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História Os Mestres da Guerra - CARLA --- Vencendo a luta contra a Morte


Escrita por: CapivaraDoBem

Notas do Autor


TRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUCOOOOOO.

Depois de mais de um milênio fora, o capzinho ficou pronto, finalmente!




Aproveitem!

E, só para lembrar o que estava acontecendo antes, vraaaau:


– Ele foi uma ótima pessoa – Mikael começa. – Vamos nos lembrar eternamente dele, que se sacrificou para que fiquemos salvos. Agora, a questão é outra. Como Cristopher mesmo diria, devemos focar na missão. Concluímos ela, selando Khombert e devolvendo a fé do povo em Caos. Só que…. Como vamos sair daqui?

Ao longe, Jason vê pousando um ônibus. Mas parecia ser feito de bronze. E tinha turbinas atrás. Que estranho….
Do ônibus sai um humano, baixinho. Ele poderia sorrir a cem quilômetros de distância, que Jason reconheceria. Um segundo após isso, ele teleporta para dez metros deles. O ônibus, que na verdade é uma nave espacial, vem junto.

– Temos carona. – Jason diz.

Capítulo 22 - CARLA --- Vencendo a luta contra a Morte


O interior da nave era incrível. Viajar pelo espaço também. Cinquenta vezes mais rápido que a luz, porém, era estranho. Carla sentou-se no banco de passageiro, ao lado de Leo, o seu novo amigo e Deus da Engenharia. Ela ainda não se acostumara com o fato de que seu amigo, que conhecera no meio de uma batalha, e passara cerca de um mês convivendo, agora é um deus imortal.

 

– Em quanto tempo você fez essa nave, Leo? – Carla pergunta.

 

– Dois meses. Como deus, é bem fácil fazer essas coisas.

 

– Espere…. Ficamos dois meses fora?

 

– Aham. Esse negócio de viajar pelo espaço é complicado. Vocês demoraram cerca de um mês viajando, até aquele planeta esquisito, pela missão.

 

– Um mês?! – Carla exclama, chocado – Não pareceu nem um segundo!

 

– Exato. O teletransporte funciona em velocidades muito elevadas, mais rápido que a luz, as vezes. – Leo explica. – Mesmo assim, não é instantâneo. Nada pode ser instantâneo, segundo as leis do Universo que Caos criou.

 

Carla começava a entender, na prática, esse negócio de Teoria da Relatividade, física e coisas do gênero. Só que os professores nunca chegaram a ensinar isso na escola, infelizmente. Afinal, agora parece que, conhecendo Caos, os problemas que teriam de enfrentar foram ampliados à escala universal. O que talvez não seja tão bom assim.

Claro, isso era necessário para salvar a Terra (de novo…). E, caso ganhassem, se tornariam deuses, que nem Leo. E isso a deixava muito animada.

 

– Por que não vem jogar tênis, Jason? – Piper pergunta, gritando para Jason, que estava do outro lado da nave, jogando pedra-papel-tesoura contra Percy.

 

– Tênis?

 

– O “cubo do tédio” é incrível, Jason. Dá pra fazer qualquer coisa com ele. – Piper exclama. – Qualqueeeeeeeer coisa.

 

– Não deveríamos estar de luto por Cristopher ou algo do tipo? – Jason questiona.

 

O ar no interior da espaçonave se dobra para dentro, acumulando-se em um ponto de gravidade alta. No momento seguinte, ele vai se transformando em matéria, inicialmente branca, mas que ganha cor ao longo do tempo. Essa nuvem de matéria vai tomando a forma humana, um humano bem alto, forte, e com um machado nas costas.

 

– Impossível. – Jason fica de boca aberta. – Você está morto. Não tem como não estar…

 

Uééé. Por quê eu estaria morto? A voz de Cristopher parecia confusa. Aliás, a voz dele não estava saindo do seu corpo. A boca dele não se mexia. Parecia que o Universo estava falando com eles, que estavam cercados por essa poderosa voz. Ele sofreu uma leve tremida, mas que chacoalhou a nave. Piscou os olhos, forte, algumas vezes, e pareceu voltar a algum estado de “pós-morte” normal.

 

– Você não se destruiu? Para salvar-nos? – Jason passa para um estado de indignação. Está quase levando isso tudo para o lado pessoal. Esse cara não pode ser tão poderoso a ponto de se explodir e conseguir retornar à vida. Impossível.

 

– Ah, aquilo? Bem, eu aprendi um novo poder, na hora do desespero. – Cristopher explica. – Eu realmente estava pensando em me matar, mas na hora que eu ia liberar a explosão final, Finis entrou em minha mente, e me revelou mais um poder da Destruição. Resumindo, eu estalei um dedo, e aquilo aconteceu. Só não apareci na hora por que eu fui arremessado longe…

 

– Não me importa o que aconteça, você está vivo, Cris. Isso é o importante. – Gaby se emociona, e corre para abraçar o namorado – Te amo, te amo, te amo…

 

– Ei, mesmo sendo um deus, – Leo fica um pouco chateado – ainda acho que você é mais poderoso do que eu. Injusto…

 

– Tem razão. Ser filho do Caos… – Cristopher gira o machado casualmente – Têm seus privilégios...

 

– Tipo ser mais poderoso do que a Morte? – Percy diz – Tá aí um baita privilégio, hein…

 

Todos caem na risada. E a viagem prossegue. Cristopher sem querer descobriu que seu machado podia se transformar numa raquete de tênis mortal. E, se Leo não fosse imortal, ele teria morrido ao levar uma bolada bem entre os olhos. Bola essa que ricocheteou nele, quebrou o vidro da nave e saiu, a centenas de milhares de quilômetros por hora, só parando ao ser engolida pelo Sol.

O conserto foi rápido. Mesmo nocauteado pelo smash mais rápido que já se viu (e quase que não se viu, de tão rápido), Leo conseguiu repor o vidro, antes que todos ficassem sem ar e sufocassem. Todos, exceto Cristopher, porque ser filho do Caos têm mais esse privilégio.

Ao contrário do que todos esperavam, Leo não os levou para a Terra. Levou, em vez disso, para o Reino do Caos, para que se apresentassem ao Senhor do Universo novamente.

O lugar em nada tinha mudado. As mesmas colunas roxa-escuras, com as respectivas mini-estrelas, de cores que variavam em vermelho, amarelo, roxo e branco, o mesmo castelo medieval, os mesmos muros, a mesma Energia fluindo pelos ares, as mesmas estátuas de Primus e Finis. Tudo igual.

As gigantes portas que davam acesso à sala do trono estavam fechadas. Percy e Jason se puseram à frente, e tentaram abri-la. Estava emperrada. Cristopher, então, sem perder o passo de fodão, parou na frente dela. Empurrou de leve, e ela abriu, rangendo.

 

– Pai. – A voz dele ecoou no saguão. – Missão completa.

 

Um trono de cor misteriosa brota em sua frente. Mas não está ocupado. Caos surge na frente deles, em tamanho normal. Quer dizer, ele tinha dois metros e dez de altura e era extremamente forte, o que não era tão normal assim.

Vestia uma calça cargo bege, uma camisa verde justa, uma pulseira prateada no pulso esquerdo e uma pulseira negra no pulso direito. Seu cabelo branco estava penteado com gel, seu cabelo platinado jogado para a esquerda, e aparado curto nos lados. O olhar era duro, a expressão severa, mas deu um sorriso acolhedor. Todos sentiram-se confortáveis.

 

– Ótimo, filho! Muito bem, semideuses!– ele os parabeniza. – Eu os prometi imortalidade, correto? Mas, antes disso, precisam escolher cinco guerreiros. Os mais bravos. Eles terão um tratamento um pouco… diferente. Meu filho está nessa lista, com toda certeza.

 

– Pai, o senhor deseja fazer um Ritual? – Cristopher pergunta, parecendo compreender o plano do Senhor do Universo.

 

– Não somente isso. – Caos responde. – Ei, eu não tenho o dia todo. Quer dizer, eu sou o dia e a noite toda, mas isso não interessa. Decidam-se logo.

 

– Ahn… – Carla começa a falar

 

– O tempo acabou. – Caos encerra. – Você, você, você e você, venham aqui. – ele aponta para Percy, Annabeth, Trevor e Carla. – Temos muita coisa para conversar…



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