redes sociais. Irritante.

Estávamos atravessando o pátio da escola quando eu tropecei e acabei caindo em cima de alguém, que coincidentemente era um dos meus novos vizinhos. Eu caí por cima dele levando o mesmo chão, é engraçado a forma como nos encontramos pela segunda vez.

Enquanto estávamos no chão Shownu riu da minha cara e desapareceu da minha vista, mas a verdade é que eu não estava mais prestando atenção nele, não depois dessa vergonha.

- Eu acho que nós temos que parar de nos encontrar de formas inusitadas. Dá próxima vez, podemos marcar um horário para vir preparados para os futuros machucados? - Disse e ri para amenizar a situação. Logo após, levantei e estendi minha mão para que o mesmo levantasse. - Você está bem?

- Estou sim. - Disse um pouco desconfortável.

- Está bem, que tal se eu te comprasse um café como desculpas por te derrubar?

***

Acabei levando ele e o... Irmão dele? Não tenho certeza. Há uma cafeteria que fica perto da escola e comprei um expresso para os dois. Depois disso caminhamos de volta para a escola.

- Então, vocês se mudaram recentemente não é? - Perguntei e eles acenaram com a cabeça que sim. - E de onde vocês são?

- Dá cidade dos Anjos. - Disse o menorzinho e Mark o olhou com um olhar de repreensão, eu apenas ri. 

- Então vocês são de Los Angeles, isso é legal, uma vez visitei os meus avós que moram lá, mas não fiquei muito tempo.

- Sim, sim, viemos de lá. - Disse Mark. 

- Bem, agora que chegamos a escola, acho melhor irmos para as nossas salas. Bambam, você provavelmente estuda em alguma das salas do prédio um. - Apontei para o primeiro prédio que fica a direita. Bambam se despediu da gente e seguiu em direção ao primeiro prédio. - Você sabe em que sal está, talvez eu possa te ajudar. - Disse para Mark.

- Eu estou... - Pegou um papel com o itinerário e olhou. - Estou na DK7.

- Ótimo. - Sorri. - Estamos na mesma sala. Vem comigo.

***

 Nos primeiros períodos tivemos matemática e inglês, depois tivemos biologia e outras matérias insuportáveis, a única que prestava era historia.  

Mark não era do tipo que falava muito, durante a aula, na maior parte do tempo ficou quieto rabiscando no seu caderno. Eu bem que tentei puxar assunto, mas ele não parecia interessado, talvez estivesse com vergonha. Quando bateu para a hora do almoço eu o arrastei rápido para o refeitório antes que ficasse lotado de gente e impossível de se andar por lá. Nós pegamos uma gororoba que estavam servindo e fomos procurar uma messa para nos sentarmos. Nos sentamos e começamos a comer, quando o encosto apareceu.

- Oi meu amorzinho. - Disse Shownu sentando na nossa frente.

- Sua bixa falsa, cade meu celular? - Perguntei.

- Tá aqui ó, não fica bravo comigo. - Peguei meu telefone e o mesmo estava sem bateria.

 - Você não tem vergonha de torrar a bateria dos outros não? 

- Não! - Disse convicto. - Quem é esse? - Perguntou se referindo ao Mark.

- Ah, esse é meu vizinho novo, Mark. - Disse.

- O que você achou bonitinho? - Perguntou na cara dura e eu lhe dei um chute por debaixo da messa. - Aí.

- Nunca disse isso. - Mentira. - Mark não dê ouvidos ao Shouwno, ele tem músculos no lugar do cérebro. - Disse e olhei para Mark que estava com as bochechas vermelhas como um tomate. - Cara, você tá bem? 

- Sim. Eu preciso ir no banheiro lavar minhas mãos, já volto. - Levantou da cadeira e saiu do refeitório.

- Vem cá Shouw, tá querendo morrer?

- Ué, mas você disse isso mesmo. - Mas é muito sem noção.

- Mas não era pra dizer na frente dele, vai assustar o garoto. - Disse.

- Garoto? Quis dizer garotão, porque, meu deus ele é lindo! - É hoje que eu vou cozinhar essa piranha.

- Você não tem jeito, me lembre de deixar ele bem longe de você.

- Falando em deixar ele longe de mim, ele não está demorando demais? - Realmente, ele já deveria ter voltado, o banheiro é aqui do lado.

***

Nós saímos do refeitório e fomos ao banheiro para ver se estava tudo bem lá. Quando chegamos, encontramos Mark sendo encurralado por um garoto.

- Que palhaçada é essa? - Eu segui em direção ao garoto que apertava Mark na parede e lhe dei um soco.


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3 <3 <3


XOXO


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