História Os Beauchamps - Capítulo 76

Any p.o.v

-Tem certeza? Olha bem, Krys, esse é o Simon?- Eu já tinha visto o Simon uma vez, pelo o trágico video que ele mandou matando o senhor e senhora Beauchamp, mas eu quase não olhei para o video, por motivos óbvios. Então não conseguir gravar o seu rosto. Mas, acredito que o Krys já viu ele várias vezes

-Óbvio que eu tenho, já vi esse demônio várias vezes. Reconheço ele do outro lado da rua- E a confirmação vem, novamente enganada. Mas, por que aquele filha da puta está mentindo pra mim? Eu vou estragular ele

-Então... como era a relação da minha mãe com o irmão dela?- Pergunto para a velhinha

-Bom, sua mãe não me contava muito sobre a família dela, ela sempre foi bem fechada quando o assunto era sua família. Mas, lembro desse homem vir visitar a sua mãe algumas vezes aqui no Brasil. Ele trazia milhares de presentes para você, você o adorava. Mas, quando você estava crescendo ele parou de vir.

-Por quê?

-Sua mãe preferia que você não tivesse contado com ele, não até você saber de toda verdade. Se outras máfias soubessem que você, uma herdeira do Simon, estava viva, te caçariam até o inferno para te matar, por isso, sua mãe fugiu para o Brasil junto com o seu pai.

-Então minha mãe não fugiu por medo do Simon mandar me aborta?- Agora tudo está se encaixando perfeitamente

-Não, sua boba- Ela rir, pensando que aquilo que eu falei foi um absurdo- O Simon e sua mãe eram além de irmãos, melhores amigos. O Simon nunca tocaria em um fio de cabelo seu... Any, por que está chorando, querida?- Ela passa a mão pelo o meu rosto. Eu tô chorando de raiva, isso sim.

-Nada, eu só estou feliz em saber quase toda a verdade... você sabe quem matou a minha mãe e meu pai?

-Óbvio, eu nunca esqueceria que matou meu filho, foi...- Ela congela enquanto seu olhar vai direto para alguma coisa atrás de mim. Me viro para trás e vejo a pessoa que chamava a atenção da velhinha

-Acha mesmo que eu ia deixar você sozinha- Joshua sorrir enquanto vem até mim

-Como me encontrou?- Pergunto e meu olhar pro Krys

-Nem olha pra mim, não fui eu- Ele se defende

-Todos os carro tem GPS, meu amor. Bom, quem é essa velha?

-Não chama ela assim! Ela é minha vó- O repreendo

-Isso não importa

-esse é o seu namorado?- minha vó pergunta

-Sim, Vó, esse é o Josh, meu namorado

-Prazer, me chamo Maria- ela estende a mão para ele, mas, o mesmo entende tudo errado, tanto que o mesmo faz um feição engraçada

-Ela quer que eu dou prazer pra ela?- Ele pergunta. Isso é o que dá ensina o que significa "prazer" na cama

-Não! Isso é uma forma de dizer que ela gostou de te conhecer

-Qus susto, pensei que ela está me convidando para transar- Ele suspira aliviado e aperta a mão dela- Prazer, meu nome é Joshua Kyle Beauchamp- Ele fala em português. Mas, só não entendi o porque dele falar o nome todo

-Beauchamp?- A velhinha repete o seu sobrenome

-Sim- Ele responde. A velhinha só sorrir de leve, mas, consigo vê o medo aparente em seus olhos.

-Vó, tem algo que quer dizer? Pode falar, ele não entede o que falamos-seguro sua mão- me fala quem matou meus pais

-Eu não sei quem matou eles, minha querida- ela fala calmamente

-MAS MERDA!- largo a mão dela e me lavanto rapidamente- por que não quer me falar? Me diga!

-Eu não sei, Any

- Ah porra de uns segundos atrás você sabia! É por causa dele- aponto pro Josh, que não entende nada que está acontecendo

-Não, meu bem...- não espero ela termina de falar

-Me fala, velha- Tento partir pra cima dela, mas, Joshua me segura- Desgraçada! Porfavor! Eu preciso saber.

-Se acalma, moana- Krys fica na minha frente

-Pode me soltar, eu tô calma- minto. Se eles me soltarem eu vou segura o pescoço dessa velha, até ela me falar a verdade

-Se soltar ela, Joshua, pode ir preparando o dinheiro do advogado, porque Any vai matar a velha- Krys avisa

-Eu já falei que estou calma- Aumemto o tom de voz e me debato nos braços do Joshua, até ele me soltar- Vamos embora dessa merda- Falo puta

-Você vai embora, querida, fique aqui para conhecer seus primos- Ela pede

-Manda esse primos...- lembro que querendo ou não ela é minha vó, então devo respeito

Que respeito, Any? A uns segundos atrás você quis matar a velha

- Se não quer me falar a verdade, não tenho o porque de estar aqui- ela continua me encarando por alguns segundos como se quisesse falar algo mas não pudesse- Joshua- Chamo o mesmo

-Presente- ele faz uma gracinha

-Vaza daqui, quero ficar sozinha com ela- Mando. Tenho a sensação que ela se sente acoada com o Josh no mesmo ambiente que ela, isso pode ser só paranoia minha, mas não quero arriscar

-Mas...

-Agora! Me espere no carro junto com o Krys- Dito isso os dois deixam a conzinha, deixando somente eu e minha vó- Agora me diga a verdade!

-Eu já disse, Gabrielly, eu não sei! Mas, se não quiser acredita o problema é seu.

-Eu sei com o que minha mãe mexia, eu só quero saber a verdade

-Eu não quero mais falar sobre isso, Any. E não quero que toque mais nesse assunto- Ela me corta- Você não disse que estava de saída? A porta fica por ali- Ela aponta para o corredor que dá direto para a sala

-Você não é nada parecida com o meu pai- me levanto e mantenho um postura superior, como o Kyle disse- querendo ou não eu vou descobrir mais cedo ou mais tarde, e quando eu descobrir o que é, e se for o que eu estou pensando, se prepara porque essa Any que você viu a alguns segundos vai ser estragulada, igual a você, velha.

-Quando eu olho pra você agora, eu estou vendo o Simon Fuller em carne e osso. Não seja como ele, não entre nesse meio, porfavor. Ele é mal, você é boa, meu anjo

-Tarde de mais. Agora eu já estou mais que envolvida nessa merda. Estou afundada até o pescoço. E pode ter certeza que se eu descobrir a porra da verdade sobre meu passado, eu vou voltar para fazer uma visita aos meus queridos priminhos, e logo depois a você. Só lamento ter que acabar com a minha família paterna. Mas que se foda, todos vocês são uns desgraçados- Rio, me agachando para ficar na altura da mesma e sorrio- Du te dei uma chance de salvar a sua família, mas você desperdiçou

-Se eu contar vão vir atrás de mim. Vão me matar

-Quem vai te matar? Eu posso te proteger, eu falo com os meus amigos, o Joshua pode me ajudar...- A mesma me interrompe

-Os seus amigos não são bons, Any, termina essa namoro, se afasta dele e de todos esses seus amigos- ela me avisa

-Por que eu me afastaria deles?- A mesma fica quieta- FALA!

-SB- Ela só fala isso. Paro um tempo para raciocinar a sigla e chego a várias conclusões

-Shivani Beuachamp? Sina Beauchamp? Senhor Beauchamp? Senhora Beauchamp? Simon Beuachamp? Sofya Beuachamp? Qual deles? Me diz!

Por que tem que ter tento "S" na porra dessa família?

-Eu não posso falar mais nada disso- Ela se levanta- Não é bom você ficar aqui na minha casa, vá embora e só volte quando se afasta dessa vida. Não me pergunte mais nada!

-Tudo bem... tenha um bom dia, vovó- me recomponho, dando as costas para a velha e saindo, mas antes me viro para ela- Só torça para eu não saber a verdade, que eu lhe dei a oportunidade de contar... ah e esse café estava delicioso. - agora sim eu saio, ainda ouvindo o choro da velha e os pedidos em vão para que eu não matasse a família dela.

Entro no carro e meu olhar vai direto para Joshua, que está no banco do motorista, e que também me encara.

-Cadê o Krys?- Pergunto, pois, sinto a falta da minha poc no carro

-Dei um dinheiro e mandei ele pegar um táxi- Ele responde e dá a partida-Eu falei que não era pra você vir. Olha como você está agora, está parecendo o Simon quando fica nervoso

-Mas que merda, eu não pareço esse filha da puta!- Me irrito- E eu que falei que não era pra você vir, você estragou tudo, ela estava preste a me contar a verdade, mas, ai o bonitão aqui apareceu e ela amarelou. Estranho, não?- indago

-O que quer dizer com isso, Any Gabrielly?

-Não sei, o que eu quero dizer com isso, Joshua? me diz você

-Não estou gostando do seu tom. Dá pra me explicar porque está assim?- ele para o carro em um terreno baldio deserto e se vira pra mim. Eu apenas encaro o mesmo, sem falar nada- me responda, Any

-Eu estou normal. Agora dá para tirar o carro daqui?

-O que aquela velha disse para você?

-Nada, e é por isso que eu estou desse jeito. Esta respondido? agora podemos ir?- Pergunto, impacientemente

-Antes me dê um beijo?- Ele pede

Vagabundo! Minha mão que vai dar um beijo, no meio da tua cara. Desgraçado, mentiroso, tu me paga Joshua. Eu vou enfiar um pau no meio do teu cú por mentir pra mim

-Claro, meu amor- Respondo

Ah, queridos, aqui é cobra engolindo cobra. Se ele sabe mentir, eu sei muito mais

Quero ter provas concretas antes de sair acusando. Então no momento prefiro deixar tudo como está, porque só uma pessoa pode me falar o que preciso ouvir... o próprio Fuller

Me inclino para o mesmo e lhe dou um selinho, quando ia voltar para a posição que estava o mesmo puxa a minha cintura e me faz sentar no seu colo, com cada perna minha ao lado do seu quadril. Não tenho tempo nem para falar algo, pois, o mesmo puxa minha nuca e vai de encontro aos meus lábios com rapidez. Tento deixar minha raiva de lado, e simplesmente me entregar a esse momento, e esquece minha paranóias e acreditar que Joshua não mentiu para mim.  Mas é quase impossível

-Vamos voltar- falo me afastando do beijo e tentando voltar para o meu lugar

-Prova que não está brava comigo- Ele sussurra e distribui beijos molhados pela a extensão do meu pescoço, me causando arrepios involuntários. Minha consciência diz para eu não fazer isso, mas meu corpo diz uma coisa completamente diferente, fazendo eu colar nossos lábios novamente

Suas mãos ágeis vão direto para minha bunda, apertando a mesma com força, enquanto puxo seu cabelo para trás. Eu mordo seu lábio inferior, parando o beijo, mas, parece que não foi o suficiente para ele, o mesmo quer mais do que isso.

-Vai para o banco de trás- ele ordena, e querendo ou não, não posso recusar um pedido desse vindo de Joshua Beuachamp. O mesmo vai para banco de trás e eu o sigo, logo em seguida. Me sento no seu colo, deixando cada perna ao lado do seu corpo e volto a beija-ló. 

Como minha blusa era no estilo tomara que caía, não foi um problema me livrar. Começo a me movimentar meu quadril contra o seu, na intenção de excita-ló mais ainda. A sua mão tentam a todo custo, achar o fecho do sutiã e arranca-ló do meu corpo, quando finalmente ele se livra da peça, sinto sua língua quente entrar em contato com meu seio esquerdo, enquanto sua mão massageava o outro. Josh inclina seu quadril para cima, me fazendo arfa ao sentir a sua ereção sobre a calça.

-Josh?- o chamo e o mesmo mal liga para o que eu digo, pois me deita no banco e se encaixa no meio das minhas pernas, logo tirando meu short junto com minha calcinha- pra falar a verdade, a velha me disse algo

-O que ela disse?- ele pergunta sem curiosidade alguma, o mesmo está somente focado em abaixar suas calças

-Ela disse a seguinte sigla "SB"-dito isso só consigo sentir a dor da penetração. Mas dessa vez ele me penetra com força e rapidez. Como se queresse me calar- desgraçado- o xingo, mas isso sai em forma de gemido- por que fez isso?

-Sabe, Any Gabrielly- Ele começa a movimentar seu quadril pra frente e para trás bem devagar, mas com força extrema

Eu realmente espero que esse terreno baldio seja realmente vazio. Não quero vê nem como o carro está se balançando. No rádio está tocando "two feet- I feel like i'm drowning" o que deixa tudo ainda melhor. E me faz relembrar a época de striper, não vou negar que não gostava de fazer aquilo. Qualquer mulher gosta de se sentir desejada, e era assim que eu me sentia lá. Mas, óbvio que corria risco. Tinha homens de todos os temperamentos lá.

-Eu prefiro muito mais quando você está calada... ou então quando geme o meu nome- ele aproxima seus lábios do meu ouvido- Eu não estou te ouvindo, senhorita Beuachamp- sinto as estocadas diminuírem drasticamente e o mesmo somente me encara

-Eu prefiro quando você para de falar merda, e finalmente começa a agir.  Me mostra o que sabe fazer- ouço a risada provocante do mesmo, o que faz tudo ficar ainda melhor. O mesmo sai de dentro de mim e abre o porta-luvas, não entendo nada, pois o mesmo volta com uma faca na mão.

Eu realmente gosto de uma transa agressiva, mas faca não, né, meu amor?

-O que vai fazer com isso?- pergunto. Ele não se dá nem ao trabalho de me responder, apenas ignora a minha pergunta. Vejo ele começar a corta o cinto de segurança e finalmente arrancar o mesmo do acento- Não, Josh- Falo ao vê ele pegar minhas mãos a força e colocar acima da minha cabeça

-Quem dita as regras hoje sou eu- Ele amarra as minhas mãos e a prendem em algo que eu não consigo vê, mas que realmente me impede de move-las- Não sei se você está lembrada- Ele começa a passar sua mão levemente pela minha perna- Mas eu passei pela a mesma situação que você está passando agora- Ele chega a minha intimidade, eu torço para que ele faça algo que me alivie, mas ele somente a deixa lá- a sensação de prazer controlado, se lembra, Gabrielly? - fico quieta. Sinto o mesmo colocar sua mão na minha nuca e aproximar o seu rosto do meu. Deixando nossas bocas a centímetros uma da outra- Quando eu fazer um pergunta eu espero que você responda ou haverá consequências- ele fala sério

-Quais seriam?- após ter falado isso ele cola nossos lábios com rapidez. Ele pede passagem com a língua, e eu concedo sem hesitar. O beijo passava longe de ser calmo, sua mão caminhava pelo o meu corpo lentamente.

Seus beijos vão descendo pelo o meu corpo, fazendo uma trilha do meu pescoço até o minha intimidade. A cada beijo meu corpo se arrepiava, a cada carícia meu corpo pedia por mais e mais. Quando sua língua se choca com a meu clitóris, eu mordo o lábio inferior. Ele realmente sabe como fazer uma mulher delirar de prazer.

Coloco minhas panturrilhas em cada ombro dele e sinto ele me penetrar bem devagar, só para me provocar

-Adianta, Joshua- Mando, eu necessitava dele mais que tudo nesse momento.

-Pra que a pressa?

-Josh!- ele dá um estocada com força, fazendo eu arquear minhas costas- awn...- Gemo. As estocadas são tão rápidas que só dá tempo de eu sentir e não de raciocinar. Depois de alguns minutos chegamos ao ápice juntos. Ele me faz deitar em cima dele e descansar. O mesmo acariciar meu cabelo, o que me faz relaxar

-Meu amor?- ele me chama. Quando ele me chama assim é por que merda vem

-Hm

-Me diz que você colocou uma camisinha no pau sem eu perceber- ele fala e eu tiro a minha cabeça do seu peito e o encaro

-Me diz que VOCÊ colocou uma camisinha no SEU pau- falo séria

-Quais são as chances de você engravidar? Pequenas

-Puta que pariu, Joshua- dou um tapa em seu peito- se eu ficar grávida eu acabo com você

-Não seria tão ruim, tipo eu até...

-Até que gostaria? Faça me um favor, né, Joshua- Saio de cima dele e começo a me vestir

-Eu quero ter uma família com você- as palavras dele me faz parar de me vestir e encara-ló- Eu quero ter uma vida com você. Será que é tão difícil de enteder isso?

-Eu entendo. Mas você sabe que ter um filho, tem que planejar. Tem que ambos querer

-Você não quer? Pensei que era o sonho da toda mulher ter um filho- Ele começa a se vestir

-Não o meu. Óbvio que um dia eu quero ter uma família, mas não aos 17 anos. Eu não tenho nem um trabalho, nem uma casa

-Eu tenho dinheiro- Ele fala

-Eu nunca vou depender do seu dinheiro. Ou você acha mesmo que quando eu querer sair eu vou te pedir dinheiro- passo para o banco da frente assim que me visto

-Eu te daria sem problemas

-Esse não é o problema, meu amor. O problema é que eu não quero ser sustentada por homem nenhum- ele passa para o banco da frente- eu quero conquista meu próprio dinheiro- Ajeito meu cabelo enquanto me olho no espelho

-Você tem tanto dinheiro quanto eu- Ele ajeita seu cabelo bagunçado- e você sabe disso.

-Meu tio tem dinheiro- o corrijo- mas daquele ali eu quero distância eterna. Agora vamos voltar para a mansão.

Sina p.o.v

-Trate a Megan como se fosse a sua vida. Se ela chora, cuide dela. Se sentir cólica, dê remédio. Se ela sentir minha falta ou a do Noah, nos ligue, não importa a hora ou o momento- dou as instruções para Taylor, que ouve tudo atentamente

-Nos ligue pelo menos 10 vezes no dia- Noah pede

-Gente, calma- Taylor fala e pega Megan do meu colo, fazendo um vazio ficar em mim. Em um mês eu consegui me apegar a essa coisa, e agora não consigo mais larga ela- Eu vou cuidar bem dela. A filha de vocês vai estar intacta quando vocês chegarem- ela solta um sorriso reconfortante- quantos meses irão passar fora?

-Não sabemos. Talvez um mês ou mais. Não vamos enrolar, chegamos lá matamos Yonta e Simon. E logo depois busco Megan- Noah responde

-Ok. Bom nós temos que ir- ela avisa- Querem se despedir dela?

-Óbvio- Noah pega ela no colo- Olha bem, Megan Beauchamp Urrea, se eu não voltar, não fique triste comigo, ok? Papai vai fazer o impossível para ficar bem pra você, mas, se eu não conseguir. Quero que você siga em frente carregando o meu sobrenome e falando o quanto eu te amei enquanto estava vivo. Mesmo que você não irá se lembrar de mim- ele fala como isso fosse uma despedida- Eu te amo tanto, pequena

-Para com isso, Noah! Vamos ficar vivos- falo acabando com a aquele clima ruim

-E se não ficarmos? Ela vai perder de novo um pai?- Encaro a bebê que somente sorrir com essa situação- Te amo, Meg- ele dá um beijo demorado em sua testa e se afasta com os olhos marejados- Você quer se despedir dela?- assinto e ele me entrega a bebê

-Tchau, coisa. Daqui a pouco estou de volta, para você me encher o saco de madrugada e chorar por comida. Se cuida- Dou um beijo na bochecha dela e entrego ela para Taylor

-Só essas palavras?- Noah pergunta

-Meu querido, eu não sou dramática igual você. Um "tchau" já tá mais que bom...agora vá, Taylor, não quero deixar essa despedida ser mais dolorosa...para o Noah- completo. Mas, quem eu quero enganar? Eu estou muito mal em saber que posso não valtar para busca-lá. Eu nunca fiquei com tanto medo de morrer como agora.  Eu nunca me apeguei tanto a uma pessoa.

-Vejo vocês daqui a uns meses- Taylor fala e se vira, saindo da sala

-Vem cá- puxo Noah para um abraço, o mesmo afunda a cabeça em meu ombro e consigo sentir sua respiração tensa- Não fica assim, vai ficar tudo bem. Você é, ou não é, Noah Urrea?

-Sou- Ele responde

-Então trate de honrar esse nome. Vamos pensar positivo...vamos matar a Yonta e o Simon e buscar a Megan, ok?- Tento me manter positiva, mas, é óbvio que eu não estou nada confiante. Essa é a maior luta que terei, e quanto maior a luta, maior será a chance de morrer

Um tempo depois, 00:40 am

-Eu já falei que não gosto de ficar no corredor, Shivani!- Reclamo

-O problema é seu, não meu- Ela fala simples, enquanto se ajeita na poltrona do avião.

-Insuportável.

-Shiu, Sina. São exatamente 00:40 da manhã e a única coisa que eu quero fazer é dormir, e chegar descansada no Canadá. Por que não vai encher o saco do seu namorado? Isso tudo é falta dele?

-Eu falei com o Noah a cinco minutos atrás antes de entrar no avião. Não estou com saudades

-Ata...mas, me diz ai, pensa em casamento?- ele muda de assunto

-Eu poderia te deixar na curiosidade, mas vou te falar. Não, não penso, e nunca vou pensar nisso. Casamento pra mim é só mais um papel que te prende a um relacionamento. Não quero ficar presa a ninguém- Explico

-Por que acha isso? Casamento é algo sagrado

-Na cabeça de alguns. Pra mim isso só atrasa a vida de todos, na hora do divórcio mesmo, tem maior papelada. Quando você está namorando, não, Só é você chegar e falar: seus serviços não são mais necessários

-Serviços?- Ela pergunta e segura a risada- Você acha que namoro é isso?

-Em alguns sim

-E o seu e o do Noah? O que é? É troca de serviços?

-O nosso não. O nosso tem algo a mais, não só prazer, mas algo que eu não sei explicar...

-Amor, não tente negar. Isso está na cara, mas acho estranho vocês no futuro tentando explicar a historia de vocês para Megan

-Então, filha, eu e o seu pai tentamos te matar, e não conseguimos. Ah, e não as esqueça que matamos o seu papai filho da puta também que tento estrupar sua titia Any. Ai depois seu titio Josh quis te matar também.

-Ela é uma guerreira- Rimos- Desde de pequena e tantas pessoas já quis mata-lá

Eu e a Shivani conversamos bastante, sobre assuntos aleatórios. O que é bem estranho, pois é como acabassemos de nos conhecer. Eu passei a minha vida toda a odiando e não pude deixar esse orgulho de lado , para relamente conhece-lá melhor.

Não posso negar que ela até que é divertida, sabe manter uma conversa que ao mesmo tempo é divertisa e nos ensina muito.

Se eu pudesse deixar meu orgulho de lado e realmente esquecer o passado, e recomeçar com ela, assim como o Josh, tudo seria bem melhor. Mas, quando a olho vejo a imagem do homem que eu mais odiei na minha vida. Eu simplismente não consigo

-Sina?- Ela me chama quebrando o silêncio que reinava entre nós. Apenas olho ela, esperando que a mesma continue- Você acha que podemos esquecer tudo...e meio que recomeçar?

-Sinceramente não. Não dá de um dia pro outro eu esquecer tudo sabe?- A mesma abaixa o olhar e fica quieta- mas, acho que podemos tentar?

O que você falou Sina?! Burra, ela que estragou com sua vida- Meu orgulho tenta me convencer que o que eu estou fazenso é burrice- está se humilhando?

Eu apenas tento ignorar todo o pensamento negativo, e focar nela agora

-O que fizeram com a Sina que eu conheço?

-Nem eu sei. Eu só quero deixar tudo de boa sabe? Eu nem sei se vou sobreviver até amanhã

-Só me explica o por que de odiar alguém que nunca te fez nada.

-Vou adiantar a história para você. Te odiavamos pelo o senhor Beauchamp te amar.

-como assim?

-antes de vocês nascerem pensávamos que o senhor Beauchamp não amava ninguém, isso meio que nos contetavam. mas ai vocês nasceram- solto uma risada forcada- ai percebemos que era só a gente mesmo que ele não amava. Você pode pensar que eu nunca tentei me aproximar dele, ou algo do tipo. Eu tentei por várias vezes. Mas chegou um tempo que eu comecei a desafia-ló para tentar chamar sua atenção

Flashback on

-Senhor Beauchamp, não podemos mais deixar sua filha permanecer nessa escola- A direitora fala com cautela- nos desculpe

-Mas por quê?- Ele pergunta- o que a Sina fez dessa fez?

-Ela...bom, ela se envolve em muitas brigas e não tem o comportamento adequado para a idade dela.

-E o que tem uma briguinha? É normal crianças brigarem, não?

-Ela não briga como as outras crianças. Ela tem um palavriado muito avançado para a idade dela, e até a sua força. Ela sabe golpes que só pessoas com treinamento rígido saberiam.

-Eu tenho 9 anos, e sou eu que sou muito avançada para essa escola. A droga desses professores querem me ensinar coisas que eu aprendi com 5 anos de idade, eu que devia ensinar a eles como se trabalha!

-Cala a boca, Sina- O senhor Beauchamp me interrompe-  continue, senhora

-Sua filha não é como as outras crianças. Ela xinga os professores e colegas de nomes que nem eu xingo. Ela ameaça todos que vão contra a sua opinião, fala coisas horríveis para as outras crianças que se assustam com ela. Tanto que ninguém quer fazer dulpla com ela, a não ser seu irmão Joshua

-E como anda Joshua?

- pergunta como se importasse com ele. É muita hipocrisia mesmo- provoco e seu olhar de raiva vem sobre mim, fazendo eu me calar

-Sina, poderia deixar eu e o seu pai sozinhos?-  a mulher pergunta, mas eu não movo um musculo

-Agora, Sina Beuachamp- Senhor Beauchamp reforça a ordem, e só ai eu me levanto com raiva e saio da sala pisando duro e batendo a porta com força

Senhor Beauchamp p.o.v

-O Josh é calmo, faz as atividades. Mas, é muito fechado, não fala com ninguém e sempre que vai responder algo, seu tom é duro e frio. E seu olhar é profundo. Não vou mentir, senhor Beauchamp, seus filhos me dão pavor

-Tem medos de crianças?- Rio com isso

-Eles não são crianças normais. Eles são frios e calculosos. Diferente dos seus outros filhos, Shivani e Bailey, eles são extrovertidos, tem amizades com outras crianças. Sina e Josh só conversa entre eles, e qualquer criança que tenta se aproximar, sai correndo. Não acha isso estranho?

-Acho, eu realmente não sei o que está acontecendo com eles, eles não são assim em casa. São alegres

-Então eu realmente não sei o que está acontecendo. Tem certeza que eles não tem um tipo de trauma? Ou algo do tipo?

-Tenho- me levanto- mas, se me de licença eu tenho quer ir, mas pode ter certeza que vou conversa com eles, e principamente com a Sina. Amanhã ela vai voltar como um anjo para essa escola- a se eu vou conversa com aquela peste

Flashback off

-E pensar que eu o admirava tanto- Shivani fala- eu não tinha ideia que ele era assim, sempre na minha frente parecia ser um ótimo pai para vocês

-pois é, as aparências enganam. Mas eu não ligava, era um passa tempo enxer o saco dele, e principalmente o envergonha na frente de todos.

Flashback on

-Esses aqui são meus filhos, Shivani e Bailey- o senhor apresenta Shivani e Bailey a um empresário famoso que está de visita em minha casa.

Ele realmente quer me ignorar na frente de uma das famílias mais ricas do Canadá?

-E esses dois?- o senhor pergunta, se referindo a mim e Josh

-Eles são meus filhos também- Senhor Beauchamp fala com desânimo

-Pensei que tinha esquecido de mim, papai- Provoco chamando ele "papai"- Me perdoe por não me pai não ter me apresentado, sabe como é, idade chegando acho que ele está ficando meio cego- Falo com um tom de divertimento na voz. Sinto o olhar de raiva sobre mim, mas pouco me fodo pra isso- Prazer me chamo Sina Beuachamp, e esse aqui é meu irmão Josh Beuachamp- Comprimento o cara, que somente me dá um sorriso mais falso que nota de 3 reais- Seu sorriso foi tão real, que chegou a me emocionar- falo com ironia. O senhor apenas fica sem graça e não fala nada

-Acho melhor você subir para...-Senhor Beuachamp fala no meu ouvido mas eu me afasto

-Subir para o meu quarto?- Falo em tom alto, fazendo todos olharem para mim- Por que eu tenho que subir para o meu quarto, PAPAI?

-Sina Beuachamp- minha mãe tenta falar algo, mas eu apenas a olho com um olhar nada bom, o que faz a mesma parar

-Por que quer que eu suba, papai? Está com vergonha?- rio e sinto que dessa noite eu não passo. Caminho até o empresário e coloco minha mão em seu ombro- Você está incomodado com a minha presença?- pergunto e sinto o mesmo ficar sem graça e não fala nada- puta que pariu você só sabe fazer isso? Me responda!

-Nunca, você é adorável- ele responde. Pergunto a todos da sala se eles estão incomodado com uma presença e todos negam- E você papai...está incomodado comigo?- o mesmo apenas solta um sorriso falso

-Nunca, Sina

-Então que começe o jantar- Fico cara a cara com o senhor Beauchamp- Eu tenho a sensação que esse jantar vai ser o melhor jantar da minha vida. Não acha isso também, galera?

Flashback off

Any p.o.v

-Eu não acho que ele deveria morrer, ele é muito legal para isso- falo

-Ele merece sim, quem anda no escuro de noite? Ele tá pedindo pro demônio vir atrás dele, Gabrielly- Josh comenta sobre o filme de terror que estávamos assistindo dentro do avião. Todos estão dormindo nesse momento, e acredito que só eu e ele estamos acordados a essa hora hora

-Mas eu...-O mesmo aperta minha coxa, fazendo eu parar de falar- O que foi?

-Ta vendo dois caras na poltrona ao nosso lado- Ele fala sem tirar os olhos do filme

-o que tem eles?

-Maxon e Brian Salvatore. Gêmeos, 22 anos. Solteiros, trabalham para Simon... e provavelmente estão planejando para que assim que você saia desse avião, te raptarem- Ele escreve tudo no celular e me entrega. Assim que leio já começo a ficar nervosa. O mesmo pega o celular e volta a escrever- eu vou ao banheiro, e provavelmmte um deles me seguira, para me matar. Quero que quando nós dois saímos, você dê um jeito de apagar o outro. Falta poucos minutos para o vôo pousar, então será o tempo exato- Ele me entrega o aparelho e sai. Depois que eu leio isso, eu tenho vontade de mandar o Josh pra puta que pariu.

Ele fala, apaga o cara como se fosse fácil. Esse cara deve ter o dobro do meu tamanho

-Você consegue, Any- penso

-Talvez se você nascer de novo...- Meu consciente só piora tudo

Não demora muito para um dos cara sair do seu acento e ir até em direção ao banheiro.

Uma idéia vem na minha mente, e eu só espero que dê certo. Pego um taça de vidro, e enrolo a mesma no coberto, que por sinal era bem macio, bato com a mão mesmo, no bojo da taça, é a parte mais larga, onde se serve o vinho. Decido quebrar com ela enrolada no coberto para abafar o barulho. Deixo somente o Haste e a base, isso é exatamente o que eu vou precisar para apagar o cara.

"-Matar, tortura, dar ordens, manter postura séria-Ele concerta minha coluna, fazendo eu sentar corretamente- não demonstra nenhum tipo de sentimentos. Saber seduzir, mas isso você sabe, não?

-sei, trabalhava com isso lembra?

-Use isso ao seu favor, Any. Se você fazer tudo isso que eu falei, você vai ser a mafiosa mais foda que eu já conheci"

"Use isso ao seu favor"

Já que era pra usar minha beleza para alguma coisa, que seja para salvar a minha pele. A boate tinha que servir para alguma coisa, não?

Quardo o pedaço da taça na minha cintura. Me levanto e me sento ao lado do cara, ele me olha com um olhar sério e desconfiando, mas eu só sorrio de canto, enquanto o olho profundamnete

-Precisa de algo?- ele finalmente pergunta

-Não sei se você pode me dar o que eu realmente preciso- óbvio que eu falo para dar a enteder que estou com segundas intenções

-Eu não posso mexer com você, princesa

-Any Gabrielly pra você- o corto- acho que não temos intimidade o suficiente para você me chamar de "princesa"- ele solta um sorriso safado, ele não é feio, ao contrário é um pedaço de mal caminho. Pena que não vai usar ela muito, pelo menos não nessa terra

-Prazer Maxon- ele se apresenta

-Bom, Maxon, não entendi o por que de você falar que não pode mexer comigo.

-Regras

-Pelo o amor de Deus, Né?- Levo minha mão até o seu peitoral coberto por um tecido fina de camisa- Eu faço as regras- desço mais minha mão, chegando onde eu queria e apertando seu membro por cima da calça, ouvindo o suspiro da mesma- e se for necessário eu quebro elas

Se o Joshua vê isso, quem morre sou eu

-Então, Maxon, vai continuar seguindo as regras? Ou vai fazer o que seu coração...ou na verdade, o seu corpo manda?

-Como você disse "regras foram feitas para serem quebradas"- Sinto sua mão pela minha coxa e ele se inclina para mim, deixando o seu pescoço a mostra, bem o que eu queria. Me inclino para ele e selo nossos lábios, pego o pedaço da taça da minha cintura e enfio na garganta do mesmo com tudo, fazendo o haste entrar todo. O mesmo se afasta e bate com a cabeça contra a poltrona. O sangue começa a sair pela a sua boca e pela a própria garganta. Ele não consegue nem gritar, soemnte se debate e depois de pequenos segundos para, dando a enteder faleceu. Fecho os olhos do mesmo e limpo o sangue da sua boca

-merda! Você tinha que me suja- reclamo. Pego o coberto preto e cubro o mesmo, mas antes pego o seu celular do mesmo e guardo comigo. Volto para o meu lugar e espero o Joshua voltar

Depois de uns minutos

-Voltei- ele fala ao se sentar ao meu lado- como foi?

-Ótimo, ele está no inferno agora

-Parabéns.

-E como foi o seu? Onde ele está?

-Dei um jeito e o tranquei no banheiro- ele fala- vamos voltar a assistir?

-Vamos- sorrio e ele coloca o filme, seguimos tudo normalmente.

É normal eu me sentir meio culpada por isso. Tipo, eu acabei de matar um cara, e agora estou assistindo um filme com meu namorado psicopata. Eu realmente não estou me reconhecendo, eu nem fiquei mal por matar alguém. Não é possível eu estar me acostumando com isso, eu não posso estar me acostumando com isso!

Um tempo depois...

Assim que estávamos saindo do aeroporto, ouvimos boatos que encontram os corpos do avião. Estavam mandando todos que estavam no avião ficaram para a polícia averiguar, mas eu e o Joshua demos no pé rapidamente

-Eu vou cair, Joshua!- Falo e não seguro a risada que escapa dos meus lábios. Desde de saímos do táxi, o Josh vendou os meus olhos, alegando que teria algo para me mostrar, agora ele está me guiando para não sei onde. E eu uma pessoa em sã consciência estou confiando nele

Joshua falou que antes de voltarmos para a mansão, tinha algo para me mostrar. E aqui estamos nós

-Estamos quase chegando- ele avisa

-Não pode adiatar alguma coisa?- Pergunto, pois não aguento mais a curiosidade que está me consumindo

-Larga de ser curiosa, Gabrielly. Eu já falei que estamos quase chegando- começamos a andar, eu a todo momento fico com minhas mãos estendidas para frente, vai que o garoto me faz bater em algo.

Ouço ele abrir algo e entramos. Não faço a mínima idéia do que seja, ele praticamente me colocou dentro de um táxi e disse que iria me mostrar algo.

-Chegamos- Ele sussurra no pé do meu ouvido, logo depois ele retira a venda e eu consigo vê o que ele queria me mostrar. Meus olhos vêm uma coisa, mas minha mente parece não acreditar- Josh?

-Oi- Ele responde

-O que é isso?

-Um apartamento, meu amor...o nosso apartamento