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Depois de tomarem banho juntos, Natsu fez outro curativo no machucado da loira que agradeceu e disse que depois devolvia a camiseta preta dele.
-- Luce? mesmo você entrando em contato com a água quente sua pele não esquenta? Ele pergunta com olhar curioso.
--que raio de pergunta Ameba haha, mas não, minha pele não esquenta, o que acontece as vezes é eu sentir a temperatura mas quente do que realmente é, por causa do choque térmico, após o acidente, nos primeiros meses eu chorava na hora de tomar banho, por mais morna que a água estivesse, era como se estivessem jogando água fervendo com ácido sobre meu corpo.
-- Ainda se sente assim?
--não muito, mas sinto o choque térmico uns 5 segundinhos, depois fica mais suportável.
Natsu estava pensando como era possível isso acontecer, mas como ele também não era muito "normal" apenas aceitou.
-- E você? não te prejudica essa temperatura alta desse jeito?
-- Tem seus lados positivos, tipo, é muito raro eu ficar doente, não tem vírus que sobreviva a essa temperatura diariamente, mas como consequência sou muito calorento, e as vezes sinto falta de ar quando esta muuuuiito quente, porque ai junta todo o calor que sinto, mais a temperatura da atmosfera, ai é tenso..
--imagino. A loira sentada na beirada da cama pega na mão do rosado que estava em pé conversando com ela.
--Realmente, tão quente.
--Realmente tão fria.
Os dois sorriram com a diferença que seus corpos eram, se odiavam , ou pelo menos agora odiavam um puco menos, e eram completamente o oposto um do outro, ele todo explosivo, quente, agitado, já ela, toda calma, fria e tranquila.
Toc Toc Toc
Natsu coloca a mão na boca fazendo sinal de silencio pra loira que acena com a cabeça.
--Pai?
--Sim, posso entrar agora?
(silencio)
-- Se importa de esconder no guarda roupa ou prefere dar um oi pro senhor Dragneel?! Natsu cochichou próximo da garota
--Nem morta. Lucy levantou silenciosamente e abriu a porta do guarda roupa embutido na parede e se surpreendeu com o tamanho do mesmo, e por incrível que pareça com a organização. Entrou, fechou a porta e se enfiou no meio de uns cabides, não pode deixar de respirar fundo sentindo o perfume rodear o ambiente, aquele cheiro de brisa da noite, amadeirado era extremamente bom, bom até demais pro gosta da loira.
-- Tenho outra escolha? Natsu responde sentando na beirada da cama.
Igneel entrou e encarou o filho que estava totalmente desinteressado no assunto.
-- Só queria pedir desculpa pelo que eu fiz, por mais que não pareça eu fiquei preocupado e agi por impulso.
Natsu olha pra ele surpreso, como assim? aquele era seu pai mesmo? demonstrando afeto desse jeito.
-- Você esta livre do seu castigo, só me avise quando for chegar tarde em casa tudo bem?
-- Ok pai.
Igneel se vira pra sair mais para com a mão na porta, ainda de costas pergunta ao filho:
-- Que cheiro é esse ?
Não é atoa que o rosado é tão bom de olfato assim, foi genética da familia.
-- q-que cheiro? O rosado sabia perfeitamente que seu pai se referia ao cheiro da Lucy, aquele cheiro agradável e doce, com mistura de frutas vermelhas, alem de viciante, era envolvente.
Natsu nunca sentiu o cheiro de alguém tão intenso como o da loira, será que por causa da pele extremamente fria conservava mais o cheiro? lembraria depois de perguntar isso a ela.
--Esse cheiro doce, de frutas vermelhas com terra molhada, esse cheiro que você exalava quando chegou tarde na chuva aquele dia.
-- e-eu não sinto nada pai, será que é o vento? Natsu agradeceu imensamente a janela estar aberta.
Lucy apenas ouvia com atenção, e por impulso acabou cheirado sua mão proximo ao pulso e se xingou pelo ato idiota imediatamente.
-- Não é possível que não esta sentindo, sei que seu olfato é tão bom quanto o meu, talves até mais aprimorado. Igneel começou andar pelo quarto farejando o doce cheiro que pairava pelo ar, andou até o banheiro, próximo a cama e para o desespero do garoto estava quase indo ao guarda roupa também.
-- Dessa vez realmente não sinto nada pai. Natsu disse caminhando rápido abrindo a porta do guarda roupa enquanto seu pai estava ao lado da cama.
Observou Lucy com a mão na boca segurando a respiração, ele pegou um desodorante e passou, apertando aquele aerosol por um longo tempo debaixo de cada axila.
-- Oque? não posso passar desodorante depois que tomo banho?! Natsu disse em tom irônico.
-- Deixa pra lá, bom vou saindo, tenho coisas da empresa a resolver. Disse fechando a porta atras de si.
Natsu respirou aliviado, indo em direção ao guarda roupa.
-- Essa foi por pouco.
-- Que papo é esse de cheiro? Lucy pergunta curiosa saindo do guarda roupa.
Natsu pega uma camiseta sua que ainda não havia lavado, coloca no nariz e cheira sentindo o seu cheiro gostoso fortemente, ele coloca no nariz da loira e pressiona.
Lucy fica extasiada com o cheiro bom que a camisa do garoto exalava, era forte a ponto de deixar qualquer um em transe, mas ainda assim absurdamente bom.
-- Meu pai sente seu cheiro dessa forma e nessa intensidade ou mais.
-- C-como assim m-meu cheiro?
Natsu desvia o olhar com um pouco de vergonha.
-- Seu cheiro é extremamente forte.
-- como assim forte? forte de ruim? Lucy ergue o braço pra sentir o cheiro das axilas e tira uma risada do rosado.
-- Boba mesmo, não disse que era ruim, disse forte por ser intenso, é uma mistura de frutas vermelhas, aquele cheirinho bom de terra molhada com algo que ainda não sei o que é, meu olfato assim como o do meu pai é extremamente eficiente, herança de família ele costuma dizer, todos da família Dragneel tem o olfato e a audição apurados, e o seu cheiro esta exalando todo o quarto, cada centímetro desse cômodo exala Lucy Heartfilia.
-- Aah entendi. Lucy coça a cabeça envergonhada.
-- Bom então, agora que não esta mais de castigo o que vai fazer? Complementa a loira.
--Sair, agorinha, vamos.
--Espera e o seu pai? já saiu?
--Ja, ouvi o barulho do carro.
Natsu saiu puxando a loira que quase caiu, descendo as escadas as pressas.
-- Sr. Dragneel? Precisa de al....
Natsu e Lucy deram de cara com a moça de cabelos curtos e rosas também, com roupa de empregada.
-- Virgo, yo, essa é a Luce.
-- L-Lucy prazer. Sorri sem graça.
--Prazer Senhorita Lucy, você é muito bonita, o que faz com o senhor Dragneel?!
Direta ela, pensou a loira.
-- Engraçadinha heim, esta dizendo que não sou bonito o suficiente pra ela?! Natsu diz em tom brincalhão como se nada de mais estivesse acontecendo.
-- Essa Hime não merece você.
Os dois riram e Lucy se sentia perdida, não sabia o que realmente estava rolando ali, percebendo isso Natsu a acalmou.
-- Relaxa Luce, Virgo esta aqui muito tempo, ela é minha amiga, não vai falar pro meu pai que você estava aqui, não é Virgo.
-- Hai .
-- Alias aquele dia que você se afogou na piscina da escola e eu te trouxe aqui, foi a Virgo que trocou sua roupa.
Lucy corou fortemente e era nítido o quanto queria sumir dali.
-- Bom vamos indo, até mais e foi um prazer Virgo.
-- O prazer é todo meu Hime.
Saíram e o sol alto no meio do céu ja dizia que o dia seria quentíssimo.
Chegaram na frente da casa da loira, e estava aquele silencia confortável.
-- Bom obrigada por me acompanhar.
-- Capaz não foi nada de mais, se precisar de algo me avise, mais tarde eu trago o remédio pra você pode ser?!
-- Sim sim.
-- Bom tchau então Sr. Dragneel. Lucy sorriu sacana relembrando a conduta seria de Virgo falando com seu "chefe".
-- Até mais princesa haha.
-- é Hime haha
Riram e enquanto Lucy caminhava até a porta, parou ao ser interrompida pela voz do rosado.
-- Ah Luce...
A loira se vira e percebe que o quão próximo estava o rosado..
-- Obrigado por ter ido me ver, obrigado pela noite, me diverti muito...e obrigado por ter se preocupado comigo Digamos que é raro. O rosado depositou um beijo calmo na testa da loira que ficou surpresa com o ato, e não pode deixar de criar um leve rubor nas bochechas.
--e-eu.... e antes que a mesma pudesse começar uma frase, o garoto saiu correndo, parou quase atravessando a rua e gritou:
-- Até mais Luce..
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