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História Os Beauchamps - Capítulo 1 da 2 temporada


Escrita por: nowunitednow

Capítulo 83 - Capítulo 1 da 2 temporada


Any Gabrielly Point Of View

Toronto, Canadá.

08:50 a.m.

— Não sabe o quanto estamos felizes em recebe-lá novamente, Any— Pedro fala vindo até mim, com um sorriso de orelha a orelha— Você está linda.— enrrugo as sobrancelhas por pensar quem deu essa intimidade para ele falar assim comigo?

Mal acabei de chegar e já vou ter que reclamar?

— Não quero ouvir meu nome saindo de seus lábios outra vez. Não temos intimidade alguma para me tratar como um pesssoa qualquer, me fiz clara?— pergunto mantendo uma postura séria, mostrando que não gostei nada de sua atitude. O mesmo apenas me olha parecendo não me reconhecer.

Nem eu me reconheço.

— Sim, senhorita.— ele fala e abaixa a cabeça, em sinal de respeito.

— Mande alguém pegar minhas malas que estão no carro e leva-lás para a suíte imediatamente.— falo, dando as costas e subindo as escadas espiral da mansão fuller.

Minha mansão.

Depois de tanto tempo, finalmente estou em casa novamente.

O frio do Canadá ainda me "assusta" um pouco, pois pra quem passou anos viajando para lugares de extremo calor, o frio do Canadá se torna um tortura.

E olha que de tortura eu entendo.

Meus últimos 5 anos passei treinando da pior maneira possível, posso afirmar que entendo do assunto.

Assim que entro na suíte, vou direto para a banheira, tomar um banho relaxante, que estava precisando. Passei horas em um vôo de volta para o Canadá, um vôo exaustivo. Mas valeu apena, pois agora eu estou de volta.

Eu estou de volta.

[...]

— Any, temos um evento amanhã.— lhes apresento a única pessoa que me chama pelo o primeiro nome sem que eu repreenda, Savannah Clarke.

— Não estou com um pingo de paciência para fazer teatrinho na frente das câmeras. Princialmente pra me passar de um pesssoa da caridade— falo, revirando os olhos e virando um copo de wiski, que desce queimando na minha garganta.

— Precisa marca presença, Any. Todos precisam saber que está no Canadá, principalmente os Beau...

— Não ouse em tocar no nome deles— a repreendo.— dessa família eu quero distância.

— Tudo bem, mas tenho que te avisar um coisa— ela fala e posso perceber ela ficar tensa.

— O quê?

— Eles estarão no evento como uma das famílias que doaram a maior parte de grana pro projeto— e é suposto eu rir disso?

Desde de quando aqueles filhos da puta viraram almas boas da caridade?

Eu sou obrigada a fazer pra manter as aparências. Mas eles? Nunca se importaram com isso, muito pelo o contrário. Sempre gostaram de se exibir pro mundo como uma máfia foda e tudo mais.

Pelo o visto muita coisa mudou.

— Sabe de uma coisa, Clarke? Agora eu estou mais ansiosa que nunca pra esse evento— sorrio de canto, me levantando da poltrona de couro e encaro a mesma, que me olha assustada por tentar imaginar o que eu pretendo fazer. Caminho até a frente de um espelho gigante e passo a mão pela as minhas curvas, analisando a meus cachos cairem perfeitamente sobre minhas costas nua.— Prepare meu melhor vestido. Quero estar impecável para esse evento.— me viro pra mesma novamente— aliás, eu vou reencontrar meus velhos amigos novamente.— uma risada escapa de meus lábios imaginando o quão divertido vai ser vê a cara deles novamente.

— Não se sente mal em o ve-ló novamente?

— Óbvio que não— sou sincera— Joshua ficou no passado, assim como todos da família dele. A única coisa que eu ainda sinto por ele é ódio.

E dessa vez eu não estou blefando. Depois de anos sem ve-ló não é possivel que ainda sobrou um pouco de compaixão por alguém tão filho da puta.

Mas tenho certeza que quando ele me vê... o jogo ficará cada vez mais divertido. Principamente, porque serei eu a citar as regras.

Josh Beauchamp Point Of View.

Toronto, Canadá.

14:05: p.m.

— Eu já falei para não me interromper quando estiver em ligações importantes.— esbravejo com Ana, que apenas abaixa a cabeça e assenti.— então por que ainda insiti em me encher o saco?!

— Desculpe, meu amor. Eu não quis te atrapalhar— Ela fala e caminha até a minha poltrona, ficando atrás de mim e passando sua mão pelo o meu ombro— Sua irmã está aí.— e na hora eu estranho a presença da Sina em minha casa. Desde de quando brigamos ela não me olha na cara. Simplismente se afastou.

Como todos que passaram na minha vida.

Então se ela veio pessoalmente, o assunto deve ser sério.

[...]

— Que honrar te-lá em minha humilde casa, Sina Urrea— falo, caminhando até a mesma, que apenas se mantém séria ao lado do seu patético marido.— pensei que não queria olhar mais na minha cara. Mas vejo que não aguentou a tentação de olhar para um rostinho bonito como o meu— ironizo.

— Eu só vim te dar o aviso pessoalmente para não faltar ao evento beneficente. Isso é importante para os Beauchamp, e óbvio que o "chefe" da família tem que estar presente. Por isso apareça e me faça o favor de não levar a sua puta com você. Não suje a imagem da família—ela dispara.

— Pode ficar tranquila, irmãzinha. Eu estarei presente na porcaria daquele evento. Mas eu levarei a Ana, você querendo ou não. Pois se eu não leva a Ana, também não leve o puto do Urrea— sorrio falso e a mesma revira os olhos.— Urrea, como anda a sua perna? A fisioterapia está ajudando?—pergunto, pois ainda vejo que ele manca.

Noah passou 3 anos na cadeira de rodas, graças ao acidente que eu e an... que eu e a vadia causamos. Ele ficou entre a vida e a morte, mas como dizem por ai: vaso ruim não quebra. E Noah é a prova viva disso.

Uma pena, não é mesmo?

— Como pode ser tão cínico? Por sua culpa eu estou assim!— ele tenta dá um passo a frente mas Sina o segura.

— Não me culpe por você está manco. Eu até quis pagar o tratamento, mas orgulhoso do jeito que você era, não quis.— falo, tranquilamente e o mesmo chega a rir de mim com minha palavras.

— Claro que quis.— ele afirma— por culpa. Culpa por quase matar todos naquele carro, por uma simples vadia que te deixou pra morrer na estrada.— ele joga as palavras na minha cara sem saber o impacto que elas ainda me causam.

— Saía da minha casa!— aponto para a porta mas o mesmo nega.

— A verdade dói, Não dói? Saber que você deu a vida por ela e mesmo assim ela deu as costas no momento que você mais precisava. Ela fugiu como uma corvade te deixando pra trás.

— Noah...— e eu juro que estou me segurando para não deixar minha sobrinha sem pai.

Megan é a única pessoa que eu ainda me importo nessa porcatia de vida. Então só por esse motivo eu não acabei com o Noah quando tive oportunidade.

— Sabe, Joshua? Eu gostaria saber como ela está agora. Se está viva ou morta. Solteira ou casada com um velho rico para dá um golpe... ou melhor, vai que ela esteja voltando— e agora sim eu esgoto minha vota de paciência com esse idiota.

— Eu juro, Noah. Juro por Deus! Que se não sair da minha vista em menos de 10 segundos, eu esqueço que a Megan existe e te dou um tiro no meio da sua cara.— falo em tom firme, fechando meus punhos.

— Eu já estou indo— ele fala levantando as mãos em rendição, mas com um sorriso no rosto— só não esquece das minhas últimas palavras.— e com isso ele sai, seguido por minha... por Sina, que não me olha na cara. Somente segue seu Noah.

Querendo ou não, eu queria Sina ao meu lado, como antes. Com eu fazendo merda e ela vindo me dar bronca. Mas as coisas mudam, e ela fez a escolha dela.

A escolha de continuar sem mim.

"Vai que ela esteja voltando."

Ela não teria a audácia de voltar depois de tudo que aconteceu. Eu sei, já faz 5 anos desde do acidente e tudo mudou. A única coisa que sei é que a vadia ajuda em eventos beneficentes, tudo para manter as aparências.

Até a minha família entrou nessa de manter as aparências em eventos beneficentes.

E quem se fode sou eu. Pois tenho que fingir ser o bonzinho na frente das câmeras, quando na verdade quero mandar todo mundo pra puta que pariu.

Mas mesmo assim há a dúvida. Ela voltaria?

Óbvio que eu já parei pra pensar nisso diversas vezes, mesmo não querendo. Mas toda vez não cheguei a conclusão alguma.

Mas se ela voltasse? Seria para vingança?

Para de pensar nisso, Joshua. Ela fugiu a 5 anos atrás, seria impossível você voltar a ve-lá.

Flashback.

— Isso é pra você— a mesma me entrega um colar de sol e lua, o colando em meu bolso— Diz a lenda que e o sol e a lua sempre foram apaixonados.— e nesse momento sei que ela está falando de nós— Eles viviam junto, se amando na mesma intensidade, mesmo com brigas constantemente, nada abalava eles, mas o destino fez com que se separassem. Mas sempre o universo vai dar um jeito de junta-lós, nem que seja só uma vez. Nunca vai ser uma adeus, Josh.— e eu fico confuso com suas palavras. Do que ela está falando?

Seja lá o que é, meu coração está a ponto de pular do peito.

— Do que vo-você está falando, Any?— pergunto, quando a mesmo se levanta, me deixando no chão. Minha mente não consegue raciocinar no que está acontecendo ao meu redor, pois a única que ela se foca e na mulher que eu mais amo na minha vida indo embora.

— Chegou a hora de partir, lua— e eu não sei o que me quebra mais, se são suas palavras ou o sorriso forçado em seu rosto.

Como se ela me dissese: eu vou ficar bem, meu amor.

— Quê? Você bebeu, Any?— pergunto quando a vejo me dar as costas e andar, sumindo em meio ao breu da estrada— ANY! VOLTA!— e eu não sabia que podia gritar tanto como agora, pois nada mais me importar se ela se for.— meu amor...— minha voz chega a sair em sussurro, porque minha garganta está acabada. Tento me levantar, mas minhas malditas pernas falhavam miseravelmente. A cada esforço que tento fazer, é como se um pedaço de vidro adentrasse ainda mais em minha carne, fazendo assim, eu desisti.

Flashback off

"Nunca é um adeus, Josh."

— Amor?— a voz de Ana, me tira dos meus pensamentos, me fazendo virar de costas para encara-lá.— está tudo bem?— ela pergunta ao vê minhas mãos tremerem.

— Sim... eu só preciso beber algo— falo, mas nem eu mesmo acredito que isso vá me acalmar.

— Você não parece estar bem nem para beber— ela caminha até mim.— tem certeza?

— Isso é uma orden, Ana. Pegue algo forte na dispensa— falo firme e ela já sabe o que esse forte significa.

— Tudo bem...— ela fala, me deixando sozinho na sala, enquanto tento me acalmar.

Fecho os olhos, tentando respirar fundo e pensar em algo que me acalme, até Ana não chegar com a maldita droga.

Algo que me acalme? O que me acalma?

Não! Eu me recuso.

Flashback

— Por você ser você. Eu te amo com seus defeitos e qualidades— ela fala, mas não tem noção do que isso significa pra mim. Do quanto eu precisa ouvir isso vindo dela.

— Você não sabe como eu queria ouvir isso— em um ato rápido abraço seu corpo, como se necessitasse disso mais que tudo nessa vida— eu nunca tinha ouvido isso vindo de ninguém—e por mais que eu não queria, as lágrimas tomam conta de mim.

Eu me sinto tão patético por está chorando na frente dela. Eu tenho que me mostrar forte, mas nesse momento parece impossível.

Pouco a pouco a mesma me leva pra cama. A vejo ficar na mesma posição que estava a minuos atrás, para eu deitar em seu colo.

Onde tudo começou.

Deito em seu colo e abraço sua coxa enquanto faço cafuné no seu cabelo. Desabo em choro igual quando chorei pela a morta da minha mãe— jura que não vai me deixar?— e eu não consigo controlar a pergunta que sai dos meus lábios. Pois sei que quando ela descobrir a verdade vai me odiar eternamente.

— Juro— e a reposta dela, faz eu respirar aliviado.

— Mesmo se eu matar o Lamar?— pergunto, pois esse é um dos meus maiores desejos nesse momento.

— Ai eu te bateria.

— E eu deixaria— respondo e beijo sua coxa, em um ato de carinho— eu nunca tocaria um dedo pra te agredir.

Novamente.

— Eu sei— ficamos em silêncio completo, tanto que é possível ouvir sua respiração. A mesma começa a cantar thousand Years.

A voz dela é tão linda e tranquila. Me acalma de uma maneira que nem a droga pode me dar isso. Na verdade, ela é um droga pra mim. Da qual eu provei e não posso largar.

— Heart beats fast. Colors and promises. How to be brave?
How can I love when I'm afraid to fall? But watching you stand alone
All of my doubt suddenly goes away somehow.
One step closer.

I have died every day waiting for you
Darling, don't be afraid I have loved you
For a thousand years
I'll love you for a thousand more

Tradução

coração bate acelerado
Cores e promessas
Como ser corajosa?
Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar?
Mas ao ver você sozinho
Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira

Um pouco mais perto

Eu morri todos os dias esperando você
Querido, não tenha medo, eu te amei
Por mil anos
Eu te amarei por mais mil

O tempo para
A beleza em tudo o que ela é
Terei coragem
Não deixarei nada levar embora
O que está à minha frente
Cada suspiro
Cada momento nos trouxe aqui

Um pouco mais perto

Eu morri todos os dias esperando você
Querido, não tenha medo, eu te amei
Por mil anos
Eu te amarei por mais mil

Flashback off

— Aqui, amor.— Ana fala, se sentando em meu colo e me entregando a droga.

A única que em ano me faz sentir vivos por poucas horas.

— Obrigado— falo, e a tiro do meu colo. Coloca o pó sobre a mesa, em uma fileira.

Chegou a hora de se sentir vivo um pouco, Joshua.

Meu consiente fala.

[...]

— Isso está me apertando— mumurro, enquanto Ana ajeita minha gravata. Quando ela se afasta eu fecho o botão do paletó.



— É necessário. Sina ordenou que você estivesse bonito—  ela fala.

—  Eu sou bonito. Só vamos logo, para acabar com essa noite torturante.— suspiro, imaginando o teatro que irei ter que fazer.

— E como eu estou?— ela pergunta, dando uma voltinha. A mesma está com um vestido preto maravilho, que destaca bem suas curvas. Uma coisa que eu não posso negar é que ela é muito bonita. Tem os olhos escuros. Cabelo cacheado e pele morena.

A exato 4 ano eu estou com ela... com ela e com muitas mais. Mas digamos que ela é uma foda fixa, as outras não passam de uma noite.

— Você está linda, Any.— falo e na hora eu vejo a mesma enrruga as sobrancelhas.— O que foi?— pergunto, sem enteder sua mudança repentina de humor.

— Você me chamou de "Any"— ela fala seriamente— de novo— ela acrescenta.

— Está louca? Eu não chamei você de Any. Por acaso você fumou?— pergunto, pois não lembro de chamar ela de Any... hoje.

Mas também Any e Ana é muito parecidos. É normal eu confundi, não?

— Esquece, Joshua— ela pega sua bolsa, mas posso vê que ela está puta da vida comigo.

— Vem cá, Baby—  a chamo, puxando ela pela cintura e segurando seu rosto.
— Você deve ter ouvido errado. Eu nunca te compararia aquela vadia.— junto nosso lábios, em um selinho demorado.— você é muito melhor.

— Eu sei...

Any Gabrielly Point Of View.

Toronto, Canadá.

— Como estou?— pergunto dando uma voltinha, para Clarke.



Óbvio que eu podia pegar um vestido mais discreto.

Mas qual seria a graça?

— Perfeita. Agora tome isto— ela me entrega comunicador— Quero que me avise caso qualquer coisa dê errado com o plano.

Eu estou indo a esse evento com segundas intenções.

Nesse evento terá um homem cujo os planos dele eu quero descobrir. E claro, seduzir e matar. Ah e não posso esquecer de pegar sua fortuna. Digamos que vou fazer um favor a sociedade. Esse cara prostutui crianças, ou seja, ele é um pedofilo.

Sou uma alma boa, não?

Meu plano hoje é tentar marcar um encontro com o velho, para assim matar o filho da puta. Mas sei que não vai ser uma tarefa fácil, por isso Clarke estará ao meu lado.

Coloco uma arma na minha bolsa, pois nunca se sabe o que esperar de da família Beauchamp e a família Urrea. Principalmente depois que eu roubei a grana do Noah.

— Te desejo sorte.— ela fala.

— A sorte sempre esteve do meu lado.

Ou não.

[...]

— E estamos aqui com nada mais nada menos que Any Gabrielly Fuller.— a repórter fala, com um sorriso enorme no rosto.— Como vai, senhorita Any?

— Pode me chamar só de Any— falo, sendo humilde.— Eu vou muito bem. Melhor agora, que estou de volta na minha casa— falo me referindo ao Canadá.

— Quais são seus planos. Pois imagino que voltou para o Canadá por um motivo específico, não?

— Sim. Eu voltei com a intenção de expandir os negócios do meu falecido tio, Simon Fuller.

— Eu sinto muito. A morte dele foi realmente lamentável, ele era um bom homem.

— Eu tenho muito orgulho de estar representando ele, e estar carregando o sobrenome Fuller. Meu tio sempre ajudou em eventos beneficentes, pois para ele ajudar o próximo era essencial para humanidade, então eu pretendo seguir o exemplo dele. Não deixando de usar o meu dinheiro para ajudar os que necessitam.— falo, e coloco a mão no peito como se estivesse emocionada.

— E alguém já conseguiu conquista o coração da herdeira Fuller?— pergunta invasiva pra porra.

— Bom— dou um risada fraca, fingindo não me incomodar com essa pergunta— Eu estou muito focada no trabalho para me ocupar com relacionamentos. Então nesse momento eu estou bem sozinha, e pretendo continuar assim por um longo tempo— falo, e por mais que eu queresse que isso arrogante, foi quase impossível. Odeio que se metam em meus relacionamentos.

Mesmo que eu nunca tive um depois do relacionamento abusivo que tive.

Josh Beauchamp Point Of View.

— Megan, quem colocou essa tiara horrorosa em você?— pergunto e a mesma me dá um tapa no braço, mostrando que não gostou do que eu falei. Ela faz um biquinho e cruza os braços, o que a deixa mais fofa ainda.

— E que colocou essa gravata horrorosa em você, titio?— ela rebate.

Onde ela aprendeu a ter um lingua afiada?

Ah é. Ela é filha de nada mais nada mesmo que Sina e minha sobrinha.

— Ela está mais bonita que isso na sua cabeça.— falo, sério.

— Papai falou que eu estou linda— Ela fala, convecida.

— Seu pai é uma prostituta mentirosa.

— O que é muita "prostituta"?— abro minha boca diversas vezes para tentar explicar para ela que é uma garota que transa por dinheiro, mas decido fazer algo melhor.

— Pergunta pro seu pai.— falo dando de ombros e voltando a atenção para a mulher que falava no microfone, mas que tanto eu, tanto Megan, estavamos cagando pra isso.  A mesma está em meu colo, pois não achamos cadeira para o tamanho dela, já que ela é pequena demais.— O que acha de dormir na minha casa?— sussurro no ouvido da pequena, que apenas me dá um sorriso em resposta.

— Dá pra vocês dois calarem a boca? O evento já vai começar— Sina fala, baixo mas com a expressão séria.

Estamos em uma mesa gigante, onde só há as famílias que doaram a maior parte para o evento, e é claro que eu não podia estar em outro lugar, né?

Talvez em uma boate de stripers, mas vai isso mesmo.

— Cheguei— Krys fala, se sentando ao meu lado.

— Titio Krys— Megan o chama, indo para o colo do mesmo.

Falsa. A uns segundos atrás estava me mimando, mas só é outro chega que ela vaza.

Mas fingo que não me importo, apenas levo minha taça de champanhe aos meus lábios, sentindo falta de algo forte. Como vodka, wiski, qualquer coisa mais forte que isso.

— Oi, princesa— ele a acaricia— vocês não vão acreditar em quem eu vi lá fora.— ele fala e posso vê que a sua expressão é de surpresa e até medo.

— Quem?— Noah pergunta.

— A...— e quando ele ia falar uma mulher sobe no palco, fazendo todos se calarem.

— Nessa noite especial para a nossa fundação não poderiamos deixar de chamar algumas pessoas que foram essenciais e que fizeram acontecer esse evento que vai ajudar muotas pessoas. Por isso eu vou chamar uma pessoa que sempre contribuia em segredo, mas que hoje decidiu vir pessoalmente prestigiar o nosso evento. — e por algum motivo eu fico curioso pra saber quem é essa alma tão boa da caridade.

O holofote vai direto para um mulher, bem lá no fundo do salão. Eu tento reconhece-lá mas a mesma ainda está muito longe. Ela anda em passos lentos, até o palco.



Quando finalmente a garota, que a segundos atrás não reconhecia, sobe no palco. Consigo sentir meu coração parar e voltar em questões de segundos. Tudo ao meu redor parece parar, pois meus olhos só se focam em Any Gabrielly pegando o microfone.

Meu peito ofegante já diz tudo o que eu estou sentindo nesse momento. Eu simplismente travo, não consigo me mexer ou falar, eu só a olho. Querendo que isso seja uma maldito pesadelo.

Quando seus olhos se batem com os meus, uma corrente de emoções atravessa o meu corpo. O frio na minha barriga se faz mais que presente nesse momento.

Ela olho diretamente em meus olhos, com um frieza que eu chego a repensar se essa é a Any que conheci.

— É um prazer estar de volta.


Notas Finais


Notas finais:

Olha quem ressurgiu das cinzas como uma fênix. Sim, eu mesma.

Depois de tanto tempo dei as caras, mas sinto que devo uma explicação.

O meu bloqueio criativo estava me atormentando, tanto que eu até pensei se um dia eu ia voltar a escrever Os Beauchamps. Eu realmente prefiro não postar caso ache que o capítulo não saiu como eu queria. Então por isso a demora.

Mas ai está o capítulo. Com Ana Gabriella uma Bitch. Vocês ainda irão vê muito do que aconteceu com ela nesse últimos 5 anos, o que ela passou para chegar a esse nível.

Temos Megan, uma das minhas personagens preferidas. Vocês também irão vê muito da criação dela, assim como o de todos da máfia.

É isso, prometo voltar o mais rápido possível. Não se esqueçam de votar e comentar, ok?

Beijos, meus amores.

Até o próximo capítulo💗


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