1. Spirit Fanfics >
  2. Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... >
  3. 13. Dois pesos, duas medidas...

História Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 13. Dois pesos, duas medidas...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 16 - 13. Dois pesos, duas medidas...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 13. Dois pesos, duas medidas...

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. "

( Theodore Roosevelt )

☆☆☆

Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

Mesmo sem a sua memória e um microchip da obediência em seu cérebro, Beto sentia que Júlia, de alguma maneira, estava mentindo para ele, já que o mesmo não sentia nada por ela. Ele também sentia que o seu nome não era Samael Lários, por mais que Júlia lhe dissesse isso, mas sempre que ele discordava dela, tinha uma baita dor de cabeça mais do que, inexplicável. Mas sempre que Beto obedecia Júlia, as dores de cabeça dele paravam no mesmo instante, como num estalar de dedos. Só que toda vez que a mesma tentava beija - lo, ele não conseguia a beijar de volta, e como consequência disso, o mesmo sentia muitas dores de cabeça, num espaço muito curto de tempo. Júlia por sua vez, se divertia bastante torturando o Roberto, com o auxílio do microchip da obediência, já que não podia se divertir com ele, como tanto queria, bem na realidade, por assim dizer.

Beto não gostava nem um pouco, de ficar perto da doutora Júlia, e nem tão pouco, de obedecer as ordens dela, mas tinha que fazer isso, caso contrário, sofria com as piores dores de cabeça, que já teve em sua vida. Já que, mesmo não se lembrando do seu passado, o mesmo ainda tinha um certo conhecimento em sua mente, sobretudo, de seu treinamento como policial, e agente de inteligência da polícia federal. Júlia lhe disse que o havia treinado, e o criou quando ele ficou órfão, aos dezessete anos, mas nem nisso, ele conseguia acreditar, por mais que soubesse das consequências, caso discordasse muitas vezes da doutora Júlia.

- Bem, eu não entendo como podemos ser amantes, doutora Júlia - Diz Beto, após se olhar por alguns instantes em um pequeno espelho de mão - Sendo que você é bem mais velha do que eu, e bem, na verdade - Ele a mira bem nos olhos, estreitando os seus olhos, meio desconfiado - Eu não consigo sentir nada por vocên quando olho dentro dos seus olhos, é... Júlia.

- Deve ser porque você não se lembra de mim, e tudo isso por causa da Samira, ela quem te deixou em um estado lastimável, antes que eu te achasse, e salvasse a sua vida, meu querido Samael - Mostra a foto de Samira na tela de seu computador, e Beto começa a sentir algo muito forte por ela, mesmo não se lembrando de nada, ainda - E é por isso, que você deve mata - lá, antes que ela tente te matar de novo.

- Eu não quero mata - lá... Não posso fazer isso com ela - Nisso ele começa a sentir fortes dores de cabeça, e a se contecer, com muita dor - Aí, a minha cabeça! Ela dói muito, parece até que o meu cérebro vai explodir a qualquer momento... Mesmo assim, não quero fazer mal, a essa mulher, já que, mesmo não me lembrando dela, sinto algo muito forte por ela...

- Sim, isso se chama ódio - Ao dizer isso, Júlia finalmente tem a atenção que queria do Beto - Já que foi ela quem matou os seus pais, e quase nos matou, também, mais de uma vez.

- Se ela fez isso - A cabeça dele, logo para de doer - Eu a farei pagar por isso, nem que seja a última coisa que eu faça na vida, Júlia.

- Excelente, Samael - Um sorriso cínico surge nos lábios da mesma, que mais uma vez, acaba comemorando antes da hora - Sabia que podia contar com você, meu querido.

...............................☆☆☆...............................

Enquanto isso, na superfície da ilha...

Apesar das insistências da liga do bem, ao contrário de Perpétua, Samira não deixou a ilha, voltando com eles para a Capital de São Paulo, ainda mais levando em conta, que os seus pais estavam desaparecidos e a mesma ainda era uma foragida da polícia. Samira queria apenas achar o Beto, nem que fosse só mais uma vez. Já que para ela, a sua vida sem ele, não fazia o menor sentido, e isso, em todos os sentidos da palavra, na realidade.

Enquanto pensava nisso, e em muitas outras coisas, Samira sentiu que estava começando a alucinar, e que o responsável por isso, era o mutante Pesadelo. Ela havia lido a ficha dele, e justamente por isso, sabia de todos os teuques dele, e meio que sem querer, acabou absorvendo os poderes dele para si mesma, e logo vira o jogo, também o fazendo ter alucinaçõesn pesadelos, por assim dizer. Samira não estava mais sob o poder de Pesadelo, muito pelo contrário, já que o feitiço havia se voltado contra o feiticeiro.

- Não é tão divertido, quando é com você, não é? - Mesmo acordado, ele estava tendo pesadelos mais do que terríveis, naquele momento - Espero que ao experimentar um pouco do seu próprio veneno, você pare de jogar com a mente dos outros, como alguma espécie de Freddy Krueger do Paraguai, seu mutante Pesadelo.

- Apenas pare, por favor, eu aprendi a minha lição, seja você quem for... Eu não quero voltar pra Concentração... Eu não posso voltar pra lá - Ele cai de joelhos no chão - Pare por favor, eu faço o que você quiser... Só pare com isso agora, eu te imploro.

- Okay, está bem - Usa os seus novos poderes, para acabar com as alucinações do mutante Pesadelo, que parecia a conhecer de algum lugarn pelo modo que a olhava - Se tentar alguma gracinha para o meu lado, acabo com você, sem nem ao menos pensar duas vezes, na verdade, eu não penso a primeira, Pesadelo.

- Maria? É mesmo você? - Ele parecia confuso - Eu não sabia que você havia pintado o cabelo de preto, e nem tão pouco, que a doutora Júlia tinha deixado você sair da sua cela.

- Como assim? Eu não sou quem você pensa, me chamo Samira, e não Maria, Pesadelo - Ela então estreita os seus olhos, e engole em seco, meio apreensiva - Quem é Maria, afinal? E por que você me confundiu com ela?

...............................☆☆☆...............................

Continente: São Paulo, nos arredores do circo Don Pepê...

Grazi e Noé, eles tinham um enorme segredo, ambos eram mutantes, sendo que os poderes dela, ela herdou de seu pai, ambos tinham super força, assim como a Samira, e uma agilidade mais do que incomum. Noé fugiu da ilha do Arraial, um pouco antes de conhecer a mãe da Grazy, Juliana, que em tudo se parecia com a mesma. Nem mesmo Grazy sabia que Noé havia sido criado na ilha do Arraial, antes de fugir da mesma, com apenas dezoito anos de idade, após um vacilo do Matheus. Noé também sabia que Gór estava na cidade, ele sentia a presença dela, que estava se passando pelo doutor Tarcísio Batista, que tinha um primo desaparecido, Luís Guilherme Batista Meneses. Só que o mesmo não podia dizer nada do que sabia para ninguém, caso contrário, ele acabaria colocando a vida da sua filha em risco, como tantas vezes, colocou a sua própria, até mesmo sem necessidade, por assim dizer. Noé sentia falta dos espetáculos, mas nada poderia fazer, principalmente agora, que, Pepê e Ana Luz haviam sido sequestrados, muito provavelmente, a mando da mesma pessoa, que armou para a Samira.

Grazy sentia que o seu pai lhe escondia muitas coisas, ainda mais sentindo e sabendo, que ela própria, assim como ele, não era nem um pouco normal, e isso para não dizer o mínimo, das habilidades especiais dos dois, principalmente as dele. Ambos estavam no trailer onde viviam, já pensando onde iriam morar, agora que, o circo estava mais falido do que nunca, depois de tantas acusações contra a Samira, o Pepê, e até mesmo o Bené, que havia saído da cadeia, graças à um vídeo feito por um de seus alunos de mágica, mostrando a sua inocência para todos. Só não foi comprovado, que o Ernesto e o Taveira estavam por trás disso.

- Você e o Bené vão acabar ficando juntos, Grazy - Ele parecia mais do que satisfeito com isso - Isso é ótimo, já que agora, você tem mais alguém para te proteger, minha filha.

- Pai, eu sei que não somos normais, e que isso não tem nada haver com o nosso treinamento no circo - Ela então, respira bem fundo antes de continuar com a conversa - Somos mutantes, não é? A minha mãe também era, você sabe, uma mutante, assim como nós? Ou não, papai? Me responde, por favor.

- Sim, Grazy, nós somos mutantes, mas a sua mãe não - Ele a mira bem nos olhos, preocupado - Só não diga isso a ninguem... Ninguém pode saber disso, que somos mutantes, caso contrário, nem quero pensar no que pode acontecer, filha.

- Você nunca me disse de onde veio, da sua família - Ela engole em seco, nervosa - E então? De onde você veio, papai? Onde você nasceu e foi criado? Você pode me dizer?

- Eu vim de uma ilha, Grazy - Ele fica pálido, por alguns instantes - Da Ilha do Arraial, para ser bem mais preciso, minha filha.

- Da Ilha dos mutantes? - Ela faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda deles dois. Uma conversa que não estava sendo nada fácil, para eles - Você fugiu de lá? Ou o quê?

...............................☆☆☆...............................

Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

Enquanto meditava, Maria não parava de pensar na vida que sua irmã teve longe daquela ilha, uma bem diferente, da que a mesma teve. Já que, ao contrário de Maria, Samira teve uma vida cheia de amor, sendo rodeada por pessoas que a amavam, ao passo que a loira teve uma vida sem amor, ela nem sabia, ao certo, o que era isso, bem na realidade. Maria sentia uma certa inveja de sua irmã gêmea, só que a mesma não era maior do que o ódio que ela sentia pelo Rowan, o Kidor, a Calíope, e principalmente, pela doutora Júlia Zaccarias, por quem a própria, sentia um ódio mais do que, normal.

Meditar até que estava ajudando Maria a se manter calma e centrada, tal qual Sophia lhe disse, que acabaria acontecendo, cedo ou tarde. Depois de meditar, pelo que parecia ser uma eternidade, Maria logo percebeu, que não estava mais sozinha.

- As vezes, gostaria de não mais olhar para a sua cara, Rowan - Diz Maria abrindo os seus olhos - Mas infelizmente, não tenho direito à um luxo e privilégio desse, mas afinal, o que você quer de mim?

- A sua petulância está maior do que nunca, mesmo com biomicrochip da obediência no seu cérebro - Havia um meio sorriso no rosto dele - Mas tudo bem, vim apenas informar que a sua irmã ainda está na ilha, e está quase na hora de você acabar com ela, definitivamente, Maria.

- Eu não concordei com nada disso ainda, e mesmo que acabe concordando em algum momento, caro Rowan - O mira bem nos olhos, bastante sério - Isso será nos meus termos, e não nos seus.

- Okay, por hoje essa sua arrogância vai passar despercebida, mas só porque estou de bom humor, minha cara Maria- Enquanto Júlia tentava se divertir com o federal Montenegro, ele havja conseguido se divertir com a Calíope, por algumas horas, bem longe daquela ilha - Mas da próxima vez, não serei tão benevolente assim, e espero que saiba disso.

- Tanto faz, Rowan - Ela então, se espreguiça um pouco, como pode, mesmo com as correntes lhe atrapalhando um pouco, como elas sempre faziam - Só vá embora, já que a sua presença me incomoda bem mais do que essas correntes e o biomicrochip da obediência no meu cérebro, e você já deve estar farto de saber disso, mas mesmo assim, adora me torturar com a sua presença mais do que constante em minha cela.

- Você tem um pouco do gênio da sua mãe, apesar dela ser bem mais focada do que você - A analisa de cima a baixo, entediado - Mas no geral, até que vocês são bem parecidas, Maria.

- Não ouse me comparar com aquela criatura sem alma - Os olhos dela ficam escuros, do nada, e demoram a voltar ao normal - Mesmo porque, você não tem esse direito, Rowan.

...............................☆☆☆...............................

Enquanto isso na superfície da ilha...

A situação de Marcelo e Pedreira não era das melhores, tendo que enfrentar tantos mutantes poderosos, e aparentemente sanguinários, incluindo até mesmo dinossauros. Marcelo também estava muito preocupado com o seu irmão mais velho, pois o mesmo viu quando ele foi levado na boca de um dinossauro, só que ele não fazia a menor ideia de onde a Samira estava. Enquanto pensava em uma maneira de achar a Samira junto com o Pedreira, ambos acabaram sendo surpreendidos, pelo Ramon, o Taveira, o Ernesto, o Erick, e a Esmeralda. Taveira e Ernesto estavam foragidos da polícia por conta dos seus crimes, principalmente o contra o Dino, já que eles atiraram nele, o deixando paraplégico.

Usando os seus poderes e com o auxílio de Marcelo, Pedreira acabou colocando a liga bandida para correr, bem antes do que eles imaginavam. Bastante ofegantes, Marcelo e Pedreira mal conseguiam se manter de pé, depois de tantas batalhas. Eles previsavam de reforços, no entanto não sabiam como sair da ilha, depois que acabaram se afastando da liga do bem. Marcelo estava mais do que preocupado com a Samira, agora que o Beto aparentemente estava morto, e não era só isso, já que o mesmo também estava mais do que preocupado com sua sobrinha, irmã e mãe. Sobretudo com a sua sobrinha Tati, que mal havia acabado de perder a mãe, e agora havia perdido o pai sem mais nem menos. E como se isso não bastasse, Marcelo ainda não havia se acostumado com a ideia de que Pedreira também fosse um mutante, assim como sua irmã, sobrinha e a Samira.

- Agora entendo o porquê de você ter acreditado no Beto - Diz Marcelo, ao suspirar - Você também é um mutante, Pedreira.

- Sim, mas sou um mutante criado antes do Projeto DNA, e acredite você, ou não - Engole em seco - Eu não sou o único, Marcelo.

- Não duvido disso - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda deles dois. Uma conversa que não estava sendo nada fácil para nenhum deles - Só que, bem, essa história dos mutantes está cada vez mais complicadan muito mais do que, eu imaginava, Pedreira.

- Pode me chamar de Micael, Marcelo, somos amigos - Diz ele - Bem, mas mudando de assunto, precisamos sair dessa ilha, antes que seja tarde demais, você sabe.

- Eu não posso sair dessa ilha sem a Samira, Pedreira, é, quer dizer, Micael, devo isso ao meu irmão, ele a amava muito - Ele não havia superado o que havia acontecido com o seu irmão, e muito provavelmente, jamais superaria isso - E eu tenho que a manter segura, por ele, e por mim também, de certa forma.

- Okay, eu entendo - Diz o mesmo, bastante sério - E justamente por isso, vou te ajudar a achar a Samira, para a levarmos em segurança de volta para São Paulo.

...............................☆☆☆...............................

Continente: São Paulo, casa dos Montenegro...

Tati sentia que o seu pai estava em perigo, e não gostava nem um pouco disso, ela já havia perdido o seu pai, e não gostaria de perder o seu pai, e nem tão pouco, o seu tio. Ela queria ir para a ilha atrás do seu pai e da Samira, mas não podia, na verdade, ela nem sabia como chegar na tal ilhado Arraial. E não era só isso, Tati também sentia que precisava ficar na casa da sua avó, para defender a mesma e a sua tia também, assim que necessário. Já que quem tentou matar elas três, certamente tentaria fazer isso de novo, a qualquer momento.

Dalva e Sarah também estavam mais do que preocupadas com o Beto, o Marcelo e a Samira, mas mesmo assim, ambas tentavam se manter calmas pelo bem da Tati, que em alguns momentos acabava regredindo no controle de seus poderes, assim como a Sarahn que ainda não sabia como controlar os seus poderes climáticos. Tati havia acabado de chegar da escola, e a maioria dos seus colegas lhe dizia que o seu pai não passava de um criminoso, além de um policial corrupto.

- Não acredita em nada disso, Tati, o Beto é inocente - Diz Sarah - E nós sabemos muito bem disso.

- A sua tia tem razãon querida, o seu pai seria incapaz de cometer os crimes dos quais é acusado, e a Samira também - Se lembra do desespero de Simone ao saber que a filha dela, a Ana havia sido sequestrada, um dia depois delas terem se reencontrado - Só espero ter os meus filhos de volta, o mais rápido possível, e ambos bem.

- Eu não tenho a menor dúvida da inocência do meu pai e da Samira, só que, bem - Ela suspira - Eu estou preocupada com eles, e com o tio Celo, também, e não quero que nada fe mal aconteça com eles.

- Nada de ruim vai acontecer com os meus irmãos e a Samira, Tati - Diz Sarah, bastante convicta - Tenho certeza disso, minha querida.

- Eu concordo com você, filha, mesmo assim não deixo de me preocupar com eles, afinal de contas, eu ainda sou a mãe deles - Ela se senta em um dos sofás da sala - Mesmo que, muitaa vezes não pareça.

- Espero mesmo que nada de mal aconteça com o meu pai, a Samira e o tio Celo - Diz Tati - Eu não ia suportar perder eles, e vocês sabem disso.

- Sim, nós sabemos - Diz Sarah, e então do nada, começa a chover bem forte lá fora, mesmo devendo fazer sol, de acordo com a previsão do tempo - Me desculpem por isso, foi sem querer, e bem, eu não consigo fazer parar de chover agora, perdão.

- Tudo bem tia, as vezes nem eu consigo controlar os meus poderes quando eu quero - Nisso, com o poder da sua mente, ela acaba colocando fogo em uma das cortinas da sala, sem querer - Viu só?

- Meu Deus, se acalmem por favor, minhas meninas - Joga um copo de água na cortina, apagando assim, o fogo da mesma - Caso contrário, vocês vão acabar destruindo a nossa casa, e a cidade de São Paulo, também, naturalmente.

...............................☆☆☆...............................

Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

Alguns dias depois...

Kidor e Rowan não estavam mais na ilha, eles tinham uma missão no Rio de Janeiro, encolhendo a Sophia, alguns mutantes do projeto Alfa e do DNA, também. Júlia estava tomando conta de tudo na ilha, no laboratório subterrâneo, sobretudo no cofre secreto. Beto ainda não acreditava muito nas palavras de Júlia, mesmo assim estava disposto a fazer o que ela estava mandando, nem que fosse apenas para não sentir mais dores de cabeça. Ele não acreditava ser amante dela, e nem tão pouco desejava isso, principalmente depois de ter visto uma foto da Samira através do computador da doutora Júlia.

Júlia queria se divertir com o Beto, como nunca conseguiu se divertir com o pai dele, mas o mesmo era cabeça dura e não queria se entregar a ela. Mas contanto que ele seguisse as suas demais ordens, estava tudo bem, pelo menos, por enquanto. Observando o Beto, Júlia percebia o quanto ele se parecia com o pai, Valentim Montenegro, só que, muito mais bonito e forte do que o mesmo, em todos oa sentidos da palavra. Já Beto, ele não confiava nem um pouco na doutora Júlia, mesmo tendo que a obedecer em tudo, para assim, não sentir mais dores de cabeça.

- Você tem que me obedecer em tudo, se não quiser sentir mais dores de cabeça - Começa ela - E isso inclui acreditar em tudo o que eu te disser, sem exceção, Samael.

- Sim, eu sei disso - O mesmo engole em seco, tenso - Só que mesmo assim, não consigo acreditar que o meu nome é Samael Lários, e nem tão pouco, que somos amantes, por mais que a senhora, quer dizer... Por mais que você me diga isso.

- Mesmo assim você não só pode, como deve acreditar em mim, meu caro Samael - Ela então fica mais perto dele - Mesmo porque, eu não teria motivo nenhum para mentir para você, ainda mais levando em conta, que eu salvei a sua vida, se não fosse por mim, você estaria morto.

- Eu sei que você salvou a minha vida, pelo menos - Coça a própria nuca, nervoso - É o que você me diz, que eu consigo acreditar, só que - Ele engole em seco - Só que, nas demais coisas que você me diz, eu simplesmente não consigo acreditar - Ele então começa a sentir dores de cabeça tão fortes, que parecia até mesmo que, estavam espetando mil e uma agulhas no seu cérebro, ao mesmo tempo - Por favor, faz essa dor parar, Júlia.

- Só vai parar quando você começar a me obedecer - Nisso as dores de cabeça de Beto, começam a ter uma pequena trégua - Viu? Basta me obedecer, que você não sente mais dores de cabeça, e pode até ganhar presentes de mim.

- Está bem, contanto que, eu não sinta mais dores de cabeça - Ele se ergue do chão, ondehavia caído de joelhos, devido as suas dores de cabeça, que eram insuportáveis - Eu farei tudo o que você me pede, doutora Júlia.

- Excelente - Diz ela - É exatamente isso, o que eu quero de você, meu caro Samael, e nada mais, além disso.

...............................☆☆☆...............................

Enquanto isso, na superfície da ilha...

Samira mal conseguia acreditar no que o mutante Pesadelo lhe disse antes de fugir da mesma, havia na ilha alguém igual a ela, ou quase isso, bem na realidade. A mesma precisava encontrar essa espécie de clone seu, ou irmã gêmea, antes que quem armou para ela, tentasse usar a tal Maria para a prejudicar ainda mais, do que Samira já estava. Samira se sentia mais perdida do que nunca naquela ilha, mas ela só iria embora com o Beto e o Marcelo, nem que para isso, tivesse que passar a sua vida toda, procurando por eles. Aquela ilha era um verdadeiro pesadelo, um cenário de filme de terror, e também dos seus piores pesadelos. Enfrentar os mutantes daquela ilha não estava sendo nada fácil, no entanto, Samira nunca foi de desistir de seus objetivos, e não iria começar a fazer isso, justamente naquele exato momento, em questão, bem na realidade, por assim dizer.

Estava quase anoitecendo, e Samira prscisava voltar logo para o velho galpão, antes que acabasse dando de cara com mais um mutante daquela ilha dos pesadelos. Já quen apesar dos seus poderes, Samira ainda tinha os seus próprios medos e inseguranças, e como se isso não bastasse, a mesma estava um pouco cansada demais, para lutar, naquele momento. Ela mal conseguia se manter de pé, além de estar com um pouco de fome e sede, mas tirando isso, até que a mesma estava relativamente bem. Se é que alguém poderia mesmo ficar bem preso em uma ilha cheia de aberrações e monstros da pior espécie. Enquanto se dirigia ao velho galpão, Samira acabou dando de cara com o Taveira e o Ernesto.

- Olha só quem encontramos por aqui, Ernesto - Diz Taveira, observando Samira de cima a baixo - A minha detenta preferida.

- Ela está ainda mais gostosa do que eu me lembrava, Taveira - Nisso, os olhos de ambos ficam vermelhos e pretos, ao mesmo tempo - A nossa presa não poderia estar mais apetitosa, não acha?

- Não se esqueça de que ela é minha, Ernesto - Começa Taveira - Eu a quero só para mim, e você sabe muito bem disso, obviamente.

- Eu não pertenço a nenhum de vocês, seus machos patéticos - Fica em posição de ataque e defesa, com um ar desafiador - Mesmo porque, se vocês tentarem alguma coisa contra mim, eu acabo com vocês na mesma hora.

- Será mesmo, Samira? - Pergunta Taveira, sarcasticamente - Você seria mesmo, capaz de fazer isso?

- Para me defender de criaturas sem alma, iguais a você - Nisso os olhos dela ficam escuros, por uma pequena fração de segundos, antes de acabarem voltando ao normal - Eu sou capaz disso, e de um pouco mais, e acho bom que saibam, e muito bem disso, dupla de perdedores.

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...