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História Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - Preparação parte 2


Escrita por: Armyoconnell

Notas do Autor


GEEEEENTEEEE

Mil perdões, é sério! Era pra eu ter postado antes, mas eu tava tão atarefada por causa de um concurso público que eu não tive tempo pra nadaaaa... Tanto que eu acabei atrasando que tô entregando só a metade do capítulo não só pra não atrasar mais , mas pra não ficar tão grande.
Eu sei que vocês estão esperando o julgamento e eu vou fazer de tudo pra entregar até o final de semana, mas tenham um pouquinho mais de paciência e boa leitura ✌️

Capítulo 7 - Preparação parte 2


Fanfic / Fanfiction Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - Preparação parte 2

26 de Junho de 1995

- Está pronta? – Celeste perguntou. Petúnia respirou fundo, ajeitou seu relógio de pulso e olhou para a mulher a sua frente.

- Sim. Vamos para Hogwarts.

- Hã, na verdade, vamos para os Granger de irmos para Hogwarts – disse Celeste.

- Granger?

- Os pais de Hermione, a amiga do Harry – Celeste explicou. – Eles são trouxas também. Eles estão nos esperando, minha tarefa é levar você e eles em segurança para a escola.

- Certo...

- Certo – repetiu Celeste, em seguida, ergueu o braço. – Por favor, segura firme no meu braço.

- Pra que?

- Para que eu possa aparatar com você.

- Apa.. o que?

- É um meio bruxo de se deslocar – Celeste explicou rapidamente. – Por favor, senhora Dursley.

Petúnia respirou fundo outra vez, e pós sua mão no braço de Celeste.

Então, ela achou que fosse morrer. Era muito desconfortável e antes que pudesse pensar em algo, ela se viu em um lugar diferente.

Era um beco pequeno e sujo com umas lixeiras fedorentas e ao seu redor havia dois prédios residenciais.

- Onde estamos? – ela perguntou.

- Estamos a uma esquina dos Granger – disse Celeste. – Não podia aparatar lá dentro, pois nunca se sabe se eles estão com outra pessoa lá que chegara se surpresa. Sem contar que seria um susto do caramba pra eles. Mas também não poderíamos aparecer em frente a casa no meio da rua, por causa dos trouxas. Daria um trabalhão pro ministério.

- Ministério?

- Sim, o Ministério da Magia – ela explicou enquanto atravessavam a avenida. – Sinceramente, pra quem teve uma irmã bruxa, a senhora não sabe muito sobre o mundo mágico.

- Nunca quis saber das aberrações da minha irmã – Petúnia resmungou.

- Aham – Celeste revirou os olhos. De repente, ela parou na frente de uma bonita casa com um jardim na frente. – Chegamos.

Celeste abriu o portão da frente e caminhou-se até a porta, sendo seguida por uma Petúnia que observava tudo com seus olhos meticulosos. Tocou a campainha uma vez e segundos depois a porta foi aberta por um homem alto de cabelos castanhos cacheados e olhos castanhos.

- Olá de novo, Celeste – ele falou sorrindo.

- Senhor Granger – ela sorriu de volta.

- Por favor, querida, só Marcus.

- Certo – Então deu espaço para que Petúnia fosse notada claramente. – Marcus, essa é Petúnia Dursley, tia e guardiã do Harry. Senhora Dursley, esse é Marcus Granger, pai de Hermione.

- Como vai? – ele estendeu a mão e um tanto hesitante, Petúnia aceitou.

- Bem, e o senhor?

- Eu estou ótimo! – ele exclamou com alegria.

- Marcus, quem está aí? É a Celeste? – uma voz feminina foi ouvida de dentro da casa.

- Sim, querida, é ela – ele deu espaço na porta. – Por favor, entrem.

Era uma casa bonita, Petúnia tinha que admitir. O piso era de madeira e as paredes pintadas de lilás bem clarinho, era repletos de quadros, de obras de artes e de, a curiosidade de Petúnia aflorou, dentes. Marcus Granger sorriu a ver a cara confusa dela com um quadro com os dentes caninos tão grandes que parecia de vampiros de cinema.

- Somos dentistas, Michelle e eu – ele explicou e Petúnia teve sua curiosidade saciada. – Aliás, lá vem ela.

“Michelle?” pensou Petúnia. “Não poderia ser... Poderia?

Passos foram ouvidos na escada e a senhora Granger apareceu com uma bolsa na mão.

Tinha cabelos escuros e vestia branco. Quando levantou os olhos azuis para a visita, ela sorriu amigável.

- Olá, Celeste, bem na hora! – ela virou-se para Petúnia e ficou surpresa. – Senhora Dursley?! Minha nossa!

- Doutora Granger! – Petúnia exclamou surpresa.

- Ora, mas vocês já se conhecem! – exclamou Marcus.

- Eu cuido da saúde dos dentes da família dela há anos – explicou Michelle Granger. – Espero que estejam usando bem o fio dental – ela falou divertida.

Petúnia sorriu educada, mas ainda estava surpresa. Quem diria que a sua dentista seria mãe de uma bruxa? É o mundo era mesmo um lugar pequeno.

- Marcus, Michelle, estão prontos? – Celeste perguntou abrindo sua e o casal assentiu. – Certo, os três juntem suas malas, aqui, elas irão primeiro.

O casal e Petúnia colocaram suas pequenas malas em frente única bruxa do recinto. Ela pós um fio dourado em volta das três malas, colocou uma prancheta velha de forma que ela tocasse as três malas. Então, depois de cinco segundos de puro silêncio, a malas desapareceram.

- Pronto, elas já estão em Hogwarts – Celeste anunciou pegando um chapéu velho de dentro da bolsa. – Agora venham, segurem nesse chapéu velho.

Eles foram e 15 segundos depois já haviam desaparecido.

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Harry e Hermione esperavam em silêncio sentados nos degraus da entrada do castelo. Já eram 16:00 quando uma carruagem sem cavalo apareceu. Eles se levantaram quando a portinha da carruagem se abriu.

A primeira pessoa a sair era uma mulher desconhecida por ambos. Estatura mediana, cabelos castanhos escuros e curtos e roupas trouxas. A segunda, Harry reconheceu logo de cara, afinal, era sua detestável tia. Com um vestido azul e seus cabelos loiros presos ela olhava embasbacada para tudo. Os últimos eram um casal: uma mulher de cabelos negros e olhos azuis e um homem de olhos castanhos e cabelos castanhos cacheados. O casal, assim como Petúnia, olhavam maravilhados ao redor.

- Mamãe! Papai! – Hermione gritou correndo para abraçá-los que sorriram felizes ao vê-la. Harry sorriu por um segundo, então foi calmamente até a tia.

- Olá, tia Petúnia – ele disse sério. Ela o encarou de cima abaixo, notando cada detalhe: seus cabelos compridos, suas vestes bruxas e como ele parecia diferente. Ele parecia feliz e relaxado.

- No que você se meteu dessa vez, garoto? – ela perguntou.

- Acho que a moça ali já deve ter te explicado ou a senhora não estaria aqui – Harry retrucou. – Mas, me diga, o que foi que ela falou que fez Petúnia Dursley vir até aqui? Porque, sério, não viria se a senhora e sua família não fosse ganhar algo por isso.

Petúnia deu um sorriso seco e não respondeu a pergunta.

- Então, cadê a tal advogada? – ela perguntou em voz alta chamando a atenção dos outros.

- Ela teve que sair, mas daqui a pouco ela está aqui – Hermione respondeu, então deu um sorriso gigante. – O que nos dá a oportunidade de mostrar o castelo a vocês!

- Ah, sim, Héstia e Dumbledore disse que podia – Harry falou.

- É, Hestia me falou algo assim – disse a mulher de cabelos curtos. Ela sorriu. – Oi, sou Celeste Malarkey.

- A assistente de Hestia? – perguntou Hermione.

- Assistente e Pupila – Celeste respondeu. – Então, vamos? Faz um tempo desde que tive aqui. Tô muito afim de matar a saudade de um dos meus lugares favoritos.

Eles seguiram: Harry, Hermione e Celeste mostraram os jardins, o lago cuja lula gigante estava a se exibir. Passaram perto da Floresta Proibida e viram Hagrid cuidando das suas plantação de abóbora (Petúnia arregalou os olhos e fechou um pouco a cara ao ver o meio gigante). A torre de astronomia (Harry ficou um tanto vermelho e todos ficaram confusos). Às vezes alguns dos fantasmas passavam e cumprimentavam o grupo assustando os trouxas. Celeste sorriu ao ver um fantasma.

- Olá, senhor Sangria Sangrento – ela falou alegre

- Olha, a única pessoa que me chamava assim – ele falou se virando e parou quando reconheceu quem falava. – Ora, ora, a má filha a casa torna.

- Há! Eu nunca fui uma má filha, você sabe disso.

Para a surpresa de Harry e Hermione, Barão Sangrento sorriu.

- Verdade, você sempre foi uma cobrinha mansa e sem veneno.

- Não é que eu não tenha veneno – Celeste deu de ombros. – Eu só não o desperdiço.

- Bom, eu tenho que ir – disse o Barão. – Pirraça tá impossível hoje, tenho que manter um olho nele.

- Tchauzinho – Celeste falou e o fantasma da correntes manchas prateadas de sangue desapareceu por uma parede.

- Uau, você fez o Barão sorrir – disse Harry.

- Eu sempre o achei um tanto triste. Então, quando eu estava aqui, tentava ao máximo fazê-lo sorri.

- Por que? – Harry não entendeu porque alguém iria se preocupar tanto com o fantasma da Sonserina.

- Ora, ele é o fantasma da minha Casa – Celeste deu de ombros. – Eu era mais próxima a ele do que dos outros fantasmas.

Harry arregalou os olhos e Hermione engasgou.

- Su-Sua Casa? – ela gaguejou.

Celeste ergueu a sobrancelha achando exagerada a reação da menina. Então, ela pôs sua bolsa no chão do corredor, tirou seu blazer e virou de costas pra eles. Sua blusa aberta nas costas mostrava uma tatuagem de uma cobra verde em torno um S prateado.

- Sonserina: A Casa dos astutos, ambiciosos e com sede de poder – Celeste anunciou com orgulho. Então, colocou seu blazer de volta e pegou sua bolsa do chão.

- Eu nunca iria imaginar – disse Hermione. – Eu jurava que você era da Corvinal.

- Ninguém acredita – disse Celeste. – Como o Barão Sangrento: eu sou uma cobra mansa. Vamos para a Sala Precisa? Já mostramos tudo a eles.

- É, vamos.

Eles estavam no corredor do quinto andar quando um professor surgiu na frente deles. Petúnia paralisou.

- Snape?! – ela exclamou. Reconheceu aquele nariz grande e cabelo oleoso. Severo Snape, em suas vestes negras e carranca, olhou para a mulher e Harry jurou que ele ficou mais pálido que já era.

- Petúnia Evans – ele murmurou com desgosto.

- Não sou Evans a muito tempo, Snape.

- É... É, tanto faz.

- De onde você conhece o Snape? – Harry perguntou olhando da tia para o professor.

- Ora, isso não é da sua conta, Potter – disse Severus.

Os olhos de Petúnia brilharam.

- Então quer dizer que você nunca contou pra ele?!

- Pelo o que eu soube, você nunca contou que ele era um bruxo, então, você não tem que falar nada – ele retrucou e a mulher loira semicerrou os olhos. – Agora, com licença.

Ele tava saindo quando viu Celeste.

– Senhorita Malarkey – ele cumprimentou com um aceno de cabeça.

- Professor.

E ele foi embora.

- O que foi isso? – Harry perguntou. – É sério, de onde você o conhece?

- Talvez um dia eu te conte, mas não hoje – ela falou. – Então, nós vamos ver a advogada ou não.

E eles foram com Harry morrendo de curiosidade e Petúnia escondendo o jogo.

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27 de junho de 1995

Era domingo, véspera do julgamento de Sirius. Ninguém via Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley em lugar nenhum. As pessoas viram algumas vezes os outros Weasley ou alguns dos visitantes, mas nenhum deles davam qualquer informação sobre o que estava acontecendo.

Por sua vez, os três se viram trancados dentro da Sala Precisa desde que Harry e Hermione foram buscar seus familiares. Segundo Héstia Jones, era pra manter a privacidade dos três.

- Entendam – ela falou quando dos três adolescentes reclamaram pela quinta vez. – Esse será um julgamento grande, é melhor manter vocês aqui em segurança. Se vocês soubessem quantos jornalistas iriam pagar para que alunos descobrissem o que tá realmente acontecendo! Você sabe que certos jornalistas poderiam ser bem venenosos na hora de escrever, não é mesmo, Harry?

Harry sabia bem. Passara seu ano letivo sendo alvo das fofocas sem fundamento de Rita Skeeter. Héstia estava certa. Harry respirou fundo e tentou não ficar aborrecido. Era o mínimo que ele poderia fazer para salvar Sirius.

- Hã... Héstia e quanto ao Bartô Crouch Jr.? – Hermione perguntou. – O que aconteceu com ele?

- Ele tá sobre vigilância constante no QG dos aurores no ministério. Teddy pediu para não julgá-lo e nem divulgar nada sobre ele até a próxima leitura porque lá tem toda a explicação dele.

- Falando na leitura - disse Rony. – Quando vamos voltar a ler?

- E se tudo der certo, Rony, acredito que amanhã a noite Sirius já estará com a gente para recomeçarmos.

Quem respondeu a pergunta do ruivo foi Victoire que vinha do quarto que dividia com o marido. Ela vestia um vestido preto curto de mangas compridas e botas que mostravam os dedos e que iam até acima do joelho.

- Hermione, querida, trouxe uma roupa pra você usar amanhã – disse Michelle.

- Ah, obrigada, mamãe – disse ela.

- Também arrumei roupas para vocês, Rony e Harry – disse a senhora Weasley.

- Obrigada, mãe.

- Obrigada, senhora Weasley.

Petúnia não falou nada. A verdade é que ela nem se importou se o sobrinho tinha uma roupa para o julgamento ou não. Mas ela percebeu como aquela mulher baixinha e ruiva cuidava do seu sobrinho: como se ele fosse um dos filhos dela. E no fundo, isso a incomodou.

- Sabe, eu tô começando a ficar um pouco nervosa – disse Hermione.

- Você precisa manter a calma – alertou Celeste. – O problema não vai ser Amélia ou ministro. Eles já sabem da verdade. O problema está realmente na promotora. Ela virá com tudo pra cima de você.

- E quem é ela?

- Ah, é uma mulherzinha detestável – disse Héstia. – A Subsecretaria: Dolores Jane Umbridge.

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28 de junho de 1995 – Dia do Julgamento

Eram 8:00 e eles já estavam preparados para sair. Naquela manhã, todos os Weasley estavam lá na Sala Precisa. O lugar tava uma barulheira só. Molly ia de um lado a outro perguntando se estava tudo certo, passando um pente mais um vez nos cabelos de Rony (e irritando o garoto) e tentando sem sucesso arrumar o cabelo de Harry.

- Seu cabelo não fica arrumado nunca? – ela exasperou-se.

- Deixa, Molly – disse Héstia. – O cabelo dele é igual ao de James. Não vai ficar arrumado.

- Héstia, nós temos que ir – disse Celeste. Ela vestia um terno cinza com uma blusa branca.

- Sim, certo – disse a advobruxa. – Estão preparados? – ela perguntou olhando para Harry, Rony e Hermione e em seguida olhando para o casal Weasley, o casal Granger e Petúnia Dursley.

Todos eles assentiram, mas Héstia percebeu que os adolescentes estavam um tanto pálidos.

- Nós vamos pela Chave de um Portal até o meu apartamento – explicou Celeste. – Ele ficar bem perto de uma das entradas do ministério, então iremos da minha casa pra lá. Certo?

- Sim – todos responderam.

- Okay . E lembrem-se: lá vai tá cheio de jornalistas. Não fale nada com ninguém a menos que Héstia dê a permissão. Agora, vamos?

- Gente, boa sorte – disse Victoire.

- Estaremos torcendo para tudo da certo – disse Gina

- E tudo dará certo – disse Héstia. – Sirius é inocente, e modéstia a parte, eu sou muito boa no que eu faço. Agora vamos.

Então Remus pegou uma bandeja e todos que iriam seguraram-se nela. Então, depois de 15 segundos, eles haviam desaparecido.

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Surgiram então, em um apartamento médio pintado de branco. Haviam, eles notaram, muitas coisas trouxas. Os olhos do senhor Weasley brilharam animados, mas ele nada falou, pois não havia tempo. Celeste já abria a porta para eles saírem.

Quando finalmente saíram do prédio, se viram em uma avenida movimentada. Esperaram o sinal e quando ficou vermelho, eles atravessarem. Andaram por uns cinco minutos, até se verem em um lugar deserto apenas com uma cabine telefônica.

- Certo, essa é a entrada para visitantes – disse Héstia. – Deixe-me aplicar um feitiço de extensão nela para caber a todos. Por favor, fiquem de olho para não vir ninguém.

Ela tirou sua varinha da bolsa, entrou na cabine e eles ouviram ela murmurar alguma coisa. Então, uma luz amarela saiu da ponta da varinha e rodeou toda a cabine por dentro. Ela sorriu satisfeita e saiu.

- Venham – ela chamou e os trouxas ficaram confusos, pois por fora a cabine não havia mudado nada.

Mas a surpresa veio quando eles entraram, pois a cabine aumentara para todos caberem com folga.

- Uau – Petúnia murmurou.

- Vejamos – murmurou Héstia pegando o telefone do gancho. – Seis... Dois... Quatro... Quatro de novo... E mais um dois. Pronto.

Então, ouviu-se uma voz feminina, que não vinha do fone que Héstia segurava, mas era como se a mulher estivesse na cabine com eles.

- Bem vindos ao Ministério da Magia. Por favor, informem seus nomes e o objetivo da visita.

- Héstia Jones e Celeste Malarkey do Escritório de Advogados do Mundo Mágico. Estamos acompanhando Harry Potter, Hermione Granger, Ronald Weasley, Marcus Granger, June Granger, Arthur Weasley, Molly Weasley e Petúnia Dursley para o julgamento de Sirius Black. Sendo três deles trouxas.

- Obrigada – disse a voz. – Visitantes, por favor, apanhe os crachás e ponha-os ao peito de suas vestes.

Ouviu-se um clique e um rumorejo, e eles viram os crachás saírem de onde normalmente saem as moedas excedentes. Eram quadrados prateados que haviam os nomes deles e julgamento de Sirius Black escrito.

- Visitantes bruxos ao Ministério, os senhores e senhoras devem se submeterem a uma revista e apresentar suas varinhas, para registro, à mesa de segurança, localizada no fundo do Átrio.

O piso da cabine telefônica estremeceu e eles começaram a afundar lentamente. Harry, Hermione e os trouxas, observaram a calçada ir subindo pelas vidraças e, por fim, a escuridão se fechar sobre suas cabeças. Então não conseguiram ver mais nada; ouviram apenas um ruído abafado de trituração, enquanto a cabine continuava a entrar pela terra. Decorrido mais ou menos um minuto, uma claridade dourada banhou-lhes os pés e foi se ampliando, subindo pelos seus corpos até bater em cheio os seus rostos que eles precisaram piscar para os olhos não lacrimejarem.

- O Ministério da Magia deseja aos senhores e senhoras um dia muito agradável – disse a voz feminina.

A porta da cabine se escancarou e Héstia saiu seguida pelos outros com Celeste vindo por último. E quem não esteve no Ministério ficaram de queixos caídos. Era um lugar magnífico. Estavam em um saguão muito longo com um extremamente polidos. Mas não tiveram tempo de apreciar a beleza do lugar, pois foram cercados por jornalistas e fotógrafos.

- Senhorita Jones, poderia responder nossas perguntas? – perguntou uma jornalista.

- Desde quando sabem que Sirius Black é inocente? – perguntou outro.

- O que faz uma advogada tão renomada como a senhora defender Black?

Enquanto eles tentavam andar, os jornalistas iam seguindo-os. Para a frustração deles, tanto Héstia como outros não responderam nada. Petúnia percebeu, com um certo espanto, que não havia muita diferença entre os jornalistas bruxos e os trouxas: eram todos ávidos por uma matéria, por ir uma resposta para poderem publicar. E quanto mais escândalo, melhor.

Foi com muita dificuldade, que eles conseguiram chegar até a segurança, onde um homem sentado à mesa da esquerda, observava com bastante interesse na confusão.

- Bom dia, Érico – disse Héstia ao bruxo mal barbeado com vestes azul-pavão. – Celeste e eu estamos acompanhando esses visitantes.

- Bom dia, doutora Jones, Celeste – ele cumprimentou e olhou para os outros. – Venham até aqui.

Harry, Rony e Hermione, junto com o Sr. e a Sra. Weasley, se aproximaram. O bruxo ergueu uma longa vara dourada, fina e flexível como uma antena de carro, e, um por um (cumprimentando cordialmente Arthur Weasley), correu-a pelos corpos deles, de alto a baixo, de frente e de costas.

- Varinhas – Ele resmungou baixando o instrumento dourado e eles colocaram as varinhas na mesa de Érico.

A primeira que ele pegou foi a de Harry. Em seguida, largou-a em cima de um Instrumento de latão, que lembrava uma balança de um único prato. A coisa começou a vibrar. Uma tira fina de pergaminho foi saindo instantaneamente de uma ranhura na base. O bruxo destacou-a e leu o que estava escrito.

- Vinte e oito centímetros, cerne de pena de Fênix, em uso a quatro anos. Correto.

- Sim – respondeu Harry. Então, o bruxo repetiu o processo mais cinco vezes. Quando Molly Weasley, confirmou sua varinha, o bruxo disse.

- Vou ficar com elas. Eu devolvo-as depois.

- Certo, até mais tarde, Érico – disse Héstia.

- Boa sorte no julgamento – disse ele. – Conheci Sirius na escola. Eu era dois anos mais novo. Era da Lufa-Lufa e os caras da Sonserina estavam praticando umas brincadeiras sem graça comigo. Sirius me salvou de ser torturado por Rosier.

- Sério? – ele perguntou admirado.

- Sou grato a ele desde então – acenou Érico com a cabeça. – Fico feliz que ele seja inocente.

- Mas nada foi provado ainda – disse a mulher que estava na mesa à direita.

- Sim, mas se a doutora Héstia vai defendê-lo, é porque ela sabe da verdade. E eu acredito nela.

- Fico lisonjeada, Érico – disse Héstia. – Mas temos que ir.

- Novamente, boa sorte – disse o bruxo.

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Quando eles estavam já no elevador, Héstia falou.

- Celeste, quero que leve-os ao tribunal e fique com eles por lá. Eu vou me encontrar com Sirius.

- Quero vê-lo também – disse Harry.

- Não – ela respondeu. – É melhor que nenhuma das testemunhas tenham contato com ele por enquanto. Você irá vê-lo, Harry, mas lá no tribunal.

“Nível dois: Departamento de Execução das Leis da Magia, que inclui a Sessão de Controle do Uso Indevido da Magia, o Quartel General do Aurores e os Serviços Administrativo da Suprema Corte dos Bruxos.

- É aqui que eu fico – disse Héstia. – Daqui a pouco eu estarei lá, okay. Celeste cuidará de tudo.

E saiu.

- Pra onde estamos indo? – Hermione perguntou enquanto o elevador descia mais e mais.

- Departamento de Mistérios – ela respondeu checando uns pergaminhos. – O julgamento será no Décimo Tribunal.

Harry arregalou os olhos.

- Não foi lá que julgaram e condenaram os comensais da morte? – ele perguntou. Hermione olhou surpresa por ele saber daquilo e ela não.

- Sim – disse Arthur. – Já não é usado a anos. Afinal, era lá que os piores bruxos das trevas eram julgados.

- Mas, Amélia Bones e o ministro sabem que Sirius é inocente! – exclamou Hermione. – Por que julgá-los em um lugar onde comensais da morte eram julgados?!

- Aposto que isso foi ideia da Umbridge – disse Celeste. – Odeio aquela mulher! Parece um sapo boi!

- É a que vai ser a promotora? – disse June Granger.

- Ela mesma – Arthur respondeu. – Ela é subsecretária sênior do ministro. E tenho que concordar com Celeste. Ela é uma mulher detestável.

- Sabe a lei que proíbe que pessoas como eu de arranjar um emprego decente? – Remus se pronunciou pela primeira vez. – Então, foi ela que criou.

- Já odeio essa mulher! – Disse Rony, Harry e Hermione ao mesmo tempo.

- É uma completa vaca - disse Celeste que havia voltado a atenção aos pergaminhos.

“Departamento de Mistérios.”

- Chegamos – disse Celeste.

As portas se abriram e eles saíram em um corredor de paredes nuas que não havia janelas e nem portas, exceto uma preta e lisa no finzinho do corredor. Eles (o Trio de Ouro, os Granger e Petúnia) até pensaram que iriam entrar lá, mas Celeste os guiou para a esquerda onde havia uma entrada para uma escada.

- Infelizmente o elevador não desce até aqui em baixo – ela a falou.

Chegaram ao último degrau e entraram em mais um corredor. Era muito parecido ao que levava à masmorra de Snape, em Hogwarts, com paredes de pedras brutas e tochas em suportes. As portas pelas quais passavam eram de madeira maciça com trancas e fechaduras.

Celeste parou em frente a uma porta escura e encardida, com uma enorme fechadura de ferro. E antes de girar a maçaneta, ela virou a cabeça na direção dos outros e falou.

- Sejam bem vindos ao Décimo Tribunal.


Notas Finais


Olá novamente. Eu sei, eu sei, não há quase nada nesse capítulo, só muita encheção de linguiça. Mas como eu disse, é só pra vocês não ficarem sem nada. Sem contar que eu tô super ansiosa a espera do resultado do concurso, então eu fico muito ansiosa.

Eu usei muitas partes do capítulo Ministério da Magia do HP5 e vou usar um pouco mais do capítulo Audiência, mas só no começo do julgamento. E posso disse: o o bicho vai comer no próximo capítulo.

E eu juro por Merlin que o próximo episódio vai ser das leituras.

Espero que gostem, até o próximo ❣️


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