1. Spirit Fanfics >
  2. Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 >
  3. 20. Ócios do ofício...

História Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 20. Ócios do ofício...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 21 - 20. Ócios do ofício...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 20. Ócios do ofício...

|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Yoolie acordou com uma baita dor de cabeça, quase como se, de muitas maneiras, o seu crânio fosse se partir em dois, ou algo do tipo. Ela estava suando frio e quente ao mesmo tempo, algo que sempre acontecia, quando ela voltava a ser uma de suas antigas personas. E para o seu espanto assim que se viu no espelho, a mesma percebeu que estava na sua antiga forma de Júlia Zaccarias, algo que a desagradou profundamente.

Saindo do banheiro de onde estava, com antigas roupas de sua persona como Júlia Zaccarias, com a aparência dela, e tudo mais, assim que viu Valente bem a sua frente, ela simplesmente entendeu tudo. Yoolie estava sendo punida, por ter tentado se vingar de Ricardo (Kidor), e Cronos (Rowan), sem a devida autorização de Valente, o atual líder supremo dos reptilianos, e da liga bandida.

- Como você já deve ter notado por si só, Yoolie, na verdade, doutora Júlia Zaccarias - Começa Valente, completamente indiferente, a agonia de Yoolie, ao voltar a ser a doutora Júlia Zaccarias - Você está sendo punida, por ter feito algo, contra dois dos nossos, sem o meu consentimento.

- Se me permite ser franca - Começa Yoolie, como Júlia - Eu não gostei nem um pouco, dessa sua punição.

- É uma punição, você não precisa gostar dela, achei que fosse bem mais inteligente do que isso - Revira os olhos, entediado - Mesmo porque, só assim, para você entender que quem manda aqui sou eu, não você.

- Eu sei que agi mal, e tenho plena ciência disso - Tenta se fazer de himilde, sem muito sucesso - Mas no entanto, essa punição é injusta demais, e eu quero voltar a ser jovem de novo, como Yoolie Petrova.

- Bem, isso só depende de você, minha cara Júlia - Diz ele fazendo pouco caso dos desespero dela - Basta me dar mais provas de que posso confiar em você, de sua competência, ao contrário de cometer mais erros, dos que você já cometeu, porque, Francamete, nem capacidade para se vingar, você teve.

- Não se preocupe, mesmo porque, eu farei o que me pede, mostrando o quão posso lhe ser útil, my lorde - Ela suspira - Nem que seja a última coisa, que ru faça na vida, pode acreditar nisso, Valente.

- Isso - A analisa de cima a baixo, com um evidente desprezo - Somente o tempo, pode me dizer. Tempo esse, aliás, que não tempos, como você bem deve jmaginar, Júlia.

- Você está mais ridícula do que nunca, "mamãe" - Diz Ully aparecendo para Júlia, assim que Valente desaparece - Enfim está parecendo o que é, de fato, uma bruxa velha e ridícula, ou melhor dizendo, uma múmia horrorosa.

- Isso é temporário - Se lembra que se disser em voz alta o sobrenome de sua persona como Júlia, ela acabaria desbloqueando os poderes mais fortes e intensos de Ully, que eram os mesmos do Valente, só que em pequenas doses - E eu não ficarei para sempre, com essa aparência, ao contrário de você, que nunca vai deixar de ser o que é, minha prisioneira - Pensa um pouco, sorrindo, sadicamente - E acima de tudo, minha filha, mas não a única, naturalmente, minha "queridinha".

- Como assim? - Ully pergunta desconfiada - Está querendo me dizer que eu tenho uma irmã? Ou o quê, sua velha patética?

- Na verdade - Faz uma pausa, um pouco dramática demais, para aquele momento - Você não tem uma irmã, mas sim, um irmão, Zelofeade.

- Coitado dele - Nisso se aproveita que Yoolie parece mais velha, lhe dá uma rasteira que a derruba no chão, ficando sobre a mesma, a sufocando com as suas próprias mãos, apertando o seu pescoço - Você está bem mais lenta do que antes, ou seja, agora sim, posso acabar de vez, com você, se é que você me entende bem, "mamãe"...

- Não tão rápido - Usa sua arma de eletrochoque em Ully, que acaba caindo ao chão, bem perto dela, enquanto Júlia (Yoolie) recuperava o seu fôlego - Posso até estar mais velha, e por consequência disso, um pouco mais lenta do que o normal, mas isso não significa em hipótese nenhuma, que eu esteja despreparada, para uma situação, como essas.

- Um dia - Diz Ully ainda sob o efeito da arma de eletrochoque - Um dia, eu ainda hei de me vingar de você, nem que seja a última coisa, que eu faça em minha vida, eu juro.

- Você pode jurar o que quiser, minha filhinha "querida" - Ela então, se levanta com dificuldade, com ambas as mãos em seu pescoço, que começava a ficar com as marcas das mãos de Ully, numa tonalidade muito escura, de vermelho, com alguns detalhes, já em roxo - E quantas vezes, bem entender, até porque, eu não me importo nem um pouco com isso, garota ignorante e estúpida, e sabe por que? Porque, mesmo que o seu maior desejo seja me derrotar para sempre, você nunca, em hipótese alguma, vai conseguir acabar comigo, quem dirá, me derrotar, sua garota tola e ingrata - Vai até Ully, ainda deitada no chão, colocando um de seus pés, com um salto agulha bem fino, em cima do peito dela, aproveitando - se de seu momento de fraqueza, o presionando com muita força, mas não a ponto de feri - lá, nem nada do tipo - E quanto a questão de você me chamar de velha, múmia, ou bruxa, melhor parar com isso, e o quanto antes, caso contrário, bem, não serei mais tão boazinha com você, Ully - Tira o pé de cima do peito dela, que continua deitada no chão, com a respiração cada vez mais ofegante, tendo todo o cuidado do mundo, para não ficar de costas para a mais jovem, baixando assim a sua guarda, para ela, naquele exato momento, em questão, de pura tensão, entre ambas - E você sabe muito bem, que eu não ameaço ninguém, nessa vida, em vão, muito menos você, minha própria cria, ingrata e tola.

- Sim, eu sei - Por fim, ela se levanta, apesar da dor - Mas um dia, meus poderes estarão desbloqueados e nem mesmo você, será capaz de me deter, por mais, que tente.

- E sabe quando isso vai acontecer, Ully? - Obviamente era uma pergunta retórica - No dia de São Nunca, portanto apenas, trate, de se conformar com isso, minha cara filha, caso contrário, você vai sofrer ainda mais, do que já sofreu durante toda a sua vidinha patética e medíocre, assim como você mesma.

..............................♡♡♡..............................

|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

Gór olhava para o que um dia foi uma bela biblioteca, Meta estava cuidado dos mais jovens, ao passo que ela não conseguia mais fazer isso. Sua alma estava partida em um bilhão de pedacinhos, e o seu coração estava ferido, como nunca, com uma ferida que jamais cicatrizava direito, e que de vez em quando, ainda reabria, a fazendo se lembrar de todas as suas maioree perdas na vida. Sendo as maiores delas, as perdas de seu irmão e seu filho, Meduso e Miguel.

Os olhos de Gór haviam perdido o seu brilho, a vida parecia mais sem sentido, do que nunca, tudo estava cinza. O colorido do mundo parecia não existir mais, como se tivessem sido arrancadas, de alguma maneira. E nada mais fazia sentido, nem mesmo, ganhar pu perder aquela guerra, cada dia mais sinistra e apocalíptica, também.

- "Eu não sei, ao certo, como essa guerra vai terminar mais para a frente, se é que um dia, ela terá, um fim, e muito menos, quem irá vencer ou perder, bem na realidade" - Diz ela para si mesma, cada dia mais melancólica e depressiva - "E sinceramente, eu nem me importo mais, com isso... Nem um pouco, na verdade"...

..............................♡♡♡..............................

|CONTINENTE: CENTRO DE SÃO PAULO, ANTIGA SEDE DO DEPECOM|

Zelofeade se sentia indestrutível, após conhecer sua própria mãe e a derrotar, ele era incapaz de amar, quem quer que fosse, além dele mesmo, é claro. Todo o seu interior era podre, seu sangue era frio, como o de um típico réptil do espaço, nada dentro dele, era bom, de verdade. Ele era um ser abjeto, que pensava apenas em si mesmo, e mais ninguém, sendo incapaz de ver além do seu próprio umbigo, de seus desejos, caa vez mais profanos e libidinosos, e isso, para não dizer, o mínimo deles, obviamente.

Adam ainda não o entendia, por mais que tentasse, e muito, tal feito, e mesmo se fazendo de frio e cruel, por dentro, no mais íntimo de seu ser, Adam não poderia negar por muito tempo, para ninguém, a sua verdadeira natureza, principalmente, para si mesmo. E por essa razão, mesmo que sem querer, o mesmo acabava questionando demais, as ações e pensamentos de Zelofeade.

- Em primeiro lugar, eu não sou diferente de ninguém, mesmo porque, primeiro penso em mim, e depois nos outros, se bem que... - Pensa um pouco, e então, dá de ombros, meio indiferente - Ou pelo menos pensaria, se eu de fato, me importasse com os outros, algo que, sinceramente, não faço a menor questão, de fazer.

..............................♡♡♡..............................

|ILHA DO ARRAIAL: LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO E SECRETO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Maria e Samira pareciam meio pedidas numa espécie de labirinto que existia no laboratório, sempre andando em circulos, sem jamais chegar a lugar nemhum. Samira tentava ao máximo se controlar, ao passo que Maria, nem tentava mais disfarçar sua inquietação.

Quanto mais elas anavam, mais longe ficavam do cofre secreto, mal sabiam elas, que aquele truque do labirinto, era na verdade, mais uma ilusão criada pela mente do Valente. Que estava se divertindo bastante com o desespero das gêmea Mayer, bem mais do que ele gostaria de admitir, na realidade.

- Quanto mais andamos, nessa espécie de labirinto - Começa Maria - Mais perdida, nós ficamos.

- Sim, tal qual o labirinto do minotauro, na lenda grega de Teseu, Maria - Diz Samira, tentando se manter mais calma - Mas para a nossa sorte, ou não, pelo menos nesse labirinto, não tem minotauro nenhum, ao que parece.

- Acho que você falou cedo demais, Samira - Diz Maria ao ouvir um barulho estranho, que se assemelhava, e muito, ao som de um touro, ou algo assim - Pois, algo me diz, que nesse labirinto tem sim, um minotauro...

- Pode ser - Pega sua espada, atrás de suas costas, se preparando desde já, para o pior - O que, de maneira nenhuma, signigica, que seremos facilmente derrotadas...

..............................♡♡♡..............................

|EM ALGUM LUGAR ENTRE O CONTINENTE E A ILHA: NAVE REPTILIANA|

Regina não se sentia nem um pouco bem diante de Titanium, mas pelo menos ao lado dele, ninguém tinha coragem de feri - lá, nem mesmo os outros reptilianos. Titanium também não se sentia muito a vontade, ao lado de Regina, pois, vivia constantemente se culpando pelas atrocidades que fez contra ela. E também mordendo de ciúmes da paixão que Regina ainda sentia por Roberto Montenegro, mesmo sabendo que o mesmo amava outra mulher, que não era ela.

Dizem que e entre o ódio e o amor, basta apenas um pequeno passo de fé, ou algo do tipo, algo que se aplicava perfeitamente, a Titanium, e Regina, naquele exato momento.

- Eu sei o que você sente e pensa sobre mim, Regina - Suspira - Isso está estampado em seu rosto, sempre que nos encaramos.

- Não espere nada bom de mim, não depois de tudo o que você fez comigo, e ainda está fazendo - O encara cheia de fúria - Me mantendo presa aqui nessa nave, mesmo contra a minha vontade, Titanium.

- Eu apenas a estou mantendo segura, perto de mim - Suspira mais uma vez, cansado de tudo - Mesmo que ao fazer isso, eu esteja arriacando o meu próprio pescoço, Regina.

- Pelo que eu me lembre bem, não te pedi nada disso - Ela estava a ponto de chorar, mas se controlava, para não acabar chorando na frente dele, como já aconteceu antes - Você não precisa me proteger, eu nem queria que você fizesse isso, por mim.

- Eu tenho minhas razões para fazer isso, e uma delas é que você é a mãe da minha única filha, Regina - Fica de costas para ela - "Mas a principal delas, é que, eu te amo, mesmo você me odiando e desprezando tanto"

..............................♡♡♡..............................

|CONTINENTE: EM ALGUM LUGAR REMOTO DO RIO DE JANEIRO|

Mais do que nunca, Ilítia queria destruir Zelofeade, Natasha a estava treinando para esse momento, mesmo Gaia e Electra sendo contra essa vingança de Ilítia. Natasha mais do que ninguém entendia a raiva que Ilítia estava sentindo de Zelofeade, pois era a mesma que ela sentia pela assassina de seus pais, Lueji Romano, que já teve muitas personas, mas que agora se chamava Yoolie Petrova.

Natasha era uma guerreira muito habilidosa que não tinha medo de nada, e nem de ninguém, sendo capaz até mesmo de matar, sem sentir remorso algum. Só que agora que havia conhecido Amadeus, ela se sentia diferente, e não de uma maneira que a mesma gostava, já que essa mudança nela, significava que a própria estava apaoxonada, e ainda por cim, por um reles humano, que ela teria de proteger de tudo e todos, sendo ele fraco, como era.

- Não gosto da ideia de me apaixonar, por quem quer que seja - Natasha comenta isso com Ilítia, a lembrando da paixão que um dia, Aruna sentiu por Morana - O amor ilude e destrói, mais do que qualquer arma nesse mundo, mas você deve saber isso bem melhor do que eu, é claro.

- Sim - Reponde Ilítia, sua voz, era na verdade, a junção das vozes de Aruna e Luana - Bem mais do que você pode imaginar, Natasha.

- E é Justamente, por esse motivo, e outros mais - Ambas estavam cansadas, pois, haviam acabado de praticar esgrima - Que eu não quero acabar me apaixonando, novamente, pelo menos, não como antes, que foi quando eu me apaixonei pela garota errada, Lueji Romano.

- Sim, você já me falou dela, que ela matou seus pais - Diz Ilítia, muito séria, e centrada - Mas nunca me disse se ela ainda estava viva, ou não.

- Não lhe direi quem ela é, digo, o nome de sua nova persona, porque eu mesma quero acabar com ela, e de uma vez por todas - Diz Natasha compenetrada e séria - Mas uma coisa é certa, ela está viva sim, tanto quanto você e eu, não por muito tempo, naturalmente, mas está, cara Ilítia.

- Sei que você acabou de dizer que nunca se apaixonaria de novo, e até tem motivos de sobra, para isso, Natasha Mikhailova, minha boa mestre e amiga - Pensa um pouco, antes de continuar - Mas mesmo assim, você não pode negar para mim, por mais que tente, o que sente pelo humano que salvou, o tal Amadeus Cordeiro, nem mesmo para si mesma.

- É, talvez você tem razão e eu esteja mesmo girando desse humano, de verdade - Suspira - Mas uma coisa é certa, depois do que Lueji Romano fez comigo, nunca mais serei capaz de amar de novo, quem quer que seja, e isso também vale, para o Amadeus.

..............................♡♡♡..............................

|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Ainda em sua forma de Júlia Zaccarias, Yoolie, sem mais nem menos, começava a se lembrar de suas antigas paixões. E dentre elas, estava a extraterrestre, Natasha Mikhailova, que quase nunca mudava de nome, mesmo tendo mudado muitas vezes, de aparência, ao longo de sua existência.

Quando ambas se conheceram, já eram inimigas declaradas, Yoolie ainda era Lueji Romano, uma persona que se parecia, e muito, com Ully, na aparência, mas nunca na personalidade e no caráter. Como Lueji Romano, Yoolie matou os pais de Natasha, dentre tantos outros extraterrestres de alguns planetas, dentre eles, Marte, Júpiter, Vênus, Mercúrio, dentre outros. Sendo mais cruel e implacável, a cada ataque. Na forma de Júlia Zaccarias, Yoolie não queria ser vista por ninguém, pois, ela odiava ter aquela aparência velha e cansada, que segundo a própria Yoolie, não combinava nem um pouco, com ela.

- Você pensou mesmo que poderia ser jovem para sempre? - Pergunta Ully, com um certo tom de deboche - Leigo engano, esse seu, você consegue ser mais iludida do que eu, acreditando que esse tal elixir da juventude seria mesmo capaz de te manter com a aparência de uma mulher de trinta anos, para sempre, "mamãe"...

- Não foi o efeito do elixir da juventude, que passou, não que isso seja da sua conta - Começa Yoolie cada vez mais impaciente - Isso que você está vendo, é na verdade uma punição, e nada mais.

- Bem feito, você mereceu isso, e muito mais - Ully estava acorrentada, como um animal, em uma cela bem distante da de Marcos, e também da do Aaron Davi - Por você ser, o que é, uma lagartixa do espaço.

..............................♡♡♡..............................

|EM ALGUM LUGAR, ENTRE AS DIMENSÕES MAIS LONGÍNQUAS DO UNIVERSO|

Sammy e João encaravam Gaspar, sem saber mais quem ele era, e nem tão pouco se poderiam confiar nele, ou não, diante dos últimos acontecimentos. E principalmente, levando em conta o seu último desaparecimento. Nada parecia fazer sentido para nenhum deles, principalmente para Sammy, que ainda se culpava bastante, por tudo aquilo que estava acontecendo no mundo inteiro, principalmente, contra a sua própria família, que ela amava mais, do que tudo.

Estava mais do que na hora, de Gaspar, se é que aquele era mesmo o seu nome, dizer tudo o que ele sabia, toda a verdade. E a primeira a questiona - lo, foi o João, corajosamente e cautelosamente, como sempre. Dos três, Sammy era a mais nervosa e desconfiada também, mesmo porque, depois de tudo que aconteceu, ela não poderia se dar ao luxo de confiar em mais ninguém, ppr mais nobres que pudessem parecer, as intenções de Gaspar, se é que, aquele diante deles dois, era de fato, o verdadeiro Gaspar.

- Onde você esteve? - Pergunta João preocupado - Nos diga, por favor...

- Sim, e nos diga a verdade dessa vez, se puder - Começa Sammy - Mesmo que, eu duvide muito, que você seja capaz disso, de dizer a verdade...

- Se é a verdade que vocês realmente querem, pois bem - Diz muito sério, convicto, e acima de tudo, bastante determinado - A verdade, vocês terão, nesse momento... E eu lhes garanto isso, podem acreditar...

- Já estava mais do que na hora, de você nos dizer a verdade, o que tanto esconde de nós - Sammy não tinha um pingo de medo dele - Então, diga logo a verdade, quem é você? O que quer de nós? E acima de tudo, podemos mesmo, confiar em você?

- Calma Sammy, deixe o Gaspar respirar direito, antes de encher ele de perguntas - Respira bem fundo, antes de continuar - Gaspar, se é que, esse é mesmo o seu nome - Engole em seco, nervoso - Apenas nos diga a verdade, é tudo que lhe pedimos, nada mais, que você confie em nós, na Sammy e em mim - Suspira, muito cansado e preocupado - Como sempre confiamos em você, desde sempre.

- Está bem - Coloca cada uma de suas mãos na testa de Sammy e João, revelado sua verdadeira forma para os dois, que na verdade, era uma versão mais jovem de Marcos, o irmão mais novo de Sammy, que na verdade, antes de ser sequestrado ainda bebê, tinha o nome de Valentim Santiago - Eu não sou o Gaspar de verdade, mas sim, outra pessoa, Eduardo Mayer, o filho de vocês dois, e não é só isso que tenho a lhes dizer, bem na verdade - Começa a murmurar algumas palavras em uma língua desconhecida, o que deixa Sammy e João ainda mais fortes do que antes, enquanto o mesmo começava a desaparecer - Eu tinha um irmão gêmeo, mas ele acabou sumindo, sem mais nem menos, provavelmente ele foi assassinado, ou algo do tipo - Sua imagem começa a ficar ainda mais fraca - Revelar isso agora, significa que o meu tempo aqui acabou, mas não antes de desbloquear todos os seus reais poderes, como Sentinela e Lady Halley, João, Sammy, meus pais...

- Mas como isso pode ser possível? Não entendo - Assim que Sammy perguntou isso, Eduardo acabou desaparecendo de vez - E agora João, o que a gente vai fazer?

- Eu não sei, mas uma coisa é certa, minha linda - Diz a envolvendo no calor dos seus braços - Vamos descobrir isso juntos...

- Espero que a gente descubra o que fazer, antes que... - Nisso os olhos dela ficam completamente brancos - Antes que, seja tarde demais...

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...