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História Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 19. Ameaça mutante...


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 22 - 19. Ameaça mutante...


Fanfic / Fanfiction Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 19. Ameaça mutante...

"Aquele que reprime os ímpetos da cólera estará a coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar, ou ao menos moderar a cólera, o temor, a tristeza, a alegria, e outras agitações profundas que podem alterar a retidão da alma".

Confúcio

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Continente: Centro de São Paulo, presidência da Progenese...

Ano 1974...

  Mariana, Sócrates e Júlia estavam discutindo mais uma vez na sala de reuniões, há mais de duas horas, sendo que dos três, sem a menor sombra de dúvidas, Sócrates era o mais alterado. Ao passo que Mariana e Júlia estavam mais do que calmas, apesar das circunstâncias envolvendo o início do desenvolvimento do projeto DNA. Sendo que, Sócrates eea contra o início do mesmo, já que ele sentia que isso ia acabar da pior maneira possível. Mariana era uma mulher de negócios e uma cientista geneticista, assim como a sua colega Júlia Zaccarias, e justamente por isso, ao contrário de seu marido, a mesma era a favor do projeto DNA, que em teoria era uma ideia da doutora Júlia. O que a princípio parecia ser uma grande ideia, por assim dizer.

  Sócrates não confiava nem um pouco  em Júlia, apesar de ser amante da mesma, há alguns anos, algo que ele pensava que Mariana não sabia. Sendo que, a mesma já sabia de tudo, e fingia não saber, para não ter de se separar do seu marido, que sem a menor sombra de dúvidas, era o grande amor de sua vida.

  Júlia por sua vez queria apenas que o seu projeto fosse apeovado e nada além disso, e a mesma tinha lá os seus motivos, para desejar isso mais do que tudo, em sua vida. Mariana apoiava a ideia do projeto DNA, já que tinha uma certa dificuldade para engravidar, e ela mais do que tudo, gostaria de ser mãe, e até sonhava com duas meninas gêmeas exatamente iguais, Maria e Samira, as suas filhas amadas e queridas, que nem haviam sido concebidas ainda, e não foi por falta de tentativas dela e do seu marido. Mariana era uma bela jovem na faixa dos vinte e poucos anos, de cabelos em estilo chanel e platinados, e olhos verdes. Júlia por sua vez, aparentava ter uns trinta e poucos anos, a mesma era uma linda morena, tinha longos cabelos castanho - escuros, e olhos de mesma cor, só que alguns tons mais escuros, pareciam negros. Já Sócrates tinha quase quarenta anos, de cabelos castanho - claros, quase loiros, e um par de belos olhos verdes, uns tons mais claros do que, os da sua esposa. Mariana tinha uma irmã mais nova, seu nome era Marina, só que os cabelos dela eram negros e lisos, seus olhos eram verdes, e a mesma havia sumido há mais ou menos uns sete anos. Sendo que assim como Mariana, ambas eram primas de terceiro grau de Dalva Duarte, que no passado, foi uma espécie de policial, que em seus tempos de folga, trabalhava como professora, chegando a conhecer Simone dos Santos e as filhas dela, Gabriela e Ana Gabrielle. Sendo que, os destinos de todos, sempre esteve entrelaçados, por assim dizer.

- Não vejo nada de errado com o projeto da Júlia, Sócrates, muito pelo contrário - Começa Mariana - Vai ser justamente esse projeto que vai tornar a Progenese grandiosa.

- Obrigada pela confiança, Mariana, mesmo porque, você está mais do que certa com relação ao projeto DNA, sendo que ele fará a Progenese entrar para a história - Diz Júlia - E isso, eu lhes garanto, meus caros.

- Para o bem de todos nós - Diz Sócrates, meio tenso - É melhor mesmo que, vocês duas estejam certas, já que, eu sinto que esse projeto será a causa da ruína e dereocada final da Progenese.

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Ilha do Arraial: superfície em um dos galpões abandonados...

Dias atuais...

  Samira, Marcelo, Pedreira e Fernando estavam mais do que preocupados com o que estava por vir, principalmente com relação aos seus inimigos ocultos, aqueles que os mesmos ainda não conheciam. Samira tentava se manter calma e centrada, ao passo que Marcelo ainda tentava a convencer de que o melhor que eles podiam fazer era voltar para São Paulo. Já que, muito provavelmente, Beto não estava mais vivo, pelo menos, era nisso que Marcelo, Pedreira, e até mesmo, o Fernando acreditavam. Todos eles, com exceção da Samira, acreditavam nisso. Pois, em seu coração, a bela morena sentia que o seu amado Beto ainda estava vivo, mesmo que ninguém mais acreditasse nisso. Samira sabia que ainda estava sendo perseguida pela polícia, assim como o Beto, amboa foragidos e caçados injustamente, como dois criminosos.

A justiça até parecia estar do lado dos bandidos, ou algo do tipo, e isso era mais do que frustrante, e isso de todas as maneiras possíveis. Principalmente em relação ao Beto, que além de ser inocente como a Samira, também era um policial fededal mais do que honrado e incorruptível, desde sempre.

- Samira, eu já cansei de te dizer que o Beto não está mais vivo - Começa Marcelo - E que o melhor que podemos fazer, é voltar para São Paulo, mesmo correndo o risco de você ser presa injustamente de novo.

- Não importa quantas vezes você me diga isso - Diz Samira - A minha decisão vai continuar sendo a mesma, só saio dessa ilha com o Beto, vivo ou morto, sendo que, no meu coração, eu sinto que ele está vivo, e em algum lugar dessa ilha.

- Samira, talvez o Marcelo tenha razão no final das contas - Começa Fenando meio sem jeito - E talvez seja mesmo melhor, voltarmos para São Paulo, mesmo sem o Beto, já que, qualquer lugar do mundo, contando até mesmo com a prisão, é melhor do que, essa ilha dos horrores.

- Exatamente, Samira - Diz Pedreira, bastante sério - Seja razoável, pense na sua segurança, antes de mais nada, o Beto não gostaria de te ver aqui nessa ilha, e em um perigo, ainda mais por conta dele, ele se sentiria culpado, e você sabe muito bem disso, Samira, mais do que, eu. Mais do que, todos nós, na realidade. Então apenas encare os fatos, o Beto está morto e temos de voltar para São Paulo, e o quanto antes.

- Por mais que eu saiba que vocês provavelmente devem estar certos, eu não consigo acreditar nisso. Na verdade, eu não posso - A mesma engole em seco, e faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda - Pois se eu acreditar nisso, vai ser o mesmo que aceitar que uma parte vital da minha alma está morta, e isso, eu não posso aceitar de maneira nenhuma. Pois sinto que o Beto, que ele está vivo, mesmo que as evidências me digam exatamente o contrário disso.

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Continente asiático: Indonésia, em algum lugar de Jacarta...

  Victória, Valentina e Vanessa eram filhas de Tártaros com uma jovem mexicana de nome Elisa Álvarez de Castilho Mendonça. As três eram do bem e estavam atrás de Luna, Dimitri, Titanium, Nicholas, Mira e Sirius, já que, assim como eles, e o falecido pai delas, elas faziam parte da confederação galáctica daquele sistema, que era, o solar. Elas não gostavam nem um pouco dos reptilianos, na verdade, ninguém gostava deles, e eles mesmos fizeram a sua fama, em especial a líder deles, Calíope Selena, a assassina mais fria e cruel de todo o universo. Apesar de terem o mesmo rosto, as trigêmeas tinham a sua própria personalidade, Victória era a mais centrada das duas e odiava injustiças, já Valentina, essa mesmo sendo do bem, nem sempre agia de acordo com as regras. Ao passo que, por mais doce,  pacífica, que Vanessa fosse, a mesma sabia muito bem como se defender, quando era necessário. As três, elas se completavam, e de todos as maneiras possíveis, quase como se fossem apenas uma só, por assim dizer.

  As três estavam em um lugar que não poderia ser visto por mais ninguém além delas, a missão de acabar com os reptilianos estava se tornando cada vez mais difícil. E isso em todos os sentidos da palavra, principalmente para Vanessa, que abonivava violência, mais do que qualquer outra coisa. Só que, a mesma abominava ainda mais, injustiças e crimes cometidos contra todos do universos pelos vampiros e sangue sugas de marte, eram assim que os reptilianos eram conhecidos. Crimes esses que até então, estavam completamente impunes, bem na realidade dos fatos.

- Todos os crimes dos reptilianos precisam ser mais do que, devidamente punidos de alguma maneira, nem que seja com a morte, minhas irmãs - Diz Valentina, a menos boazinha das três, por assim dizer, bem na verdade - E vocês sabem muito bem disso, até mesmo você, Vanessa, que em assuntos assim, sempre age como uma manteiga derretida, que eu sei, e muito bem. Aliás, todas nós sabemos disso, minha cara irmãzinha.

- Eu sei que os crimes deles merecem uma punição mais do que adequada, de modo que - Começa Valentina, bastante séria - Não precisa alardear aos quatro ventos, o quanto eu sou sensível, Valentina.

- Não devemos brigar entre nós, Tininha e Nêssa - Diz Victória para as suas irmãs - Sendo que, os reptilianos é que são nossos inimigos. E somos aliadas uma da outra, e não inimigas, caso, vocês tenham se esquecido disso, nesse momento.

- Acho que você deve ter razão, Vick, na verdade, tenho certeza disso, e bem, Vanessa - Começa Valentina meio sem jeito - Me desculpe por te provocar agora há pouco, é que, eu tenho muita raiva dos reptilianos, em especial do Kidor, ele matou os nossos pais e prendeu o nosso tio em algum lugar que não sabemos onde fica.

- Está tudo bem Valentina - Diz Vanessa por fim, com um meigo sorriso em seus lábios - Até porque, eu entendo, e muito bem, o seu ódio pelos vampiros de Marte, o planeta vermelho, sendo que, também os odeio, por todo o dano que eles já nos causaram e muito mais, minha irmã.

- Sim, minhas irmãs, nós três temos todos os motivos do mundo e mais uns poucos mais, para odiar todos os reptilianos - Diz Victória cheia de cólera em sua voz - Mas antes de mais nada, temos de fazer justiça, e não vingança. Nós não podemos nos rebaixar, ao nível deles, e que isso, fique mais do que, claro.

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De volta a América do Sul: continente em algum lugar remoto do Rio de Janeiro...

  Samantha Aurora e Micael Ravi faziam parte da confederação intergalactica, ela era do planeta Vênus, e ele de Júpiter. Samatha era filha da líder do planeta Vênus, Jade, que aparentava ter uns trinta e poucos anos, menos sendo muito mais velha do que isso. O pai de Samantha se chamava Héracles, e o mesmo havia sido morto pelos reptilianos, assim como a mãe de Micael, que se chamava Minerva. Samantha tinha mais duas irmãs, Vênus e Afrodite, só que, elas também acabaram sendo mortas pelos reptilianos. Assim como as irmãs de Micael, Aruna, Aurora, Luna e Luana, todas brutalmente exterminadas por Calíope em pessoa. O pai de Micael era o líder supremo do planeta Júpiter, seu nome era Said Elói. Samantha e Micael eram noivos, e estavam em uma missão mais do que especial naquele planeta tão rico e único, se muitas maneiras.

  Ambos se amavam muito, apesar so início do relacionamento deles não ter sido nada fácil, ainda mais levando em conta, o gênio difícil de cada um deles, em especial o de Samantha, que era ainda mais explosivo que o dele. Os dois tinham todos os motivos do mundo, e mais alguns, para odiarem os reptilianos, que só lhe fizeram mal, e não só a eles, evidentemente.  Sendo que, eles viviam de planeta em planeta roubando a fonte da vida que havia neles, ou seja, a água.

  Os dois estavam em uma pequena praia isolada, longe de todos, Micael faria qualquer coisa para manter a sua pequena, e o mesmo acontecia com Samantha em relação a ele. Os dois se amavam muito, e já tinham perdido pessoas e coisas, estavam simplesmente cansados de tantas imunidades, principalmente naquelas em que os reptilianos estavam envolvidos. Samantha olhava para o mar, onde até onde a sua vista se perdia bem além da linha tênue do horizonte, na esperança de encontrar naquelas águas azuis e levemente esverdeadas, algo que não tinha há muito tempo, paz. E o mesmo acontecia com Micael.

- A cada dia que passa, mais medo eu tenho de te perder - Começa Samantha, muito séria, envolvida nos braços de seu namorado - E eu não sou assim. Na verdade, eu não gosto de ser assim, já que isso me faz parecer fraca, e tola.

- Não pense assim, marrentinha, mesmo porque - A envolve ainda mais no calor do seu abraço - Você é a pessoa mais forte que eu conheço, e não estou falando isso da boca pra fora, e nem poderia, minha pequena.

- Só você pra me animar - Diz a mesma com a sombra de um sorriso em seu rosto sério - Mas apesar disso, eu ainda não me sinto cem por cento bem, e você sabe bem o porquê.

- Sim, eu sei o motivo, por causa dos seus pesadelos. Pesadelos esses que você não conta para mim, de modo algum - Ele suspira - Eu queria que você me contasse sobre eles, que confiasse um pouco mais em mim. Mas tudo bem, afinal de contas, não posso te forçar a nada, e nem quero.

- Talvez um dia, eu te conte sobre eles, Mica - Diz ela - Mas não hoje.

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Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

  Maria e Stella estavam cada vez mais próximas uma da outra, tentando encontrar uma maneira de fugirem daquela cela, apesar do biomicrochip da obediência em seus cérebros. Das duas, sem a menor sombra de dúvidas, Stella era a mais calma, ao passo que, Maria era bem mais impulsiva do que a sua colega de cela, de cabelos longos e castanho - claros.

  Elas não aguentavam mais ficar naquela cela escura e fria, principalmente Maria, que eatava ali há um pouco mais de trinta anos. Sendo que a sua irmã teve uma vida bem melhor do que a sua, tendo amor e carinho a vida toda, ao passo que Samira nunca teve isso de ninguém, além da Sophia, sua melhor amiga, era a única, antes de Stella aparecer em sua cela, há algumas semanas.

- Você não deve odiar a sua irmã, afinal ela não tem culpa de nada, e é tão vítima, quanto você - Diz Stella para Maria - Creio que o ato de odiar em si, é mais do que desnecessário, mas enfim, é apenas uma opinião minha, e nada mais, Maria.

- Agradeço os seus conselhos, Stella, mas não preciso deles, pelo menos com relação a minha irmã gêmea, que teve bem mais sorte do que eu, já que, enquanto ela tinha uma vida boa e folgada vivendo em um circo, eu passei trinta anos da minha vida em uma cela, presa de pés e mãos como um animal selvagem - Nisso, os olhos dela ficam escuros por uma pequena fração de segundos, mas logo voltam ao normal - E isso, é algo que eu jamais vou aceitar e perdoar, mesmo sabendo que a Samira não teve culpa de nada, como você acabou de me dizer, minha cara amiga.

- Você tem todos os motivos do mundo para se sentir assim - Diz Stella por fim, para a cacheada - Já que o que fizeram com você não foi nem um pouco certo.

- O que eles fizeram comigo foi tudo menos certo - Suspira e faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda - Isso sem contar todas as experiências extras que fizeram comigo quando eu era criança. Experimentos nada agradáveis, Stella. Experiências bastante dolorosas, que deixaram as suas marcas em mim. Marcas essas, que provavelmente vão durar a vida inteira, e isso para não dizer o mínimo, é claro.

- Nem sei o que te dizer - Ela também estava acorrentada de pés e mãos, naquele momento - Queria poder te abraçar, mas não posso... Eu simplesmente não consigo te abraçar agora, Maria, eu sinto muito.

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Continente: Centro de São Paulo, antiga presidência da Progenese, atual sede do DEPECOM...

  Lorena e Marta estavam mais do que preparadas para o que estava por vir, mesmo assim, nenhum cuidado era pouco demais. Já que muita coisa estava em jogo, e falhar não era e jamais poderia ser uma opção, elas tinham que estar cem por cento focadas em seu trabalho no DEPECOM, envolvendo o projeto Ômega e muitos outros, só que, ao que parecia Marta tinha outras coisas na cabeça, ou melhor dizendo, alguém, um dos agentes, o que não agradava nem um pouco a Lorena e aos superior delas. Lilian também estava fazendo um excelente trabalho na clínica da Progenese localizada no Guarujá, apesar das muitas interferências do doutor Miguel Ângelo e da enfermeira Ester Peixoto, que trabalhavam diretamente ao lado de Lilian na Progenese. Mas para a sorte de Lilian, um de seus muitos amantes que trabalhavam na clínica Andréas Vicentini estava do seu lado e lhe fazia todas as vontades, sendo o mesmo um excelente aliado dela, em todos os sentidos da palavra.

  Mas voltando ao presidente momento, Lorena e Marta estavam tendo uma vídeo conferência com irmã gêmea de Lorena, Lilian Gottardo Médici. As três estavam mais so que sérias, em especial Lorena, e a mesma tinha lá os seus motivos para isso, bem na verdade, por assim dizer.

- Bem, pelo menos, até o dado momento, as coisas estão saindo bem, aquo na clínica do Guarujá - Começa Lilian - Só que, no entanto, ainda não podemos nos declarar vencedores nessa guerra, e nem nada do tipo, mesmo porque, os nossos inimigos são bem mais espertos do que poderíamos imaginar, e vocês sabem muito bem disso, é claro.

- Eu não temo nenhum dos nossos inimigos, doutora Lilian - Diz Marta, com os seus braços na frente do próprio peito - Sendo que, eles não são páreo para nenhuma de nós.

- Não seja atrogante, agente Pureza, mesmo porque - Começa Lorena maia do aue séria - Nunca devemos subestimar os nossos inimigos, por mais fracos, tolos e patéticos que eles possam parecer.

- Bem, desde a intervenção do governo, eu sou a diretora da clínica da Progenese, só que... - Começa Lilian, visualmente irritada com alguma coisa, ou melhor dizendo com alguém - Só que, o metido do Miguel Ângelo, um clínico geral e também um geneticista está se metendo demais onde não deve, e não apenas ele, mas também, a enfermeira Ester Peixoto, que parece ser a namorada dele, ou algo dp tipo.

- Se esses dois se meterem demais onde não devem - Começa Marta, bastante séria - Você sabe perfeitamente o que deve fazer, pelo menos até que, a nossa superior possa assumir o seu lugar aí no Guarujá, quando chegar o momento certo, como já sabemos bem.

- Doutora Lorena, delegada Marta, desculpe interromper - Era uma das cúmplices deles, a agente Dorotéia Campelo e junto dela estava outra aliada delas, a agente Patricia d'Avila de Alencar, uma perita criminal, ambas sabiam de tudo e mais um pouco, por também não serem o que diziam ser - Mas precisamos falar com vocês urgentemente, e isso tem haver com o paradeiro da fugitiva Samira Mayer, que até onde sabemos, também é uma mutante.

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Em algum lugar remoto da favela de Paraisópolis...

  Telê, Draco, Vavá, Pachola e Altina meio que já estavam se preparando para o que estava por vir, sobretudo Draco e Telê, que sabiam, e muito bem, o que estava prestes a acontecer. Sem contar que, cada um deles sonhava com uma mulher especial, sendo que a de Draco tinha origens orientais, e a de Telê tinha cabelos negros, lisos e compridos e olhos verdes como duas esmeraldas. Para não atacar ninguém e dar muita bandeira, Vavá se alimentava do sangue de pequenos animais, isso quando Telê não conseguia alimento para ele, em algum banco de sangue qualquer. Altina já não implicava mais com o seu filho, já que a mesma sabia que era mãe dele, e o seu casamento com o Pachola também estava bem melhor. Telê e Draco acabaram se tornando grandes amigos de Vavá e dos seus pais, isso sem contar a amizade que eles tinham  e sempre teriam com a família Figueira Meneses, em especial com a Viviane, o Tiago, a Clara e Ângela. Já que o Guiga e a Érica, que não haviam sumido ainda, quando eles se conheceram, e acabaram se mostrando serem muito maus e superficiais, por assim dizer.

  Com a ajuda de Draco e Telê, Vavá e sua família estavam bem mais seguros do que antes, e isso era mais do que perfeito, para o garoto vampiro. Todos só queriam paz, apesar da mesma parecer cada vez mais difícil, de ser alcançada, e bem na realidade dos fatos, naturalmente. O que tornava tudo ainda mais complicado e tenso para todos.

- Por enquanto, parece que nós estamos seguros - Começa Draco, bastante sério, e centrado. Draco havia mudado de nome, e agora se chamava Vulcano - Mas se tratando da doutora Júlia, todo cuidado é pouco, e todos nós sabemos muito bem disso.

- Creio que você tenha mesmo razão,Vulcano - Diz Telê que também havia mudado de nome, passando a se  chamar Nathan - Mas apesar disso, creio que estamos mais do que preparados para o que está por vir, e disso, eu não tenho a menor dúvida.

- Eu só não quero ter que ficar longe dos meus pais de novo - Diz Vavá, um pouco tenso - E nem tão pouco parar nas mãos daquela cientista louca, a tal da doutora Júlia Zaccarias.

- Isso não vai acontecer, meu filho, juro a você que não - Diz Altina o abraçando, com ternura, carinho, e muito amor - Até porque, eu prefiro morrer do que te perder de novo, ainda mais agora que, eu sei que sou mesmo a sua mãe.

- Digo o mesmo, filhão - Diz Pachola, bastante sério - E no que depender de mim, ninguém vai te fazer mal nenhum, eu te prometo, filho.

- Não deixaremos nada de mal acontecer a vocês - Diz Vulcano (Draco), mais do que convicto e sério, naquele instante - E disso vocês podem ter, a mais absoluta certeza.

- Eu faço minhas as palavras do Vulcano, que é como um irmão para mim, e isso já faz muito tempo - Diz Nathan (Telê) - Pois, vocês são a nossa família, a única que temos, e que não queremos perder nunca, jamais, e em hipótese nenhuma.

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Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

  Beto e Júlia estavam se beijando, ele não queria beija - lá, mas era obrigado por causa do microchip da obediência   em seu cérebro. Enquanto beijava Júlia, Beto não parava de pensar em Samira, mesmo não se lembrando de nada do seu passado. Júlia até que estava gostando do beijo de Beto, apesar do beijo dele não ser nem um pouco como ele imaginava. O mesmo parecia distante de muitas maneiras, o seu corpo estava ali, mas a sua mente, não, e isso meio que incomodava um pouco a mesma. Beto por sua vez, só queria que Júlia se afastasse dele, já que, ele não a desejava de modo algum, e nem sentia nada de especial por ela. Cansada dp beijo de Beto, a quem a mesma deu o nome de Samael Lários, Júlia simplesmente decidiu voltar para as suas experiências, que no momento lhe pareciam bem mais rentáveis do que, o beijo sem graça de Roberto Montenegro. Beto estava aliviado, agora que, Júlia não o estava mais beinando, já que, de muitas maneiras, ele sentia que não podia confiar nela, de modo algum.

  Apesar de ser um belo homem, um exemplo mais do que excelente de sua espécie, Júlia não tinha sentido lá muito prazer com os beijos dele. Ela nem quis o levar para a cama ainda, e o mesmo aconteceu com Sirius, quando a mesma tentou o seduzir. Já que mesmo sem memória, ele amava Mira, e assim seria sempre, pelo que Júlia pôde notar por si mesma. No entanto, ela não tinha tempo para pensar nisso, levando em conta que, suas experiências eram mais importantes do que qualquer prazer mundano e carnal, momentâneo e passageiro, por assim dizer.

- Olhando para todas as suas experiências - Começa Beto, chegando mais perto dela - Você me parece ser uma cientista muito importante.

- Ora, meu caro Sama - Começa Júlia sorrindo - Eu não pareço ser uma cientista importante, eu sou, até já te contei isso várias vezes, mas naturalmente você acabou se esquecendo disso, meu querido.

- É, pode ser que sim, Júlia - O mesmo vê algumas das experiências dela e fica horrorizado, diante de muitos dos resultados delas - Essa sua ciência não me parece nada comum, essas suas experiências em si, elas me parecem coisa de outro planeta.

- Não seja bobo, Sama - Diz Júlia dando uma gargalhada - Como a minha ciência não é desse planeta, se eu sou tão humana, quanto você?

- Eu não sei, mas uma coisa é certa, eu logo vou descobrir - Nisso ele começa a ter uma de suas dores de cabeça, sendo aquela ainda mais forte do que as anteriores - Meu Deus! Por que a minha cabeça dói tanto, se eu não fiz nada de errado?

- Não sei Sama - Diz a mesma com o ae mais cínico do mundo - Pois somente você deve saber o que fez de errado, não é mesmo, meu querido?

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Continente: Em algum lugar bem remoto e escondido de São Paulo...

  Tati, Sarah e Sophia estavam em uma velha casa abandonada, onde estiveram Matheus Morpheus e Górgona Mística, que agora estavam sendo procurados pelo DEPECOM (Departamento de Pesquisa e Controle de Mutantes). Era um lugar onde jamais pensariam em procura - las, e que fora elas, somente o Amadeus sabia onde ficava.

  Sophia sabia bem quem eram os seus pais de verdade, e os nomes reais deles, que no caso, eram, Mira e Sirius, só que por enquanto, ela não podia dizer nada disso a sua irmã e a sua sobrinha. Já que elas não estavam prontas para isso, e a mesma sabia muito bem disso.

- Pelo menos aqui vocês estão bem mais seguras - Diz Sophia, bastante nervosa e tensa - E isso, é o mais importante para mim.

- Nós podemos até estar seguras agora, Sophia, quero dizer, tia Sophia, só que, o meu pai, a minha avó e o meu tio, não - Diz Tati - E isso me deixa muito mal, já que, não quero que nada de mal aconteça com eles, eu já perdi a minha mãe, não quero perdee o meu pai, também.

- Nada de mal vai acontecer com eles, eu tenho certeza disso - Sarah se aproxima de Tati e a abraça com ternura e carinho - Afinal de contas, temos que ter fé e esperança de que, tudo vai dar certo.

- Também sinto que o Roberto, o Marcelo e a minha mãe estão bem, Sarah e Tatiana - Ela então sente que algo muito ruim está para avontecer, e a mesma só não sabe o que é, ou pode ser, na realidade - As coisas estão se complicando cada vez mais, por conta da verdadeira origem da doutora Júlia Zaccarias e dos seus aliados misteriosos. Origem essa, que, infelizmente não posso revelar a vocês, por ser perigoso.

- Nós te entendemos, Sarah - Suspira e começa a andar de um lado para o outro, bastante tensa - Só que mesmo assim, apesar de não saber de nada, não deixo de me sentir mais do que aflita agora, minha irmã - Nisso, ela cria uma pequena tempestade dentro de casa - Me desculpem, ainda não controlo bem os meus poderes, e eles meio que são ligados as minhas emoções, é... Sinto muito.

- Tudo bem - Com um estalar de dedos, Sophia acaba com a pequena tempestade - Mesmo porque, vou ensina - las a usar e controlar os seus poderes, e farei iaso, o mais rápido possível, meninas.

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Ilha do Arraial: Túneis subterrâneos...

  Ramón, Erick, Esmeralda, Ernesto e Taveira haviam falhado de novo com a chefia oculta, na missão de destruir Samira Mayer. Ramón estava mais do que decepcionado com as falhas de Erick, que mesmo na ilha, não parava de pensar na Helga, que a essas alturas já devia estar saindo com outro idiota. Taveira e Ernestos estavam mais sádicos do que nunca, isso sem nem ao menos falar da Esmeralda, que era uma verdadeita serpente Mor, e isso em  sentido bem literal, na realidade.

  Os cinco estavam em um dos túneis subterrâneos, em busca de três mutantes que haviam fugido da concentração. Sendo eles, Regina Mayer, Félix dos Santos Xavier, e Rachel Ramírez de Souza.

- Mais uma vez falhamos, e como sempre, mais por culpa de vocês, a chefia oculta, com certeza, vai querer comer o meu fígado, e com razão, no lugar dela, eu faria o mesmo, teria a mesma postura - Diz Ramón andando de um lado para o outro, cheio de impaciência - Custava vocês me ajudarem um pouco mais? Eu tô pagando bem a cada um de vocês, e mesmo assim, vocês não estão me ajudando como deviam.

- Não vamos falhar de novo - Começa Ernesto - Isso, eu garanto.

- Eu também - Diz Taveira - Custe o que custar, vamos nos sair bem na nossa próxima missão, eu juro.

- Vamos ser bem sucedidos da próxima vez, Ramón - Diz Esmeralda, revirando os olhos - Mesmo porque, nós não temos outra escolha.

- Pega leve, Ramón - Diz Erick, bastante tenso - Fizemos o que pudemos, diante das nossas circunstâncias atuais.

- O que vocês fizeram não foi o suficiente, e antes que eu me esqueça, para o nosso próprio bem - Nisso os olhos dele ficam completamente vermelhos - É melhor mesmo, que a nossa próxima missão seja mais do que bem sucedida, caso contrário, cabeças vão rolar, e sem a menor sombra de dúvidas, as nossas serão as primeiras delas, bando de inúteis incompetentes e medíocres.

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Continente: São Paulo, casa dos Martinelli...

  Janete, Tony, Paola e Lucas estavam mais do que preocupados com o sumiço de Josias Martinelli, que sumiu misteriosamente e sem deixar rastro nenhum. Janete e Lucas já haviam perdido a mãe, e pelo visto, também haviam perdido o pai. O avô de Janete e Lucas, Mauro estava na casa da namorada, Simone dos Santos, a famosa, dona pequenina.

  Os quatro estavam bastante tensos e nervosos, em especial o Lucas, com as suas visões acerca do futuro. Visões essas que estavam cada vez mais incertas, por assim dizer. O pior estava por vir, e Lucas sabia muito bem disso, ele sentia e também via, algo muito ruim, que estava por vir, o mesmo só não sabia o que poderia ser, bem na verdade. Essa situação toda, era mais do que apavorante, e isso em todos os sentidos da palavra.

- Algo me diz que, muito em breve teremos de voltar até a ilha do Arraial, e isso é algo que não pode ser mudado, infelizmente, ou felizmente, já nem sei mais - Diz Lucas - Só não sei o porquê disso, exatamente.

- Só não se force demais, meu querido, não quero que você passe mal de novo, e acabe desmaiando, como já aconteceu antes - Diz Paola, mais do que, preocupada - O que pode acontecer, caso você tente forçar as suas visões, a aparecerem. Principalmente aquelas que são relacionadas aos assassinos da sua mãe, Lucas.

- Penso o mesmo que a Paola, Lucas, já que, esses seus poderes sempre te deixam fraco demais - Diz Janete, nervosa - Você não pode se forçar demais, já que os seus poderes são fortes demais, e como consequência disso, a sua mente quase não os suporta lá muito bem.

- É cara - Começa Tony - Você tem de se cuidar, ainda mais levando em conta que, os seus desmaios estão cada vez mais frequentes e longos, o que não é nada bom, sem a menor sombra de dúvidas.

- Não se preocupem, eu vou me cuidar, prometo - Nisso, ele tem uma visão com a Maria, mas acaba a confundindo com a Samira - Meu Deus... Mas não pode ser... A Samira virou uma vampira... E pior... Ela mudou de lado, ficando do mal, sem mais nem menos... Até os cabelos dela estão diferentes, loiros e cacheados.

- A Samira do mal? - Indaga Janete sem enteder nada - Isso é mesmo possível? Não dá pra acreditar nisso, nem um pouco, Luke - Ela o chamava assim de vez em quando - Já que a Samira me parece uma pessoa do bem, pacífica, e incapaz de fazer o mal a quem quer que seja, meu irmão.

- As minhas visões nunca falharam antes, Jan - Suspira - E sim, ao que parece a Samira vai mudar mesmo para o lado do mal, o que, de muitas maneiras, é mais do que inacreditável, e preocupante.

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Ilha do Arraial: Túneis subterrâneos...

  Rachel, Félix e Regina continuavam nos túneis subterrâneos, eles tinham medo de serem capturados novamente pela louca da doutora Júlia, ou então por algum dos capangas dela. Regina logo descobriu que não era uma humana comum, mas sim uma mutante, assim como a sua irmã e primos, ela sabia demaia sobre o projeto DNA e justamente por isso, a mesma ficou presa por bastante tempo na concentração. Félix e Rachel pareciam mutantes do bem, e de certa forma, o eram, já que salvaram a vida de Regina, e isso mais de uma vez, desde que ambos a encontraram a mercê de uma aranha gigante em um dos túneis subterrâneos, por assim dizer. Regina confiava neles, e eles nela, mesmo porque, os três eram do bem, e seguiam os caminhos do coração, do bem, da verdade e do amor. Estava um pouco frio, mas mesmo assim eles não podiam acender uma fogueira, para não chamar uma atenção mais que indesejada, naquele exato momento. Rachel só queria voltar a concentração para salvar a sus irmã, e também, o seu ex namorado, o Eugênio. Ao passo que Félix só queria descobrir quem eram os seus pais, Regina por sua vez, desejava saber mais um pouco acerca do projeto DNA e também o porquê de sua tia, seu pai, e a Cassandra Martinelli terem sido assassinados, isso sem contar os atentados a e enfermeira Ruth e a pescadora Rosana, que estava com a Regina, a levando até a ilha.

  Mas voltando ao presente momento, logo os três são cercados pelo exército da rainha formiga, sendo levados até a mesma. A rainha formiga, que tinha o nome de Lucinda, era uma inimiga mortal e declarada da doutora Júlia Zaccarias e dos aliados da mesma, em especial, Calíope, a cabeça de todo aquele esquema que estava acontecendo, envolvendo a Progenese e o projeto DNA.

- Vocês não me parecem aliados de Lilith e Calíope - Começa Lucinda, pedindo para que os seus guerreiros soltassem os prisioneiros, que pareciam inofensivos - Muito pelo contrário, diria até que, vocês estão contra esses seres desalmados e sem coração, mas me digam, quem são vocês? E o que fazem nos arredores do meu reino? E nem pensem em mentir para mim, eu saberei, caso estejam tentando me enganar.

- Majestade - Começa Regina - Estamos apenas buscando a entrada do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias, para resgatarmos dois mutantes de lá.

- Sim majestade - Diz Félix mais do que, timidamente - É só isso o que queremos, nada demais.

- Inclusive, rainha - Diz Rachel meio sem jeito - Uma das prisioneiras é a minha irmã, a Isabelly.

- Bem, eu entendo, só que vocês estão um pouco longe demais do laboratório da doutora Júlia, e lhes digo mais, vocês estão indo na direção contrária, em um caminho que leva ao reino de Argata, Formigão! - Nisso o líder do exército vai até ela - Tenho uma missão muito importante para você, uma que não posso confiar a mais ninguém do meu exército, que não seja você, o meu guerreiro mais forte, leal, e valoroso.

- Pois não minha rainha - Ele estava de joelhos perante ela, de um modo respeitoso - E que missão seria essa, majestade? Poderia me dizer?

- Sua missão é, levar esses jovens mutantes em segurança até o laboratório subterrâneo da Júlia Zaccarias - Olha para os três jovems a sua frente, e em seguida para o Formigão - E os mantenha seguros a qualquer custo, não deixe que nada de mal os aconteça, antes deles chegarem ao seu destino. E bem, assim que eles estiverem na entrada do laboratório, você deve voltar imediatamente para cá, estamos entendidos, Formigão?

- Sim, minha rainha - Diz ele se voltando para os demais, ficando de pé, sem contudo, olhar diretamente nos olhos da rainha - Farei exatamente o que me manda.

- Podem ir agora - Anfes de irem com o Formigão até o laboratório, Félix, Rachel e Regina agradecem a rainha formiga - "Só espero que nada de mal aconteça com eles" - Diz isso em pensamento, assim que os quatro vão embora - "Já que se tratando de Lilith, todo cuidado é pouco".

Contínua...



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