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História Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 01. Lapsos de um universo em ruínas...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 2 - 01. Lapsos de um universo em ruínas...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 01. Lapsos de um universo em ruínas...

|EM ALGUM LUGAR, ENTRE AS DIMENSÕES MAIS LONGÍNQUAS DO UNIVERSO|

  O treinamento de João e Sammy estava apenas começando, eles sabiam disso, mas por outro lado, ela tinha muito medo de voltar a ser a temida Lady Halley. Já que, Lady Halley, mesmo sendo a sua forma mais poderosa, também era muito instável e perigosa, ao contrário de Sentinela, considerando que, João era bem mais controlado do que ela, mesmo não fazendo tanta meditação, quanto a mesma. Gaspar sabia, e muito bem, que Sammy não sabia controlar o seu gênio, e que isso, quase destruiu o universo. Mas mesmo sabendo disso, Gaspar entendia que, sem a ajuda de Sammy, como Lady Halley, João não conseguiria impedir o Valente de outra realidade, de realizar os seus desejos mais obscuros, em relação ao multuverso, em si. João conhecia, e muito bem, cada uma das inseguranças de sua namorada, e justamente por isso, sabia como acalma - lá, bem mais até do que o Gaspar, mesmo o mais velho sendo o mestre deles, de certa forma. Mas mesmo preocupado com Sammy, João não parava de pensar em seus pais e suas irmãs, que ele sentiu tendo um de seus surtos de crescimento, e que o mesmo havia sido forçado, de alguma maneira, sem que ele soubesse como, e muito menos, o porquê. E não era só isso, João também sentiu quando uma nova mutante nasceu, uma que seria diferente de todas as outras, mais forte, e perigosa, como nenhum outro, já criado. Sammy também sentiu o nascimento dessa nova mutante, que de muitas maneiras, seria apenas mais uma ameaça a liga do bem, que já havia tido perdas demais, incluindo os antigos bebês da profecia e os reis de Argata, Isis e Melchior.

  Essa nova mutante, parecia parte de um projeto audacioso de Yoolie Petrova, que na verdade, era apenas, mais uma nova persona da doutora Júlia Zaccarias, que ante disso, também já teve o nome de Julie de Trevi, mas isso foi há mais de dez anos. E poucos se lembravam disso, bem, na verdade.

- Eu não me sinto pronta, para voltar a ser a Lady Halley - Começa Sammy, Gaspar estava meditando e João estava bem, ao seu lado - Ela é perigosa demais, e me assusta, de tal maneira, que eu nem gosto de me lembrar dela.

- Eu também fiquei com um pouco de medo dela, quando o Gaspar me fez lembrar de tudo o que ela fez, alterando a nossa realidade, assim como, também tenho muito medo do poder que terei, quando me transformar em Sentinela - A mira bem nos olhos - Mas sabe de uma coisa, eu tenho mais medo de te perder, do que na mutante em que você se transforma, quando se torna, a Lady Halley.

- Você é o melhor namorado do mundo, muitas vezes, bem, sinto que não e mereço - Suspira, e então percebe que ele está preocupado - Mas sinto que algo além de nós dois te preocupa, na verdade, vejo isso, em seus olhos, ou eu estou enganada?

- Não, você não está, eu estava pensando nos meus pais, no tio Beto, na tia Samira, na Mabel - Os olhos sele ficam mais tristes - E principalmente, nas minhas irmãs mais novas, a Ana e a Mariana...

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|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

  Ana e Mariana se sentiam diferentes, principalmente em seus corpos e mentes, que pareciam ter envelhecido bastante, em um salto de crescimento, que não deveria ter acontecido, como aconteceu. Das duas, Mariana era a mais nervosa, seus poderes também estavam maiores, assim como os de sua irmã, e o mais estranho era que, agora ela poderia fazer o que Ana fazia com o tempo, e vice versa. Ou seja, adiantar e acelerar o tempo, e ao que parecia, aquilo havia sido mais que, proposital. Ana, como sempre, era a mais calma, seus cabelos estavam lisos, como os de sua tia, ao contrário de Mariana, que estava com os cabelos ondulados, mas sem chegar a ser cacheado, igual, o da Maria, a mãe das duas. As duas sentiam a falta de seus pais, principalmente da mãe delas, que era a melhor amiga das duas. Elas também sentiam, e muito, a falta de João, Sammy e Mabel, que em um passado, não tão distante, as mesmas chamavam, de, "o famoso trio de ouro", por serem os mutantes mais poderosos da escola Caminhos do coração, que nem existia mais.

  Mariana se sentia um peixe fora d'água naquele seu corpo, que agora aparentava ter uns vinte e poucos anos, na verdade, ela odiava seus surtos de crescimento, e muitas vezes sonhava, em ser uma criança normal. Para assim, ter um crescimento normal, assim como elas. Ana, por sua vez, não se importava muito com os seus surtos de crescimento, e antes de ser sequestrada, até que gostava de ser uma mutante, mas agora, ela não tinha mais tanta certeza disso.

- Ana, eu estou com muito medo, do que o futuro nos reserva - As duas estavam na mesma cela - Ainda mais agora, que tivemos mais um salto de crescimento inesperado.

- Forçado, você quer dizer - Diz Ana, muito séria - Mas não se preocupe com nada, porque eu prometo te proteger, nem que seja, sacrificando a minha própria vida, Mari.

- Não diz mais isso, nem de brincadeira, Ana - Mariana estava, bastante  apavorada - Eu não ia suportar te perder, ia ser demais, pra mim, você é minha melhor amiga, a ligação que temos, é surreal, quase de outro mundo, então se, um dia, eu acabar te perdendo, bem, não quero nem pensar nisso, Aninha.

- Desculpe - Abraça sua irmã, que estava chorando - Não foi minha intenção, te fazer chorar, você sabe, só que, eu não sei - Se afasta um pouco de Mariana - Eu sinto falta dos nossos pais, do João, da Sammy e até mesmo, da chata da Mabel, e ficar presa aqui, meio que me deixa de mal humor, até mesmo, com quem não merece, Mari.

- Eu te entendo Ana - Tenta parar de chorar, mas não consegue - Eu mesma, não paro de chorar, e antes, eu era tão alegre, quase uma palhacinha igual a nossa avó, só que agora, sem a minha liberdade, eu não consigo mais sorrir, engraçado que, as pessoas só dão valor, ao que, realmente importa...

- Quando perdem - Suspira mais uma vez, cansada de se sentir tão frustrada e impotente - É Mari, eu sei, exatamente como, você se sente... E como sei, Mariana.

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|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTOGO REINO DE ARGATA|

  Samira e Maria estavam treinando os poucos sobreviventes so reino de Argata, para que assim, eles pudessem enfrentar os mutantes da liga bandida e os reptilianos, de frente, mesmo que, não fosse, de igual para igual. Mabel era uma mutante muiro poderosa, mas em matéria de combate corpo a corpo, ela deixava muito a desejar, mesmo tendo uma inteligência, acima do comum, como a de seu pai. Ela quase não sabia segurar uma espada direito, Maria que estava com o seu eu de outra realidade, quase nem tinha, mais paciência, para lidar com ela, diferentemente de Samira, que parecia, estranhamente calma, apesar de tudo. Samira era uma guerreira, que meditava todos os dias, para controlar suas emoções, e dessa maneira, se manter calma, apesar do caos, que a vida de todos, havia se tornado, há um pouco mais de um ano. Talvez, há um pouco mais do que isso, mas ninguém estava contando os dias, na verdade.

  Aaron Davi, assim como o seu pai, e tio, lutava muito bem, e de vez em quando treinava com Mabel, para que desse modo, ela também soubesse usar o seu corpo para se defender, e não só apenas, a sua mente. Samira estava conversando telepaticamente com Ravena, que não só salvou as vidas do Beto e do Marcelo, como também estava mantendo todos em Argata seguros, com os seus poderes, de meia reptiliana, além de manter o coração de ouro, bem seguro, e longe das mãos dos reptilianos.

- Você confia demais nessa tal de Ravena, Samira - Começa Maria, assim que a sua gêmea termina de falar com Ravena - Sendo que, ela não é como nós.

- Ninguém é igual a ninguém, Maria, e você deveria saber isso, bem mais, do que eu - Volta a sua atenção para sua irmã - Ainda mais agora, que tem dentro de seu corpo, a fênix prateada, de uma outra realidade.

- Você entendeu o que eu quis te dizer, Samira - Havia duas Marias dentro de um mesmo corpo - Ela não é totalmente humana, um lado dela, é reptiliano - Fica séria - E talvez, seja justamente esse lado dela, que acabe nos traindo, um dia.

- No momento, eu estou mais preocupada com a nossa realidade, do que, com uma possível traição, da parte da Ravena - Mostra a Maria, algumas fissuras e rachaduras, quase invisíveis, a olho nu - Essas fissuras e rachaduras estão aumentando, e logo mais, não haverá mais universo para contar história, e justamente por isso, não tenho tempo, para pensar nas suas desconfianças, pelo menos não, enquanto, a minha realidade, e a sua também, estiverem, em perigo.

- Essas realidades em um perigo constante me fazem pensar em uma coisa - A mira bem nos olhos - Que talvez, nossas realidades, devam deixar, de existir, para que uma nova realidade, venha a existir, no lugar das nossas, definitivamente.

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|ILHA DO ARRAIAL: SUPERFÍCIE, REGIÃO DOS GALPÕES ABANDONADOS|

  Em sua forma de corvo, Ravena observava e protegia, os irmãos Montenegro, na esperança de um dia, salvar a sua mãe da influência de Rodrigo Mayer, e por consequência disso, também, dos reptilianos, e dos mutantes da liga bandida. Ela não teve coragem de matar, Draco e Telê, mas os deixou, inconscientes, por um tempinho. Eles eram maus, por natureza, e infelizmente, não poderiam mais, ser mudados, mesmo que quisessem, o que, Ravena sabia, que, não era o caso deles. Ravena foi o fruto de uma violência, por isso, ela acabou sendo abandonada em um orfanato, assim que nasceu. Depois disso, seu pai a encontrou, a levou para os reptilianos, e eles a treinaram, para ser a arma perfeita, com os poderes que ela havia herdado dos seus pais. Mas o seu lado humano, era mais forte do que, o seu reptiliano, que em nada, lhe influenciava, em quase nada, na verdade.

  Revena conseguiu fugir dos reptilianos, mas com uma ajuda inesperada, do seu pai, ele sabia que ela não estava segura lá, perto deles, sendo do jeito, que era. Por isso, ele a ajudou, a fugir. Ela nunca esqueceu do que o seu pai lhe disse, pela última vez, antes de se despedir dela.:

- Nunca se esqueça, de quem você é filha, Ravena - Ele sorri, algo que só fazia com ela, e mais ninguém, nem mesmo com Yoolie, sua amante, e superiora - E muito menos, de quem você é, de verdade.

- Eu nunca vou me esquecer, de quem eu sou, meu pai - Diz ela, o abraçando, emocionada - Eu sempre soube que você me amava, mesmo me dizendo, o contrário, meu pai.

- Você é a melhor parte de mim, na verdade, a única parte boa, que eu tenho - Admira os olhos dela, tão parecidos com os seus - Além de ser parecida com a sua mãe, com quem, eu não agi muito bem, você sabe...

- Eu sei - Ravena não gostava de pensar muito, na forma, como ela foi concebida - Mas não quero falar disso agora, por favor...

  De volta ao presente, assim que pousou em terra firme, voltando a sua forma humana, Ravena sentiu a presença de Draco e Telê, bem atrás dela. E antes que pudesse fazer qualquer coisa, eles a colocaram, para dormir. Assim que acordou, Ravena viu Yoolie, bem na sua frente, sorrindo, de uma maneira sádica. Ravena estava amarrada dos pés a cabeça, e para piorar, sem conseguir usar os seus poderes.

- Não se preocupe, eu não coloquei, e nem pretendo colocar um microchip da obediência, em você - Ao lado d Yoolie, havia uma bela loira, mais jovem, que se parecia, um pouco com ela, de certa forma - Seu pai não me perdoaria, se eu fizesse isso, e eu devo muito, a ele, se é que, você consegue, me entender, Ravena.

- Você continua a mesma falsa dissimulada, de sempre - Diz Ravena, muito brava - E mais uma coisa, quem é a pobre coitada, ao seu lado?

- Essa é Ully, minha filha, que diferente de você - Olha de Ravena para Ully, e vice versa - Será mais que obediente, a nossa causa, tão nobre, e digna, criança tola.

- Sua filha, não me faça rir da sua cara, Yoolie - Desdenha Ravena - Pelo que eu sei, você é estéril, e não pode gerar filhos.

- Ela não foi gerada, dentro do meu útero, e nem no de, nenhuma outra fêmea, quer seja, humana, mutante, ou reptliana - Havia presunção nas palavras dela - A Ully foi gerada em uma máquina que simula o útero de uma mulher, e justamente por isso, ela não tem umbigo.

- Logo imaginei - Nisso, Eugênio precisou da ajuda de Yoolie, deixando Ravena a sós com Ully, que não falava nada - Você não é muito de falar, eu imagino - Ela continua em silêncio, analisando Ravena - Você é muda, por acaso? Não sabe falar? A Yoolie cortou a sua língua? Ou o quê?

- Já você fala demais, até mesmo, pelos cotovelos - Por fim, diz Ully, sem emoção nenhuma em sua voz, um pouco grave, quase mecanizada, que ficaria melhor, em um robô, do que, numa pessoa - Mas mesmo assim, ainda me pode ser útil...

- Útil, a você, para quê? - Ravena pergunta, meio desconfiada - O que você está planejando, afinal?

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|EM ALGUM LUGAR CLANDESTINO, ENTRE A ILHA E O CONTINENTE, NAVE REPTILIANA|

  Kidor estava de volta, Ezequiel também, mas mesmo assim, ele não estava entre eles, pelo menos, por enquanto, já que, diferente de Kidor, o mesmo não tinha um corpo humano disponível, para assumir no momento. Tanto Ezequiel, quanto Titanium eram meio humanos, ao contrário de Kidor, que era um reptiliano, de "raça pura". Titanium era mais poderoso do que Ezequiel, além de ter um lado humano, um pouco mais forte, que o dele, mesmo escondendo isso de todos, inclusive, de si mesmo.

  Titanium era um soldado, foi treinado para isso, assim como todos os reptilianos, incluindo Yoolie, e quis fazer de Ravena, uma cópia feminina, de si mesmo. Mas isso acabou não dando certo, o espírito dela, diferente do dele, não era tão submisso assim, ainda mais levando em conta, o microchip da obediência, em seu cérebro, e não só no dele, mas também, nos de Kidor, Ezequiel, Cronos, Yoolie, e muitos mutantes, incluindo, os renascidos.

- A sua filha é uma decepção, Titanium - Começa Kidor - Assim como os meus - Ele falava de Draco e Telê - Espero que a filha de Yoolie seja diferente deles.

- E será - Ele parecia saber de algo, que  Kidor não sabia - Pois, só pelos genes que ela tem, uma coisa eu te garanto, ela é mais poderosa do que qualquer mutante, e isso incluí as gêmeas Mayer, evidentemente.

- Mas ela não é mais forte do que os jovens da profecia - Kidor sabia da importância de João e Samirinha, no destino daquela guerra - Eles tem poderes, que desconhecem, o que, dd muitas maneiras, nos dá um certo privilégio, sobre os mesmos.

- Nisso, infelizmente, eu tenho de concordar com você - Analisa o rosto de Kidor - Ao que parece, você está usando o rosto de uma antiga persona de Cronos, Nicolas.

- Sim e não - Dá de ombros - Já que meu nome é Ricardo Romanoff, uma identidade, que eu nem preciso, com a raça humana quase extinta, por conta, da peste vermelha.

- Sim, os seres humanos, estão quase no fim, e falta muito pouco, para que o planeta água, seja nosso, como havíamos planejado - Titanium estava preocupado com Ravena - Mas mudando de assunto, Yoolie está com a minha filha, e eu não gosto, nem um pouco disso.

- Ao que me parece, caro Titanium, você se importa demais, com um simples experimento, que acabou, nem dando certo, no final das contas, como você bem sabe - Kidor estava atrás de Titanium, mas conseguia ver, e muito bem, as expressões no rosto de seu aliado - E isso não é nada bom, para os nossos planos.

- Impressão sua - Engole em seco, se fazendo de frio - Eu só não gosto de algumas ideias de Lueji - Ele a chamava assim, de vez em quando, principalmente quando estava nervoso - Em relação ao projeto DNA, em si, Kidor.

- Para você, é comandante Kidor, eu ainda sou o seu superior, mesmo sendo um renascido, caso, tenha se esquecido disso, e somente, minha irmã pode me chamar, de Kidor, sem falar a minha patente - Ele estava falando, de Yoolie - E quanto a chamar Yoolie de Lueji, bem, eu não faria mais isso, se fosse você, levando em conta que, esse nome não traz recordações, lá muito agradáveis, para ela, Titanium.

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|EM ALGUM LUGAR, ENTRE AS DIMENSÕES MAIS LONGÍNQUAS DO UNIVERSO|

Gaspar olhava para João e Sammy, bastante preocupado, o futuro nunca lhe pareceu tão incerto, quanto naquele momento. Mas dos dois, Sammy, era a que mais lhe preocupava, ela era muito impulsiva, como o pai dela, bem diferente de João, que era centrado como o Marcelo Montenegro, e tinha os bons sentimentos de sua mãe, Maria. As coisas estavam indo de mal a pior, mas em um dado momento, Gaspar teria que deixar João e Sammy sozinhos, pois só assim, eles se tornariam, o que nasceram, para ser, cumprindo assim, seus destinos, como tinha, de ser.

Aquela realidade estava cada vez, mais deteriorada, a ponto, de deixar de existir, para sempre, algo que, Gaspar sentia que, aconteceria, de um jeito, ou, de outro. Mas mesmo assim, ele não queria que, as coisas acabassem, daquela maneira, com o bem, vencendo o mal, sendo que, o certo, era justamente o contrário. Já que, mesmo sabendo que, o bem e o mal precisam estar equilibrados, para o bem do multiverso, Gaspar não desejava que o Valente do mal, de uma outra realidade, acabasse de vez, com a paz, de uma dimensão, que não fazia parte, da dele.

- "Estamos apenas nadando contra a correnteza" - Pensa nisso, tendo cuidado, ao bloquear sua mente, para que assim, nem João, e muito menos, Sammy, escutassem, seus pensamentos, naquele instante - "Mas mesmo assim, ainda é melhor lutar, mesmo, indo contra a maré, do que, simplesmente morrer, sem nem ao menos, ter chegado na praia"...

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|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

Aaron aprendia muito rápido, e já dominava, e muito bem, a espada, como se ela já fizesse parte do seu corpo, ao contrário de Mabel, que era um pouco desatrada com armas brancas. Mas em compensação, era uma exímia atiradora, tendo uma mira bem mais apurada, do que, a de Aaron. Os dois eram muito amigos, e se ajudavam em tudo, tanto que Mabel acabou se apaixonando por Aaron, só que, não era correspondida, por ele, que não era gay, como o pai, só não estava interessado na ruiva, como uma possível companheira amorosa, mas sim, como uma amiga.

Mabel até que aceitava bem, as recusas de Aaron, em ser, o seu namorado, primeiramente porque, não parava de pensar em sua mãe, em tudo que eles estavam vivendo, e também na paixão platônica, que sempre teve pelo Chris, mesmo nunca tendo tido, a menor chance com ele, principalmente agora que, aparentemente, ele estava morto, e no lugar dele, havia apenas um renascido, que para Mabel não era ele, assim como a nova Cléo.

- Sabe Davi - Ambos estavam na antiga sala do trono, cuidando dos filhos de Melchior e Ísis - Eu nunca imaginei que tudo, que nos aconteceu, pusesse acontecer, e ainda mais assim, do nada, tanto que...

- Eu te entendo, Mabel - Ele sentia que os poderes dela estavam maiores, do que no dia anterior - Mas sabe, isso tudo está te deixando ainda mais forte, a cada dia, seus poderes estão maiores, e eu sinto isso... Um dos meus poderes, é sentir o poder dos outros mutantes, além de ter uma certa habilidade, com artes marciais, mas você sabe, eu nunca vou ser tão bom, quanto o meu pai, o tio Toni, a Samira, a Maria, o João e a Sammy.

- Mas mesmo assim, você ainda vai aer melhor do que eu, em artes marciais - Diz Mabel rindo, pela primeira vez, desde que, sua mãe desapareceu - Considerando que, com armas brancas, eu sou um verdadeiro desastre, meu amigo.

- Mas em compensação - Também sorri, junto com ela - Você atira mil vezes melhor, que eu, Mabel - Percebe uma sombra triste no sorriso de sua amiga - Mas você me parece um pouco triste, por quê?

- Nada não - Suspira - Na verdade, eu estava pensando na minha mãe, Davi, e sempre fico assim, quando eu penso nela, me desculpe...

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|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Beijando os lábios de Valente, na frente de Eugênio, Tati não sentia nada, estava apenas obedecendo ao seu mestre, que parecia interessado nela, como um homem se interessa, por uma mulher. Só que, ao que parecia, ela não sentia a mesma coisa por ele, já que, mesmo não se lembrando do Eugênio, era por ele, que Tati, parecia estar apaixonada.

Agora sozinha com Valente, em uma das celas do cofre secreto, enquanto ele a beijava no pescoço, perto de sua orelha esquerda, Tati não parava se pensar em Eugênio. Lembranças embaçadas começavam a invadir a sua mente, e Valente meio que, acabou percebendo isso.

- Beijar você, é a mesma coisa que beijar um cadáver - Se afasta dela e começa a vestir sua camisa, de muito mal humor - Você não faz nada, fica só aí, parada, toda dura, igual uma estátua, e isso tira o tesão, de qualquer um.

- Eu sinto muito, my lorde, mas não posso fingir prazer, com o senhor, não seria certo - O rosto dela parecia o de uma estátua de mármore, sem emoção nenhuma nele - Pois, ao que parece, meu corpo não gosta, nem um pouco, das suas carícias.

- Isso, eu até aceito - Com seu olhar, bloqueia os poderes dela, e a pega com força, por um de seus braços, fazendo seu corpo colodir bruscamente, com o dele - Mas o que eu não aceito, de jeito nenhum, é que você me beije, pensando em outro homem - Rasga o vestido dela, com apenas um puxão, e a joga na cama, com violência - Mas agora, isso meio que, não me importa.

- Faça o que quiser comigo, estará no seu direito - Diz assim que ele começa a tirar as próprias roupas, e depois de, também, ler a mente dele - Só não faça nada, contra o Eugênio...

- Muito comovente, quase me fez chorar... Mas só quase mesmo, minha doce menina - Ele se deita sobre ela, começando, a beija - lá - Pena que, você não vai conseguir me dar o prazer, que eu preciso, mas é como dizem, "não se pode ter tudo, nesza vida"...

Começa a beijar Tati, que, sem emoção alguma, ou prazer, em suas feições, vira seu rosto, o deixando sem expressão nenhuma, incapaz de usar seus poderes, acaba sendo usada, pelo seu mestre, como se fosse, uma boneca, sem vontade própria.

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|NOVA CONCENTRAÇÃO|

Ravena não conseguia confiar em Ully, por ela ser filha, de quem era, quase como uma cópia fiel, da mesma, ou algo pior, do que ela. Ully, por sua vez, não se importava, em confiar, ou não, em Ravena, desde que a mesma, a ajudasse a fugir daquele lugar, onde ela estava presa, antes mesmo de nascer, sem nem ao menos, ter tido p direito, de ter sido uma criança normal, como as outras.

- Você vai precisar de mim? - Repete a pergunta - Sério mesmo isso?

- Sim, você está surda, por acaso? Ou o quê? - Ela tinha a mesma "educação" de sua "mãe" - Eu quero sair daqui, e infelizmente, eu acho que, somente você pode me ajudar.

- E por que você quer sair daqui, sendo, a filha da Yoolie? - Ela pergunta, desconfiada - Não faz sentido...

- O que não faz sentido, para você? Eu querer ser livre? - Não havia emoção alguma, em sua voz - Não seria a mesma coisa, que você deseja tanto? Ser livre?

- Sim, mas você é filha da Yoolie, e como tal... Você teria que, eu não sei, ficar do lado dela...

- Como tal, eu não tenho que fazer, absolutamente nada, que eu não queira, mutante corvo - Diz ela com, um certo desdém - E então? Você vai me ajudar, a fugir daqui, para que eu te ajude, também? Ou não?

Continua...



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