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História Os Anti - Nova Aparição


Escrita por: Ender-Drace

Notas do Autor


Kk eae
Adivinhem?
Saiu merda nova rsrs
Perdão. Bem, boa leitura.~

Capítulo 5 - Nova Aparição


~Passagem de tempo, 11:30 PM~

Vincent acorda e sente algo faltando na cama. Esfrega seus olhos e não encontra Fiarey. Vincent sentou-se na cama e olhou em volta, vendo apenas uma luz saindo do quarto. Levantou-se, vestiu umas roupas simples e saiu do quarto procurando a fonte da luz. A luz vinha da cozinha, será que Fiarey havia acordado para fazer o jantar que quase havia esquecido?

-Amor, não se preocupe com o jantar, pode voltar á dor-

Ao aparecer na porta da cozinha, ele vê uma mulher estranha de pele pálida, cabelos negros e longos, usando um vestido roxo com um cinto um tanto estranho. Cinto que Vincent tinha certeza que era de pele humana, já que tem muita experiência com esse tipo de coisa. A mulher se vira, revelando ter uma aparência bem semelhante á de Fiarey, porém com um grande sorriso com dentes afiados e meio sujos de sangue, fazendo Vincent recuar uns passos e encarar a mulher com desgosto.

-Boa noite, amor. Está com fome? Estou fazendo o jantar. –a mulher revelou um frango assado que aparentava ser bem gostoso, além de estar cheirando muito bem. Vincent não se deixou levar pelo cheiro delicioso da comida.

-Quem é você, e o que faz aqui? –Ele continuava encarando-a, esperando uma resposta. Não podia atacar, pois a mulher estava bloqueando a gaveta de facas para churrasco. Seria a única alternativa, já que não há tempo de voltar correndo para o quarto e pegar sua faca especial.

-Como assim “quem sou eu?”, sou sua esposa, bobo. –Ela se aproximava, fazendo Vincent recuar mais e mais, até ficar bem perto da escadaria. –Por quê está se afastando? Você não me ama?

A estranha criatura abriu a boca, revelando também uma segunda fileira de dentes afiados, e assim, Vincent logo desviou de um “abraço” daquela cópia de sua esposa. A criatura tentava lhe agarrar, e tudo o que Vincent podia fazer era desviar de suas investidas, e foi assim até chegarem ao quarto. Vincent fechou a porta na cara da mulher, e logo pegou sua faca escondida em uma gaveta.

-Abra essa porta! Você não me ama mais? –ela batia com força na porta, como um monstro faminto, mas logo as batidas cessaram.

Vincent abriu a porta lentamente, e não encontrou nada. Desceu as escadas bem devagar, e com sua faca de prontidão. Ouviu uns barulhos na sala escura, e assim foi se aproximando sem fazer nenhum ruído, determinado á matar a criatura. Logo que a luz da sala se acendeu, Vincent apareceu com a faca, surpreendendo ninguém menos que a verdadeira Fiarey, fazendo a mesma dar um grito e se encolher de medo.

-Oh...Me desculpe...-Vincent aproximou-se para tocá-la, mas Fiarey usou Ember na mão do marido, que deixou algumas queimaduras leves. Fiarey tremia e chorava de medo, se recusava á olhar o rosto do maior. Vincent deu um suspiro e se afastou indo para a escadaria, porém parou na frente dela e virou-se para trás.

-...Eu não quis te assustar. Se quiser saber detalhes, deve se aproximar de mim de qualquer jeito. Eu te amo...

Assim, após que o marido subiu as escadas, Fiarey se levantou e tentava acalmar a respiração. Suas mãos e pernas ainda tremiam por causa do susto, porém, criou coragem e subiu as escadas logo após. A porta do quarto estava fechada, então ela deu umas batidas fracas, que surpreendentemente foram ouvidas.

-Pode entrar. E não precisa temer.

Fiarey abriu um pouco da porta e espiou dentro, vendo o marido deitado na cama lendo um jornal. Respirou fundo e, com uma faísca de coragem, entrou com tudo, porém tropeçou em um sapato largado na porta e caiu de cara no chão. Vincent suspirou e levantou-se da cama, indo direto até a esposa largada no chão e pegando-a no colo.

-Você é mesmo atrapalhada...Vem, vou te contar o que aconteceu.

Levando a esposa para a cama, deitou-a calmamente e logo deitou do seu lado, segurando suavemente sua mão.

-Lembra que você disse que uma cópia minha entrou em casa?

-Lembro...

-Vi uma cópia sua logo que acordei...Tinha quase o mesmo perfil que você descreveu antes. A diferença era no gênero e na roupa. –Enquanto falava, Vincent percebia Fiarey mais calma e confortável próxima á ele. –Ela usava um vestido roxo com um cinto feito de pele humana, agora pele pálida e gélida, cabelos negros e sorriso macabro eram os mesmos que descreveu antes.

-Ah...? Eu não...vi nada entrando...

-E quando foi que saiu do meu lado? Eu acordei e você não estava aqui.

-Eu acordei com uns barulhos estranhos, e fui lá fora ver o que era...Quando voltei, a sala estava escura e fui procurar o interruptor. Assim que acendi a luz, você me surpreendeu...com uma faca...

-Mil desculpas, minha paixão. –Vincent beijou a mão da esposa, e a mesma percebeu as queimaduras que deixou na mão direita do marido.

-...Eu queimei sua mão... –Fiarey se levantou e foi procurar algo para curar a mão do marido. Logo, pegou ataduras e uma Burn Heal. –Me desculpa mesmo...

-Ei, isso não funciona só em PokéHumanos? –Vincent deu uma risadinha, que fez sua esposa sorrir também.

-Não, bobo. Funciona em humanos normais também. –Fiarey borrifou a Burn Heal na mão queimada do marido, e depois enrolou-a com algumas ataduras. –Se não funcionasse, como seria se um mero humano arranjasse confusão com um Magmortar? Hahaha.

Fiarey deitou-se do lado do marido de novo, e o mesmo puxou-a para mais perto, aproveitando para contar o resto da história.

-Resumo geral, apareceu uma cópia escrota sua que tentou me “atacar” com abraços e beijos, e depois eu quase te ataquei sem querer. Heh, acontece.

-Ah sim, acontece com muuuita frequência viu? Realmente. –Fiarey bufou, mas abraçou o marido e suavizou o tom de voz. –Eu ainda te amo, bobo.

-Também te amo, minha pequena...

Enquanto os dois aproveitavam mais um momento de amor e reconciliação, no lado de fora haviam duas sombras conversando entre si.

-Droga, você falhou também. –disse a Sombra 1, rosnando.

-Já enfrentamos um caso assim antes, então conseguiremos. –Respondeu a Sombra 2. –Aquele caso foi difícil, mas conseguimos, lembra? Então este será como aquele...

-Assim espero, estou com tanta fome que eu poderia devorar qualquer sentimento. –Respondeu a Sombra 1, sorrindo e passando um líquido preto em forma de língua em seus dentes. –O sentimento deles é forte, será um ótimo banquete.

Assim, as duas sombras desapareceram. Vincent e Fiarey, mesmo aproveitando aquele momento de paz, no fundo ainda estavam preocupados com o que estava acontecendo. Os animatrônicos mal-assombrados da pizzaria não eram nada perto daquilo. O foco de ambos estava apenas em proteger um ao outro, e para isso, precisavam saber melhor sobre o que estava acontecendo em suas vidas.

Continua~


Notas Finais


Kk eae
Gostaram? Bem, espero que sim. Já disse que não sou boa com essas coisas e tals...
Bem, até o próximo capítulo!~


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