História Os Escolhidos - Interativa - Memorias Guardadas

Andrômeda segurava sua filha recém nascida no colo.

O parto havia tirado a maioria de suas forças, mas nem isso impedia ela de abrir o mais caloroso sorriso.

- Como ela esta? - perguntou Jhonatan entrando no quarto.

- Ela esta otima. Linda e forte como o pai. - disse ela.

- Ja escolheu o nome? - disse ele ansioso.

- Dakota. - disse olhando para o pequeno ser em seus braços, que olhava para ela com seus pequenos olhos azuis. - Seu nome será Dakota.

Um estrondo sacudio o castelo.

- Estao tentando invadir o castelo. - disse Jhonatan um tanto assustado.

- Tentando nao, querido. Nós ja invadimos. - disse Lilith baixando o capuz da capa negra.

Com um movimento de mao, a pequena Dakota ja não estava mais nos bracos de Andrômeda, e sim nos de Lilith. A mesma sabia que sua inimiga nao podia revidar. O parto tirou toda sua energia.

- Tragam os aneis! - ela ordenou.

Logo, um guarda apareceu com uma caixa negra, e Lilith abrio - a, colocando uma luva e pegando um anel amarelo.

- O que vai fazer? - perguntou Jhonatan ja sentindo a sensação quente correr por seu corpo.

- Nem tente usar sua magia inutil contra mim. - disse ela mostrando quanta raiva estava sentindo dele. - É só uma pequena, minuscula na verdade, porção da magia de Andrômeda. Comigo voce poderia ter tido muito mais, so que agora é tarde.

Colocou a pequenina em cima da escrivaninha e, com todo o cuidado para nao escostar na pele da bebé, colocou o anel em dois de seu dedinhos, logo soltando a bebé e o anel também.

Para o horror de Andrômeda e Jhonatan, Dakota sumiu.

+++

Digory e Polly olharam para o porquinho da India, e lembrando-se de tudo, gritaram ao mesmo tempo:

- Tio André! - disse Digory.

- Seu André! - disse Poly.

Um sorria para o outro.

- Temos que descobrir como funcionam os aneis - disse ele.

Pegaram entao o anel amarelo e tentaram entrar no mesmo lago que Digory havia saido.

- No tres! - disse Poly - Um!

- Dois! - disse Digory - Tres!

Pularam no lago, mas a unica coisa quea conteceu foi ficarem molhados até a cintura.

- E agora? - perguntou Poly - Como voltaremos para Londres?

- Espere! - disse ele - Tio Andre me deu aneis verdes! Talvez seja com eles que voltaremos!

Pegou então um anel e verde e deu o outro a Poly.

- Calma. Se der certo e voltarmos, seu André vai nos tomar os aneis, e entao nao poderemos explorar o bosque. - argumentou ela - Faremos assim. No tres colocaremos os aneis e entraremos no lago. Quando percebermos que estamos bem perto de chegar, colocaremos os aneis amarelos e voltaremos para cá.

- Perfeito! - disse Digory. - Um!

- Dois!

- Três!

Pularam no lago e tudo ficou escuro.

Viram entao, a galaxia, e foram chegando mais perto, depois, viram o planeta terra, em sua majestade, girando ao redor do sol. Logo, viram a Catedral de Sao Paulo, proximo as movimentadas ruas de Londres e entao, viram as casas de sua rua, vendo tudo atravez das paredes . Quando avistaram a casa de Digory, viram tio André no sótão, sentado em sua poltrona da mesma forma que estava quando Digory foi buscar Poly.

- Agora! - gritou Poly.

Enfiaram as maos nos bolsos e tocaram os aneis amarelos e tudo comecou a ficar loge e escuro novamente. A tao familiar luz verde brilhou acima deles e se viram subindo para o Bosque Entre Mundos novamente.

Sairam do lago sequinhos, mas havia algo diferente, eles ouviam um choro de bebé que parecia estar longe.

Viraram e procuraram entre os lagos e logo, Poly viu um bebé na borda de um lago grande.

Em sua manta estava escrito um nome: Dakota.

- Parece que o nome dela é Dakota - disse Poly - É melhor leva-la para sua casa. Nao pod…

- Ela tem uma anel! - disse Digory assustado. - Olhe!

Poly pegou Dakota no colo e tirou o anel amarelo de suas dedinhos.

- Entao alguem tambem fez aneis assim e fizeram testes que essa pequena princesinha. - disse ela.

- Vamos marcar o lago. Talvez nos comecemos por aqui. - disse Digory.

Ele pegou seu canivete e cortou um pedaço da ralva e colocou o mesmo na borda do lago.

- Vamos - disse ele.

Foram até o lago para seu mundo e voltaram para Londres.

+++

A pequena Dakota crescia rapido.

Ja estava com dois anos e era muito tagarela. Vivia correndo pelos corredores do orfanato.

De vez em quando Poly ia visitá-la, ja que Digory havia voltado para a casa de campo dos pais.

Poly gostava muito de ir la, pois, Dakota era unica coisa que a fazia lembrar de sua aventura com a Feiticeira e Narnia.

Poly sabia que tinha que fazer isso, mas doia saber que ia ficar longe da pequena.

Pegou a pequenina no colo e foi para uma lugar sozinha com ela.

- Dakota eu preciso que voce fassa algo. - disse Poly para Dakota.

- O que? - perguntou a princesa.

- Preciso que pege esse anel e procure um lago com um pedaço de madeira na frente. Segure o anel o tempo todo e entre no lago. - disse Poly - Tudo bem?

- Hum hum!

Poly abracou Dakota e a colou no chão, sabia bem que se Dakota tocasse o anel e ela estivesse tocando Dakota ela iria junto.

Entregou o anel ainda envolto pelo Lenço e abriu. Dakota segurou o anel com sua mao pequenina e foi parar em uma bosque.

Era tao lindo e silencioso que se voce se concentra-se, era capaz de ouvir as árvores crescendo.

Procurou entao o lago (existiam milhares deles) com o pedaco de relva na frente e ainda tocando o anel, entrou.

+++

Dakota se soltou de Andrômeda e se levantou.

-Eu nao lembro de nada disso! -disse ela com a voz um tanto alta.

- Sao memorias escondidas em seu subconsciente - disse a rainha.

- Você teve uma… - Dakota parou a frase percebendo com o horror o que havia assimilado. - A primeira memoria era minha? - perguntou com a voz um tanto falha.

- Não Dakota. Era sua. - disse Andrômeda com um pequeno sorriso nos lábios.

- S-sou… S-sua… Filha? - perguntou já sabendo a resposta.

- Sim Dakota. Você é - confirmou ela.

Quando Flora e Lunna bateram no portão pedindo ajuda nada aconteceu.

O castelo parecia abandonado, mas ainda queriam ter esperanças de sair daquele lugar.

Depois de um tempo, quando estavam quase desistindo, o portão abriu fazendo muito barulho e logo uma cabeleira loira colocou a cabeça para fora.

- Posso ajudar? - perguntou o desconhecido sorrindo com humor.

Lunna e Flora logo ouviram risadas altas.

- Precisamos de ajuda. - disse Flora - Necessitamos de agua e comida. Poderia nos ajudar?

O garoto abriu a boca em um “o” perfeito totalmente surpreendioo. Desde a destruição de Philifin Central ninguem era capaz de vez nenhum deles.

- Entrem! - disse ele puxando as duas para dentro e fechando o portão.

Lunna e Flora viu um grupo de pessoas perto da escadaria do castelo. Eles que estavam rindo tanto.

- Eu realmente vivi para ver esta dia? - perguntou um homem mais velho já de cabelos brancos.

- Parece que sim vovô! - disse o garoto do portão entusiasmado.

- Viveu para ver o que? - perguntou Lunna confusa.

O velho se virou para ela.

- O dia em que os Cacadores de Sombras voltariam a ser vistos a partir de alguem escolhido pela profecia - disse ele como se fosse obvio. - Você deve ser Lunna - disse apontando para a morena - E você Flora - apontou para a ruiva. - Não são?

- Essas somos nós sim, mas não fazemos parte de profecia alguma! - disse Flora.

Ele olhou para ela com uma sombrancelha erguida.

- Venham comigo. - disse ele se virando e andando para dentro do castelo. - E a propósito, meu nome é Hodge.

Emma não sabia o que fazer.

Não sabia tambem porque se lembrou de sua vida naquele instante, mas era tão bom saber quem era realmente!

O unico problema era que, estava totalmente desnorteada, e estava cercada por homens e mulheres de roupas de combate pretas.

O problema era que eles eram bons, e ela não conseguia se concentrar direito.

Alguem a esquerda tentou atacar Emma perto do pescoco, mas ela impediu o golpe e lhe deu um chute nas “joias”, fazendo ele cair. Ela realmente usou MUITA força. Outro tentou lhe dar uma rasteira, mas Emma pulou e já desceu batendo o punho da espada na cabeça do homem deixando-o inconsciente.

Eles eram realmente bons. Emma era melhor, mas era meio complicado você lutar pela vida e tentar suportar a dor de relembrar sua vida. Que bela ironia.

- Se eu sair dessa - sussurrou - eu beijo o filho da mãe com direito a lingua.

Emma então, sentiu a sensação fria familiar percorrer seu corpo.

Ela sabia o que fazer.

Deixou o poder ser liberado e logo uma poderosa pulsação de magia, que saiu de seu corpo, e seus oponentes cairam desacordados.

Emma caiu de joelhos ofegante se apoiando nas espadas.

Uma minima demonstração de seu poder e já estava assim. Ela realmente nao usava seu poder a muito tempo, e agora deveria beijar ele.

Isla já havia fuçado aquele quarto inteiro a procura de algo que pude ajuda-lá, mas a unica coisa que havia achado, era um diario com uma pena desenhada na capa que não abria.

Ela já havia percebido que ele fora fechado com magia, mas como Isla era esperta, usou um ceto truque que havia desenvolvido a algumas semana, e viu as memorias enpreginadas no livro. Viu a pequena Lilian entrando feliz, para escrever a primeira vez no diario que toda criança de dez anos recebia, sendo que ela tinha apenas quatro. Viu ela escrevendo sobre como era apaixonada por Archibal quando tinha nove. Os treinos de magia e luta.

Sua vida era realmente nada convencional.

O que Isla não entendeu era porque o diario parava quando a garota tinha dez anos. Um dia antes de Emma se mudar para sua casa. Enos, que pela descrição, parecia ser um certo capitão da guarda, o que era impossivel para Isla, já que o garoto descrIslano diario era principe, tambem muito citado.

Ela propria era descrita bo livro como melhor amiga da tal Lilian, outra coisa impossível. Ela não conhecia nenhuma Lilian!

Diego era apenas um amigo proximo dela, mas melhor amigo de Enos, assim como Archibald.

- Eu realmente estou curioso agora. - disse Kota. - Porque, dentre nós quatro, só eu não desenvolvi magia?

Enos riu.

- Você vai desenvolver. As vezes você ja pode ter desenvolvido, mas não se lembra. - disse ele - Lembra do que a mascarada disse? Você faz parte da profecia!

Diego olhou para Enos.

- Você e todo mundo fica falando dessa profecia, mas não conta quais são as palavras dela. Porque? - perguntou Diego.

Enos se remexeu na poltrona desconfortável. Kota, que estava sentado ao lado de Enos, tocou seu ombro com deboche.

- Pode confiar em nós Enga! - disse com um sorrisinho ladino. - Não é como se fôssemos contar a alguém. - ele ficou serio. Seus olhos adquiriram o mesmo verde dos de Enos.

Bem, voltando a profecia, se vocês quiserem ouvir…

- Você não pode contar. - disse Kota - Coisas ruins acontecem com quem sabe demais. - ele soltou o ombro de Enos e seus olhos voltaram ao normal. - Se eles devem ouvir a profecia, não será agora.

- Do que está falando? - perguntou Archibald. - Você consegue ver o futuro? Porque pude sentir magia emanando de você. Então é estroa sua Melhor Habilidade?

- Não exatamente. - disse Kota. - Eu não vi o futuro geral. Eu vi o passado, presente, e futuro apenas de Enos.

O Principe Sombrio revirou os olhos.

- Acho que você não tem muito tempo para “Eu acho”. Estamos deswncadeando uma guerra! - ele pensou um pouco. - Acho que é mais facil a Isla aparecer por essa porta, e a Emma aparecer do nada.

Nesse momento a porta para onde Archibald apontava se abriu e Isla apareceu.

- Alguem disse meu nome? - ele perguntou inocente.

- Você tava ai o tempo todo criatura? - perguntou Archibald.

Enos, Diego e Kota só gargalhavam.

Lilian percebeu que, para encontrar Enos, ela precisaria relembrar como se teleportar.

Já havia corrido varios quilometros para ficar longe daqueles guerreiros, ladrões, tanto faz, que estavam atras dela.

Se lembrou então, que quando se teleportava, ela geralmente imaginava o local que queria ir e simplesmente aparecia lá.

Tentou lembrar como era exatamente a sala onde viu seus pais pela ultima vez, mas não conseguia se lembrar.

Imaginou entao, estar de frente para ele, e logo, sentiu ser puxada por uma força invisivel.

Quando abriu os olhos, estava de frente para Enos, e Archibald apontava para seus pés.

- Isla, sabe quando nosso pai falava que palavras tem poder? - ela assentiu - Me lembre de nunca mais duvidar de algo que ele disse.

Lilian, ignorando tudo ao redor, correu até Enos, que se levantou, e o abraçou forte.

- Nunca mais me deixe entendeu? - ela perguntou com lagrimas nos olhos - Nunca mais.

- Entao eu estava certo? - perguntou ele. - Emma Muller, era na verdade minha irmã mais velha. Você é realmente a minha Lilian?

Como reposta, Emma beijou todo o rosto dele e o abraçou ainda mais forte.

Logo ela se lembrou de promessa que fez a se mesma,e se soltou de Enos.

- Estava em dificuldade, e fiz uma promessa a mim mesma que, se eu sobrevivesse, eu beijaria uma pessoa que eu nunca beijaria - disse ela engolindo em seco. - Lá vamos nós - sussurrou ela.

Emma ondou até o “prometido” e corando de vergonha, e sabendo que ele não se lavantaria e claro, para provocar, sentou em seu colo com as perna de cada lado do quadril dele, e abraçou seu pescoço Começando um beijo de tirar o fôlego.