1. Spirit Fanfics >
  2. Os Olhos do Mundo >
  3. Aprisionados.

História Os Olhos do Mundo - Aprisionados.


Escrita por: SraDrewB

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 15 - Aprisionados.


(ano 1546)

O tempo passou, Eliza a cada dia que passava achava mais sábios escondidos e os prendia no calabouço de seu castelo, entre eles haviam crianças e mulheres grávidas, mas sem piedade Eliza caçava todos aqueles que fugiram de aldeia em aldeia.
Regina por sua vez estava em um beco sem saída, a jovem garota Alice fez nascer dentro dela um novo sentimento de amor sobre a criança, no qual ela declarou ser a maior ameaça das bruxas, agora estava aos poucos criando um laço com a criança, que já está jurada de morte.
A reunião das bruxas aconteceria em alguns dias e Regina sabia que nessa reunião Alice seria sacrificada, a jovem menina tinha em sua veia sangue de bruxa e sábio algo que é inadmissível entre as espécies, não é a primeira vez que essa junção entre um sábio e uma bruxa acontece, nas outras vezes os filhos gerados da junção dessas duas espécies eram caçados e mortos e seus pais eram presos e condenados a uma coisa pior que a morte, pelo simples fato dessas crianças geradas poderem acabar com as duas espécies.

Alice dançava alegremente no salão central do castelo de Regina, a mulher de longos cabelos negros observava a dança da pequena criança.

- Você se apegou a ela! - Disse uma mulher que limpava a sala onde elas estavam.
- Acho que sim. - Disse Regina observando a criança, a mulher parou de varrer a sala e ficou apoiada na vassoura olhando para Regina. - Mas...ela já tem um destino, e esse destino fui eu que trouxe para ela.
- Mas tem um jeito de mudar, não tem? - a mulher disse.
- Não, não tem! - Regina encarou a mulher. - Mas o que você está fazendo falando comigo, ainda tem muita coisa pra limpar nessa sala, anda limpe, vamos!
- Sim majestade! - a mulher rapidamente voltou a varrer.

Regina se trancou em seu quarto e da janela de seu quarto podia ver a pequena Alice brincando no térreo do castelo, uma lágrima escorreu do rosto de Regina.
"Há um jeito de mudar isso"
Regina pensou e caminhou até uma caixa de prata e a abriu e lá dentro havia um diamante vermelho que brilhava.
- O olho esquerdo! - Disse Regina caminhando novamente até a janela. - Eu tracei um destino de morte pra você pequenina, eu poderia ter te deixado com a Thalia, só que existe as outras bruxas que não permite pessoas como você Alice - Regina dizia pra você mesma, e olhava a criança lá embaixo. - Mas...eu tenho um plano! - Regina encarou a pedra em sua mão.


-----------------------------------------------


(Narrador)

Eliza estava no centro do grande salão de seu castelo, ela ordenou que os guardas levassem todas as crianças que haviam sido aprisionadas junto com os sábios para lá.
- Majestade! - o guarda se ajoelhou diante dela. - estão todas aqui!
- Ótimo! Então podem ir! - ordenou Eliza aos guarda.

Eliza agora estava sozinha no grande salão com dezenas de crianças. As crianças tinham um olhar de assustadas, enquanto Eliza tinha um sorriso estampado no rosto. Eliza abriu os braços e uma névoa verde saiu de sua mão, a névoa percorreu a sala e envolveu cada criança, Eliza soltou uma risada maléfica, e as crianças começaram a gritar, um grito de sofrimento e dor, a névoa retornava para Eliza e a rodiava.

Quando a névoa se desfez as crianças estavam caídas em volta de Eliza, essa que tinha um sorriso estampado no rosto.

- Majestade? - o guarda entrou no salão.
- Levem esses corpos! - ordenou Eliza, e os guardas entraram e começaram a carregar os corpos das crianças.
- Majestade, e pra onde devemos levar? - perguntou o guarda.
- Ora? Para a fogueira!



-----------------------------------------------



Eliza ia com seu mordomo em uma carruagem, pela floresta junto com os corpos dos dois camponeses.

- É aqui! - Eliza parou a carruagem debaixo de um carvalho bem alto, o mordomo desceu com a pa para poder cavar. - Vamos começar!

Eliza e o mordomo enterraram os dois corpos debaixo da grande árvore.

- Então, terminamos! - Disse o homem.
- Ótimo! - Eliza virou para o homem e lhe entregou uma faca. - Como nós combinamos!
- Sim, majestade! - o homem pegou a faca e sem medo cortou seu próprio pescoço, o sangue jorrou, o corpo do mordomo caiu no chão, sobre a terra onde os corpos haviam sido enterrados.

Eliza voltou para o seu castelo, e se encontrava em seu quarto, em cima da mesa havia uma ampulheta, Eliza foi e virou, fazendo a areia começar a cair.

- Pronto! Agora meu único inimigo é o tempo! - Disse Eliza encarando a ampulheta.


-----------------------------------------------



(Regina)
Eu podia senti-los, estavam perto, as tochas, sentia elas queimarem, poder celestial ficava mais forte e notável, eu estava os esperando, as bruxas estavam conversando entre si, elas não sabiam sobre essa emboscada dos humanos, só eu e minhas irmãs mas elas não estavam presente, eu estava no centro e comecei meu discurso sobre o sacrifício da menina Alice, e todas concordaram.

Eu encarei a jovem menina segurando a grade da cela onde ela estava, os guardas foram lá e pegaram ela, ela era inocente e não sabia o que aconteceria com ela.

Eles botaram a criança na minha frente e eu peguei a faca, mas um estrondo foi ouvido, eles chegaram, as bruxas corriam, algumas eram dilaceradas por anjos e outras eram queimadas vivas, então eu me apressei e peguei o olho esquerdo.

- Não importa o que aconteça, nunca deixe o que é nosso cair nas mãos de outros - declarei, e os cabelos loiros da criança ficaram negro como a escuridão e seus olhos cor de mel se tornaram verde como a esmeralda, a criança dava o seu último suspiro, mas não para a morte, eu fechei os seus olhos com minhas mãos, Amanda correu até mim e eu lhe entreguei a criança, eu fiz isso para proteger ela, era o único jeito de deixá-la viva, sendo algo importante para às bruxas, sendo a dona do olho esquerdo.



------------------------------------------


(Narrador)

Eliza estava à frente de seu castelo no de frente para grande ponte que dava para ele, Eliza ordenou que todas as Bruxas ficassem dentro do castelo.

Pessoas com tochas começaram a aparecer na ilha que dava para o castelo, pessoas com cavalos e armas, anjos desciam do céu para ajudar. A multidão parou diante da ponte, um homem tomou a frente, anjos e seres celestiais pousaram na ilha diante da ponte, todos tinham um olhar fixo em Eliza que estava na frente de seu castelo no meio do mar.

- Renda-se ou mataremos você! - o homem falou e multidão começou a gritar.
- Vá em frente! - Eliza abriu os braços.

Uma flecha foi lançada da multidão e foi certeiro no coração de Eliza, essa que por sua vez caiu ajoelhada diante do castelo.

- Todos avante! - O homem ordenou e as pessoas começaram a atravessar a ponte.

-AHAHAHAHAHA! - Eliza riu debochada com a flecha no coração. - Eu acho que não!

A ponte começou a tremer e a cair, as pessoas que haviam começado a atravessar tentaram voltar mas não conseguiram e acabaram caindo em alto mar.

Outra flecha foi atirada em Eliza e dessa vez foi no pescoço, o corpo de Eliza caiu no chão sem vida, e o sangue começou a jorrar pelo chão.

O último grão de areia caiu, a ampulheta explodiu e a porta do castelo foi fechada bruscamente. As bruxas e os guardas que estavam dentro do castelo correram para porta para tentar abri-lá mas foi inútil, então eles começaram a bater na porta e a gritar por socorro, mas eles estavam presos para sempre lá.


------------------------------------------

(Dias atuais)

Duas mãos saíram da terra debaixo de uma grande árvore na floresta da cidade de PortWids.
Uma mão morena de um homem, e a outra também morena de uma mulher.
Os dois saíram da terra, a mulher ficou de pé e estava usando um vestido de camponesa e o homem estava vestido com uma roupa branca, os dois estavam todos sujos de terra .
- Majestade! - O homem moreno a cumprimentou.
- Cézar é bom revê-lo. - A mulher cumprimentou o homem. - Mas aqui nessa cidade, não me chame de majestade, aqui eu não sou a rainha Eliza, meu nome aqui é Melanina.



Continua...

Notas Finais


COMENTEM!

COMENTEM!

COMENTEM!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...