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História Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 56. Fogo cruzado...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 57 - 56. Fogo cruzado...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 56. Fogo cruzado...

|ILHA DO ARRAIAL: SUPERFÍCIE|

  Por mais que Samira não confiasse cem por cento nos seus novos aliados, sobretudo naqueles, com metade do DNA reptiliano, ela não podia negar que todos estavam sendo bastante úteis, até mesmo Fredo e Marta. Só que mesmo com os seus novos aliados e tudo mais, Samira não podia parar de sentir que algo estava prestes a acontecer para mudar tudo, para o bem ou para o mal. E que isso era algo que estava muito além dela, que se pudesse seria capaz de voltar no tempo, apenas para salvar a vida do Beto, algo que a mesma não poderia fazer, por mais que quisesse muito, pois querendo ou não, assim como sua filha, Samira se sentia muito culpada, pela atual situação do universo, em que elas viviam em si, sem entender o porquê disso. O porquê de se sentir culpada, por algo que está muito além de sua vontade, e em todos os sentidos da palavra. Ao observar o mar, Samira se sentia um pouco estranha, com muito medo, do que o futuro lhe reservava, mesmo que não fosse capaz de admitir isso para ninguém, em especial para si mesma, bem na verdade. O mar lhe trazia uma certa calmaria, em meio ao caos, que havia se tornado a sua vida, em tão pouco tempo, desde que tudo começou, envolvendo o Valente da realidade paralela, os reptilianos e a liga bandida.

Samira não queria nada daquilo acontecendo, ela ainda sofria com a morte do Beto, era uma dor que não passaria nunca. Uma dor que talvez com o tempo ficasse bem mais leve, mas que nunca iria parar de doer, já que a mesma acabou perdendo uma parte de sua alma, com a partida repentina do seu marido, que além de sua alma gêmea, também era o pai dos seus filhos. Alguém que sempre faria falta para ela, de todas as maneiras possíveis, principalmente quando ela começava a contemplar o mar, em sua quase solidão. Enquanto pensava nisso, e em muitas outras coisas, Samira acabou percebendo que não estava mais sozinha, já que seu filho estava bem ao seu lado, com um ar bastante pensativo.

- Se eu pudesse, tirava do seu olhar toda essa dor - Diz Valentim para sua mãe, ainda pensativo - Só que infelizmente, eu meio que sinto, que não posso, por mais que eu queira, e muito, fazer isso, mãe.

- Certas dores não podem ser evitadas, apenas vividas, Valentim - Diz isso sabiamente para ele - Mesmo porque, filho, o sofrimento faz parte da vida, e ele sempre passa - Ela continua, ainda admirando o mar - E como eu estava te dizendo, ele passa, como tudo nessa vida, meu filho.

- Acho que você deve ter razão, mas mesmo assim - Suspira, um pouco cansado de tudo - Mesmo assim, isso não torna as coisas mais fáceis, se é que você me entende.

- Creio que com o passar do tempo tudo fica mais difícil - Dá de ombros, e começa a mirar seu filho bem nos olhos, naquele exato momento, em questão - Mas talvez seja justamente isso, que torne a vida mais interessante, pelo menos é nisso, que eu quero acreditar, apesar de tudo, meu querido.

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|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

Maria estava meditando, procurando por respostas em sua mente, se sentindo bem mais poderosa do que antes, controlando bem os poderes da fênix prateada. Ela precisava ajudar os seus filhos e a sua sobrinha de alguma maneira, só que a mesma não sabia como, exatamente. Por mais que procurasse por tais respostas no mais íntimo do seu ser. Saber que todos que ela amavam estavam em perigo, a faziam se sentir ainda mais pior do que ela já estava. No entanto, Maria não estava nem um pouco disposta, a desistir dos seus objetivos, por mais que os mesmos fossem difíceis, praticamente inalcançáveis, por assim dizer, bem na realidade.

E não era só isso, Maria também sentia que sua irmã precisava mais do que nunca dela, mesmo que ela não fosse de pedir ajuda. Já que por mais poderosa que Samira fosse, ela não conseguiria derrotar todos os reptilianos, e o Valente do mal sozinha, por mais que ela tentasse fazer isso. Enquanto pensava nisso, e em muitas outras coisas, Marcelo acabou chegando perto dela, como se de alguma maneira, ele sentisse o que Maria tanto queria fazer.

- Que bom que você apareceu aqui e agora, Marcelo - Ambos estavam no jardim Fenomenal - Já que preciso te contar o que farei agora.

- Bem que algo me dizia que você pretendia fazer alguma - Nisso ela abre os olhos - A minha intuição nunca falha.

- Bem, eu sinto que a Samira vai precisar de mim - Diz ela sem hesitar, o mirando bem nos olhos - E justamente por isso, estou indo para onde ela está agora mesmo, Marcelo.

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|CONTINENTE: EM ALGUM LUGAR REMOTO DO RIO DE JANEIRO|

Gaia não desejava lutar, ela já havia lutado demais e estava cansada de tudo aquilo, de tantas maneira, que nem mesmo ela sabia explicar ao certo, como se sentia em relação a muitas coisas. Electra e Natasha se sentiam quase do mesmo jeito que ela, mas mesmo assim, elas não estavam nem um pouco dispostas a desistir, sendo que tinham muito a perder, caso não tivessem coragem para continuar lutando, apesar de todas as suas perdas, que por certo, não eram poucas.

O Rio de Janeiro continuava sendo a cidade maravilhosa, mesmo bastante destruída após os surtos de mutações perigosas e violentas, e da peste vermelha, em si. Tudo estava mergulhado no mais absoluto caos, e tudo parecia que iria piorar muito antes de melhorar, Natasha, Gaia e Electra sabiam muito bem disso.

- Temos de ir para a ilha o quanto antes - Diz Gaia - Ainda mais agora que Natasha já está lá, antes que seja tarde demais.

- Penso a mesma coisa que você, Gaia, e faremos isso, o quanto antes - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda delas duas - Mas antes Evy precisa aparecer aqui para tomar conta da pedra da Gavea.

- Sim, eu sei - Seus olhos ficam vermelhos - E ela logo estará aqui, eu sinto isso, Electra.

- Eu também sinto isso - Os olhos da mesma ficam violeta, e brancos também- Na verdade, eu sei disso, minha amiga

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|ILHA DO ARRAIAL: NOS TÚNEIS SUBTERRÂNEOS|

Janete ainda se sentia um pouco estranha desde que Zoé lhe apareceu pela última vez, as coisas ficariam ainda piores do que já estavam, e Janete sabia muito bem disso. Nem mesmo Tony e Lucas conseguiam acalma - lá, por mais que eles tentassem. Lucas se sentia mais impotente do que nunca, diante di visível desespero de sua irmã, e o mesmo acontecia com Tony, apesar de todos os poderes deles. As coisas estavam se complicando rápido demais, o resgate de Ana e Mariana era mais do que uma prioridade para todos eles. Já que as chaves do tempo eram mais do que essenciais para salvar ou destruir o universo. Mas isso dependeria de que estivesse com elas, e usando os seus poderes, fossem para ou bem, ou para o mal. Mas essa não era a principal das preocupações de Janete, ainda mais levando em conta, as visões mais recentes de Janete, e o medo que a mesma sentia de que eles se realizassem por fim. Tony e Lucas também tinham pesadelos com o fim do mundo, e isso deixava Janete ainda mais preocupada com tudo, que estava acontecendo, em si.

Oa pesadelos com o fim do universo, eram deixavam Janete muito preocupada, bem mais do que as dificuldades, em resgatar as chaves do tempo, Ana e Mariana. Tony e Lucaa também estavam preocupados com os seus pesadelos com relação aos seus pesadelos, mas não mais do que a própria Janete, que era a que mais tinha pesadelos deles três, e isso tinha haver com os seus poderes de clarividência, bem na realidade, e eles meio que sabiam disso.

- Por mais que eu tente, não consigo entender esses nossos pesadelos, Jan, e isso meio que - Começa Tony, um pouco aflito - Isso meio que não me deixa nem pensar direito, quanto mais entender todos esses pesadelos.

- Sinto o mesmo que você - Diz Lucas, eles estavam mais perto do cofre secreto do que imaginavam - Só que pelo menos por agora, acho que não podemos focar nisso, mas sim no resgate da Ana e da Mariana, as chaves do tempo, como vocês bem devem saber.

- Exatamente - Diz Janete, ela estava mais séria do que nunca, naquele exato momento, em questão - Já qus, salvar a Ana e Mariana, pelo menos por agora, é a nossa maior prioridade.

- Só que nem sabemos como vamos consguir isso - Diz Tony - Pois, ao que sabemos o Valente está cada vez mais poderoso, e isso se deve aos poderes que ele absorveu os poderes da Ana e da Mariana, as chaves do tempo, que o mesmo tanto precisa nos seus planos de dominação mundial, com relação ao multiverso.

- Encontraremos uma maneira de salva - las, Tony - Diz Janete, muito esperançosa - Não tenho a menor dúvida quanto a isso, para alcançar esse fim, de salvar as chaves do tempo, e acho que até já tenho um plano para isso, mas vou precisar, e muito, da ajuda de vocês, nesse plano.

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|CONTINENTE: CENTRO DE SÃO PAULO, ANTIGA SEDE DO DEPECOM|

Cronos não sabia mais em quem confiar, bem na verdade, ele nunca soube ao certo, Yoolie havia sido uma grande decepção em sua vida no passado, e aparentemente ainda o era, de certa forma. Zelofeade lhe causava mais problemas, do que lhe ajudava, mas quanto a isso, até que Cronos já estava mais do que acostumado. Adam era uma espécie de incógnita, já que Cronos nem imaginava de que lado o mesmo poderia estar, mesmo ele lhe dizendo see um dos seus maiores aliados. E quase o mesmo acontecia com relação ao Ricardo, que em outros momentos, em um passado não muito distante, se chamava comandante Kidor.

Cronos confiava menos ainda em Valente, além de o considerar inferior a ele, de todas aa maneiras, por ele ser um humano, mesmo que geneticamente modificado. E não era só isso, levando em conta que, Cronos nunca acreditou nas promessas de Valente, mesmo aceitando a ajuda inicial do mesmo.

- Aposto que está pensando nos seus próprios erros - Diz Zelofeade para Cronos chegando perto dele, naquele exato momento - Nisso, o Kidor e você tem muito em comum, diga - se de passagem, "papai".

- Não me venha com as suas provocações de sempre - Diz Cronos já sem paciência - Mesmo porque, não estou disposto a aturar elas, nenhuma delas, na verdade.

- Honestamente Rowan, você bem que poderia ter um senso de humor mais apurado - Dá de ombros - Até porque, um bom humor bem que te deixara muito mais agradável, algo que com certeza, você não é, e nem poderia ser, chato, como é, e sempre será, "papito".

- Apenas me poupe desses seus comentários nada bem vindos, caso contrário - Tenta não demonstrar sua irritação diante dele - Melhor nem me estressar com isso, já que essa é a sua intenção ao dizer tanta besteira na minha frente, apenas me irritar, assim como faz com o Ricardo, que eu sei, e muito bem disso.

- Não é a toa que você é um tremendo de um chato - O mira bem nos olhos, com indiferença - Mas não estou aqui apenas para te irritar, como de costume, na verdade, só queria te dizer o que vou fazer.

- Tenho até medo de perguntar o que pode ser - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda deles dois. Conversa essa que ficava cada vez mais difícil, sobretudo para Cronos - Mas vá lá, me diga o que você pretende fazer agora, meu filho.

- Eu vou voltar para a ilha mais rápido do que você imagina - Um sorriso tirano surge em seu belo rosto e seus olhos verdes ficam mais escuros do que uma noite sem lua ou estrelas, naquele exato momento - Samira Mayer será minha, e não apenas ela, como a irmã gêmea dela também, pode acreditar nisso, Rowan.

- Bem, tendo em vista essas suas falas suicidas de agora, só posso lhe dizer uma coisa, Zelofeade - Havia um olhar entediado em seu rosto - Boa sorte.

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|ILHA DO ARRAIAL: SUPERFÍCIE, NO VELHO GALPÃO ABANDONADO|

Valentim e Davi haviam saído do velho galpão, para caçar algum alimento para todos, Mabel e Ully acabaram ficando no velho galpão sozinhas, já que Ravena e Samira, também estavam na superfície da ilha. Mabel não confiava nem um pouco em Ully, e vice versa, mas apesar disso, as duas procuravam não discutir uma com a outra, e muito menos brigar entre si, usando os seus poderes, e tudo mais. Mabel sentia muitos ciúmes da relação de Ully com Davi, e não fazia a menor questão de esconder isso dela, e nem de ninguém, bem na realidade. Ully também não era a fã número de Mabel, mas simplesmente ignorava tudo o que sentia por Mabel, e vice versa, sendo que ambas não se devam nem um pouco bem, mesmo em teoria, estando do mesmo lado, naquela guerra contra o Valente da realidade paralela, e os reptilianos.

Mabel e Ully meio que se encaravam sem confiar uma na outra, ambas tinham um gênio muito forte, além de serem bastante poderosas. Sobretudoa Mabel, com os seus poderes da fênix dourada, sem contar os que ela havia herdado dos seus pais, e da sua avó, a Mabel. Ully tinha alguns dos poderes dos seus pais, além de ter os seus próprios, que faziam dela, um ser muito poderoso, em todos os sentidos. As duas eram mais parecidas do que poderiam imaginar, e justamente por isso, elas não se davam muito bem, tendo gênios tão fortes, e poderes, que faziam delas, mais do que meras mutantes comuns. E isso para não dizer o mínimo de ambas, que mesmo estando do mesmo lado, meio que se consideravam rivais, e quase inimigas, por assim dizer, bem na realidade.

- Você não confia em mim, eu sinto isso, Mabel - Diz Ully sem hesitar em nenhum momento - A recíproca é verdadeira, pode acreditar, já que eu não confio nem um pouco em você, e nem poderia, naturalmente.

- Ainda bem que você já sabe disso, assim não tenho que ficar te dizendo isso, mais de uma vez - Mabel cruza seus braços na frente do próprio peito, de maneira desafiante - Mesmo porque, você pode ter me ajudado algumas vezes, mas isso não muda nem um pouco, a sua essência, a sua natureza reptiliana - A analisa de cima a baixo - E muda menos ainda o fato de que você é filha dos dois principais responsáveis dessa guerra que estamos vivenciando agora, Ully.

- Pouco me importa, o que você diz de mim, Mabel - Os olhos dela ficam negros, ao passo que os de Mabel, acabam ficando completamente brancos - Até porque, eu sei muito bem quem eu sou, e não preciso da sua opinião para nada, eu nem a pedi, pra começo de conversa.

- Mesmo sendo filha de quem é, até que você tem um caráter mais do que forte, Ully - Os olhos dela acabam voltando a sua cor normal e os de Ully também - Algo que eu até que, admiro em você, bem na verdade - Ela dá de ombros - Mesmo que você não avredite nem um pouco, em mim.

- Tem razão - A observa com o mesmo desprezo com que Mabel a observava, naquele momento - Eu não acredito mesmo, nem um pouco em você.

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|EM ALGUM LUGAR ENTRE O CONTINENTE E A ILHA, NAVE REPTILIANA|

Yoolie não gostava nem um pouco, da petulância de Tártaros em ficar contra ela, a impedindo de ver Zoé, a prisioneira dele. Já Tártaros, por sua vez, pouco se impoetava com o que Yoolie queria, ou não, sendo que para ele, ela não passava de uma persona non grata, quase uma inimiga e rival, por assim dizer, bem na realidade. Ambos se encaravam, como se a qualquer momento, fossem começar a lutar, de uma hora para a outra.

Tártaros odiava o modo como Yoolie sempre o tratou, e ainda o tratava, como se fosse superior a ele, ou algo do tipo. A arrogância dos dois era do mesmo tamanho, por isso ambos viviam numa luta de egos, quase constantes, mesmo que no passado, tenham sido amantes. Nenhum dos dois gostava de lembrar disso, bem na realidade, e justamente por isso, quase nem falavam do tempo em que foram amantes. Eles tinham um pouco de vergonha desse tempo, em que foram amantes, sobretudo ela, que se achava superior a ele, e em todos os sentidos da palavra.

- Não adianta me olhar assim, mesmo porque - Faz uma cara de nojo, ao olhar para Yoolie - Não permitirei que sequer se aproxime da Zoé, quanto mais que fale com ela.

- Eu não preciso da sua permissão para nada - Duas adagas meio que surgem em ambas as suas mãos, uma em cada uma delas - E bem na verdade, eu nunca precisei dela, e você sabe muito bem disso, Tártaros.

- Você pode até pensar que manda em mim, Lizandra - A olha de cima a baixo, com desprezo - Mas naverdade, você não manda sequer em si mesma, que eu sei, e muito bem, minha cara.

- Mas quanta petulância, a sua de pensar que pode me confrontar dessa maneira, Tártaros - Tenta se manter calma na medida do possível, apenas para que ele não sentisse, que era capaz de tira - lá do sério, sempre que o mesmo quisesse - Um ser patético como você, que na verdade, não passa de um híbrido imundo, um verme, que não vale nada.

- Bem, eu posso ser tudo isso e muito mais, só que apesar disso, você não pode negar, que eu já te dei muito prazer, Lizandra - Ela tenta o atacar, mas ele desvia bem de todos os golpes dela, além de conseguir derruba - lá, em questão de segundos - Creio que a verdade dói um pouco, não é mesmo, minha cara?

- Você não passa de um idiota, isso sim, Tártaros - Ela se levanta de um sobressalto, um pouco ofegante demais e com muitas dores de cabeça, devido ao microchip da obediência no seu cérebro - Mas se você pensa que pode me derrotar, não poderia estar mais enganado, do que está.

- Não é o que me parece - As asas dele acabam se abrindo, mas não por completo, naquele momento - Já que pelo que eu reparei, sou eu quem está ganhando, essa luta, e não você, minha cara, e tola Lizandra.

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|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Tati se sentia um pouco estranha, desde que sonhou com uma tal de Zoé, que ao que tudo indicava sabia tudo sobre ela, e mais um pouco. Ela não acreditou muito na estranha de olhos violeta, que parecia a conhecer melhor do que ela própria. Mesmo porque, a mente de Tati ainda estava um verdadeiro caos, bem na realidade, a lavagem cerebral que fizeram nela havia sido muito bem feita, e isso a impedia não só de se lembrar quem ela era, mas também de acreditar nas verdades, que lhe contavam, por mais que a mesma quisesse, e muito, acreditar nisso. Eugênio fazia o que podia, para que Tati acreditasse nele, enquanto realizava trabalhos que não queria no laboratório, na maioria das vezes ao lado de Yoolie Petrova, algo que ele não gostava nem um pouco, mas que era obrigado a fazer, mesmo assim. Mais dois renascidos haviam despertado, Kiara e Eros, que .ada mais eram do que Ernesto e Esmeralda, de quem Eugênio tinha de cuidar pessoalmente, quando Yoolie não estava, sob ordens da mesma.

Mas por mais que as coisas estivessem complicadas, Eugênio não perdia as esperanças de que Tati um dia recobrasse a sua memória. Mesmo que naquele momento, tudo parecesse um pouco impossível demais, principalmente com relação a recuperação da memória da Tati. Isso sem contar as preocupações frequentes de Eugênio, principalmente com relação a Mabel, que mesmo sendo uma mutante muito poderosa, com os poderes da fênix dourada e tudo mais, ainda assim, ela era uma humana. E como tal, ela também tinha as suas próprias fraquezas, e eram justamente elas, que mais preocupavam Eugênio, e isso em todos os sentidos.

- Eu não deveria falar com você aqui no laboratório - Diz Tati se aproximando dele - Só que, você não me parece nada bem, e isso meio que me deixa preocupada, espero que você saiba disso, Eugênio.

- Eu também me preocupo bastante com você, Tati e também com a nossa filha, a Mabel - Suspira - E não apenas com vocês, mas também com aqueles que sobraram da liga do bem.

- Bem, por mais que eu não me lembre de nenhum deles - Diz ela, um pouco séria demais - Eu também meio que me preocupo com essas pessoas da liga do bem, e especial com a Mabel, a nossa... - Ela engole em seco, um pouco nervosa - A nossa filha.

- Você ainda não se lembra de nada, eu sinto isso - Ele sorri meio de lado para ela - Na verdade, eu sei, mas pelo menos agora você reconhece a Mabel, como o que ela é, a nossa filha, e isso me deixa muito feliz, Tati.

- Também me sinto bem de tratar a Mabel como a minha filha, mesmo que, como você mesmo acabou de me dizer, Eugênio - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda deles dois - Eu não me lembre de nada, de quem sou, e acima de tudo, de nós dois, da nossa filha, e do que realmente importa, das nossas famílias, e do nosso amor.

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|EM ALGUMA DAS MUITAS DIMENSÕES LONGÍNQUAS, ESQUECIDAS E QUASE PERDIDAS DO MULTIVERSO|

Assim que Zoé avistou o seu irmão, ela soube que ele continuava orgulhoso como sempre, além de não estar jogando nada limpo, com relação a aposta deles. Mas apesar disso, ela continuava amando o seu irmão, e o amaria para sempre, sendo que ele era o único que a entendia, apesar de todo aquele multiverso, cheio de criaturas criadas por ambos, bem na realidade. Lucifer por sua vez, pouco se importava com os sentimentos de sua irmã, pelo menos era nisso, que o mesmo queria, que ela acreditasse. Tudo que Lucifer queria, era ter os poderes de sua irmã, e a deixar sem nada, para que assim, ninguém fosse capaz de o derrotar, em hipótese alguma.

Zoé e Lucifer eram criaturas acima do bem e do mal, só que opostos, enquanto ela representava a luz, ele simbolizava as trevas, apesar de um dos seus nomes ser Lucifer, que significa "Estrela da manhã". Assim que viu Zoé, colocou em seu rosto a sua expressão mais fria e distante, como já era de se esperar, o mesmo estava elegantemente vestido, e o mesmo acontecia com a sua irmã, que gostava, e muito, de se vestir muito bem, sendo ambos, as criaturas mais belas de todo o multiverso, e eles sabiam muito bem disso, sobretudo ele, que gostava de usar o seu charme, para sempre conseguir tudo o que queria, e um pouco mais.

- Aposto que estava fazendo mais uma de suas boas ações - A mira bem nos olhos com desdém - E que justamente por isso, você chegou mais uma vez atrasada ao nosso encontro, mesmo sabendo o quanto eu detesto atrasos, sobretudo da sua parte, Zoé.

- Nossa, mas quanto drama da sua parte, Lucy - Ela sorri para o mesmo, apenas para irrita - lo ainda mais, naquele exato momento - Também senti a sua falta, mesmo que você não acredite nem um pouco em mim, meu querido irmão.

- Eu não senti a sua falta, de maneira nenhuma, Zoé - Faz uma pequena pausa, apenas para se acalmar, antes de continuar com aquela conversa toda deles - E duvido muito, que você também tenha sentido a minha falta, e honestamente, mal vejo a hora de ganhar a nossa aposta e ficar com todos os seus poderes, se é que você me entende bem, minha irmã.

- Você não vai ganhar essa aposta, Lucy, isso eu garanto - Os olhos dele ficam vermelhos, e os dela violeta, naquele momento - Você ode acreditar nisso meu irmãozinho...

- Isso, minha cara Zoé - Os olhos dele continuam vermelhos, e negros ao mesmo tempo e os dela violetas e brancos - É o que nós vamos ver, minha "queridinha".

Continua...



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