Josh p.o.v
-está decidido você volta e acabou- Any fala enquanto entramos no carro para voltar pra casa
-eu não fui com a cara dele- falo e dou a partida
-mas ele é especialista em casos como o seu
-Any, assunto encerrado- falo sério
-digo o mesmo. Já marquei a próxima consulta
-mas que merda- bato no volante
-nem adianta da um show. Já está marcado- fico quieto- não sei o por que desse medo de ir a um médico
-isso não é da sua conta- falo e a mesma me encara- você que me mandou vir aqui
-eu coloquei opções e você escolheu uma. Não me venha com essa de que eu mandei. Não me culpe por algo que você faz ou fez
-eu já falei que o que eu faço ou fiz não é da conta de ninguém. Principalmente dá de um doutor debochado
-então não vai- ela aumenta o tom de voz- não precisa ir- ela encara o retrovisor. Eu sei que ela não gostou nada disso. Apenas sigo o caminho de volta pra casa. Acabo passando por um lugar onde vende açaí. Olho a mesma que apenas se mantém séria encarando a rua. Paro o carro em um estacionamento- por que parou?
-vou comprar um açaí. Quer?- falo repousando minha mão sobre sua coxa
-Não- Any é osso duro de roer viu
-nem como muitos morangos?- ela apenas nega
-tudo nem então. Vou comprar só pra mim- falo saindo do carro e indo em direção ao lugar
Any p.o.v
-se você não trazer um pra mim eu te mato Joshua- falo vendo o mesmo atravessar a rua e entrar na loja- tédio- coloco a música "boss bitchi". Começo a cantar a mesma enquanto tiro meu salto que está me matando- sou uma vadia, uma chefe- canto e abro o porta-luvas. Vejo um envelope amarelo. Algo me diz para não pegar mas a curiosidade fala mais alto. Pego o mesmo e abro- mas que merda é essa?- falo vendo várias fotos de um homem morto e espancado. Certamente o que queria me violentar. A porta do carro é aberta e o Joshua entra
-trouxe um pra você com morango extra e com...-ele para de falar quando me vê olhando as fotos- por que você está com isso em mãos?- ele coloca o açaí no colo e tenta arrancar as fotos da minha mão mas eu não deixo
-por que você está com isso no seu porta-luvas? O que você ia fazer com isso, Joshua?- pergunto indignada. Se ele for fazer o que eu imagino eu vou matar esse menino
-um presentinho pra a mulher do cara que matei- ele fala como se isso fosse a coisa mais normal do mundo
-por que fazer isso? Você não acha que a dor de perde ele já não é o suficiente?- encaro o mesmo
-não, não acho. Quero que ela veja como ele sofreu e como... o que você está fazendo?- ele pergunta quando abro a porta do carro e saio do mesmo- Any Gabrielly!- ele saio do carro e me segue enquanto ando até um contêiner- você não atrevasse
-a morte dele já foi o bastante- pego um isqueiro no meu bolso e coloco fogo no envelope
-Any!- ele tenta vir até mim mas eu o encaro de um forma que o mesmo recua
-eu não ia gostar de se me mandasse uma foto de você morto- falo. Imagina a mulher dele receber essas fotos. Eu nem consigo imaginar a sua dor vendo o marido dela morto e espancado. E eu também soube que ele a espancou também
-para de se colocar no lugar dos outros- ele berra atrás de mim
-esse é o seu problema! Você acha que os outros não tem sentimentos. O que você acharia te mandasem uma foto minha morta e espancada?- o mesmo fica quieto. Vejo o papel completamente queimado na minha frente. Apenas volto para o carro e sinto os passos do Josh atras de mim. Entro no carro e coloco o cinto. O mesmo entra no carro e me encara
-amor?- tem vez que me dá vontade de estragular esse menino. Como ele tem coragem de me chamar de "amor" na cara de pau?- ainda quer o seu açaí? Tem morangos extra- se ele quer me comprar com açaí com morangos extra...está conseguindo. Mais vou me fazer de difícil. Apenas pego a açaí da mão dele e encaro a rua enquanto como o acai- de nada- ele ironiza e começa a comer o açaí dele
Uns minutos depois
Comemos o açaí em completo silêncio, pelo menos da minha parte. O filha da puta não parava puxar o meu saco falando frases como "você está linda hoje" "o dia está lindo, mas não se compara a você" acharia fofo se não quisesse mata-ló. Na verdade eu não quero matar ele. Eu só quero que ele pense antes de fazer uma coisa dessas.
Eu infelizmente já aceitei que o Joshua vai sempre ser assim. Um assasino a sangue frio e que não se importa com ninguém além dele mesmo. Mas se for possivel vou fazer ele entender que todos temos sentimentos e que as vezes fazer algo desse tipo pode magoa e muito.
Sinto o mesmo respousar uma de suas mãos em minha coxa enaqunto dá a partida
-ainda está brava?- ele pergunta depois de um tempo
-por incrível que pareça eu não consigo ficar brava com você por tanto tempo- falo e o mesmo sorrir- e o assunto do psicólogo?
-depois conversamos sobre isso, ok?-ele fala fingindo do assunto. O que ele sempre faz
-ok, Joshua...
Depois de um tempo...
Chegamos em casa e vemos Sabina com uma bebê no colo. A mesma está pálida, o que eu estranho
-ai meu Deus- vou até ela- que anjinho- falo ao vê a pequena menina em suas mãos- deixa eu pegar?
- toma- Sabi me entrega a bebê com cuidado. A pequena é tão leve e tão linda
-olha, Joshua- mostro a bebê pra ele e o mesmo faz pouco caso e se senta no sofá- Hey, qual é o seu nome?- falo olhando a bebezinha
-como se ela fosse responder- Joshua fala
-se não for ajudar, não atrapalhe- falo
-o nome dela é...- Sabina tenta falar mas parece que algo a impede
-Sabi?- a mesma coloca a mão na boca e sai correndo pro andar de cima- Sabina??? Merda- vou até o Joshua- segura- falo colocando a bebê em seu coloco. O mesmo não tem nem tempo de recusar pois a única reação que tem é segurar a bebê por impulso
-Any Gabrielly, pega essa coisa de mim- ele fala como se tivesse segurando um bomba
-eu só vou vê como ela está e já volto- saio de lá sem dar tempo dele falar mais nada...
Josh p.o.v
-Any! Puta que pariu- olho a bebê toda desajeitada em meu braços- ALGUÉM?!?!- a bebê começa a chorar- Cala a boca, coisa- falo e ela fica quieta- ANY! SABINA...ALGUÉM ME AJUDA- falo desesperado- ESSA COISA VAI CAIR DA MINHA MÃO- falo ajeitando a bebê em meus braços- você está me devendo um boquete por essa Any- me levanto com cuidado- o que eu faço com você?- encaro a mesma que sorrir pra mim- será que alguém descofiaria se eu contasse que você escorregou da minha mão?...é eu acho que todo mundo descofiaria- reviro os olhos
Parece que ninguém vai me ajudar nessa mersa. Agora eu vou ter que cuidar dessa coisa? Tem 13 pessoas nessa casa e nehuma vem me socorrer? Eles só podem estar de sacanagem comigo
-por que você está chorando? Fome?- pergunto e vejo uma mamadeira- tomara que seja veneno- pego a mesma e me sento na poltrona- só assim você morre e eu não posso ser acusado de nada- destampo a mamadeira e coloco ela pra perto da boca da mesma. Ela faz um biquinho pra pegar mas eu afasto. Aproximo e ela faz o biquimho novamente. E novamente eu afasto. Apenas rio disso- isso é ilario- paro de rir quando a mesma começa a berrar- não sabe nem brincar- coloco a mamadeira na boca dela e a mesma agarra ela com uma força extrema- A Sina não te dá comida não?- meus olhos se prendem nela. É tão relaxante ficar olhando ela. Poderia ficar fazendo isso o dia inteiro- você até que é bonitinha- falo- mas o Krys tem razão, você parece um menino. Será que não vão colocar um laço em você...ou melhor ainda, uma bandana- falo- tive uma ideia
espero a bebê termina de tomar o leite e a levo para meu quarto. Deito a mesma na minha cama
- vamos vê o que temos aqui- falo revirando a minha gaveta de bandanas- preto combina com você- pego uma bandana preta e uma tesoura. Me sento ao lado da mesma.
Meço o tamanho da bandana com a cabeça dela. Tive que corta quase minha bandana toda, a cabeça a coisa é muito pequena. Começo a corta a mesma até ficar em um tamnho bom
-prontinho- Falo e levanto o cabeça a mesma para amarrar a mesma- e não é que você ficou linda- falo vendo ela com um bandana linda na cabeça. Os seus olhos azuis se destacam o que a deixa mais linda ainda- queria que a Sina visse isso...mas ela não está falando comigo
-Josh?
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