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História Os Defensores do Passado - A verdadeira forma da calamidade


Escrita por: Uforia

Notas do Autor


"Estou a doze horas escondida numa caverna escura que encontrei, vi que eles olharam cada centímetro da caverna, exceto pelo local que estou escondida, há poucos soldados na caverna, mas realmente não quero arriscar, não na situação onde eu ficar viva significa vida ou morte para meu povo."
-- Elenmar enquanto fugia de Yuumehiro e seus soldados.

Capítulo 24 - A verdadeira forma da calamidade


O clima era assustadoramente tenso naquela tribo do norte, o trigésimo segundo estava numa situação complicada, devia explicação para duas partes, os Cavaleiros Sagrados e a tribo do norte a qual ele de alguma maneira, ainda não explicada, liderava.

-- Trigésimo Segundo... Explique-se já! – Ryan fala em tom de autoridade.

-- Kuki, você é um traidor? – O Trigésimo segundo suava frio na situação em que ele estava.

-- Amigos e amigas do norte desculpe o incômodo! Mas eu não os conheço! – O Trigésimo segundo falava de forma autoritária. – Nunca sequer pisei em Namor e estes homens certamente estão se confundindo, se é que não são completamente loucos.

-- O único louco aqui é você! – Ryan refutava já bastante irado. – Você enlouqueceu de vez durante seu exílio? Eu vou te levar de volta para Namor como um traidor!

-- Incrível... – O trigésimo segundo pensava para si. – Desde o meu exílio, ele mudou muito, sequer parece o mesmo Ryan de dez anos atrás.

-- Que estapafúrdia! – O trigésimo segundo falava como se tivesse sido ofendido. – Eu vou lidar com você e seus subordinados de maneira apropriada.

-- Vai mesmo desembainhar sua espada aqui? – Ryan toca na bainha de sua espada com um sorriso convencido. – Que seja talvez uma boa surra te ponha juízo novamente.

-- Mal posso acreditar... – Diceia fala sem entender. – Ele realmente ficou louco?

-- Oh não... – O trigésimo segundo fala alto e assustado. – Pessoal, ele é perigoso! Fujam agora! Eu lidarei com isso e esclarecerei tudo depois! – Uma confusão se estabelece, mas em poucos minutos todos deixam o local e o trigésimo segundo, Ryan, Max, Lana e Diceia estavam completamente sozinhas.

-- Ei, me ajudem aqui... – Ryan falava para Lana, Diceia e Max. – Ele não será um oponente fácil de lidar.

Então os quatro Cavaleiros Sagrados chamavam por suas Armaduras e Armas Sagradas, Ryan sua grande katana dourada, uma armadura que ia do ombro ao braço e seu cavalo, Lana sua armadura de ferro e punhais flamejantes, Diceia usava uma grande tesoura como arma, mas não chama por sua Armadura Sagrada, Max chamava por seu bastão laminado e uma armadura de ferro brilhante que cobria completamente seu corpo.

-- Venham logo atrás de mim! – Ryan dava a ordem com seriedade.

-- Avancem no futuro! – Do nada um clarão branco surgia, os Cavaleiros Sagrados não entendiam, mas começam a perder rapidamente suas forças e dormem no campo de batalha, sem desferir um golpe, o trigésimo segundo sai vencedor da luta.

Muitas horas depois, os quatro Cavaleiros Sagrados se encontravam numa masmorra, todos em uma cela trancada, amarrados nas mãos e nos pés por correntes e pesos. A masmorra era bem iluminada e aquecida, quem os vigiava era o próprio trigésimo segundo, sentado em um banco e se apoiando sob a sua espada embainhada.

Ryan então era o primeiro a acordar, levantando-se desesperado, aliviou-se quando viu que todos estavam apenas dormindo, sem reparar que estava preso até que o trigésimo segundo bateu com a sua espada embainhada no chão, o chamando atenção, logo em seguida os outros três acordaram, sem dizer uma palavra, com exceção de Max, todos faziam olhares confusos e desprezíveis ao trigésimo segundo.

-- Como você enlouqueceu desse jeito? Abukir me escute! – Ryan tenta se levantar, mas as correntes o impediam. Ele estava bastante irritado já a essa altura.

-- Abukir... Faz tanto tempo que não escuto meu nome verdadeiro. – Ele abre um sorriso.

-- Então você... – Ryan tenta falar, mas é interrompido.

-- Eu não estou louco, fique tranquilo, aquilo foi apenas uma encenação. – Abukir falava sério. – Mas não podia me revelar aos nativos dessa tribo, eles têm questões contra os Cavaleiros Sagrados.

-- Então nos liberte e vamos! Os Cavaleiros Sagrados precisam da sua ajuda! – Ryan tenta se acalmar.

-- Você acha que eu não sei? – O trigésimo segundo se chateia um pouco. – Você acha que vaguei todo esse tempo em Namor e fora dela sem saber nada sobre o que acontecia? Eu sempre soube de tudo e planejava voltar, mas vocês só me atrapalharam, abandonaram mesmo os outros Cavaleiros Sagrados só para virem atrás de mim? Que estupidez.

-- Então por que não voltou? – Ryan grita. – Nos fez perder todo esse tempo!

-- Tinha coisas mais importantes para fazer. – Abukir refuta quase que na mesma altura, mas sem gritar.

-- Mais importantes que Namor? – Ryan grita ainda mais.

-- Como assim abandonar nossos companheiros em Namor? – Lana fala confusa. – Não está acontecendo nada.

-- Vocês não sabem? – O trigésimo segundo fala irritado. – O ataque ao trem que vocês estavam, foi causado por Eleria! Eleria vai atacar Yukahara em breve, e vocês não sabiam!? Droga... – O trigésimo segundo fala agoniado. – Vocês precisam voltar, agora! – Ryan, Lana e Diceia ficam assustados, sem entender.

-- E você? Abukir. – Ryan questiona quanto a ele.

-- Olha... Eu sei o quanto Namor é importante, mas o que eu tenho que fazer aqui... Eu não terei a chance de fazer de novo. E se eu não fizer, Namor estará em perigo do mesmo jeito. – Abukir fala dessa vez mais calmo.

-- Eu não entendo bem por que está agindo assim, afinal você já foi julgado e absolvido, mas é bom que volte para Yukahara a tempo, se não eu vou te caçar e te matar! – Ryan fala irritado. – Agora nos solte! Se for verdade, não tenho tempo para perder aqui.

-- Sim, eu vou soltar vocês... – O trigésimo segundo se aproxima da cela.

 

Enquanto isso, em Yukahara, Elenmar estava muito ferida e exausta após dois dias sem comer, beber ou dormir, debaixo de um frio invernal e um senso de sobrevivência aguçado a cada movimento ao seu redor. Ela estava num quarto de hospital, muito cansada, o quarto era bastante rústico, ela estava deitada numa cama sem pés no chão, com roupas de hospital e alguns medicamentos bem próximos a ela. Foi neste momento que entrou um homem bem alto e forte, ele tinha uma cicatriz em diagonal que ia do lado direito de sua testa, atravessava seu nariz e sua boca e terminava perto de seu queixo. O homem usava calças azuis escuras e uma bota preta, cobrindo a maior parte de seu corpo, uma túnica preta, mas um detalhe peculiar incomodava a maioria das suas pessoas, embora parecesse não o incomodar, o fato de que ele não possuía seu braço esquerdo, em sua cintura ele portava a sua espada embainhada e seus cabelos eram marrons, mas seus olhos, verdes.

-- Alex, bom te ver. – Elenmar abre um sorriso ao vê-lo.

-- Me surpreende ver você assim. – Ele fala com sua voz grossa, encostando-se à parede. – O que aconteceu com você? E a garota que estava contigo?

-- Eleria... – Nesse momento Alex se surpreende. – Eleria nos atacou, eu iria fazer cobertura para Risto sair, mas ela foi atingida e morreu, eu consegui sobreviver.

-- Complicado... – Ele pensa com calma no que vai dizer.

-- As coisas começam a ficar pior, Alex... – Ela fala preocupada. – Não sei em quanto tempo, mas tudo que eu posso dizer é que... Eleria vai lançar um ataque a Yukahara, em breve! – Isso surpreende Alex.

-- Sério!? – Ele questiona imediatamente.

-- Sim... – Ela fala bastante preocupada.

-- Então não temos tempo a perder, por que não nos avisou antes? – Ele fala um tanto irritado.

-- Estava esperando por Ryan, ele é o nosso líder.

-- Aquele homem se tornou um imbecil! – Alex vai se retirando do quarto. – Eu tomarei as atitudes, descanse bem Elenmar!

 

Em algum lugar em Namor, provavelmente perto de Yukahara, Yuumehiro estava num cubo gigante, bastante entediada, este cubo era bem escuro, exceto com alguns detalhes azuis, neste momento ela recebeu uma ligação, atendendo imediatamente pelo dispositivo em seu braço era uma voz masculina disfarçada.

-- Quarto Pilar, aqui é o Primeiro Pilar. – Ele fala de forma autoritária, se referindo a Yuumehiro.

-- Primeiro, que surpresa! Eu não gosto de surpresas. – Ela responde de forma ríspida.

-- Quer goste ou não, saiba que sua última solicitação foi aprovada, em alguns minutos os seus reforços estarão chegando. Essa é sua última chance, abandonamos muita coisa para que isso fosse possível, tenha certeza de que caso falhe, tire sua própria vida, ou morra em batalha, só não retorne para Eleria, ou farei com que sua morte seja a mais dolorosa e miserável possível. – Ele fala de maneira fria.

-- Blá blá blá. – Ela retruca tirando sarro do Primeiro Pilar. – São dez mil e já no primeiro ataque direto de reconhecimento, com bem menos do que isso, eu só não matei mais por que não podia.

-- Percebo. – Ele fala ainda de maneira fria. – Tome cuidado com sua arrogância menina, vá se preparar, os soldados estão chegando. – Ele desliga a ligação, logo após Yuumehiro se irrita.

-- Desgraçado, quando eu voltar para Eleria depois daqui, vou esmurrá-lo com todas as forças. – Ela se enfurece, mas quando um portal começa a se abrir no cubo, ela logo começa a sorrir. – Agora venham meus meninos... Vamos causar destruição e morte por toda Yukahara, e dar fim as guerras em nosso mundo! – Ela fala com as mãos levantadas, contemplando a chegada dos dez mil soldados, hospedados naquele cubo.


Notas Finais


Tentarei retornar a regularidade, vou postar o próximo capítulo sexta e se por alguma explosão de criatividade/empolgação eu conseguir escrever mais um (Pois se a ordem dos acontecimentos der certo, não sei, vai ser o tipo de capítulo mais difícil de escrever) posto ele aqui como um adicional pela semana passada, é isso.


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