O vento frio batia em seus cabelos cheios de flocos de neve porem ele ja estava tendo calafrios bem antes de chegar ali. Apesar de querer muito fazer aguilo, dar um fim em seu sofrimento, mais o medo ainda o corrompia.
Lembava de quando conseguiu esse medo...
--flashback On--
Ele tinha apenas seis anos quando tudo aconteceu um bando de garotas mimadas que o odiavam o pegaram e o arrastaram ate o Lago Phibbon onde o jogaram, todos sabiam que ele não sabia nadar e o jogaram la por isso mesmo.
--flashback Off--
Lembrava minunciosamente de como era a sensação de se afogar primeiro todo o ar acaba, depois você entra em desespero entao a agua entra em seus pulmoes os fazendo arder como fogo e então sua conciencia vai embora.
Ele estava prestes a se jogar de uma ponte, iria se matar. Estava tudo tão dificil, o fato de tudo estar dando errado na sua vida era doloroso, se você acha que estamos falando de dinheiro, você esta errado. Ele era dono de umas impresas mais ricas do pais, ganhando bilhoes por mês.
O que estava atrapalando a sua vida e o fato de sua ex namorada que tinha o largado pra se casar e agora esta viuva estar o perseguindo, o fato de ele não conseguir aceitar sua sexualidade, o fato de ele estar apaixonado pelo seu melhor amigo de adolecencia, o fato de que seu pai morreu faz dois meses, o fato de nunca ter conhecido sua mae e ser culpado pela morte dela ja que ela morreu apos dar a luz a si.
Tudo isso fazia ele se odiar tanto a ponto de achar que se matar seria melhor que continuar e ter que enfrentar tudo aquilo. Lembrava do dia em que se descobriu apaixonado por seu melhor amigo foi no ensino medio quando tinha apenas 16 anos, ele avia acabado de terminar com a namorada e estava acabado e seu amigo veio o consolar.
--flashback On--
-"Se ela não entende isso é porque não te merece, você é incrivel a pessoa mais incrivel que eu ja conheci!" - As palavras foram gentilmente ditas por ele. As lagrimas que já escorriam por meu rosto vieram em dobro e o abracei com tanta força tinha tanto medo dele não ser real de eu estar apenas sonhando e quando acordar achar aquela realidade cruel de novo. Eu o amava, eu o amava demais! Não como um amigo nem como um irmão ele o AMAVA!
--flashback Off--
Isso ja faz cinco anos. As lagrimas que tentava segurar saiam desenfreadas. O unico som naquele lugar nesse momento eram seus soluços, parecia que o mundo tinha parado pra escutar sua morte...
Havia se descoberto Gay fazia varios anos, mas não aceitava isso!
"O QUE OS OUTROS PODEM PENSAR?!?!"
Somente isso passava pela sua cabeça, como explicaria isso? Seu pai era o unico que sabia. Seu amado tambem saberia afinal havia deixado uma carta pra ele explicando tudo do incio ao fim. Ate o local onde iria morrer ele informou. Ja que seu amado fica todos os dias trabalhando ate tarde saberia que mesmo sendo "tarde" ele não sairia essas horas pricipalmente pelo tanto de trabalho que foi destinado a ele.
Deu um passo a frente ficando atras de uma pequena
Murreta que servia pra enpedir as pessoas de cairem no rio, a neve caia de maneira bonita, iria morrer rapidamente mais sabia que ia ser um tanto quanto doloroso. Ele queria morrer então teria que enfrentar todos os pré-requisitos: Sentir dor, sangrar, faltar ar e então perder a conciencia e realmente sumir da humanidade como se nunca tivesse existido.
Não sabia porque mais a morte nunca o assustou, algunsa amigos perguntavam.
--flashback On--
-"Você tem medo da morte?"
-'Não, tenho medo do que vai me levar a ela'
--flashback Off--
Lembra que seu amado sempre se assustava quando dizia isso, dizia que ele não iria morrer ate ser feliz o que pelo visto não se cumpriu.
A morte o levaria de uma maneira um tanto quanto deprimente está noite.
Ninguém se orgulha de morrer assim, é como se a vida fosse uma batalha e ele tivesse desistido, era vergonhoso... mais sua vida estava num estado bem pior que vergonhoso.
Levantou um pouco as mangas de seu moletom preto como a noite, olhando as cicatrizes em seu pulsos, ele ja avia tentado ir para o poço dos mortos varias veses mas algo sempre o empedia.
As lagrimas vieram em maior quantidade.
Lembrou de sua irmã mais velha que morava em Londres, ela era quem mais o culpava pela morte de sua mãe, depois de um tempo apenas passou a fingir que ele não existia o que era ainda mais doloroso pa si.
Depois de um tempo ele mesmo passou a se excluir de tudo, sempre que era convidado pra algo negava, não queria se dar u luxo de achar que era Importante o suficiente pra ser convidado pra algo ele se odiava isso era fato.
Queria dar apenas um fim ne todo aquele sofrimento, o que tinha de tão ruim nisso?
Segui passando pela murreta do outro lado tinha apenas uns 20 centimetros ate a queda livre pro rio.
Em casa seu amado havia acabado de ler a carta como pose de um homem masculo quase nunca chorava mais a esse ponto as lagrimas deciam desenfreadas por seu rosto, ele o amava como nunca tinha prestado ateção nisso, lembrou-se dos momentis que apresentava suas namoradas a ele, sentiu-se tão idiota pelo que fez, se fosse outra pessoa prvavelmente bateria em si. Pegou o carro dirijindo loucamente pelas ruas quase desertas da cidade a essa hora da noite, temia que fosse tarde de mais, porem fazia de tudo pra espantar esses pensamentos.
Ele estando lá a beira da ponte pronto pra morrer lembrou-se de uam unica coisa, o qu seu pai disse quando se confessou Gay pra ele
--flashback On--
-"Eu te amo de qualquer jeito meu filho! Não emporta se você fosse azul ou rosa te amaria do mesmo jeito"- Abraçou o filho que estava com os olhos marejados
--flashback Off--
Dei seu ultimo adeus a tudo: Ao amor, a musica, a arte, a matematica, a vida... deu o ultimo adeus a tudo que amava. Nesse momento parece que tudo parou.
Levou seus pés a beira da ponte e deu um impulso pra frente, com os olhos fechados estava pronto pra sentir a agua fria o envolver mais ao inves disso sentiu dois braços quentes a sua volta, ouviu os soluçoas da Pessoa que o abraçava, seu amado estava ali. Ele avia empedido sua morte.
-"Não faça isso! POR FAVOR NÃO FAÇA ISSO!!"- O choro do maior ficou mais alto e sua voz esprecava desespero -"EU TE AMO"
Essas tres pequenas palavrinhas quase fizeram seu coração parar, no momento seguinte foi virado de frente para o maior que não disse mais nada apenas o beijou.
Foi o melhor beijo da sua vida que achou que estaria acabando agora.
Retribuiu rapidamente o beijo e foi pegado no colo e levado ate uma parte segura da ponte.
-'Porque?'- Ainda estava desnortiado pelo beijo.
-"Simplismente porque eu te amo"- As lagrimas do mesmo ainda escorria enquanto dizia a frase mais bonita que o outro ja havia recebido.
Fim...
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