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História Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 31. O julgamento (parte 2)


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 34 - 31. O julgamento (parte 2)


Fanfic / Fanfiction Os mutantes: Histórias de uma realidade paralela, parte 1... - 31. O julgamento (parte 2)

"O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis".

Platão

"A justiça é o vínculo das sociedades humanas; as leis emanadas da justiça são a alma de um povo".

Juan Luis Vives

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Ilha do Arraial: cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

  Kalese estava mais do que irritada com a sua única filha, que ela teve com Dimitri, o nome dela era a Aurora Liz, e ela estava do lado dos humanos e dos mutantes do bem. Ramón que estava ao seu lado também não estava nada feliz com o seu filho Daniel, que o mesmo teve com uma humana de nome Daniela, a quem o mesmo matou com um tiro na cabeça assim que a mesma deu a luz ao seu filho, que por causa de Aurora Liz havia mudado de lado, se tornando assim um traidor de sua própria espécie, assim como a filha de Kalese, que assim como ela, era loira, tendo a raiz do cabelo escura. Ambos estavam ali junto com Taveira e Júlia, que já tinha uma nova missão para Kalese, que no caso seria matar a Helga, algo que o Ramón gostaria de fazer com as próprias mãos, mas ao que parecia sua mãe tinha novos planos para ele, e o seu pai também, evidentemente. E de mas a mas, Kalese sempre foi mais eficiente do que o Ramón e o irmão dele, mesmo não sendo uma reptiliana pura como os mesmos eram, sendo ela filha do Rowan Samir com a Mariana, que em teoria, era apenas uma simples humana, sem nada de especial.

  Kidor e Rowan haviam saído em uma missão ultrassecreta no continente, algo haver com as vacinas falsas, os famosos placebos, e mais algumas com os vírus das mutações mais perigosas já inventadas nos projetos, DNA e Alfa. Eles iriam auxiliar Lilian e Lorena Gottardo, nessa missão, mas se mantendo na escolha, por assim dizer. Mas voltando ao presente momento, Kalese olhava com desprezo para Taveira e Ramón, que a olhavam com uma certa malícia. Júlia por sua vez havia se interessado bastante pelo ex delegado Segismundo Taveira, com quem só teria alguma coisa, quando tomasse do elixir da juventude. Dos seus filhos, o mais competente sempre foi o Ramón, e justamente por isso o mesmo não teve o mesmo destino do Eric, que para Júlia sempre foi uma de suas maiores decepções.

- Sua filha está saindo dos limites Kalese, e o mesmo vale para o seu filho Ramón - Começa Júlia - Eles tiraram a Luna do poder dos nossos aliados, ela continua desmemoriada, mas mesmo assim, ainda é um risco para os nossos planos, assim, é claro, como os nossos demais prisioneiros, e vocês sabem muito bem disso. Tanto é, que eu nem tinha que estar os lembrando disso.

- Pode deixar Júlia - Diz Kalese nastante séria - Pode deixar que o que é da Aurora está mais do que guardado. Ela vai se arrepender de sua teimosia, isso eu garanto.

- O mesmo digo eu do Daniel, minha mãe - Diz Ramón - Mas mudando de assunto, eu ainda acho que deveria ser eu a matar a Helga, e não a Kalese, já que tenho mais motivos para matar aquela infeliz do que ela.

- Tenho uma outra missão para você, meu menino - Diz Júlia - Quero que me traga Tatiana, Sarah e Sophia Montenegro para a ilha, vivas ou mortas. Mas de preferência vivas, se você conseguir, é claro.

- Nossa! - Exclama Taveira olhando para Kalese - É impressionante o quanto você se parece com a Samira, sendo ainda mais sexy do que ela.

- Isso porque você ainda não viu a Maria, humano ridículo e patético, já que, ela sim, se parece muito mais com a Samira Beatriz - Diz Kalese com um certo ar de superioridade - Mas falando na Maria, quando você vai a trazer de volta, Júlia?

- Ela vai voltar para cá com os seus próprios pés, para salvar a amiguinha querida dela, a "Stella" - Nisso seus olhos ficam escuros por uma peqena fração de segundos - E quando ela aparecer por aqui novamente, aí sim, eu a capturo de novo, e coloco em seu cérebro novamente, o biomicrochip da obediência, que agora está cem por cento melhorado, minha cara Kalese.

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Centro da Terra: reino de Argata...

  Os novos aliados dos argatianos já haviam seguido o seu caminho em rumo a superfície, Melchior sentiria saudades deles, mas apesar disso, ele sabia que o lugar dos mesmos não era ali, e nem jamais seria. Ele logo se casaria com sua prima, Lady Minerva, mesmo não sendo isso que ele queria, já que na superfície havia encontrado a mulher dos seus sonhos. Uma vampira loira e de olhos verdes, capaz de ficar invisível, seu nome era Ísis, e ela tentou o atacar mais de uma vez, até que ele salvou a vida dela, o que para a mesma meio que a deixou  dívida com ele. Só que Melchior sentia que não era apenas ele que não queria mais se casar, já que Minerva andava um pouco estranha demais, algo nos olhos dela estava diferente, como se ela tivesse perdido um pouco do seu brilho, ou algo assim.

  Mesmo noiva do Melchior, Minerva estava grávida do Luciano, e justamente por isso, ela decidiu contar ao seu noivo toda a verdade. Para que assim, o casamento deles pudesse ser anulado o mais breve possível. Ao ouvir o relato de sua noiva, Melchior se lembrou das poucas noites de paixão que teve com a Ísis, antes dela sumir misteriosamente de perto dele.

- De maneira alguma, eu vou te deixar na mão Minerva - Diz Melchior mais do que sério e decidido - Não vamos cancelar o nosso casamento, muito pelo contrário, vamos amtecipa - lo, não a deixarei em desonra como o Luciano ia fazer com você, eu jamais esperei isso dele, mas enfim minha querida, isso meio que, não importa agora.

- E a minha gravidez? - Ela pergunta bastante aflita - O que faremos a respeito dela, Melchior?

- Diremos aos nossos pais que você está grávida de um filho meu, e que é por isso que queremos adiantar o nosso casamento - Pega ambas as mãos dela e as mistura com as suas, com ternura e carinho - Minerva minha linda, eu sei que você não me ama, eu também não te amo, mas está tudo bem, e pelo bem do seu filho que ainda nem nasceu e do nosso reino, vamos nos casar.

- Você é um homem bom Melchior. Bom até demais - Diz ela com lágrimas nos olhos - Obrigada. Muito obrigada mesmo, por tudo.

  Eles então se beijam, selando um pacto que mudaria as suas vidas para sempre, sem nem imaginarem, que do lado de fora, Luciano via tudo com lágrimas amargas nos olhos, e também na sua alma e coração. Pois apesar de tudo, ele ainda amava Minerva, mesmo sabendo que não a merecia, e que, nunca mereceu de verdade, por ser quem era.

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Ilha do Arraial: superfície...

  Isis estava grávida de Melchior, ela sentia isso, seriam duas meninas, gêmeas idênticas, a quem ela daria os nomes de Elena e Katherine. Era noite, e ela tinha de se proteger, e não apenas por si mesma, mas também pelas suas duas filhas que ainda nem tinham nascido.

- "Eu não deveria ter me deixado envolver por ele" - Diz ela em pensamento falando do príncipe Melchior - "Agora tenho uma parte dele dentro de mim, e vice versa, só que isso não deveria ter acontecido de maneira nenhuma".

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Continente: Centro de São Paulo, antiga presidência da Progenese, atual sede do DEPECOM...

  Sakura Russo, uma bela jovem de cabelos cor de rosa, olhos verdes, lábios carnudos e feições delicadas, sendo ela uma nova agente do DEPECOM, estava ali no departamento para ajudar no que fosse necessário, sendo ela, uma pleiadiana. Hinata Romano, que também era uma nova agente do DEPECOM, sendo a mesma uma bela jovem de cabelos castanho claros e olhos azuis bebê, e que também estava ali para ajudar os humanos, sendo a mesma, uma das poucas sobreviventes de Marte, o planeta vermelho. As duas eram casadas há milênios, tendo milhares de anos, mesmo aparentando ter apenas uns vinte e poucos anos, elas faziam parte da confederação intergalactica, Sendo assim portanto, guardiãs da humanidade, como tantos outros membros da confederação intergalactica infiltrados no planeta Terra Água entre os humanos, como se fizessem parte da humanidade.

  A primeira vista, as duas pareciam bastante frágeis, quando na verdade, ambas eram guerreiras altamente treinadas, e isso desde muito jovens. Elas estavam ali para ajudar Selena, Serena, Halley e acima de tudo, os viajantes do tempo, Mário, Natália, Camila Luna Samira e João Lucas, sendo que os dois últimos estavam meio que desaparecidos no espaço tempo contínuo. E tudo isso por causa de um outro viajante do tempo, de nome Valente. Camila estava por perto, mas não se lembrava de nada, ao passo que Naty e Mário provavelmente estavam no Rio de Janeiro perto da pedra da Gávea.

- Temos de ter muito cuidado com Aline e Alice - Diz Sakura - Luna está a  salvo com Aurora, Daniel, Samantha e Ravi, mesmo assim todo cuidado é pouco, ainda mais levando em conta que os nossos inimigos tem aliados inteligentes e poderosos, tais como, o Aníbal e o Eugênio, por exemplo.

- Não se esqueça de Kalese, que sem a menor sombra de dúvidas é a mais cruel de todas as guerreiras reptilianas, Sakura - Diz Hinata com bastante cautela - Mesmo ela não sendo, de raça pura, sendo o que os reptilianos chamam de raça ruim.

- Você tem razão Hinata - Ambas estavam em uma das muitas salas do departamento - Kalese é mesmo uma assassina fria e calculista, e justamente por isso, temos de ter muito cuidado com ela.

- Aposto que estão falando do que não sabem - Diz Aline chegando na sala delas, Alice estava ao seu lado, ainda pensando no seu passado com o Amadeus e o quanto o odiava - Já que vocês não sabem falar de outra coisa, desde que foram contratadas.

- Concordo com você Aline - Diz Alice que ajudou a irmã a roubar a mala de dinheiro e diamantes de Samira Mayer e Beto Montenegro - Sendo que elas defendem os mutantes, o que as faz ser da mesma laia delas.

- Sim mana - Agora que o Beto estava de volta, e viúvo, Aline estava disposta a tudo e mais um pouco para o ter de volta, nem que para isso tivesse de passar por cima da Samira, sem do nem piedade - Mesmo porque, mutante bom é mutante morto

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Ilha do Arraial: Túneis subterrâneos...

  Enquanto Regina, Tony, Lucas, Janete, Paola, Eugênio e Isabelly estavam descansando, praticamente dormindo sob a segurança da rainha Lucinda e seus homens formiga, Rachel não parava pensar em Aníbal. Ao passo que Félix não parava de pensar nela, mesmo sabendo que era do Aníbal que ela gostava. Aníbal gostava de Isabelly, que era apaixonado pelo Eugênio, que não amava ninguém, além dele mesmo.

  Rachel sempre gostou muito de Aníbal, mesmo ele sendo quase obsecado pela Isabelly, o que fazia dele, o maior rival do Eugênio. Félix também não consguia dormir, e logo se aproximou de Rachel, que ao ver dele, era a criatura mais linda do mundo inteiro, e ele tinha plena certeza disso, mesmo nunca tendo saído da ilha, em toda a sua vida.

- Soube que quando você saiu da ilha, o Demétrio e a Ísis quase te mataram, Rachel - Começa Félix como quem não quer nada com nada - Você diz que voltou a ilha pela Isabelly, mas eu acho que não foi só por ela que você voltou para esse inferno, que eu sei. Ou acaso, eu estou enganado?

- Não, não foi só por ela - Ela respira bem fundo antes de continuar com a sua linha de raciocínio - Eu tinha esperanças de encontrar o Aníbal, mas tudo caiu por terra quando não o encontrei em sua antiga cela Félix.

- Amar é mesmo complicado, e disso bem sei eu - Suspira - Só que ao meu ver, o Aníbal, ele nunca te mereceu, e nem mesmo a sua irmã, que a maior sem noção que eu conheço, merece um idiota como ele. E perto dele, até o Eugênio parece um cara legal, e olha que o Geninho com pinta de alemão é um baita de um imbecil, Rachel.

- Talvez você esteja certo, mas eu só queria mudar ele - Agora foi a vez dela de suspirar - Queria o mudar com o meu amor, para que assim, quem sabe, ele pudesse, eu não sei, aprender a me amar, como eu o amo.

- Você merece mais do que isso. Você merece mais do que migalhas de um amor que sequer existe - Diz Félix mais do que convicto - Você merece alguém que te ame e a prefira em todos os instantes. Alguém como eu, por exemplo. Rachel eu te amo.

- É... Nossa... Uau - Ela estava surpresa com a declaração de amor dele - Por essa eu não esperava, mas não posso corresponder aos seus sentimentos, já que vejo você como uma espécie de irmão mais novo Félix, e bem, eu sinto muitíssimo por isso. Muito mesmo, meu querido amigo.

  Um silêncio meio constrangedor surge no meio dos dois, e eles acabam se afastando um pouco um do outro.

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Enquanto isso no cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias...

  Maria acabou sendo recapturada enquanto tentava libertar a Stella, Marcelo havia passado por um procedimento que o fez perder a memória. Um microchip da obediência foi colocado no cérebro dos dois, só que o Marcelo teve as memórias bloqueadas e a Maria não. Maria estava afastada de Stella e na mesma cela que Marcelo, que ainda estava inconsciente depois da operação que Júlia fez no cérebro dele com a ajuda de Kalese. Maria sempre odiou Kalese, e vice versa, ambas eram rivais desde crianças, a platinada sempre teve prazer em roubar tudo que era da cacheada, sem jamais se preocupar com os sentimentos da mesma. Ao ler a mente de Júlia, já que a de Kalese, Maria jamais conseguiu ler, a cacheada soube que a mais velha pretendia enganar o Marcelo assim como tentou fazer com o Beto. Lhe dando o nome falso de Gabriel Laje, só que Maria não podia permitir que isso acontecesse, já que mesmo odiando a sua irmã, ela amava, e muito, o Marcelo, que foi o primeiro e o único homem da sua vida. E continuaria assim, se dependesse da mesma, que só estava esperando o Marcelo acordar, para que os dois pudessem fugir daquele maldito inferno que era o cofre secreto do laboratório subterrâneo da doutora Júlia Zaccarias.

  Marcelo não demorou muito a acordar, e diante da Maria, o mesmo não conseguia se lembrar de nada, mesmo sentindo algo muito especial e inexplicável por ela. Maria por sua vez só queria que Marcelo soubesse quem ela era, mesmo isso lhe parecendo mais do que impossível.

- Que bom que você acordou, aliás, bem vindo ao mundo dos vivos - Diz Maria um pouco nervosa - Eu estava preocupada com você.

- Me desculpe, mas quem é mesmo você? - Ele pergunta confuso olhando para as próprias mãos - E quem sou eu? Não consigo me lembrar.

- Isso só pode ser coisa da Júlia, e disso eu não tenho a menor dúvida - Ela então começa a sentir uma forte dor de cabeça bastante conhecida, uma dor tão forte que fez sair um pouco de sangue do seu nariz - Maldita, ela colocou em mim um microchip da obediência de novo.

- Eu não sei do que você está falando, seja você quem for - Faz uma pequena pausa antes de continuar, após sentir uma leve tontura - Poderia me explicar do que se trata.

- Não temos tempo para isso - Diz Maria bastante agitada - Kalese já está chegando aqui, e ela é do mal.

- Correção maninha - Diz Kalese entrando na cela - Eu já cheguei.

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Continente: centro de São Paulo, Antiga presidência da Progenese, atual sede do DEPECOM...

  Fredo não fazia a menor ideia de onde Marta, Aline e Alice estavam, e Hirome e Cláudia estavam cada vez mais estranhas do que nunca. Como se elas continuassem do mesmo jeito que sempre foram, só que algo as impedia de voltar a ser o que sempre foram, agentes do bem. Amadeus também não fazia a menor ideia de onde as três estivessem, o que o fazia se preocupar ainda mais com a Sophia, a irmã e a sobrinha dela, a Sarah e a Tatiana. Ele só esperava que as mesmas estivessem bem, mesmo sem ele perto delas para as proteger, e mesmo elas sendo mutantes, o mesmo se preocupava, e muito com elas, ainda mais com a Zaccarita, que era capaz de inibir os poderes dos mutantes, por mais de uma hora, defendendo da dose da mesma, e do nível de poder do mutante em questão, por assim dizer.

Amadeus e Fredo sempre foram muito amigos, isso desde os tempos de colégio, eles sabiam os segredos um do outro, já que, de certa forma, eles cresceram como irmãos. Por isso Amadeus sabia muito bem o que acontecia entre o Fredo e a Marta, assim como delegado adjunto sabia que Amadeus estava protegendo três mutantes bastante poderosas.

- Só espero que esse sumiço repentino da Marta e das irmãs Reis não seja o que eu estou pensando - Tenta ligar para para Marta, mas o celular celular dela só cai na caixa postal - Droga, era oo que eu temia Amadeus.

- Ela não pode achar os viajantes do tempo Fredo - Diz Amadeus bastante tenso e preocupado - Senão nem quero pensar nas consequências disso, que por certo serão mais do que gravíssimas, meu amigo.

- Sim, eu tenho plena ciência disso, Amadeus - Passa as suas mãos pelos seus próprios cabelos nervosos - O nosso mundo está em perigo mais uma vez. E mais uma vez, cá estou eu, dividido entre o amor e o dever, o que sinceramente, não é nada fácil.

- Pelo visto, você ama mesmo a delegada Marta - Diz Amadeus bastante sério - Só que acho que ela não te ama da mesma maneira, e mesmo ela te amando como você a ama, duvido, e muito que ela acabe te escolhendo em algum momento.

- Você pode estar certo, mas apesar disso, eu me vejo com a Marta para a vida toda, tendo com ela três filhos, frutos do nosso amor - Ele suspira muito tenso - Mas isso não passa de um sonho, e eu muito provavelmente estou divagando agora.

- Que nada, você é apenas um homem apaixonado - Diz Amadeus pensando em Sophia - E disso eu entendo, e muito bem, diga - se de passagem.

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Guarujá: clínica de reprodução da Progenese...

  Beto estava acordando da sua cirurgia, ele se lembrava de tudo, entendia até o porquê de estar naquela clínica com uma faixa em sua cabeça, um curativo que foi feito com muito cuidado, logo após uma cirurgia de alto risco, que até então havia sido bem sucedida. Ele só queria poder estar com a Samira, mas não podia, o mesmo estava em pós operatório e o doutor Miguel Ângelo que havia feito a sua cirurgia não o deixava sair da clínica de imediato. Miguel Ângelo era um médico um médico de respeito, ele era muito humano com os seus pacientes, o mesmo amava o que fazia. Desde criança, ser médico sempre foi o seu sonho, sua vocação, que o mesmo sempre realizou com muito amor, desde a sua residência em hospitais públicos, onde ainda trabalhava, sempre que era requisitado par isso, em especial em casos de bala perdida, tiroteio, e tudo mais. Miguel honrava e muito bem o juramento de Hipócrates, atendendo a qualquer pessoa, independentemente de quem fosse, etnia, religião, e etc. Até mesmo mutantes ele atendia, e não tinha a menor vergonha disso.

  Ao chegar no quarto de Beto, o mesml percebeu que ele estava bastante tenso, assim como o homem que estava ao seu lado que mesmo bastante ferido sabia bem quem era, além de estar se recuperando rápido demais para um humano comum. O nome dele era Órion, ao menos foi esse o nome que ele deu na recepção do hospital. Órion Ribeiro, ele parecia preocupado com algo ou alguém, no caso a prima dele, que se chamava Natália e que estava sumida no Rio de Janeiro, muito provavelmente em perigo, assim como o próprio Órion esteve antes de chegar na clínica.

- Bem, as balas no seu corpo, elas são de calibre nove milímetros, elas pertencem única e exclusivamente ao exército brasileiro  - Começa Beto - E falo isso com conhecimento de causa, já que sou um policial federal, ou pelo menos era, já nem sei mais.

- É, você parece entender mesmo do assunto - Diz Órion um tanto quanto inquieto - Mesmo assim eu preciso encontrar a minha prima e a minha... A minha amiga Camila, antes que seja tarde demais.

- Vocês estão agitados demais, e ainda nem se recuperaram completamente dos seus ferimentos - Diz Miguel bastante preocupado entrando no quarto dos dois - Bem Roberto Montenegro, você terá alta em uma semana, quanto a você, Órion Ribeiro, não sei quando poderei lhe dar alta, levando em conta que até onde sei, você pode ser um foragido da polícia, ou pior, do DEPECOM, como um mutante perigoso, ou algo do tipo.

- Eu não sou perigoso - Diz Órion bastante convicto - E isso, eu posso lhes garantir sem a menor sombra de dúvidas, já que a minha missão aqui em São Paulo é muito importante, mas não posso dizer qual é, pelo menos, por enquanto, é claro.

- Missão como assim? - Pergunta Beto franzindo as sobrancelhas - Mas de que missão você está falando?

- Talvez eu possa dizer bem do que se trata essa tal missão - Era a delegada Marta, acompanhada e ela estava acompanhada das agentes, Alice e Aline Reis - Já que eu estou procurando por esse mutante há um bom tempo, diga - se de passagem.

- Doutora Ruth ﹰSampaio - Começa Órion sério - Ou melhor dizendo, doutora Marta Pureza.

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Tribunal de justiça da cidade de São Paulo...

  Mesmo depois de vários depoimentos dentre eles o da Helga, a ex mulher do bandido que matou Mariana Mayer, Samira ainda estava insegura, quanto ao veredito da juíza com relação ao seu julgamento. Além de estar preocupada com o Beto, que muito provavelmente estava acordando de sua cirurgia no cérebro, ela também estava bastante preocupada com os seus pais adotivos, que sumiram há quase um ano, e ninguém sequer imaginavam onde eles pudessem estar, como se os mesmos tivesse sido abduzidos ou algo do tipo. O que, de certa forma não era completamente descartável, levando em conta, a existência dos mutantes em si, por assim dizer.

  Ao contrário de Samira, Carvalho tinha certeza de que a mesma seria inocentada já que o mesmo tinha um trunfo, além do depoimento da Helga. E esse trunfo era um holograma deixado pelo doutor Tarcísio Batista, onde ele praticamente inocentava a Samira, dizendo o nome dos verdadeiros responsáveis por todos os crimes envolvendo a Progenese. O que muito provavelmente foi o principal motivo do seu sumiço, e também da sua morte, muito provavelmente na ilha do Arraial, mais conhecida também como a ilha dos mutantes, por assim fizer.

- Olá a todos - Assim que Carvalho liga o holograma, onde vêem e ouvem o Batista, todos ficam em estado de choque, em especial o Danilo, que estava com uma arma na cintura, prestes a usar na Samira, caso a mesma fosse inocentada - Se estão vendo esse holograma, provavelmente eu estou morto, sendo mais uma queima de arquivo, assim como Marina a irmã mais nova da dutora Mariana Mayer, a quem eu mesmo matei no estacionamento do aeroporto de Cumbica, onde a irmã dela, a saudosa doutora Mariana havia deixado uma soma de dinheiro e joias bastante consideráveis para Samira Mayer, a quem eu ajudei a sequestrar ainda bebê no aniversário de trinta anos da Mariana - Mala essa que havia sumido misteriosamente, assim que Samira e Beto foram presos - Eu admito também tive uma parte considerável no sumiço do Sócrates, a mando do pior ser humano do mundo. Alguém que se fez de amiga da Mariana, mas na verdade era amante do marido dela há décadas, a verdadeira mandante de todos os crimes, a chefia oculta, que na verdade é, e sempre foi, a doutora Júlia Zaccarias.

Continua...



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