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História Os dois lados da mesma moeda - A rival de Kuroko


Escrita por: Nia-nya

Capítulo 14 - A rival de Kuroko


Fanfic / Fanfiction Os dois lados da mesma moeda - A rival de Kuroko

Sato caminhava lentamente até o quarto do seu primogênito, queria certificar-se que o mesmo já tinha começado a se arrumar. Qual não foi sua surpresa ao ver os filhos deitados juntos na mesma cama e abraçados, aquilo seria fofo se o patriarca não sentisse que tinha algo muito errado; primeiro desde quando Seijuuro era bagunceiro daquele jeito e segundo quando seus filhos tinham adquirido toda aquela intimidade sem que ele soubesse. O quarto tinha pacotes de balas e chocolates por todo canto, haviam lençóis jogados no chão, mas o que mais chamou atenção de Sato foi um pequeno frasco peculiar aberto na cabeceira da cama do filho. Sato perguntava-se o que aquilo podia ser e quando estava para pegar o pequeno frasco foi impedido por Seijuuro

Akashi sentiu uma movimentação estranha no quarto e abriu os olhos lentamente deparando-se com seu pai; o ruivo quase soltou um palavrão tinha esquecido completamente do brunch e pior de jogar o frasco do lubrificante que era alvo da atenção do seu pai.

“Ohayoo, isso é invasão de privacidade sabia?”-Seijuuro disse acido e só ai percebeu que Kuroko ainda dormia com a cabeça encostada em seu corpo

“Ohayoo, até onde sei a casa é minha. O que é isso Seijuuro?”-Sato perguntou referindo-se ao frasco

“Não faço ideia”-Akashi deu de ombros; Sato estava desconfiado, no entanto ao desviar o olhar do primogênito notou o caçula agarrado ao corpo do ruivo

“Dormiram juntos”-Sato constatou arqueando a sobrancelha

“Acabamos perdendo o horário vendo um seriado”-Akashi explicou, deveria ser mais cuidadoso na próxima ou seu pai começaria a desconfiar

“Entendo”-Sato disse ainda desconfiado

“Arrumem-se, sairemos em 30minutos”-Sato completou a frase

Akashi concordou com a cabeça e olhou o azulado, dava pena ter que acordá-lo, mas era um mal necessário. Pensando assim o ruivo aproximou-se do corpo do irmão dando um beijo suave e desceu a mão ao membro do mais novo o estimulando. Kuroko começou a sentir-se quente e abriu os olhos devagar vendo que Akashi estava em cima de si e fazia movimentos de vai e vem nele; Kuroko corou

“Sei-kun esse não é um jeito recomendável para acordar alguém”-Kuroko disse repreendendo o irmão

“Serio, porque então parece que você adorou?”-Akashi disse divertido

“Por mais que eu queira ficar o dia todo com você nessa cama nós precisamos nos arrumar”-Akashi informou ao irmão levantando-se

“Arrumar para que?”-Kuroko perguntou enquanto coçava os olhos

“Para o brunch que você nos meteu, lembra?”-Akashi perguntou ao irmão

“Verdade”-Kuroko levantou-se da cama e seguiu para seu quarto, pois sabia que iriam demorar se resolvessem tomar banho juntos

Akashi sorriu, ele estava feliz como jamais pensou que poderia ser; tomou um banho rápido e escolheu uma roupa relativamente arrumada para vestir-se. Akashi vestia uma calça preta com uma blusa ¾ na cor vinho e nós pés um sapato preto social. Depois de ajeitar o cabelo foi em encontro ao irmão; ao abrir a porta do quarto do azulado Akashi teve que segurar a risada o menor estava com o cabelo todo bagunçado e tentava ajeitá-lo.

Akashi pegou a toalha da mão do azulado e começou a secar para em seguida penteá-lo deixando os fios revoltos impecáveis.

“Bem melhor”-Akashi disse e finalizou dando um selinho carinhoso no irmão

“Obrigado”-Kuroko agradeceu passando os braços em volta do pescoço do maior e o beijando

“Acho melhor descermos”-Akashi não queria demorar ou começariam a levantar mais suspeitas para eles

Sato analisava cada um dos filhos meticulosamente, tinha algo diferente no primogênito e disso ele tinha certeza; Seijuuro tinha um brilho estranho nos olhos, parecia feliz, leve e descontraído; Kuroko por sua vez parecia mais autoconfiante de si mesmo até a falta de presença do menor não se fazia presente naquela luz que o menor irradiava.

No caminho para o brunch Sato continuava a observar os filhos curioso e perguntava-se o que tinha provocado aquela mudança neles. Lembrou-se de uma conversa que teve com Mei alguns dias atrás a mesma disse que talvez estabelecesse residência em Paris e que iria conversar com Kuroko sobre a preferência do mesmo.

“Tem falado com sua mãe esses dias?”-Sato perguntou

“Sim, ele disse que está chega na próxima semana”-Kuroko respondeu e Akashi não gostou nem um pouco da conversa. A volta de Mei significava que o menor não moraria com ele mais e o tempo que compartilhavam seria diminuído.

“Você não comentou nada”-Akashi falou serio e Sato estranhou o incomodo do filho

“Eu iria te contar ontem, mas acabei esquecendo”-Kuroko corou lembrando-se do motivo de ter esquecido e Akashi abriu um sorriso com o acanhamento do menor

“Chegamos”-O motorista informou

Kuroko ao descer do carro constatou que estavam e era um hotel na região mais privilegiada da cidade. Ao chegarem ao salão do mesmo o azulado ficou encantado pela decoração, havia flores e varias mesas, sem falar de que o Buffet que trabalhava ali fez uma mesa de doces impecável. Akashi ficou feliz pelo irmão ter gostado do lugar seria bom, aqueles eventos eram sempre chatos todo mundo só falava de lucros, contratos, parcerias, sociedade entre outras coisas chatas que logo virariam sua vida quando completasse 18 anos .

“Vamos escolher uma mesa Oto-san”-Akashi informou ao pai

“Tudo bem”-Sato não questionou ter convencido o filho a ir já era um progresso perguntava-se como o caçula tinha conseguido

Kuroko seguiu Akashi até uma região mais afastada e deparou-se com uma vista esplendida, aquele lugar era realmente muito bonito. Akashi puxou a cadeira para o irmão como um perfeito cavalheiro, e sentou-se ao lado do mesmo.

“Aqui é muito bonito”-Kuroko falou

“Hum, acho que sim”-Akashi disse

Antes que os irmãos conseguissem retomar a conversa uma adolescente que devia ter seus 15 anos entrou pelo salão e ao avistar o ruivo correu em sua direção dando um abraço extremamente apertado. Kuroko sentiu uma ponta de ciúme, mas diferente de Akashi ele era mais controlado. Akashi notou o incomodo de Kuroko e afastou a garota de si

“Sayuri, não haja  desse jeito. Comporte-se como uma dama”-Akashi repreendeu a menina

“Você é tal mal Sei-chan”-Sayuri disse dando um beijo na bochecha do ruivo que a empurrou gentilmente pelos ombros

“Akashi-kun, quem é ela?”-Kuroko perguntou e apesar da inexpressividade era nítido o ciúme nos seus olhos

“Oh, você deve ser o filho mais novo do Sato-oji. Prazer meu nome é  Akashi Sayuri, sou prima do Sei-chan e sua futura noiva”-Kuroko olhou o ruivo perplexo, como assim o irmão tinha noiva

“Sayuri de novo com essa historia, eu já disse que não te amo desse jeito”-Akashi disse massageando as têmporas

“Hum é verdade, mas ainda não desisti você ainda será meu”-Sayuri disse agarrando-se no braço do ruivo. Kuroko queria pegar aquela pirralha pelos cabelos e lançá-la pela sacada

Akashi ia interferir nos pensamentos assassinos do seu irmão, mas quando ia fazer isso Sato apenas o arrastou pelo braço para que cumprimentasse uns dos sócios do mesmo.

Kuroko analisava a garota a sua frente, ela de fato era muito bonita; Sayuri fazia o estilo Lolita, possuía cabelos ruivos em um tom mais claro do que o do ruivo, era baixinha, tinha curvas no lugar certo e era dona de um olhar penetrante que na opinião de Kuroko contrastava com a áurea delicada que ela emanava.

“Eu esperava mais”-Sayuri disse acida, nem parecia a garota gentil de alguns momentos

“Perdão”-Kuroko estava confuso, será que todos daquela família possuíam uma personalidade extra

“Sabe ouvi muito de você, meu Oto-san vivia falando de sua mãe e de como o bastardo de meu tio era muito inteligente, bonito e educado. A questão é que você é bem ordinário, me pergunto o que o Sei-chan ver em você”-Sayuri disse incrivelmente ríspida e maldosa

“Como você sabe?”-Kuroko agora sentia um pouco de medo

“O Sei-chan te olha de um jeito especial e aquele olhar costumava ser reservado a mãe dele, não foi difícil deduzir, sem falar que vocês não são lá muito discretos”-Sayuri falou e naquele momento Kuroko soube que a garota a sua frente era de fato uma Akashi

“Não se preocupe não direi nada a meu tio”-Sayuri disse ao azulado

“Por quê?”-Kuroko perguntou

“Eu amo o Sei-chan, ele nunca me perdoaria se eu fizesse isso. Mas não se iluda não desisti dele pelo contrario aguardarei pacientemente até que ele perceba que você não pode dar a ele o que eu posso”-Sayuri dizia cada palavra de maneira ríspida ao menor

“Ele me ama”-Kuroko afirmou

“Hum, não se iluda o Sei-chan não é capaz disso a muito tempo. Você é apenas o brinquedo da vez, não importa quantos homens ou mulheres sei-chan tenha na sua cama ele eventualmente volta para mim”-Sayuri disse maldosa vendo o azulado olhar para ela chocado

“Isso é mentira”-Kuroko disse mais para si, do que para a menina

“Eu fui a primeira do Sei-chan e ele foi meu primeiro, é um vinculo que não se pode quebrar. Você são homens e irmãos; pode lutar o quanto quiser mas  Sato-oji nunca aprovara essa relação, vocês estão fadados ao fracasso, eu terminaria isso antes que acabasse magoada se fosse você”-Sayuri disse acida e botou o sorriso mais doce nós lábios quando viu Akashi voltar

“Aconteceu alguma coisa?”-Akashi perguntou estranhando o silencio do irmão

“Nada”-A voz de Kuroko saiu vazia, ele sabia que Sayuri tinha razão

“Sayuri-san”_Kuroko chamou a ruiva

“Sim”-Sayuri olhou para o garoto

“Eu também não estou disposto a desistir, lutarei pelo Akashi-kun até que ele não me queira mais a seu lado. Eu definitivamente não perderei para você”-Kuroko disse com uma confiança que assustou  Akashi e Sayuri

“Pois bem, então eu aceito seu desafio Kuroko Tetsuya”-Sayuri disse triunfante com um sorriso confiante

Akashi olhava aquela cena meio perdido, mas no fundo estava feliz por saber que seu irmão o amava a ponto de lutar por ele sem nem ao menos hesitar; e se o menor tinha coragem de enfrentar tudo e a todos ele estaria sempre ao lado da sua pequena jóia azulada.



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