1. Spirit Fanfics >
  2. Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 >
  3. 06. Conclusões precipitadas...

História Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 06. Conclusões precipitadas...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 7 - 06. Conclusões precipitadas...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 06. Conclusões precipitadas...

|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

  Mabel mal conseguia respirar, sua própria mãe a estava levitando, e a sufocando com o poder de seu pensamento, e algo parecia estar bloqueando os poderes de Mabel. Ela mesma estava bloqueando os seus poderes, através de um bloqueio emocional, causado pelos seus sentimentos conflitantes, em relação a sua genitora, que estava bem a sua frente, a ponto de mata - lá, porque não se lembrava quem ela era, e de certa forma, nem poderia, já que, quando Tati sumiu, Mabel era apenas um bebê, de colo. Mabel não conseguia acreditar que o seu fim havia chegado, e justamente daquele jeito, e pelas mãos de sua própria mãe, a quem, a mesma estava conhecendo naquele momento, e de uma maneira, um tanto inusitada, e isso, para não dizer, o mínimo.

  As coisas estavam ficanso cada vez mais complicadas, para a Mabel, quando Tatiana parou de sufoca - lá, com o poder de sua mente, e a deixando cair ao chão, quase sem fôlego. Tati olhava para Mabel, sentindo que, não poderia, em hipótese alguma, machuca - lá, por mais que quisesse muito, e fingisse, não se importar com a mais jovem, nem um pouco. Mabel passava as mãos no seu próprio pescoço, tentando recuperar o seu fôlego, enquanto tossia um pouco, enquanto o ar, voltava para os seus pulmões, que aos poucos, começava a recuperar, todo o seu vigor. O rosto de Mabel chega já estava ficando roxo, antes de Tati para de sufoca - lá, com o poder de sua mente.

- Eu deveria matar você, mas algo me meio que, me impede de fazer isso agora - Diz Tati voltando a firmar os seus dois pés, no chão - Algo que eu não sei o que é, ainda, mas logo, vou descobrir, mas enfim, aposto que você deve saber onde está o coração de ouro, então, a menos que, você queira, que eu te sufoque até a morte, acho melhor me dizer, onde ele está.

- Você não é a minha mãe, agora eu sei disso, já que, meu pai jamais se apaixomaria, por um ser cruel, e sem coração, igual a você - Nisso, Mabel sente suas forças, se renovarem, numa velocidade impressionante, bem diante de Tati - Meu pai me disse, que a minha mãe era uma mulher doce e gentil, em poucas palavras, ela é o oposto, do que você é, e em todos os sentidos, da palavra.

- Tanto faz - Ela a mira nos olhos, com um desprezo evidente, mais do que, evidente, em suas íris verdes, e frias, como aço derretido - Eu já sabia que essa missão não seria nada fácil, de qualquer maneira...

- Vai ser mais difícil, do que você pode imaginar - Com o poder de sua mente, a mesma começa a criar campos magnéticos de energias, de fogo, ao redor de seu corpo - Pois, se depender de mim, a sua missão, vai ser mais que um fracasso.

- Isso, garota patética - Diz Tati, tentando não se deixar levar, por uma emoção estranha, que começava a aquecer o seu coração, de uma maneira, que a fazia, não querer machucar, a ruiva, a sua frente - É o que, nós vamos ver, agora.

                     ▪▪▪▪▪☆☆☆▪▪▪▪▪

   Danilo estava colocando para fora, uma ira de anos, em seu irmão mais velho, que além de, o humilhar bastante, no passado, desde que eles eram crianças, o mesmo também havia matado, o amor da vida dele, bem na sua frente, há alguns meses, quando os renascidos invadiram, o reino de Argata, há alguns meses. Rodrigo estava apanhando, como nunca apanhou em sua vida, nem mesmo do seu pai, que assim como Irman Mayer, César Rubicão, e muitos humanos não geneticamente modificados, acabaram perecendo diante da peste vermelha, e suas inúmeras vatiantes, cada uma, pior do que, a outra. As habilidades de luta, de Danilo estavam quase insuperáveis, ainda mais, levando em conta que, Samira o estava treinando, com bastante afinco, e disciplina, para tranforma - lo, em um guerreiro, mais que habilidoso, principalmente, no campo de batalha, assim como estava fazendo com o filho dele, Aaron Davi. Maria também estava treinando Mabel, para transformá - lá, em uma guerreira habilidosa, disciplinada, e focada, além de lhe ajudar, a controlar melhor, os seus poderes, como, a fênix dourada.

  Maria e Samira estavam andando entre os túneis subterrâneos, buscando por informações de Beto e Marcelo, por isso, não estavam em Argata, ajudando Mabel e Danilo. Aaron Davi estava cuidando das quatro crianças, sendo que, Teófilo e Rosana, tinham uns dez anos de idade, e Sibila e Adamastor, eram apenas bebês, e precisavam de mais cuidados, do que os filhos de Ágata e Luciano. Mas voltando, aos jardins de Argata, Danilo estava dando um mata leão em Rodrigo, que já estava com o rosto todo machucado, e sangrando, principalmente, pelo seu nariz, que havia sido quebrado, com um soco, de seu irmão mais novo.

- O jogo parece ter virado, meu irmão, não é mesmo? - Era uma pergunta retórica - Até porque, você, um hetero, muito do machista, e escroto, está tomando uma baita surra, de um gay, irônico, não?

- Você fala demais - Ele consegue se livrar so mata leão dele, e enquanto tenta recuperar o fôlego, se dobra no chão, quase de joelhos na frente de Danilo, com uma grande falta de ar, nos seus pulmões - As vezes, fala até demais, e por isso, acaba metendo os pés pelas mãos, Danilinho.

- Não falo mais do que você, eu garanto, meu irmão - Ele espera Rodrigo se recuperar, para continuar, a bater nele, com ainda mais força, levando em vonta que, ele quase não foi atingido, pelos golpes de Seu irmão mais velho - E eu estou apenas me aquecendo, ou seja, você ainda vai apanhar bastante, antes de sair daqui, Rodrigo - Uma máscara de indiferença, deoboche, e cinismo, surge no rosto de Danilo - Isso, se você sair vivo daqui, é claro.

- Eu me recuso a morrer, pelas mãos de um veado - Começa a se recuperar mais rápido - Principalmente nas suas, que além de ser uma bichinha histérica, é o meu irmão mais novo.

..............................♡♡♡..............................

|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

  Yoolie sentia, na verdade, ela sabia que os mutantes da concentração, incluindo a Ana e a Mariana, que são duas peças essenciais no plano de Valente, em dominar o multiverso. Por conta disso, Valente castigou Yoolie, a fazendo voltar a sua forma como Júlia Zaccarias, além de, fazer com que a mesma, voltasse a ser uma reptiliana, por mais de duas horas seguidas, uma tortura psicológica, que a fez sentir muitas dores, principalmente em sua cabeça, que muitas vezes, parecia até que, iria explodir, a qualquer momento, de tanta dor, que ela sentiu, devido ao microchip da obediência, implantado em seu cérebro. Yoolie não gostava, nem um pouco, de receber ordens de um humano, mesmo que ele fosse um mutante poderoso, como o Valente era. Ela pensava em trai - lo, o tempo inteiro, mas o momento nunca chegava, e uma conspiração assim, dessa natureza, exigia, tempo, estratégia, um bom plano, uma pitada de sorte, e acima de tudo, bons aliados, e Yoolie não tinha nenhuma dessas vantagens. Ainda mais, levando em conta que, Yoolie desejava se vingar de Cronos, pelo que o mesmo havia feito a ela, no passado, e até mesmo, o seu irmão, Kidor iria pagar, pela sua omissão, diante do fato de que, ele sabia de tudo, o tempo inteiro, mas nunca lhe disse nada. Mas cada coisa em seu devido tempo, e naquele momento, Yoolie só pensava em uma coisa, castigar Ully, pela audácia dela, em libertar os mutantes da concentração, a fazendo passar um verdadeiro sufoco, nas mãos de Valente, e não, no bom sentido, obviamente. Ully era uma bela jovem, e inteligente, como nenhuma outra, além de, ter todas as habilidades de Yoolie, e os poderes de Valente, que para a segurança da loira mais velha, estavam bloqueados, até segunda ordem.

  Mesmo sem ter acesso aos seus poderes, e sendo uma filha de Yoolie, Ully era tão rebelde quanto os outros mutantes, talvez até mais, do que, todos eles juntos, de certa maneira. Ully, em alguns momentos, fazia com que, Yoolie se lembrasse de Samira, principalmente quando a mais nova, tentava ataca - lá, de surpresa, o que muitas vezes, deixava Yoolie com marcas vermelhas, roxas, e até mesmo, pretas, em todo o seu corpo, principalmente nos braços, onde sua filha a atacava, com mais frequência. Os poderes de Ully haviam sido bloqueados, porque assim que nasceu, a mesma acabou nocauteado Yoolie, a deixando inconsciente, por alguns segundos, e quase fugiu, antes de ser, recapturada, pela Érica e o Fredo, que haviam sido transformados, em homem e mulher biônicos, ficando sob o controle dos reptilianos, sobretudo, do Valente, como já era, de se esperar, naturalmente.

  Em poucas palavras, Ully era uma ameaça muito grande aos planos futuros de Yoolie, em posse de seus poderes, sem saber, controla - los, como se deve. E justamente por isso, Yoolie, bloqueou seus poderes, e somente dizendo o sobrenome Zaccarias, os mesmos poderiam, ser desbloqueados, algo que, se dependesse, de Yoolie, iria demorar bastante, a acontecer. Mas mesmo assim, Ully ainda precisava ser domada, como a selvagem, que muitas vezes, ela parecia ser, e justamente por isso, a mesma precisava ser punida, mas sem o uso do microchip da obediência, para que assim, a mesma, não poderia ser controlada pelo Valente, em hipótese alguma. Já que isso, colocaria por terra, todos os seus planos de conspiração, que ela tinha contra Valente. Planos esses que, Yoolie nem poderia pensar, levando em conta, o microchip da obediência, em seu cérebro, sempre lhe atrapalhando, nos momentos mais inoportunos possíveis.

- Eu sabia que, cedo ou tarde, você viria me ver - Diz Ully, assim que Yoolie entra em sua cela - Agora que você sabe, o que eu fiz, para atrapalhar os seus planos.

- Você não deveria ter feito isso, mas acho que, você já sabe disso - A encara, com raiva - E desconfio de que, você fez tudo isso, apenas para me atingir, de alguma maneira, depois que eu dei um jeito, de bloquear os seus poderes.

- Você não deveria ter bloqueado os meus poderes - Ela tenta dar um soco no rosto de Yoolie, mas a mesma agarra o punho da mais jovem, numa velocidade inumana - Mas como? Como você fez isso?

- Eu também tenho meus truques e habilidades, minha criança - Ela diz isso, sem emoção alguma, em sua voz, quase mecanizada - Além de ser uma guerreira muito habilidosa, mesmo preferindo um laboratório e um jaleco branco, ao campo de batalha, e a espada, é claro.

- Você é bem mais forte, do que eu imaginava - Diz isso, se ajoelhado no chão, de dor, enquanto Yoolie continuava segurando seu punho, com cada vez, mais força - Me solta, você tá me machucando.

- Esse é, o meu objetivo, filha ingrata, eu te dei a vida, e ao invés de me agradecer, você fica contra mim, menina boba, e má - Os olhos dela ficam negros, por um pouco mais de tempo, do que o normal - Para que assim, você finalmente aprenda, a me obedecer, e nunca mais tente nada contra mim, ou que, possa, atrapalhar os meus planos, garota ingrata.

- Eu nunca vou ser uma filha doce e obediente, como você quer - Diz Ully se liberando de Yoolie - Sempre vou lutar contra você, me custe o que custar, e isso, é uma promessa.

- Enquanto Você continuar pensando assim, dessa maneira - Diz Yoolie com seus olhos, voltando a sua cor normal, bem diante dos olhos de sua própria filha, que para ela, não era diferente dos outros mutantes, e justamente por isso, não teria nenhum tratamento especial - Mais dor você vai sentir, os seus castigos vão ficar piores - Nisso, Ully tenta jogar uma espécie de copo, em Yoolie, que acaba desviando do mesmo, e pegando uma pistola de dardos tranquilizantes, de sua meia calça, o mirando em Ully - Nunca mais tente me atacar pelas costas, minha filha, até porque, pode ser bem mais perigoso, do que você imagina.

- Você ainda vai pagar por todas as suas maldades - Diz isso, assim que é atingida pelos dois primeiros dardos tranquilizantes - Mas eu acho que, você deve saber disso, bem mais, do que eu, "mamãe"...

  Nisso, Ully vai perdendo a consciência, gradativamente, até, por fim, perder todos os seus sentidos, enquanto Yoolie saia da cela, se sentindo ainda mais forte, do que antes.

- "Ah, minha doce e tola menina, você  nem imagina, o quanto é importante pada mim" - A coloca sobre a cama, usando o seu braço biônico, que era uma vinte vezes mais forte do que, o seu braço normal, que não era, lá muito fraco - "Talvez, até imagine, e por isso, é tão rebelde, igual as minhas outras criações, mas eu vou saber te domar, nem que seja pela força, minha filha, e isso, Ully, vai ser muito doloroso, para você, é claro"...

..............................♡♡♡..............................

|EM ALGUM LUGAR ENTRE O CONTINENTE E A ILHA, NAVE REPTILIANA|

   Titanium estava na lista negra de Valente, assim como Draco e Telê também estavam, e ele sabia disso, porque Érica e Fredo estavam vigiando, bem de perto, quase como se, de muitas maneiras, ele fosse um criminoso, ou um traidor, simplesmente. Cronos, Damon, e Ricardo também não pareciam confiar, nem um pouco nele, assim como não confiavam em Morana, que teve a petulância de se apaixonar por uma inimiga, que quase ninguém sabia, quem era, e muito menos, de onde tinha vindo. Titanium sabia da existência de Zelofeade, algo que, acabou descobrindo recentemente, mas que, foi proibido de contar a Yoolie, sendo ameaçado de morte, por Cronos e Ricardo, que no passado, tinha o nome, de Kidor. O cerco estava se fechando por todos os lados, para Titanium, ele sabia demais, e tinha informações, até mesmo sobre Ully Petrova, uma filha de Yoolie com Valente, mas para sua sorte, Ravena estava livre da concentração, e nada poderia machuca - lá, pelo menos, por enquanto, é claro.

  Ravena tinha um poder, que havia herdado de sua tia Cléo, que era, o de se comunicar através das dimensões do espaço. E era dessa maneira, que muitas vezes, a ruiva conseguia se comunicar com o seu pai, sem que ninguém soubesse disso, ou pudesse rastrea - lá, facilmente.

- Pai - Ela aparece como uma espécie de holograma, bem na frente dele, que percebe que ela aparentemente, estava bem - As coisas acabaram saindo, como o planejado, ou quase isso, já que, eu não consegui libertar a Ully Petrova.

- Talvez tenha sido bem melhor assim, conhecendo Yoolie, como eu conheço, minha filha - Suspira - Eu consegui salvar a sua mãe das mãos do Rodrigo, só que, bem, tive que pagar muito caro, por isso - Ele queria apressar aquela conversa, pois, Fredo e Érica, logo chegariam ali - Mas depois falamos, sobrs isso, agora não dá mais, Ravena.

- Entendo - Agora foi a vez dela, de suspirar, meio esgotada, de todas as maneiras possíveis - Eu te amo...

- Também te amo - Diz isso, assim que ela desaparece - Quem me dera, as coisas fossem mais simples, para o meu lado, mas não são, Infelizmente.

- Te vendo falando com a sua filha agora, bem... - Diz Regina se aproximando dele, cautelosamente - Até parece que você tem um coração batendo no peito, uma alma, um lado bom e humano, que quase ninguém tem acesso, a ele, Infelizmente.

- Não se iluda comigo, não tenho um lado humano, e nem tão pouco pretendo, ter um - Ele diz isso, com um olhar frio e duro - E quanto a Ravena, ela também é sua filha, caso você não tenha notado, Regina.

- Você é meio humano, eu sinto isso, e mesmo que você me diga o contrário, todas as vezes - Ergue o seu queixo, um pouco desafiante - Eu não considero a Ravena, como minha filha, porque ela não é o fruto de uma relação de amor, mas sim, de uma violência contra mim. Uma violência qus me faz ter pesadelos, até hoje.

- Eu sei que eu te fiz muito mal, no passado - De alguma maneira, ele parecia arrependido - E acredite, você, ou não, para mim tanto faz, de todas as maldades, que eu já cometi na vida, e ainda hei, de cometer, a única maldade, da qual, eu realmente me arrependo, foi a que eu fiz contra você, Regina, e até hoje, eu não sei, o porquê disso.

- Eu não acredito em você - Ela diz na lata, sem se importar, nem um pouco, com os sentimentos dele - E sabe por que? Porque você é tão mal, quanto os outros reptilianos, e mutantes da liga bandida, talvez, até mais do que eles, Titanium.

- Não posso te obrigar a me perdoar, e muito menos, a gostar de mim, ainda mais, levando em conta que, eu já te fiz mal demais, te forçando a fazer o que você não queria - Respira bem fundo, antes de continuar com aquela conversa, cada vez mais tensa - E como eu já te disse, agora há pouco, essa é a única maldade, pela qual, eu realmente, me arrependo, até hoje.

- Gostaria de poder acreditar em você, mas não consigo, por mais que eu tente, fazer isso - Começa a chorar, muito fragilizada - Você me fez mal demais... Um mal tão grande, que sinceramente, creio que, nunca vou  conseguir te perdoar, um dia, por causa dele.

- Entendo - E de fato, ele realmente, a entendia - Só não trate mal, ou simplesmente, renegue a nossa filha, por causa do ódio, que eu sinto, e sei, que você sente, por mim, por motivos, mais do que, óbvios, até porque, ela não tem culpa, de nada.

- Não, você não me entende, e nem tão pouco, se esforça para me entender, já que, para você - Havia muita dor em sua voz, e olhar - Eu sou apenas uma prisioneira de guerra, e nada mais, além disso.

- Se você fosse só isso, para mim, não estaria aqui, Regina - Ele sente uma bile se formar em sua garganta, antes de continuar com aquela conversa, cada vez, mais difícil - Eu realmente gosto de você, e me arrependo sinceramente, das coisas que já te fiz, de mal, mesmo que, você não consiga acreditar, nem um pouco, em mim, e eu entendo, até porque, você tem motivos, de sobra, para isso.

..............................♡♡♡..............................

|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

  Até então, todos os planos de Valente estavam dando certo, a pedra filosofal e a espada Escalibur, estavam em suas mãos, o fazendo ser quase indestrutível. Em pensar que, ele quase se tornou do bem, por causa da filha da Tati e do Eugênio de sua própria realidade. Uma bela jovem de olhos azuis, cabelos negros e curtos, que mesmo baixinha, era capaz de mexer, e muito, com ele, de uma maneira que, ninguém mais conseguia, nem mesmo, seus pais, a quem ele odiou até o último momento, quando os matou, em sua realidade, e também, na que ele estava, naquele momento.

  Valente se sentia um Deus, acima do bem e do mal, ele sabia sobre Zelofeade e sobre o plano de Cronos, para usurpar o seu lugar. Alias, Valente sabia, de todas as conspirações, que existiam contra ele, além de, conhecer bastante, cada um dos seus conspiradores. O mesmo também sabia da existência de Ully, sua filha, mas estava apenas, esperando o momento certo, para punir Yoolie, como ele realmente, desejava, puni - lá, naquilo que mais doeria nela, em sua vaidade.

- "Eles, realmente pensam que, podem mesmo, comigo" - Ele sorri cinicamente, diante de tal pensamento - "Mas mal sabem eles, no que, de fato, eles estão se metendo"...

..............................♡♡♡..............................

|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

  A luta entre Mabel e Tati estava cada vez mais acirrada, principalmente pelo fato de que, ambas eram mutantes muito poderosas, em especial, Mabel, tendo poderes da fênix, que a mesma, desconhecia por completo. Tati parecia não se importar, nem um pouco, com a ruiva, que estava enfrentando, mesmo uma parte de si, lhe dizendo, para não machuca - lá, de maneira nenhuma. Enquanto lutava contra Mabel, lembranças embaçadas surgiam em sua mente, sem que, a mesma, pudesse controla - las. Quase como sonhos, memórias falhas, ou quem sabe, até mesmo, flashes de filmes, gravados em VHS. A batalha estava em seu ápice, e tudo poderia pender para um lado, dependendo, de quem se saísse melhor nela.

  Mabel não gostava de lutar contra a sua própria mãe, mas era preciso, para que assim, a mesma não acabasse, a matando. Tati, por sua vez, fingia pouco caso, em relação aquela batalha, que estava em seu apogeu, de tantas maneiras, que nenhuma das duas conseguia acabar com ela, por mais que tentassem bastante, fazer isso. Ambas estavam lutando de igual para igual, ou quase isso, levando em conta, os conflitos internos, de cada uma delas.

- Eu poderia terminar com tudo isso, com um simples estalar de dedos, Mabel - Diz Tati, com um sorriso convencido, em seu rosto - Mas estou me divertindo bastante, para acabar com essa luta, assim, do nada.

- Duvido muito disso - Mabel estava mais séria, que nunca - Até porque, se fosse esse mesmo, o caso, você já teria feito isso, que eu sei.

- Sabe, até que eu gosto, e muito, dessa sua petulância - Tati estava sendo sincera, com a mais jovem - Ela me diverte bastante, bem mais do que, eu gostaria, de admitir.

- Não adianta me elogiar - Diz Mabel séria, desviando de um dos ataques de Tatiana - Pois, se depender de mim, você não vai tirar o coração de ouro daqui, de Argata.

- O que sobrou de Argata, você quer dizer, não é? - Cria um escudo de força, com o poder de sua mente, na frente do seu corpo - Que, por certo, não passa, de escombros, e nada mais, além disso, eu suponho.

- Pode ser - Diz Mabel, bastante decidida - Mas isso não quer dizer que, o espírito de Argata não existe mais, dentro de cada um daqueles, que ainda estão vivos, inclusive eu.

                   ▪▪▪▪▪☆☆☆▪▪▪▪▪

  Danilo estava bastante machucado, tanto quanto Rodrigo, mas o seu ódio, era quase como uma anestesia, em cima de todos os seus machucados, que não eram poucos. Rodrigo, por sua vez, sentia todo o seu corpo latejando, quase como se, tivesse sido atropelado por um caminhão. Os poderes de hipnose de Rodrigo não funcionavam em Danilo, assim como, os de Gór, não tinham efeito nemhum, sobre o Meduso, seu irmão de criação. Justamente por isso, pelo fato, deles serem irmãos. Havia muita fúria nos olhos de Danilo, sempre que ele se levantava, de uma queda, quase como se, ele quisesse fulminar o seu irmão com os olhos, caso pudesse mesmo, fazer isso.

  A raiva que Rodrigo estava sentindo, por Danilo, não era nem um terço, da que, o loiro sentia, por ele, e com toda a razão do mundo, para tanto. Ambos agora, estavam se enfrentando, quase de igual, para igual, mesmo que, Rodrigo estivesse muito mais machucado, do que, o seu irmão mais novo, que nem parecia o Danilo de antes, de tão sério, e cheio de raiva, que o mesmo, estava sentindo naquele momento, quase como aço derretido, a percorrer suas veias, no lugar de seu sangue, deixando um gosto muito forte de fel, em sua boca, no âmago de sua garganta.

- Não pense que você, já ganhou, Danilinho - Diz Rodrigo, muito ferido, seus lábios estavam feridos e inchados, seus olhos estavam bastante feridos, e em cima de um deles, havia uma crosta grossa de sangue seco, que o deixava quase fechado - Até porque, eu não penso, em perder, essa luta, por nada, nesse mundo.

- Para você, isso pode ser apenas uma luta, sem lá, muita importância, eu sei, e sinto isso, Rodrigo - Diz isso, muito determinado - Mas para mim, é muito mais, do que isso, e você sabe muito bem, o porquê, meu irmão.

- Francamente, quem te escuta agora, até pensa que você é um homem de verdade, Danilete - Ele adorava provocar seu irmão mais novo, mesmo todo arrebentado, como estava, em consequência da surra que levou, estando em um estado pior, do que, o do Seu irmão - Mas você não passa, de um florzinha, um bambi, quase uma mocinha, você sabe.

- É impressionante, o tempo passou, e no entanto, você continua o mesmo idiota, de sempre, Rodrigo - Ele então, fica muito mais sério, do que já estava, até então - Ou melhor dizendo, você só piora, com o tempo, com essea seus  discursos, ridículos, odiosos, e pré - históricos, de homens das cavernas.

- Guarde os seus discursos chatos, para você mesmo - Ele agora estava com muita raiva - Até porque, eu não preciso, nem um pouco, deles...

..............................♡♡♡..............................

|CONTINENTE: GUARUJÁ, ANTIGA CHÁCARA DAS FLORES|

  Agora livres de Rodrigo e sua hipnose do mal, Clara e Ângela, acabaram voltando para casa, mesmo sabendo que, seu pai não estava mais vivo, e que o seu irmão mais velho, estava nas mãos dos reptilianos. As duas não se reconheciam mais, como antes, levando em conta, suas partes mecânicas, que faziam delas, meras cobaias, de uma cientista maluca. Ângela, que antes tinha orgulho de suas asas, e sonhava em voar, até além das nuvens, agora tinha vergonha, de mostrar as suas asas, para quem quer, que fosse. Clara já não conseguia mais curar, como antes, um bloqueio emocional, a impedia, de usar o seu poder de curar com as mãos, e a distância, também. As duas não sabiam mais o que fazer, diante das experiências que foram feitas nelas, sem que as mesmas, quisessem, já que, não tinham vontade própria, enquanto seus corpos e mentes, eram modificados, al bel prazer, de uma cientista louca, e de outro planeta.

  Das duas, a que mais estava melancólica, sem a menor sombra de dúvidas, era a Clara, que amava curar as pessoas, e havia se formado, em medicina, justamente para isso, continuar curando as pessoas. Mas Ângela também estava muito mal, levando em conta que, a mesma odiava as suas asas biônicas, que no passado, foram a fonte do seu maior orgulho, com relação a sua mutação. Asas que eram brancas, como as de uma garça real, já que os seus genes eram compartilhados, com esse belo, e graciosa ave.

- Depois de tudo o que passamos, para chegar até aqui - Começa Ângela, cada vez, mais melancólica - Eu nem sei se tenho mais forças, para continuar, minha irmã.

- Eu sei que deveria te dizer, para não perder suas esperanças, e tudo mais, Anjinha - Suspira - Só que, nem eu consigo ter mais esperanças, de um futuro melhor para a gente.

- A situação não está nada fácil para ninguém, principalmente para humanos, sem mutação - Pondera Angela - Ainda mais agora, que você não consegue mais curar as pessoas, como antes.

- Nem me lembre disso, Ângela, eu amo curar as pessoas - Sente sua garganta ficar seca - E agora que não posso mais, me sinto uma completa inútil, Anjinha.

- Eu me sinto assim também, em relação, as minhas asas, que antes, eram tão lindas - Olha para as suas costas, de soslaio, triste - E agora tão feias, e quase, sem brilho, ou vida.

..............................♡♡♡..............................

|AMAZÔNIA: EM ALGUM LUGAR REMOTO DE SANTARÉM|

Uma bela loira caminhava por uma rua praticamente deserta, suas feições eram de alguém que, de maneira alguma, havia nascido naquela região, ou sequer, no Brasil, ela usava roupas discretas, e um par de olhos escuros, seu rosto era sério, quase sisudo, apesar de suas feições delicadas, havia um none em sua blusa, Natasha Mikhailova. Ela usava um lindo vestido de verão, seus olhos eram castanho - escuros, e ela se parecia bastante com Sofia Drummont, mesmo não sendo irmã gêmea, nem nada dela. Considerando que, Natasha era do planeta Vênus, assim como Aika Emi, que mais parecia, uma japonesa, do que uma pessoa, nascida no Brasil. Ao lado delas, estava Chun Li, e Yan Chang, irmãos do planeta Júpiter, que mais pareciam chineses, do que, brasileiros. Os quatro faziam parte da extinta confederação galáctica, e estavam ali, para punir Valente, os mutantes da liga bandida, e os reptilianos, principalmente.

Dos quatro, a mais séria, sem a menor sombra de dúvidas, era Natasha, que odiava do fundo da sua alma, todos os reptilianos. Ela pensava que todos os habitantes da lua estavam mortos, incluindo, Alana, sua melhor amiga. Todos que Natasha já amou um dia, estavam mortos, pelo menos era isso, o que ela pensava, diante do que aconteceu na lua, e nas Plêiades, principalmente as que tinham constelação em Sírios, onde residia Acácio, que era muito mais que um amigo, para a loira, que como ninguém, sabia ser cruel, quando era preciso, que ela fosse.

- Pelo que eu percebi, as coisas andam de mal a pior na Terra - Diz Natasha, muito séria, e pensativa, como sempre, na verdade - Desde que, a confederação galáctica, foi destruída.

- Pior que sim - Diz Chang, muito a contragosto - Os reptilianos estão sendo um problema bem maior, do que nós poderíamos imaginar, Nat.

- Vocês dois estão certos, e infelizmente, a raça humana está quase extinta, por conta disso - Diz Aika, quase esgotada - Nós erramos, ao pensar que, os reptilianos não eram uma grande ameaça, e eu meio que, reconheço isso agora, mesmo sendo um pouco tarde demais. Tarde demais, para isso, meus amigos.

- Nada do que dissermos, vai mudar o que está acontecendo - Diz Chun Li, muito concentrada - E nós sabemos muito ben disso.

- De fato, todos vocês estão certos, no entanto, o nosso maior inimigo, de agora, é o Valente de outra realidade, que nem deveria estar aqui - Pondera Natasha - E cuja presença, está destruindo esse universo, pouco a pouco, sem que quase ninguém, perceba isso.

- Por muitos milênios, não nos metemos em nada, relacionado ao planeta água, e aos demais planetas desse sistema - Diz Chang bastante sério, e compenetrado - Só que agora é diferente, principalmente porque, um ser de uma outra realidade, está envolvido nessa daqui, como vocês bem, o sabem.

- Ainda não sei se, deveríamos nos meter nisso - Diz Chun Li, um pouco apreensiva, mas calma - Sendo que esse planeta, e esse sistema planetário em si, não faz mais parte da nossa alçada, agora que, a confederação galáctica, nem existe mais, como todos nós sabemos.

- Sim, pode até ser verdade, mas nós ainda existimos nesse universo, caso você não tenha notado - Natasha estava quase perdendo a sua paciência com todos que estavam ali, principalmente com Chun Li - E como tal, precisamos salvar essa realidade, esse universo, de sua mais absoluta auto - destruição.

..............................♡♡♡..............................

|EM ALGUM LUGAR ENTRE O CONTINENTE E A ILHA, NAVE REPTILIANA|

Fredo Cavalcante mal se lembrava de quem ele era, antes de ser abduzido, principalmente agora, que assim como um dos clones de Órion, o mesmo teve partes de seu corpo, substituídas, por peças biônicas, o deixando com uma força inumana, sobre - humava, em todos os sentidos. Além de o deixar menos humano, a cada dia, quase como se não tivesse mais um lado humano dentro de si, uma alma. E o mesmo havia acontecido com Érica Ramos, que agora, era uma mulher biônica, com força e inteligência, bastante incomuns, para humanos normais. Ao passo que, já nem tinham mais vontade própria, sendo meras marionetes, joguetes, nas mãos dos reptilianos, e dos mutantes da liga bandida, além de serem capachos do Valente do mal, de uma realidade paralela, a deles.

Homens e mulheres máquinas eram cada vez mais comuns, até mesmo mutantes e reptilianos, também estavam se tornando meio máquinas, para que assim, dessa maneira, pudessem ficar ainda mais fortes, do que já eram, por natureza. Velente não confiava em ninguém, nem mesmo em si próprio, e justamente por isso, implantava no cérebro de seus aliados, microchips da obediência, para que desse modo, se sentisse, um pouco mais tranquilo, em relação, aos seus planos, de dominação mundial, de todo o multiverso, em si, mesmo que tudo fosse feito aos poucos, muito lentamente. O importante mesmo, era que, tudo acabasse dando certo, de um jeito, ou de outro, pois, Valente era do tipo, de pessoa que acreditava, muito piamente, que, os fins justificavam os meios.

Titanium conhecia, e muito bem, Valente, e sabia o que, o mesmo pensava, e justamente por isso, tomava muito cuidado, no que fazia, e principalmente no que pensava, quando estava diante do mesmo. Eram tempos difíceis para aqueles que sequer ousavam pensar em desafiar Valente, e isso também valia, para os reptilianos. Principalmente para os reptilianos, bem na verdade, considerando que, era de sua natureza, serem traidores, maus, e sem nenhum sentimento bom, dentro de seus corações, que bombeavam, os seus sangues frios de lagartos gigantes do espaço. Valente ainda tinha uma parte humana, que só era ativada por uma única pessoa, a quem o mesmo queria a léguas de distância dele, Naty Montenegro, segunda filha de Tati e Eugênio, uns dois anos mais nova do que a Mabel, assasinada pelo próprio Valente, há alguns anos, em sua própria realidade.

Titanium era do tipo que, não temia nada, e nem ninguém, mas muitas vezes, o mesmo chegou a tremer nas bases, só de escutar o nome de Valente, ao ser convocado pelo próprio, para conversas e reuniões sérias, e importante, para os planos de Valente, relacinados, ao multiverso. Valente por sua vez, dava a mesma importância, que dava à um inseto, para Titanium, mesmo ele sendo, um dos principais comandantes das tropas reptilianas, junto com o comandante Ricardo Romanoff (Kidor).

- A sua incompetência está começando a me irritar profundamente, comandante Tutanium - Começa Valente, falando de um dos grandes telões da nave reptiliana - E isso já faz um tempo, você sabe.

- Sim, eu imagino - Titanium tentava se manter calmo, mesmo que, naquele momento, isso parecesse uma missão, quase impossível, para ele - Mas esses constantes fracassos da liga bandida e dos renascidos, não tem nada haver comigo, e sinceramente, eu não preciso ser vigiado o tempo inteiro, por dois cães de guarda robotizados, my lorde - Aponta para Fredo, um clone de Órion, e Érica, bem ao lado dele, nquele instante - Até porque, por mais de uma vez, mostrei o quanto sou, focado e leal, a todos os seus planos, não é mesmo?

- Não adianta vir com o seu drama para cima de mim, até porque, ele não vai funcionar, pelo menos comigo, naturalmente - Órion, Érica e Fredo continuavam no mais absoluto silêncio, pois, os mesmos só falavam, quando era necessário, e com a devida permissão de Valente - E te digo mais, eu não confio nem um pouco, em você, e muito menos, nos demais reptilianos, sejam eles, de raça pura, como, Yoolie, Kidor e Cronos, ou híbridos, como o Damon, e você, por exemplo, comandante Tutanium.

- Eu compreendo, perfeitamente, o seu ponto de vista, bem mais do que, vossa mercê, imagina - Ele conhecia, e muito bem, a fama de seu próprio povo, através das galáxias - Só que, mesmo assim, eu garanto que, não sou eu, quem está falhando com a causa, o senhor sabe.

- Ora, por favor, não subestime a minha inteligência, com suas justificativas tolas, e patéticas, e nem tão pouco, comece a me prometer resultados, que cá entre nós - O olhar dele fica mais sombrio - Estão anos luz, de serem obtidos, principalmente, levando em conta, a sua propensão, ao fracasso.

- Eu sinto muito por isso, my lorde, de verdade - Regina não estava mais na nave, Titanium achou melhor tira - lá dali, muito antes de, começar a falar com o Valente - Mas sejamos justos aqui, pois, se os planos não estão dando certo, o culpado disso, certamente, não sou eu.

- Você busca culpados, muito rapidamente, numa velocidade deveras impressionante, quando quer, devo admitir, meu caro comandante Titanium, principalmente, quando os mesmos, são outros, que não são você - Mesmo, a distância, Valente conseguia ler os pensamentos de Titanium, quase como, se estivesse mesmo, diante do mesmo - Agora mesmo, por exemplo, você está culpando Yoolie e Cronos, pelo seu próprio fracasso, incapaz de, reconhece - lo, como tal.

- De fato, eles são os principais culpados pelos nossos constantes fracassos, devo confessar, sobretudo a Yoolie, o senhor sabe - Ao que parecia, Valente estava jogando com Titanium, para coloca - lo, contra os outros reptilianos, mas o mesmo não estava percebendo isso - E não estou procurando culpados, apenas listando os fatos, para lhe mostrar o óbvio, qus é o seguinte, que eu não sou o único responsável, pelos fracassos, não previstos, em vossos planos, principalmente as fugas dos prisioneiros da concentração, dentre eles, Ana e Mariana Mayer.

- Pode ser, mas também, pode ser, que não,meu caro, em todo o caso, tudo é possível, bem na verdade - Diz isso com pouco caso, e muito desdém - Mas isso, não o exime de toda a sua culpa, comandante Titanium.

- Me entenda, eu não estou fugindo de minhas responsabilidades, e muito menos de todas as minhas culpas, muito pelo contrário - Respira bem fundo, antes de continuar com aquela conversa toda- Estou apenas colocando todas as cartas na mesa, e expondo os fatos, por si só, ao dizer que, não sou o único responsável, pelos fracassos recentes dos seus planos, envolvendo a dominação do multiverso, em si.

..............................♡♡♡..............................

|CONTINENTE: CENTRO DE SÃO PAULO, ANTIGA SEDE DO DEPECOM|

Zelofeade não suportava Cronos, e nem tão pouco tinha vontade de conhecer, ou sequer, saber quem era, a sua mãe biológica. Ele estava se aliando a Cronos, que o mesmo conhecia, como Rowan, por pura, e simples conveniência, já que ao lado de seu pai, Zelofeade tinha mais a ganhar, do que a perder. E uma dessas coisas que ele poderia ganhar, seria localizar e exterminar, Alana, e suas duas filhas, Aruna e Luana, que se dependesse deles, sequer tinha nascido. Ele não tinha sentimentos bons em seu coração, e muitos até mesmo, duvidavam que o mesmo tivesse um, de fato. Considerando todas as atrocidades que o mesmo já fez, verdadeiras chacinas, em planetaz, países, Estados e cidades inteiras, sem nem ao menos, se importar com as consequências de seus atos. Zelofeade era quase um psicopata, ou melhor dizendo, ele era um, de fato, incapaz de sentir empatia, por quem quer, que fosse, mesmo para com aqueles, que tinham parte de seu sangue, e DNA, correndo nas suas veias.

Vendo as fotos de todos aqueles que ele teria de enfrentar, Zelofeade acabou se interessando, por uma mulher, em especial. Ela estava vestida de preto, usava um espada, em suas lutas, seus cabelos eram longos e negros como as asas de um corvo, havia uma franja chamosa em seu penteado, que em outras mulheres, teria ficado horrível, mas que nela, ficou atraente, de uma maneira, que fez os olhos de Zenofeade se escirecerem um pouco, devido ao desejo que ele começava, a sentir, por ela, naquele exato momento, vendo apenas uma foto dela, no seu notebook. O corpo dela era muito bonito e cheio de músculos e curvas, nos lugares certos, o seu nome era Samira Mayer, e mesmo tendo mais de trinta anos, aparentava ter uns vinte e poucos.

Algo em Samira, fazia Zelofeade se lembrar de si mesmo, talvez o olhar frio, soberbo e implacável, no rosto dela, ou quem sabe, os poderes mutantes da mesma. Isso era algo que ele ainda não sabia com certeza, mas uma coisa era certa, ele queria aquela mulher para ele. E tudo que Zelofeade desejava, o mesmo conseguia, lhe custasse, o que custasse. Já que para satisfazer os seus desejos obscenos e imorais, nada era proibido, nem mesmo matar.

- Vejo que está analisando os nossos inimigos um a um, o que meio que, nos dá uma certa vantagem, sobre eles, eu presumo - Diz Cronos aparecendo ao lado dele, bastante pensativo - Para que assim, possa derrota - los, sem nenhuma dificuldade, é óbvio, meu caro.

- De todos os seus inimigos, o único que realmente me preocupa, é o Valente, ele é muito poderoso, você sabe - Diz ele - Quanto aos demais, nem me preocupo, sobretudo com os mutantes mais jovens da liga do bem, Mabel, João Miguel, e Samira Montenegro, isso sem contar os mais velhos, que estão mais pra lá, do que para cá, se é que você consegue me entender bem, Rowan.

- Lá vem você de novo, com a sua mania horrível, de sempre subestimar os seus inimigos - Ele suspira - Eu já cometi esse erro, algumas vezes, e não te aconselho, a comete - lo, caso contrário, você pode acabar se dando mal, meu filho.

- Quase ninguém é páreo para mim, e você sabe muito bem disso - Ele estava convencido de que era invencível, e que nada e nem tão pouco, ninguém, poderia derrota - lo - Sou um guerreiro poderoso, e cheio de habilidades insuperáveis, Rowan, e quase ninguém, pode me vencer.

- Esse seu ego, que muitas vezes, me parece do tamanho do mundo, ainda pode provocar a sua ruína - Começa a a andar de um lado para o outro, o mesmo usava um terno cinza, meio azulado, que dava um certo destaque para os seus olhos azuis - E acredite você, ou não, eu estou falando isso, para o seu próprio bem.

- Duvido muito, até porque, até onde eu me lembre, e muito bem, você só pensa em si mesmo, resumo da ópera, e em poucas palavras - O analisa de cima a baixo, cheio de desprezo, e pouco caso, em seus belos olhos verdes - Pois, em sua mente só cabe preocupações, relacionadas, ao seu próprio bem - estar, sendo você, egoísta do jeito que é...

- Presumo que as coisas, devam ser como dizem, pois somente um egoísta consegue reconhecer outro - Ele pouco se importava com os insultos de Zelofeade, contanto que o mesmo fosse útil, aos seus planos conspiratórios, contra Valente, visando retomar o seu antigo cargo, como líder supremo dos reptilianos, e da liga bandida- Mas isso pouco me importa, contanto que, você cumpra a sua parte no nosso acordo, assim como eu, estou cumprindo a minha, Zelofeade.

- Quanto a isso, você pode ficar tranquilo, Rowan - Ele o olhava com um evidente desprezo - Até porque, diferentemente de você, eu sim, posso dizer que, tenho palavra, você sabe.

..............................♡♡♡..............................

|ILHA DO ARRAIAL: COFRE SECRETO DO LABORATÓRIO SUBTERRÂNEO DA DOUTORA JÚLIA ZACCARIAS|

Nem todos os renascidos haviam sido clonados, ou expostos para os demais mutantes originais do projeto DNA, e Marta Pureza, era um deles. Tendo renascido como uma mutante, sem memória, capaz de criar e controlar os quatro elementos básicos da natureza, terra, fogo, água e ar. Ela era uma das inúmeras armas secretas de Yoolie, que assim como Cronos, também tinha, suas próprias ideias conspiratórias e revolucionárias, contra o Valente, as quais, mantinha sob o mais absoluto sigilo. Além de uma cientista brilhante, Yoolie era uma estrategista, e guerreira, inigualáveis, tendo habilidades, que poucos conheciam, e que nem mesmo, o seu mutante mais poderoso, possuía, em seu DNA.

Apenas Ully, e muito provavelmente Zelofeade, o filho que Yoolie, na forma de Lueji Romano, teve com Rowan, sem que a mesma soubesse, até então, através de Damon, a nova persona de Ezequiel, um dos seus maiores rivais do passado. Observando Marta ainda adormecida, Yoolie tinha planos bastante específicos, para a mesma. Planos esses, que ela não compartilhava com ninguém, nem mesmo com aqueles que se diziam, seus aliados mais fiéis.

- "Minha cara Marta Pureza, você vai ser uma das minhas mais perfeitas criações" - Ela fala consigo mesma, bastante centrada, tendo um cuidado especial com o seu braço esquerdo, que havia sido substituído, por uma prótese biônica, muito similar e igual, à um braço normal, em sua aparência, e composição química - No entanto, não será a melhor delas, infelizmente, ou, felizmente".

..............................♡♡♡..............................

|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

Tati parecia estar perdendo aquela batalha diante dos inúmeros poderes, como fênix prateada, mas no entanto, a mais velha não estava pensando em desistir, de vencer aquela ruiva, bem diante de si. Pois, Tati sentia que, para manter Eugênio seguro, ela teria de, ser mais do que, bem - sucedida, em sua missão, de conseguir o coração de ouro, nem que fosse a última coisa, que a mesma tivesse, de realizar, em toda a sua vida. Mabel, por sua vez, não queria machucar a sua própria mãe, pois mesmo, do jeito que estava, tendo sofrido uma lavagem cerebral, feita, por sabe - se lá, quem, era isso o que Tati era para a Mabel, a sua mãe biológica. Como a garota inteligente, que sempre foi, Mabel percebeu que, muito provavelmente, Tati sabia onde o seu pai estava, mesmo que, não se lembrasse dele. E esse, era justamente, um dos motivos, que a fazia atacar sua própria mãe, com uma certa cautela, para não machuca - lá, a ponto de, fazê - lá, perder a consciência, de vez.

Mãe e filha, pareciam mais, duas desconhecidas, naquele exato momento, principalmente Tatiana, que nem ao menos se lembrava, de quem era, e muito menos, de sua verdadeira ligação, com a ruiva bem a sua frente, Mabel Montenegro Meneses, filha de Eugênio, e dela também, até onde, a mais nova havia lhe contado. As duas, tanto Tati, quanto Mabel, estavam exaustas, e quase no limite de suas forças, e resistência, mas mesmo assim, nenhuma delas, queria entregar os pontos, e deseistir daquela batalha, um tanto, quanto insana.

- Você deveria desistir logo, de uma vez, Mabel - Diz Tati, um pouco ofegane - Principalmente, porque, deve saber que, não tem a mínima chance, contra mim.

- Na verdade, isso, é o que, você está repetindo, há mais de meia hora, como um papagaio, ou simplesmente, como um rádio de pilhas, com defeito, ou quem sabe até, como um disco arranhado, ou uma fita que precisa, ser rebobinada - Diz Mabel, também muito cansada - Mas até agora, não fez nada, para me provar, ao que, de fato, veio fazer, em Argata.

- Você mal perde, por esperar, sua garota ingênua - Sorri, como se tivesse uma carta, na manga - E isso, você logo vai saber, por si mesma, Mabel...

- Eu duvido muito disso, mas em todo o caso, não me custa nada - Usa seu poder, no máximo, em sua defesa, na forma de um escudo invisível, criado pela força da sua mente - Não me custa nada, focar ainda mais, nessa batalha, dando sempre, o melhor, de mim, a cada instante, mãe...

▪▪▪▪▪☆☆☆▪▪▪▪▪

Nos jardins do reino de Argata, a luta entre Danilo e Rodrigo também estava bastante acirrada, sendo que o loiro, tinha bem mais vantagens. Rodrigo estava muito machucado, mas nem mesmo assim, ele deixava de ser infantil, grosseiro, e homofobico, com o seu irmão mais novo, que nem parecia, o mesmo, de antes, em situações, como aquela, em que ambos estavam. Os golpes de Danilo eram precisos e certeiros, ao passo que, os de Rodrigo, eram um pouco desajeitados, e quase nunca, atingiam o seu alvo. Através da meditação, Danilo quase nem prestava atenção nas grosserias, que o seu irmão mais velho, lhe dizia, focado e centrando, como o mesmo estava, diante daquela batalha, cada vez mais intensa, de ambos os lados.

O rosto de Rodrigo estava todo machucado, fora que, ele estava um pouco tonto, e os seus reflexos estavam um pouco lentos, mas mesmo assim, ele não parava de tentar usar a sua maior arma naquela batalha, a sua língua. Para provocar e desestabilizar seu oponente, que também era o seu irmão mais novo, e que o mesmo, sabia provocar, como mais ninguém conseguia, de fato. Rodrigo estava quase nos limites de sua força, ao passo que Danilo, parecia ainda mais forte, do que antes do início da batalha.

- A sua vida agora está em minhas mãos, Rodrigo - O ergue para o alto, segurando as lapelas do terno surrado ensanguentado do mesmo - E agora cabe a mim, decidir, se você deve viver, ou morrer, meu irmão.

- Tanto faz - Ele então, cospe no rosto de Danilo, e um pouco de sangue sai da boca do mesmo, junto com sua saliva - Até porque, mesmo que eu perca essa batalha, e até mesmo a minha vida, eu ainda terei ganhado essa guerra - Os olhos dele estavam tão inchados e machucados, que quase nem abriam mais direto - Ganhado essa luta, ou perdendo, de qualquer jeito você perde, e me matando, você só prova uma coisa, que mesmo sendo um Bambi, somos mais parecidos, do que eu imaginava, Danilinho.

- Não, eu me recuso, a ser igual a você, Rodrigo - O solta no chão, ficando de costas, para o mesmo - Até porque, nem mesmo, nos meus piores pesadelos, eu poderia ser igual a você.

- Se eu fosse você, não teria dado as costas, para mim assim, dessa maneira, meu irmão - Diz Rodrigo, se levantando, muito lentamente, de onde estava - Até porque, isso pode ser, bem mais perigoso, do que, você pode imaginar, Danilete...

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...