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História Os garotos da minha vida. (EXO-SKY) - Capítulo Um.


Escrita por: Mandy_Mars_

Notas do Autor


Alguns avisos:
➠Todos os personagens são adultos;
➠Os fatos e eventos aqui descritos são fictícios;
➠Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas – terá sido mera coincidência;
➠Enredo contraindicado para menores de 18 anos;
➠Capa feita pela @Misukisanlover do @CapasClub;

Capítulo 1 - Capítulo Um.


— E aí, beleza?

Essa era a Tess.

Tess Moraes.

Tentando (sem sucesso) se enturmar entre as meninas de sua sala.

Ela era a novata novamente. "— Saco! Odeio o começo do ano! Outra maldita escola nova... Saco, mil vezes, saco!" ela pensava começando a se irritar com a maneira fria, como foi saudada pelas demais alunas.

Filha de diplomatas, não tinha escolha, a não ser sobreviver aquele tormento – mais uma vez.

Os pais eram diplomatas no consulado brasileiro, agora em Seul – Coreia do sul. Antes, tinham sido designados para Taiwan – Hong Kong.

Aquilo era uma loucura!?

Mas também tinha suas vantagens. Tess e seu irmão Tales, falavam fluentemente mandarim, inglês, japonês, coreano – e pasmem, português!? Tales amava aquela doideira toda de nunca saber onde estariam no próximo ano. Tess odiava cada segundo. Tales era o rei da galera – se dava bem com todo mundo, em especial com as garotas.

Tess tinha um talento especial para atrair e se tornar amiga dos garotos, porém, achava difícil fazer amizade com meninas. Eram irritantes, competitivas, fúteis e estúpidas, Tess não tinha nenhuma paciência.

Quando ela finalmente desistiu de entabular conversa com qualquer uma daquelas meninas, um garoto extraordinariamente alto, esbarrou nela e ia saindo sem dizer absolutamente nada. Ela o chamou:

— Yah! Tá cego? Olha por onde anda, pé grande!?

Ele apenas sorriu de canto, e se limitou a dizer:

— Fica boazinha novata.

— Vai se catar, seu mal-educado!? – Ele subitamente achou a reação dela engraçada. A puxou de canto:

— Desculpa novata. Como mesmo que você disse que era o seu nome?

— Eu não disse.

Ele arregalou os olhos. Em seguida respondeu irritado:

— Você não perde por esperar, novata.

— Se você é um idiota que faz tanta questão, meu nome é Tess. Pra alguém com os olhos tão grandes, você não tem senso de direção e é bem estabanado!?

Ele ignorou a crítica ácida dela e prosseguiu mudando de estratégia:

— Prazer em conhece-la, Tess. Não fique tão na defensiva me chamo, Chanyeol.

— Você é muito estranho, Chanyeol. E eu definitivamente não sou uma dessas moscas mortas com que você está acostumado a lidar e dobrar.

Tess era assim. Reagia antes de pensar. E por estar em uma situação estressante, ficava ainda mais na defensiva. "Coragem Tess!" dizia pra si mesma. "Esse inferno está só começando...'' e ria da própria falta de ânimo.

Uma coisa que favorecia o isolamento de Tess, eram suas habilidades naturais.

Era uma aluna de alto desempenho. E isso fazia com que surgissem todo tipo de histórias a seu respeito. Nenhuma delas elogiosa. Todas maléficas, com intensão de deixá-la pra baixo. O que os idiotas de plantão não entendiam, é que Tess nem chegava a saber de tais histórias. Ela realmente não se interessava pelas bobagens que circulavam pelos corredores, das inúmeras escolas que frequentou.

Como de costume, fez amizade com todos os meninos de sua série. Ela era linda, cativante e não fazia ideia de que era justamente isso que atraia os meninos e que a faziam desprezível aos olhos das outras garotas.

Só achou estranho o fato de Chanyeol ficar cercando-a e nunca se aproximar.

Ele era um tremendo galanteador (era bem verdade) mas ela não se importava com isso. A vida pessoal de seus colegas a eles pertencia. Ela pensava rigidamente sobre isso. "Não é da minha conta." Demorou um pouco até ela perceber, que ele queria colocá-la em sua enorme lista de conquistas.

E isso ela não queria mesmo!?

Com dois meses que as aulas tinham começado, ele a abordou:

— Oi novata!? Quanto tempo?

— Oi Chanyeol, essa sua pergunta é retórica?

— Novata...

— Tess, pelo amor de Deus, meu nome é Tess!?

— Tess!? Que coisa, você é terrível sabia?

— Ah, obrigada!? Lógico que eu sei que eu sou terrível, seu idiota. Algo mais?

— Gosto do seu jeito.

— Mas o quê? – Ela o encarou espantada.

— Quero ficar contigo.

— Nossa, tão direto.

Tess sorriu, relaxando.

— Deh. Vejo o que quero, e vou atrás.

— Anyemida (não).

— O quê! – Ele pareceu verdadeiramente surpreso.

— Eu não quero ficar com você, Chanyeol.

— Tess. – Ele sibilou.

— Não.

— Teimosa e intempestiva.

— Sou eu.

— Qual é, não gosta de mim?

— Cara, eu nem te conheço! Além do mais, não fico com ninguém. Acho esse negócio de ficar zoado demais.

— Ah, deixa de ser antiquada. Achei que você fosse brasileira.

— Brasileira sim. Puta não.

— Quem disse isso? – Ele ficou desconfortável com a franqueza dela.

— É o que você ouviu, gatinho. Além do mais, você já tem um harém, não tá bom, não?

Ela o lembrou da lista infinita de garotas com quem ela tinha ficado e olha que as aulas tinham começado a pouco mais de dois meses. Porém, a fama dele era notória! Ele ficou levemente ruborizado. ''Essa menina me desconcerta.'' — Ele pensou com uma premonição de que não terminaria ali. E não era necessariamente uma boa previsão.

Ele usou várias táticas nas semanas seguintes, para chamar a atenção de Tess. Tudo inútil. O que surtia efeito com as demais garotas, não tinha qualquer efeito sobre ela. E isso o enlouquecia!

Não conseguir qualquer progresso com Tess o aborreceu tanto a ponto de, numa última tentativa desesperada, ele afirmar coisas que não sentia e se portar de maneira abominável – só para chamar a atenção dela. Eis a conversa:

— Tess Moraes, sua vaca sem sentimentos.

— Park Chanyeol, seu cabeçudo imbecil! O que é que você quer?

Uma turba considerável, como que num passe de mágica, cercou-os.

— Eu quero saber, porque cargas d'água, você não quer ficar comigo? Você é doente por acaso?

— Ah isso! Porque eu não quero ficar com um patife igual a você? Oh dúvida cruel! Porque será?! Larga do meu pé!?

— Todas me querem Tess, menos você!? Eu te desprezo por isso.

— E eu continuo não sabendo nada sobre você. E o que eu sei me faz te querer bem longe de mim.

— Eu te desafio, Tess. Conviva comigo, faça parte do meu círculo de amizade e até o fim desse ano, você vai estar caidinha por mim.

Tess o encarou com um olhar assassino. Sua cabeça estava fervendo: “— Quem esse idiota pensa que é? E quem ele pensa que eu sou?'' Aigo, coreano estúpido!" Ele a pôs contra a parede. Mas ela não daria esse gostinho pra ele. Entrou em seu jogo:

— O que mais, Park?

— Você vai rastejar aos meus pés. Daí, eu é que não vou mais querer nada contigo, sua metida.

Aquilo fez com que o sangue de Tess fervesse. E ela se viu dizendo:

— Desafio aceito.

Ambos apertaram as mãos, como que assinando um contrato.

Chanyeol, apesar de já lamentar com antecipação as bobagens que havia dito ficou muito feliz. Achava que aquela aposta era barbada e que poderia ficar com ela facilmente.

"— Droga, eu é que já estou a fim dessa guria. Dar um fora nela? Se tudo der certo (claro que vai dar certo!? Que é isso? Vou namorá-la) esse fuzuê será esquecido."

Ele pensava assim.

Já ela pensava totalmente diferente. Estava insultada demais com ele. "— Eu até poderia vir a gostar de você, pateta. Mas agora, isso nunca vai acontecer! Vamos ver quem ri por último, Park Chanyeol."

Tess tinha algo em mente, era bem simples na verdade. Queria transformar a vida de Chanyeol em um inferno!? Pra isso, ela precisava:

➠Tomar todo o tempo dele;

➠Não permitir em absoluto que ele ficasse com qualquer outra garota;

➠Dominá-lo de tal forma, que ele não pensasse em mais nada, nem ninguém.

E ela estava mais do que determinada a conseguir isso. Quando aquela garota punha algo na cabeça ninguém conseguia tirar!? O irmão dela observava rindo. "— Coitado do Park, não sabe no que se meteu!"

A primeira vez que Tess pôs seu plano em ação, foi quando ela percebeu, que ele continuaria galinhando assim, na maior cara de pau! Foi divertidíssimo:

— Chany!? – Ela o chamou, exagerando bem, no Tchânie!? – Eu quero falar com você.

Ele a encarou todo sorridente:

— O que foi gatinha? Já quer assumir a derrota, tão já?

— Vai sonhando... – Deu um sorriso fechado — Eu quero tirar umas dúvidas, só isso.

— Ah, então não tem necessidade de falarmos a sós. Pode falar na frente da turma!

— Seria menos embaraçoso se você viesse comigo.

Ela o alertou, porém, foi ignorada.

— Ah, você é tímida? – Falou zombando, olhando pro pessoal da sala deles. — Eu insisto, diga o que você tem a dizer!

— Que conste nos autos que eu te avisei... Eu não vou continuar com essa aposta ridícula, se você continuar saindo com outras meninas.

— Como é que é? Você não pode desistir Tess! E eu não falei nada, de celibato!?

— Você faz muitas exigências, Park. — Fez menção de se afastar. Ele prontamente agarrou seu braço. Tess estava sorrindo internamente com a ação dele.

— Eu é quem estou falando, Park. E se você violar essa cláusula, eu não falo mais com você, simples assim. – Se distanciou rindo de canto, como sempre fazia quando conseguia algo que queria. Ele veio mais do que depressa atrás dela:

— Tess sua cretina!? Eu fico com quem eu quiser!

— Naturalmente é uma escolha. Se é o meu desprezo eterno que você quer. Mas você sempre pode escolher não me irritar, assim nós podemos continuar com essa aposta besta, que aliás, eu vou ganhar.

— Não seja convencida, você não é assim tão especial.

— Pra alguém tão esperto você é bem burro, Chanyeol! Você conhece alguma garota que gosta de concorrência?

Ele a encarou impressionado.

— Pare de me perseguir, idiota!

— Anyie!? Cê tá querendo me passar a perna! Quer que eu desista sua safada, isso não vai acontecer! Eu vou te pegar e você vai gostar tanto Tess, que vai querer mais. Isso eu prometo. – E saiu, dessa vez ele é quem estava rindo.

— Isso é o que vamos ver, Chanyeol.

Parte da promessa ele cumpriu mesmo. Passavam todo o tempo no colégio juntos. O que ele não sabia, é que era justamente isso que Tess queria. O tempo dele era todo dela. Um último incidente envolvendo outra garota, o convenceu de vez, a concentrar toda a sua atenção nela. 

Outra garota novata – uma ruiva irlandesa, extraordinariamente bela, ficou a fim dele. E como garota independente que era, tomou coragem (e a iniciativa) e foi falar com ele.

Ele não recuou nem por um segundo.

Quando Tess encontrou-os num laboratório de química vazio se agarrando loucamente ela encontrou a maneira mais criativa de acabar com a festinha deles. Armou a maior confusão! E disse as maiores insanidades:

— Park Chanyeol, seu boneco de vudu desalmado e sem coração!?

Ele ficou totalmente sem ação, aturdido pela interrupção, e pelas bobagens sem nexo que ela dizia.

— Oh não Tess, não vai me dizer que você esqueceu seu gardenal e está em pleno surto psicótico?! – Ele recuperou a fala.

— Você meu querido é um patife. – Ela se divertia com a confusão e embaraço dele. “Querido” quê?

— Tess!? Pare com isso!

— Desculpe moça, eu nem sei o seu nome. E provavelmente, nem ele! O caso é que ele é ninfomaníaco. E diz ter tara por garotas ruivas, peitudas e burras. É um horror! Ele nem te conhece!

A expressão da garota se alterou imediatamente. Ela ficou rubra de raiva. Se chamava Ângela – mas nem mesmo ela, se lembrava de ter dito a ele seu nome. Se sentiu uma idiota fácil.

Mas não quis dividir isso com eles. Chanyeol tentava resgatar um mínimo de sua reputação:

— Espere, erh... eu não conheço essa doida!

— E faz diferença? – Ângela disse com frieza. – Qual é meu nome, Park?

— Aigo! Você não me disse!

Um tapa estalado ressoou.

E a garota ruiva saiu, morta de raiva, pisando duro. Tess, ficou se acabando de tanto rir.

— Você ainda tem coragem de rir!?

— Mas é lógico!? É hilariante!!! – E continuou rindo ainda mais debochada.

Chanyeol a puxou pelo pulso e a prendeu entre ele mesmo e uma parede, daquele laboratório vazio. E disse ameaçador:

— O que é que você está pretendendo, Tess? – Disse perigosamente perto dela.

— Não, Park – o que você, está pretendendo?! – O humor deu lugar a fúria. – Eu não te disse que você não ia ficar com mais ninguém? Achou que eu tava brincando?

— Hah, tá com ciúme, eu não acredito.

— Não, se fosse ciúme minha reação teria sido outra. Eu quis brincar com você, Chany!? – E riu novamente.

— Ahjussi, abusada!?

— Cretino.

— Vem cá. – E foi puxando-a na intensão de beijá-la. E teria conseguido, se num reflexo, Tess não o tivesse atingido na canela! Deu um chute bem dado, livrando-se do cerco dele. E a uma distância segura, mostrou a língua pra ele, e disse de maneira travessa:

— Não sem a minha permissão, Chany!? Continua tentando. — Gargalhou.

"— Louca! Aigo, essa menina será a minha ruina!"

Ele concluiu desalentado com dor na canela.

Conforme os dias foram passando, Chanyeol parou de resistir e se entregou. Passou a conhecê-la melhor. E ela a ele. Descobrirem muitas coisas em comum. 

Mas ao passo que ele foi mesmo se apaixonando por ela – ela não.

Rolou até uma certa atração entre eles – mas Tess nunca permitiu que se tornasse algo mais. Ela era inteligente demais, pra cair na conversa dele e virar piada no colégio inteiro. Mas não foi apenas por empenho próprio que Tess resistiu as investidas e encantos de Chanyeol.

Ela teve ajuda.

Um moreno alto, intensamente cativante, lindo demais pra ser de verdade cruzou seu caminho, quatro meses depois que se mudou pra Coreia do Sul.


Notas Finais


Galera, se vocês curtiram, favoritem e comentem, me ajuda demais!!!
Capa incrível feita pela @Misukisanlover do @CapasClub;


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