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História Marceline Scott e a era da Serpente - Julgamento


Escrita por: BellaB666

Notas do Autor


Nesse cap, Dolores Umbridge é promotora do ministério, pois apenas alguns anos depois ela foi promovida para seu atual cargo no ministério, no atual no caso de Harry Potter e a ordem da fênix.

Capítulo 51 - Julgamento


Fanfic / Fanfiction Marceline Scott e a era da Serpente - Julgamento

( POV Autora )

Depois do almoço em Hogwarts, Dumbledore estava ciente de que Marceline teria de comparecer a uma audiência no ministério, então a liberou de todas as aulas até lá para que ela pudesse se organizar. Hogwarts teve a visita dos Srs Black que iriam auxiliar Marceline no julgamento, mas eles três não seriam os únicos a comparecerem, por serem testemunhas, Devon Wolf, Minerva Mcgonagall, Horácio Slughorn e Alvo Dumbledore, iriam ao ministério para afirmar que Marceline jamais seria capaz de contar tamanha mentira apenas para lucrar com isso.

Depois de horas pedindo para que Marceline se acalmasse, os Black incluindo os herdeiros deles, foram com Marce e os professores para o ministério da magia. Depois de descer para o ministério por uma cabine telefônica, Marceline fora recebia por jornalistas que a fotografavam e faziam perguntas uma atrás da outra, Sr Black pediu para que se afastasse, mas não fizeram até que eles subiram no elevador até o 5 andar onde depois de andar pelos corredores escuros e esmeraldas, chegaram a sala de audiência número 1235A, onde já era esperada pelo ministro da magia e seu júri,  além daqueles que diziam ter provas de que Marceline não era quem dizia ser.

Marceline se sentou em uma cadeira sendo observada por todos, nas outras cadeiras em sua volta estavam aqueles que estavam dispostos a ajuda-la.

- Ontem a noite a senhorita Marceline Scott, filha de Esther Scott e e Sebastian Scott, disse ser a herdeira de Salazar Slytherin, a senhorita confirma isso? - perguntou o ministro 

- S-Sim! - ela sentiu um calor terrível 

- A Senhorita sabe que não deve mentir para o júri, sim?

- Sei

- Então a senhorita continua a afirmar que é a herdeira Slytherin?

- Sim 

- Então onde está seu advogado com as provas sobre quem você diz ser?

- Aqui ministro! - falou Sr Black aparecendo e indo ao lado de Marceline com uma maleta preta. 

- Então o que tem para mim se Black?

-Este ministro e membros do júri - ele ergueu o Diário Slytherin - É o Diário de Salazar Slytherin, dentro dele... - Ele deu o Diário ao juri - Esta não só a carta de seu filho explicando o porque da família ter desaparecido, mas também está a carta de um historiador que confiaria que está caligrafia no diário é a legitima de Salazar Slytherin! 

- E porque não acreditariamos que a caligrafia está idêntica por conta de um feitiço? - perguntou o ministro

- Se quiser ministro, ficaria feliz que alguém jogasse um feitiço nele para que revelasse o escondido, afinal é sua dúvida!

O ministro então o fez, chamou um de seus melhores desfazedores de feitiço que afirmou que o Diário estava limpo.

- Continue Sr Black!    Disse Cornelio desgostoso 

- a segunda prova é o dom da fala com cobras de minha cliente, que foi comprovado que apenas uma família em Hogwarts conseguia falar Hofidioglosia, a família Slytherin. 

O júri pediu uma demonstração, trouxeram Dagon que se comunicava perfeitamente com ela, mas por ser a cobra de Marceline eles duvidaram, lhe trazendo uma segunda cobra que antes de vir para a audiência estava corrida por um pano, a serpente teria de falar a cor do pano para Marceline, se ela acertasse, ela era uma Hofidioglota e não uma aprendiz fajuta. Obviamente Marce conseguiu falar com a serpente que respondeu a criação do pano ser azul marinho em veludo, Marceline fora tão detalhista que o júri não perguntou mais nada. Depois foram as vezes das testemunhas de Marce e cada uma falou muito bem da garota.

- Ela jamais contaria uma mentira desta altura - começou Dumbledore - Conheço senhorita Scott desde seus 11 anos e ela sempre foi sincera comigo e com seus colegas!

- Mas em seu registro senhorita Scott tem inúmeras detenções por mal comportamento! - Rebateu o ministro 

- Bobagens adolescentes, se fossemos considerar isso, todos os alunos de Hogwarts seriam algum tipo de marginais e futuros prizioneiros de Azkaban!

Depois foi a vez de professor Wolf.

- Marceline sempre foi uma ótima aluna, não tem problemas de concentração e nunca tive problemas com ela, Marceline sempre fora Boa aluna, uma das minhas melhores, se ela diz ser a herdeira com certeza deve ser verdade, afinal ela não teria motivos para criar tal mentira, nunca gostou de chamar tanto atensão a esse ponto.

Depois Mcgonagall.

- A Senhorita Scott já foi mandada por mim mesma para inúmeras detençoes, mas nada muito grave, apenas pegadinhas infantis de adolescentes, nada grave...

- E o que te faz pensar que senhorita Scott não está fazendo mais uma de suas pegadinhas?

- Ela jamais chegaria a esse ponto, ela sempre soube seus limites, confio em Marceline de olhos fechados!

E por último professor Slughorn 

- Marceline é uma de minhas favoritas desde o segundo ano, é uma garota prodígio e se quisesse chamar atensão com certeza seria de formas menos prejudiciais, ela chamaria a atensão pelo seu intelectuo e não por dizer uma mentira, se ela diz ser a herdeira, eu acredito nela!

Depois de um tempo em silêncio o ministro se pronunciou.

- O Sr Black possuía mais alguma prova ou testemunha?

- Não Sr!

- Se é assim, então creio que seja hora de o ministério rebater, promotora Dolores Umbridge, o que tem para nós?

A mulher de meia idade então se aproximou do júri, vestia trages elegantes e rosa, não havia uma só peça ou acessório que não fossem cor de rosa.

- Posso não ter provas quanto ao que a senhorita Scott diz, m as tenho uma testemunha que pode afirmar que a história dela é uma grande, ridícula e tenebrosa fraude - ela deu um leve sorriso, Sirius resmunga para Regulus quanto a voz da mulher o irritar.

- Quem é sua testemunha promotora?

- Senhora Esther Scott, mãe de Marceline Scott!

Quando Esther adentrou no recinto, Marce se apavorou, não importasse o que a mulher dissesse, ela estaria certa, pois quem mais conhece a filha do que a própria  mãe? Seja lá que Esther dissesse, Marce estaria em suas mãos.

- Então senhora Scott, porque acha que sua filha está mentindo?

- Sou mãe dela ministro, quem mais vai conhecer ela tão bem quanto eu? Me perdoem por minha filha, mas ela não tem culpa de estar contando estas mentiras, ela sempre foi uma garota de mentiras, e de uma grande imaginação, quando pequena dizia que era Merlín - ela riu - antes achava graça, mas depois que completou seus 15 anos, Marce não foi a mesma, estava sempre irritada, falava sozinha em línguas estranhas que devia ter aprendido em algum livro, comecei a me preocupar e até pensei que ela estivesse louca, mas nunca consegui leva-lá até um médico, ela se debatia sempre que tentava leva-lá.  Além de mentir, soube que ela envadia a casa de um dos nossos vizinhos no fim da rua, este Diário que ela mostra vi ela o escrever diversas vezes até copiar perfeitamente a caligrafia de Slytherin - ela fingiu preocupação - Eu peço perdão a todos mas... O que minha filha está dizendo aqui... Não passa de uma pura e grande mentira!

- É MENTIRA, ELA MENTE, FALA QUE SOU EU A MENTIROSA, MAS É ELA! - gritou Marce enfurecida.

- Sr Black controle sua cliente! - pediu o ministro, Sr Black apenas olhou para Sra Black que retirou Marce do recinto, ela chorava, sabia que agora estava tudo perdido.

- Peço-lhe uma pausa ministro, senhorita Scott não está em condiçoes no momento!

- Meia hora apenas!

( POV Sirius )

 Minha mãe retirou Marceline da audiência, a levou para o banheiro para secar as lágrimas e conforta-la, neste meio tempo os professores Slughorn e Mcgonagall conversavam com meu pai que parecia nervoso, inquieto e preocupado, a jogada de Umbridge fora de matar... estávamos perdidos! Regulus estava com Marce e mamãe e só vi de relance professor Dumbledore saindo do rescinto a preços como se algo tivesse acontecido. 

- Sirius - chamou meu pai - Professor Dumbledore foi resolver nosso problema então preciso que de um jeito de atrasar mais o tempo da pausa dado pelo ministro, use até pegadinhas se for nessessario, mas faça algo!

- Sim Sr! 

Me afastei de papai e parei em um corredor imaginando o que poderia atrasar a audiência. Eu observava os jurados e todos pareciam atentos ao caso, mas um me chamou atenção, um homem de aparências rudes porém gorda, aproveitou a pausa do ministro para tomar um delicioso café junto de um enorme sanduíche de sardinha, e então uma idéia me veio a mente. Antes de vir para o ministério, James me dera alguns comprimidos mágicos que causavam dor de barriga, tonteira e perebas no consumidor, ele me dera para colocar na bebida de um dos professores como desafio, mas não o fiz, pois tive de vir pra cá, então a idéia veio a mente. Dagon estava em uma gaiola junto das coisas de Marce e de meus pais, sabia que não iria me entender tão bem, mas por já me conhecer, sabia que ao menos ele não me atacaria.

- Olha, sei que não vai entender muito do que eu disser, mas ao menos tente, vê este comprimido aqui? - mostrei o comprimido e ele pareceu entender - Preciso que coloque disfarçadamente no copo dele... - apontei para o jurado e ele acompanhou o olhar - entendeu? Comprimido, copo, Marceline - Acho que quando disse Marceline, foi quando ele entendeu em fim.

Soltei Dagon e coloquei o remédio em sua boca, ele não engoliu disso tinha certeza, ele foi rastejando pelos cantos das paredes e quando o jurado se distraiu ele deixou que de sua boca caísse o remédio que lhe daria uma bela dor de barriga. Não tive como não rir, agradeci a Dagon sabendo que ele não entenderia, fechei ele na gaiola e fui procurar papai para lhe avisar que teríamos ganhado ao menos três horas a mais de pausa.

Estava passando por um dos corredores quando ouso duas vozes discutindo, olho discretamente e vejo que são professor Wolf e Esther Scott.

- O que pensa que está fazendo? - bravejou Wolf 

- Resolvendo um problema! - respondeu Esther aspera 

- Como da última vez que algo não aconteceu como seu planejado é? Você não presta Esther é uma louca, uma péssima mãe!

- Falou o pai do ano, você fala como se não fosse o culpado pelo suicídio da própria esposa! 

- Cala essa boca Esther! - Wolf apertou o pescoço de Esther contra parede, ele pôs toda sua raiva nas mãos que apertavam Esther.

- V-Vai Me matar Devon? - ela perdia a voz - assim como fez com sua esposa e depois vai fingir que eu nunca existi como fez com seu filho!?

Ele estava vermelho de raiva, seus olhos possuíam irá e até mesmo rancor, Esther estava quase perdendo todo o ar quando ele a solta a deixando respirar e até mesmo tossir, ele apenas se afasta e furioso vai embora a deixando ali.

Preferi ignorar, talvez perguntasse depois a ele, estava na cara que eles se conheciam, como ela saberia dessas coisas então? Não comentaria nada, já tinha problemas de mais, por começar que o efeito do remédio já estava passando e logo o jurado sairia do banheiro para seguir com o caso.

- Onde está Dumbledore? - perguntou minha mãe para papai

- Ainda não chegou! - ele respondeu nervoso.

- Podemos começar Sr Black? - perguntou o ministro 

- Se poder se der mais tempo ministro, uma testemunha está a caminho e ela não demora a chegar se nos deram mais tempo....

- Tempo Sr Black? Creio não termos mais, ou o Sr tem uma testemunha ou não tem, se não, encerramos o caso e declaramos que Marceline é uma fralde.

- Isso não será necessário Cornelio - falou Dumbledore entrando na sala - A testemunha de última hora, já está presente!

- E quem seria esta testemunha?

- Morfino Gaunt! - gritou um homem velho com cabelos loiros e partes do corpo em falta, principalmente seu olho.

- É Alastor! - falou minha mãe com um sorriso de esperança 

- Olho tonto?  O que ele faz aqui? - perguntou Regulus 

- Desculpe o meu atraso ministro... - disse olho tonto empurrando um prisioneiro com as vestes de Azkaban, o homem estava sujo, fedia, tinha cabelos sujos e negros que pareciam não ser lavados nem cortados a anos, estava imundo e seus dentes lhe faltavam, ele passa por Esther e ambos se encaram - Mas o engraçadinho aqui não sabia que sairia da prisão e resolveu aprontar umas de suas antes da volta pra lá! 

- O que um verme de Azkaban está fazendo aqui?

- Se o Sr ouviu a história e sei que ouviu... - começou Dumbledore - Esta ciente que Marceline Scott diz que os Gaunt são herdeiros Slytherin, por tanto patentes, então descobri que ainda a um herdeiro Gaunt vivo que possa confirmar uma teoria minha. Sr Gaunt nos conte sobre sua família.

- Éramos quatro depois que minha mãe morreu, eu, meu pai e minhas duas irmãs!

- E o que aconteceu com cada um deles?

- Meu pai foi preso em Azkaban comigo e faleceu lá a dez anos, minhas irmãs já não tenho notícias mais... Até hoje!

- Até hoje Sr Gaunt?

- Sim Sr 

- Quando teve notícias de suas irmãs?

- Não tive notícias senhor, mas vi pelo menos uma delas!

- E ela está aqui conosco?- ele fez um minuto de silêncio enquanto olhava para Esther. - Sr Gaunt?

- Sim Sr.!

- Pode aponta-la para o júri?

- Sim Sr - e na mesma hora, Morfino aponta seu imundo dedo para Esther Scott causando espanto no júri. 

- A Sra Scott, Sr Gaunt?  

- Não! O nome dela não é esse, é Michaela, Michaela Gaunt, minha irmã do meio, sei que é  ela, conheceria estes cabelos loiros em qualquer lugar e tempo!

- Então se é assim, significa que você é tio de Marceline!

- Marceline? A  menina que diz ser a herdeira? Ela fala a verdade, é a herdeira sim, meu pai sempre disse que nossa família era linhagem Slytherin, se quiser pode ver, a um registro que diz de uma vez que ele foi preso, ele tinha atacado um Hufflepuff exigindo seu trono em Hogwarts! Michaela é minha irmã sabe desta história - ele olhou para Esther que não se movia - Ela odiava ser uma Gaunt, ela se passava por ser outra pessoa, pois tinha vergonha, é ela que mente não a filha e eu tenho como provar!

- Como Sr Gaunt?

- Vê o colar no pescoço da loira? - todos olharam para Esther que usava um pingente dourado - Olhe bem para ele e vera o símbolo Gaunt junto de uma dedicatória de meu pai para ela!

- Sra Scott de o colar a Dumbledore! - mandou o ministro 

- Meu colar é valioso demais para...

- DE LOGO O COLAR MICHAELA!  - gritou Morfino assustando a todos.

Esther hesitou, mas tirou o colar e entregou a Dumbledore que o olhou.

- Morfino conta a verdade, neste pingente está o G de Gaunt, e em minúsculas letras está escrito, para Michaela Gaunt, de seu pai! - Dumbledore atira o colar para Cornelio que olha e concorda contrariado.

- Então é verdade Sra Scott, não tem como negar, eres Michaela Gaunt, admita!

- Isso jamais!

- Então a decisão é do júri,  faremos uma pausa de meia hora e o júri já terá de ter sua resposta!

Olho tonto tirou Morfino de lá, no caminho ele gospe em Esther que sai para o banheiro correndo, vejo esperança nos olhos de Marce, mas todos ficamos em silêncio, já estavamos cansados de falar, de contar verdades que eram julgadas como mentiras. Depois de um tempo o júri aparece.

- Quem vota que a réu mente?

Cinco levantaram a mão 

- Quem vota que a reu fala a verdade? - ele possuía desapontamento em seu tom de voz ao ver que seis levantaram a mão, mas ele finalmente disse a tão esperada frase antes de dar o caso por encerrado. - Senhorita Scott fala a verdade, ela é a herdeira de Sonserina!




Notas Finais


Meio confuso eu sei, mas foi o que deu! Bjs


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