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História "Os opostos se atraem?" - Livro 2 - Power



Capítulo 12 - Power


Eu sabia que havia sido a pessoa mais detestável do mundo com ele, mas ele me tirou completamente do sério! Já não bastaram todas as confusões nas quais ele se meteu quando era mais novo? Nas confusões que a bebedeira e as drogas trouxeram a ele?

Não eram o suficiente? Ele precisava de mais?

"Mas a mãe dele morreu". Que se dane! Não é motivo para quase morrer no meio da rua!

Fui para minha sala com o coração batendo a mil por hora. A cabeça inquieta, os pensamentos correndo por ela.

Aquilo não era mais da minha conta, me forcei a pensar. Não importava mais o que ele fazia ou deixava de fazer. Não estamos mais juntos, cada um tem sua vida agora.

Mas eu não me conformava. Com tudo o que aconteceu na vida dele, Gabriel deveria no mínino ter tomado jeito. Não bastou ser preso?

Afastei esse pensamento enquanto tirava o jaleco, soltava o cabelo e pegava minha bolsa. Por hora eu estava livre dele.

Quem eu estou querendo enganar? Eu estaria deitada naquela cama de hospital com ele agora se a sociedade permitisse.

Porra, Gabriel.

Fui para casa. Ainda eram 8:00 da manhã e tenho certeza de que as crianças ainda estão lá. Só espero que a Brunna tenha conseguido manter aquelas três quietas e comportadas.

Afastei a possibilidade. Era impossível.

  - Aaaaaaaaaaaah socorro Brunnaaa!! - ouvi do lado de fora de casa. Parecia a voz da Bella.

Entrei. Estava uma correria só. Renato estava ali. Brunna e as meninas também e todas elas estavam correndo dele. Alguma brincadeira?

  - Eu vou matar vocês! - ele disse.

  Renato parecia que havia acabado de sair do banho. Seu cabelo ainda estava com espuma... Rosa? Mas espera. Ontem na mensagem ele disse que havia passado em casa, não que dormira aqui. Não que eu ligasse.

  - O que está acontecendo aqui? - perguntei.

  - Mamãe! - Bella se escondeu atrás das minhas pernas. Suas amigas se juntaram a ela.

  - Pega a gente agora, playboy! - Gabi disse para Renato. Desde quando ela falava playboy?

  - Melissa, elas colocaram tinta no meu shampoo! - disse Renato.

  Olhei seus cabelos mais uma vez. Aquele negócio rosa era tinta! Ai. Deus.

As meninas dispararam a rir, até Brunna, que eu tenho certeza absoluta que ajudou as crianças.

Ao ver a cara de bravo de Renato e Gabi e Giovanna rolando no chão de rir, eu comecei a gargalhar.

   - Chega. - Renato saiu porta afora com o cabelo cor de rosa e cara de bravo. Fechou a porta atrás de si. Eu não fiz nada, não conseguia parar de rir.

  - Aí... Vou ficar sem ar... - falei - Meu Deus, vocês 4 são umas pestes.

  - 4 nada - falou Brunna - A única coisa que eu fiz foi pegar a tinta no quintal. O resto foi com elas.

Eu voltei a rir.

  - E o que ele estava fazendo aqui, afinal?

  - Ele tinha esquecido a maleta do trabalho. Voltou para buscar e resolveu tomar um banho antes de sair. Aí...

  - Aí o quarteto fantástico entrou em ação? - perguntei.

  - O Renato seria A Coisa - Gabi falou e as meninas dispararam a rir de novo.

Soltei uma gargalhada. Elas eram encapetadas, mas hilárias, e não tinha motivo para ficar brava com elas. Todas sabiam que não era certo, e eu sei que no fim o Renato vai acabar rindo.

  - Vocês são loucas. Ele ficou muito bravo.

  - Mas ele já tava bravo, mãe. Ontem à gente colocou vodca no desodorante dele.

- O... Que? Meninas!

Elas saíram correndo gargalhando antes que eu pudesse fazer qualquer coisa.

- Deixa elas, Mel - falou Brunna - São só crianças! E elas não fizeram nada demais. Só detestam ele. - ela se sentou no sofá.

- Elas não detestam ele - falei deixando minha bolsa na pequena mesinha ao lado da porta.

- Ah, detestam sim. Fala sério, Melissa. Você sabe disso, só não quer enxergar.

Rolei os olhos, uma mania que eu nunca deixaria de lado.

- Mas me conta! Quem era o cara que estava à beira da morte?

- Nem te conto. - me sentei no sofá e a encarei.

Ela rapidamente entendeu.

- Não. Não não não não nao. Tá falando sério? - ela cruzou as pernas.

- Olha minha cara de quem tá brincando.

- Opa, Calma. Então o que você me falou é verdade. Ele muda seu humor.

Merda. Por que eu abro a boca?

- Esquece isso. Eu preciso esfriar a cabeça.

- E se você viesse tomar um sorvete comigo e com o Nathan um dia desses?

- Onde?

- Ora, na sorveteria onde trabalho. Apesar que só trabalho la por causa do sorvete - ela riu - Vou ter folga na semana que vem.

- Não vou ficar de vela, obrigada.

- Chama o Renato.

- Ele não curte sorvete. E não rola fazer companhia.

Ela rolou os olhos. Brunna detestava ele.

- Tá, eu falo para o Nathan chamar um amigo dele. Mas primeiro, você tem que conhecer ele!

- Ele quem?

- O Nathan!

- Ah... Okay.

- Vai logo tomar um banho porque eu nao tô mais a fim de ficar de babá. - ela disse. Bem direta.

- Tá, tô indo.

Me levantei e subi as escadas.

De certo modo, eu sentia que não estava presente. Já que meus pensamentos estavam na hora que fechei a porta na cara de Gabriel, não deixando ele falar.

E depois me peguei pensando em como, mesmo 10 anos depois, ele aí fa tem um poder sobre mim.


Notas Finais


Gente eu sei que tá mto parado mas aconteceram umas coisas em casa. Eu tô tipo na casa da minha vó agora, dormi na casa da minha amiga. Nem tô aparecendo mto no grupo do whats, mas eu acho q as outras duas fics ainda saem hoje (pra quem estiver lendo) e não se preocupem pq com a ajuda das meninas do grupo (beijinho p vcs) tenho todo o esquema da fic preparado e só falo uma coisa pra vcs: SE PREPAREM. QUEM PRECISAR DE MARCA-PASSO É BOM PROVIDENCIAR.

(Quem quiser entrar no grupo da fic deixa o número da minha DM que coloco vcs. Nao se esqueçam de DDD e nome) até mais!


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