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História Os Descendentes - Team Fortress - Wallace Breen está vivo?


Escrita por: Stravinsky

Capítulo 7 - Wallace Breen está vivo?


O tanque havia sido construído pelos Combine para transportar Breen em segurança pela Cidade 17, mas nunca havia sido usado. Felizmente, isso havia sido uma das coisas que os alienígenas tinham deixado na Terra e o Administrador da Black Mesa o reutilizou para o transportar por todo o Novo México. Mesmo não sendo um tanque de guerra com grande poder de fogo, tinha sistemas de defesa o suficientes e providenciava conforto a Breen.

         Adam observava Cooper e Breen conversarem, enquanto olhavam o tanque indo em direção da mansão RED. Mesmo que o colega não tivesse gostado do Administrador de vista, ambos pareciam estar se dando bem e ter muito assunto para conversar. Foi quando o assassino nota que Klaus não estava no local, estranhando o sumiço do adolescente e tenta o encontrar, indo para os fundos do tanque, onde ficava a equipe de segurança de Breen.

         Ao caminhar pelo local, ele sente o cheiro de um perfume que lhe era familiar e assim que vira para entrar na sala de segurança, dá de cara com Astrid, que parecia muito calma.

         - Astrid! - Adam disse, se alegrando. - Meu deus, você me assustou! Por onde você andou?! Eu e Cooper procuramos você por horas!

         - Adam, nós precisamos conversar... - Astrid parecia desesperada a falar algo.

         - Você não sabe o quanto me preocupou! - Adam a abraçou, a empurrando para a parede. - Porque sumiu daquele jeito?

         - Adam, por favor!

         - Ok, não importa sua reação depois disso, eu não me arrependo de nada.

         - Pode, por favor, me...

         Interrompendo Astrid, Adam a beija tão rapidamente, não dando tempo da assistente reagir. No inicio, ambos começam a aproveitar, com Astrid o puxando pelo pescoço, até que ela se dá conta do que estava fazendo e tenta se desvencilhar, mas Adam a pressiona na parede, a impedindo de se mexer. A assistente tem uma ideia e morde a língua do assassino, que grita e a solta, se afastando.

         - Você... Você me mordeu? - Adam coloca a mão na boca, vendo se saía sangue. - Nossa garota, você anda muito violenta!

         - Adam, você precisa me escutar! - ela implorou.

         - Bom, sou todo ouvidos. - ele cruzou os braços, enquanto continuava a mexer na boca com uma das mãos.

         - Você está indo longe demais, isso é loucura, Adam! - ambos se encaravam, com Astrid estando desesperada para o impedir. - Se continuar com isso, vai ser pior para você! Conte a verdade para o garoto enquanto pode!

         - Como é? - Adam pára de mexer na boca para encarar a assistente. - Então... Então você veio aqui para me dizer que quer me impedir de matar a Anya? Você se juntou a Mann, é isso?

         - Não! Não, eu continuo do seu lado! E é por isso que eu lhe avisando!

         - Você não está me avisando! Está tentando me impedir de me vingar de todos que mataram a minha Theodora! E só porque eu estou gostando de você...

         - Adam...

         - Saia daqui, Astrid! - Adam gritou e se virou, ignorando a assistente. - Agradeço por tudo o que você fez, mas se não sair daqui agora, eu juro que não vou hesitar em pegar meu revólver.

         Ele percebe que a assistente não havia falado nada e suspirou.

         - Adam... - ele ouve a voz de Astrid atrás dele. - Se prepare para consequências imprevistas.

         - O que você disse? - Adam se virou para encarar a assistente.

         - Quem disse o que?

         Quem estava atrás de Adam não era mais Astrid e sim, Klaus, que encarava o assassino com dúvidas. O assassino procura a assistente por todo o local, mas sem sinal dela e nem mesmo de seu perfume. O que havia acabado de acontecer?

         - Evans? - Klaus perguntou. - Você está bem?

         - Estou, estou ótimo, garoto. - Adam cruzou os braços. - Não precisa se preocupar comigo.

         - Você ficou falando sozinho, então eu pensei...

         - Não pense nada sobre mim, garoto. - Adam falou diretamente a Klaus. - Eu não preciso da sua preocupação e nem seu pensamento. Vá fazer algo que não me envolva!

         Adam foi para perto dos soldados de Breen, deixando Klaus irritado. Ele havia assassinado seu pai e possivelmente o adolescente nem sabia disso, mas ele não estava disposto a fazer amizade com Klaus e logo iria o matar. Não importava se era apenas um adolescente, ele continuava a ser o filho de um do RED.

         Ao encontrar Wallace e Cooper ainda conversando, ele anda até o colega e fica ao seu lado, sendo encarado pelo Administrador da Black Mesa.

         - Adam? - Breen perguntou.

         - Senhor? - o assassino respondeu rapidamente.

         - O que lhe motivou a querer acabar com Anya Mann? - Wallace perguntou.

         Surpreso com a pergunta, Cooper desviou o olhar do colega, olhando para o horizonte longe da mansão, enquanto Adam pensava no que falaria para o Administrador. Ele coloca uma das mãos atrás da cabeça e suspira, lembrando do seu passado.

         - Bom, pode-se dizer que é uma longa história, senhor. - Adam começou.

         - Temos algum tempo até chegarmos a mansão, meu jovem. - Wallace apontou a mansão e se sentou em um dos sofás. - Comece quando quiser.

         - Foi há 25 anos atrás que tudo isso aconteceu. - Adam se encosta na parede, observando Cooper se sentar ao chão. - Eu conheci uma garota. Ela era filha do fazendeiro vizinho de meu tio e eu havia a visto poucas vezes, mas pelo pouco que havia visto, ela incrivelmente bela. Tinha os cabelos cacheados castanhos e olhos verdes, foi meu sonho por várias noites.

         - O nome dela? - Breen perguntou.

         - Theodora Parker. - o assassino se recorda de sua amada. - Nós começamos a namorar alguns meses depois e posso dizer que nunca fui tão feliz na minha vida... Aí a vida decide lhe dar uma rasteira e mostrar o quão idiota você foi. Tínhamos nos mudado para Santa Fé, era uma casa no meio da cidade e com a morte do meu irmão, eu comecei a beber. Ela tentava me parar, fazia de tudo para não me ver com uma garrafa na mão, mas não foi suficiente. Apenas me lembro de dormir na mesa do bar e quando acordei, estava no meio do mato, perto da minha casa e sentia um cheiro de queimado.

         - Estavam queimando o mato? - Wallace perguntou, estranhando.

         - O mato não... - Adam olha para o Administrador. - Minha casa. E quando eu me aproximei para salvar a Theodora, eu só vi ela. Anya Mann. Saindo da minha casa e com o RED ao redor. Eles a deixaram para a queimar viva lá dentro! Eles colocaram fogo na minha casa e mataram a minha Theodora! É por isso que matei o...

         - Adam! - Cooper o repreendeu.

         O assassino olha para o colega, que aponta Klaus parado na porta do local. Ele havia esquecido que o garoto não sabia que havia sido Adam quem assassinou seu pai e ainda queria que continuasse assim. Antes de matar Klaus, ele faria questão de contar ao garoto quem ele era e o que havia feito com seu pai. Era uma questão de tempo.

 

         Eleanor e Zoey continuavam a observar pela mira do rifle de Sniper, enquanto o resto da equipe se preparava para a chegada da Black Mesa. Samantha carrega a submetralhadora e observa Garret arrumar o capuz, tentando esconder o rosto e os cabelos castanhos, herança de sua mãe, rindo do garoto. Assim que ele coloca o capuz novamente, Sam se aproxima do amigo e o cutuca nas costas, esperando que ele se virasse.

         - Ei, Sam... - Garret disse, feliz com a amiga.

         - Ei... - ela mexe nos cabelos pretos e sorri. - Caso a gente sobreviva a isso e tudo acabe bem, que tal sairmos amanhã? Well ainda tem muitos lugares para se divertir...

         - Está me chamando para um encontro? - o garoto perguntou, não acreditando.

         - É claro que sim. - ela ri. - Eu me divirto muito com você, Garret.

         - É sério?

         - Claro, seu bobo. - Sam abaixa o capuz de Garret e o beija no rosto, mexendo em seus cabelos. - Eu acho que deveria ficar sem o capuz, mas você que sabe...

         Após sua fala, Sam sorri e caminha até Elizabeth, deixando Garret completamente apaixonado. Foi quando Dirk, com o lança-foguetes apoiado no ombro, chegou até o colega e percebe seu rosto.

         - Você está bem, colega? - perguntou Dirk, olhando para Garret. - Ah! Já sei! Você está com fome!

         - Isso não é fome, Dirk. - Blake disse, se aproximando dos colegas. Ele percebe que Garret olhava fixamente para Samantha. - Garret está apaixonado pela Sam.

         - Apaixonado? - Dirk pensa um pouco. - De acordo com Anthony, estar apaixonado pode ser confundido com fome, talvez o Garret não almoçou!

         - Mesmo ele tendo chegado atrasado no almoço, você não comeu antes e tinha comida suficiente para todos! - Blake falou, cruzando os braços. - Ele está apaixonado! Posso ver no olhar dele...

         - Talvez... - Garret falou, ainda não tirando os olhos de Samantha.

         - Ok garotos, discutam isso depois. - Anya disse, passando por perto dos três, enquanto ia em direção da janela principal da sala. - Temos um problema maior agora.

         Anya arruma o rifle nas costas e se apoia na parede, observando o tanque se aproximando da mansão. Pensando no que poderia fazer para a Black Mesa não atacar a mansão, ela acaba perdendo o pensamento quando sente que alguém a abraça por trás e a beija no pescoço.

         - Fica calma, sei que parece difícil de longe, mas sei que vai dar tudo certo.

         - Você sabe? - Anya perguntou.

         Ela se virou para o encarar, vendo Scout, com o sorriso no rosto que a mercenária tanto amava. Ao redor, o time RED inteiro estava lá, junto com a Administradora, Miss Pauling e Anthony. Parecia que ela havia voltado para 1975. Percebendo o quanto isso estava errado, Anya começa a entrar em pânico.

         - Scout? - ela pergunta, estranhando.

         - Quem mais esperava? - o mercenário pergunta. - Maykon?

         Lembrando do seu ex-colega que havia morrido para a salvar, Anya se afasta do namorado e olha ao seu redor.

         - Você está morto. - ela disse.

         - Como é? - Scout perguntou.

         - Você morreu. - ela olha para o RED. - Todos vocês morreram!

         - E você? - a Administradora perguntou, se levantando. - Você está viva? Você fez o que prometeu e cuidou das crianças de seus colegas?

         - Eu estou fazendo mais do que cuidar, eles são os filhos que eu nunca pude ter! Exceto o filho do Medic, que eu não fazia ideia de que existisse! Você poderia ter nos contado, Medic, nos contado de que tinha um filho!

         - Não achei relevante... - Medic disse, calmamente.

         - Não achou relevante?! - Anya exclamou. - Bom, então que tal não achar relevante o fato de que vou ser bombardeada pela Black Mesa, sendo que fui quase engolida por alienígenas depois de tentar encontrar o seu filho?! - a mercenária esfrega o rosto. - O que eu estou fazendo? Imaginando uma conversa com meu namorado e minha equipe que estão mortos...

         - Você está nos perguntando isso? - Scout perguntou. - Anya, nós sequer estamos aqui...

         - Anya? Anya?

         A mercenária volta a si, se vendo nos braços de Nicolas, enquanto o resto dos adolescentes e dos sobreviventes se preparava para a batalha contra a Black Mesa. Tudo havia sido algo de sua mente, para a deixar ainda mais confusa. Nick percebe que a mercenária estava longe, estranhando.

         - Querida, você está bem? - ele perguntou.

         - Eu... Eu é...

         - Parece que viu um fantasma... - Nick disse, olhando para o rosto da mercenária.

         - Eu acho que realmente vi... - Anya disse, ainda se lembrando.

         - Os soldados chegaram ao limite! - Zoey gritou do último andar.

         - Será que eles vão querer conversar? - Ellis perguntou. - Talvez nem precisemos abrir fogo!

         Foi quando algo quebrou a janela e cai no chão do local, sendo uma granada.

         - Isso serve de resposta? - Francis perguntou, olhando para o colega.

         Enquanto todos se posicionavam, Anya foi quem pegou a granada do chão e arremessou para a janela, vendo que os vidros, mesmo quebrados, se abriam para o objeto sair. Se ouviu alguns gritos de soldados, com a explosão da granada em seguida. Os sobreviventes e os adolescentes se abaixaram perto das janelas, esperando o momento para atacar, até que Anya puxou o rifle de Sniper e mirou em um dos soldados, que levou um headshot e caiu ao chão.

         Imediatamente, todos da mansão começam a atirar nos soldados da Black Mesa, junto com as sentinelas e as duas Snipers. Os soldados recuaram e acabaram por não conseguirem atirar nenhuma bala.

 

         - O que é isso? - Wallace perguntou, se levantando. - Eu não me lembro de ter iniciado o ataque!

         - Um dos soldados recebeu a ordem de abrir fogo. - gritou um dos guardas de Breen, do fundo do local. - Eles soltaram uma granada para a mansão, mas por algum motivo... A granada retornou.

         - Isso se chama defesa! - Breen gritou, irritado. - Eles não vão ser idiotas o bastante para deixar que uma tropa de soldados invadam a mansão!

         - Precisam de ajuda? - Cooper disse, se levantando. - Sabemos mexer com armas.

         - Não, não, preciso de vocês aqui comigo. - o Administrador cruzou os braços e ficou pensando. - Por Deus, não pensei nisso direito. Acho melhor esperarmos os soldados acabarem com a mansão ou jogamos a neurotoxina direto.

         - Neurotoxina? - Klaus perguntou, estranhando. - Mas... Mas e os adolescentes? Eles podem acabar morrendo!

         Wallace percebeu que havia falado o plano na frente do garoto e olha para Adam, vendo que ele suspirava negativamente e se vira para o outro lado, ignorando o Administrador.

         - Não se preocupe, Klaus. - Wallace tentou afirmar. - Eu sei exatamente o que estou fazendo...

         - Ei! - Klaus praticamente gritou. - Eu tenho um pouco do conhecimento do meu pai, sei medicina e conheço a neurotoxina!

         - Garoto, melhor abaixar esse tom de voz comigo! - o Administrador apontou para o adolescente. - Se quiser, podemos muito bem o deixar na porta da frente da mansão e damos meia-volta!

         Klaus bufou para o Administrador, deu meia-volta e saiu do local, deixando Adam e Cooper se olhando. Wallace arruma a gola do terno, olhando para o teto do tanque e em seguida, se vira para a dupla.

         - Crianças... - Breen riu, enquanto arrumava o terno. - Desse jeito, vou querer que ele aperte o botão para a neurotoxina...

         - E se ele se recusar a apertar? - Cooper perguntou.

         - Ele não vai ter escolha. - Wallace falou. - É eu ou ele. E tenho certeza de que ele não vai aceitar o fato de alguém matando aquelas crianças.

 

         Zoey acerta um tiro na cabeça de um dos soldados e se abaixa, dando espaço para Eleanor colocar o rifle na janela, mirar e esperar o headshot.

         - Então, acertou? - Eleanor perguntou, olhando pela mira.

         - Creio que sim. - Zoey recarrega o rifle e abre um pacote de chicletes ao seu lado, mastigando um. - Eles não tem muitos snipers bons.

         - Percebe-se.

         - Ei, posso te perguntar algo?

         Eleanor atira e se abaixa rapidamente, já recarregando o rifle e deixando o lugar para Zoey colocar a arma.

         - Claro, porque não? - Eleanor riu.

         - Você gosta do Jonathan? - Zoey perguntou, olhando pela mira.

         - Mas todos resolveram perguntar para mim isso hoje?! - Eleanor disse, irritada. - Você fez algum pacto com a Sam?

         - Te juro que não! - Zoey riu, ainda mirando. Ela atira e se abaixa, recarregando o rifle. - Os olhares que vocês trocam quando conversam e seus olhos brilham assim que você o vê... Me lembra quando eu e o Ellis nos conhecemos.

         - Você que é sortuda, você e a Liz. - Eleanor nem se mexeu, pensando.

         - Então é verdade?

         - Sim, é verdade, eu sou apaixonada pelo Jonah. - a filha de Sniper suspira e coloca o rifle na janela. - Nós crescemos juntos e ele é meu melhor amigo. Nunca o ouvi falar nada sobre nossa amizade, se ele me vê como irmã ou apenas amiga, mas eu também nunca perguntei... A única coisa que eu sei é que ele tem um carinho muito grande por mim.

         - E você já falou com a Anya sobre isso? - Zoey perguntou, se apoiando no rifle. - Sabe que o Jonah é o favorito dela.

         - Ainda não e nem sei se vou.

         - Mas ela pode te ajudar! Se você quer ficar com ele, precisa falar com a Anya ou o Jonah!

         Eleanor atirou e abaixa, bem a tempo de desviar dos tiros de metralhadora que entravam pela janela. Os tiros acertaram o teto do quarto, quebrando alguns quadros, bem como o vidro da janela.

         - Eu tenho medo. - Eleanor abraçou o rifle e se encosta na parede.

         - Medo do que? - Zoey falou, se apoiando nos joelhos. - Vocês se conhecem desde crianças, moravam na mesma casa e até mesmo seus pais trabalhavam na mesma equipe! Você tem mais chances do que eu e o Ellis tínhamos quando nos conhecemos!

         Eleanor riu de Zoey, que sorria, segurando o rifle. Foi quando mais alguns tiros atravessaram a janela que fizeram as garotas voltarem a situação atual e rir.

         Jonah bate várias vezes na sentinela, até que ela voltasse a atirar seus foguetes e guarda a chave inglesa no bolso da calça. Sendo levado por cabos amarrados na sua cintura até o chão, ele se solta dos objetos e se apoia na parede, olhando os outros moradores da casa atirando pelas janelas.

         - Quantos soldados são? - perguntou Francis, que se abaixou para recarregar.

         - Menos do que os infectados que a gente costumava enfrentar. - Louis falou, olhando pelo canto da janela.

         - Acho que eu até preferiria os infectados. - Rochelle afirmou, enquanto recarregava.

         - Não se preocupem, eu vou lá e os pego por trás. - Garret disse, já pegando um dos relógios de Spy, a Cópia Mortal, do bolso. - Meu pai era o melhor nisso.

         Garret se levanta e tenta pular a janela, até que Anya o segura pelo capuz, o puxando para volta da mansão, antes que os tiros os atingissem.

         - Nada disso! - Anya disse, enquanto puxava o garoto para o chão. - Matar os soldados aqui é diferente do que o seu pai fazia, já que aqui não existe respawn e não temos o Medic para nos reviver! E infelizmente, o filho dele não está do nosso lado!

         - Então eu tenho que ficar aqui, atirando pela janela com um revólver?! - Garret perguntou, irritado com a decisão da mercenária.

         - Acho que não vai precisar, Garret. - Nick falou, observando pela janela. Ele larga a submetralhadora ao chão e aponta para fora. - Eles estão recuando.

         Se levantando, Anya observa a janela, vendo a Black Mesa se afastando rapidamente da mansão, mesmo que o tanque continuava a avançar.

         - Nós ganhamos? - Dirk perguntou, se apoiando no lança-foguetes.

         - Não... Não, não ganhamos. - Anya olha o tanque parar e puxa o rifle para o recarregar, derrubando as cápsulas ao chão. - Isso está muito fácil.

         - Quem está coordenando tudo isso? - Ellis perguntou, colocando o boné novamente.

         Observando um dos soldados da Black Mesa se levantar da grama e sair correndo para o tanque, deixando a arma ao chão da mansão, Anya tenta ler o máximo possível de informação que o homem pensava. O soldado estava se afastando o suficiente para a mercenária não conseguir ler mais nada, mas ela já havia descoberto algo que já poderia deixar Gordon Freeman surpreso.

         - Doutor Breen? - Anya se perguntou. - Wallace Breen está vivo?



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