História Os Opostos Se Atraem - NALU - Presentes

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O resto da noite passou tranquila, exceto pela quantidade de vezes que a garota se mexia, era por volta de 8:37 quando Lucy abre os olhos, as lembranças da noite passada entravam na sua cabeça lhe tirando um sorriso bobo do rosto, a loira se remexeu olhando ao seu lado um rosado dormindo tranquilamente, quando a loira se senta na cama, ela sente sua cabeça pesando uma tonelada, e fecha os olhos sentindo a parte de trás de sua cabeça latejando, seu corpo tremia, teve que fazer um esforço absurdo pra chegar no banheiro, olhou no espelho e confirmou o rosto de derrota, um pouco de olheiras, sua pele pálida mas ainda assim suas bochechas estavam avermelhadas, Lucy passou as mãos em seus braços sentindo uma ardência estranha, definitivamente ela não estava bem. Com um pouco de lentidão tirou sua lingerie e entrou debaixo do chuveiro, deixou a água no mais frio possível mas ainda assim aquela dor e ardência estavam ficando insuportáveis.

Após alguns minutos que para ela pareciam eternos a loira desliga o chuveiro, seus olhos marejados escondiam a dor que permanecia ali, até se enrolar na toalha estava incomodando, ela não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas sabia que algo de errado tinha ali.

Lucy abriu a porta do banheiro e Natsu ainda dormia, com o corpo mole caminhou até o guarda roupa pegando uma calcinha branca que ficava perfeitamente encaixada no meio de sua bunda, e uma camisola de seda rosa, a mais fina que encontrou, optou por não usar sutiãn, não queria nada apertando sua pele afinal tudo estava doendo em seu corpo.

A loira penteia seus cabelos e suspira tentando controlar a inquietação que sentia, aquela sensação quente em sua pela estava literalmente acabando com ela. Sentou no seu lado da cama, e soltou a respiração cansada, ainda tremendo um pouco Lucy não queria deitar, sentia que se fizesse isso, não conseguiria levantar nunca mais.

-- Bom dia loira.

Uma voz rouca a assustou tirando-a de seus pensamentos, o rosado estava deitado ainda sonolento encarando a loira de costas pra ela.

-- Bom dia!

Sua voz era fraca.

-- Dormiu bem? Ele se ajeita sentando apoiando as costas na cabeceira da cama.

-- Sim e você? Lucy tentava agir como se estivesse normal, embora seu corpo a lembrava do contrário.

-- Dormi sim, sua cama é melhor que a minha. Ele sorri de lado

-- Eu já acho a sua melhor que a minha. 

Natsu se esticou pra alcançar a loira sentada, segurando em seu braço e a puxando pra perto de si.

-- ugh.

Lucy soltou um baixo gemido transparecendo sua dor.

Natsu a olha estranho, preocupado com a reação diferente.

-- O que foi? A loira que agora estava deitada do mesmo jeito que caiu quando o rosado a puxou.

-- Nada... 

Seus olhos marejados entregavam toda mentira, suas bochecham vermelhas e expressão de dor eram evidentes.

-- Eu já disse que você é uma péssima mentirosa? O que está acontecendo?!

Natsu era sério, colocou sua mão no rosto da loira na intenção de fazer carinho, mas a mesma virou o rosto fazendo o mesmo tirar sua mão.

-- você está muito quente, está ardendo minha pele... Sua voz era vergonhosa.

Rapidamente Natsu colocou a parte de trás dos seus dedos na testa da garota confirmando o que já havia desconfiado.

-- Não sou eu que está quente, é você..

-- Isso é impossível.

-- Você tem termômetro ?

--Na caixinha de remédios na prateleira do banheiro.

Natsu sem demora levanta e vai em direção ao banheiro, volta com a caixinha azul claro e coloca na cama abrindo-a e pegando o termômetro.

Quando Lucy coloca em baixo do braço deixa escorrer uma lágrima ligeira.

--Você está com dor?

Ela acena que sim com a cabeça.

-- Onde?

-- Em todo o meu corpo, parece que estou com insolação, sensação de ardência na minha pele, tudo dói... 

Natsu segura na mão dela mas a mesma reclama deixando outra lágrima cair.

-- Desculpa Natsu mas sua mão parece estar fervendo minha pele.

Bip Bip Bip Bip

Lucy tira o termômetro se assustando ao ver os números 38.7, como aquilo estava acontecendo, a loira depois do acidente nunca havia subido sua temperatura, quem dirá tento um febre alta dessas.

-- Eu não sei o que está acontecendo, mas dói muito Natsu...

O rosado não sabia ao certo o que fazer, não podia tocar na mesma pois ela sentia dor, sua pele absurdamente fria, estava quente, e como a temperatura do rosado era acima do normal tocar na mesma lhe causava mais dor.

-- Vou na farmácia comprar um remédio pra febre, e ver se eles indicam algo, rapidinho estou de volta, qualquer coisa me liga.

 O rosado coloca suas roupas pega a chave do carro e sai, enquanto Lucy permanece deitada controlando sua respiração e tentando segurar as lágrimas que insistiam em descer..

*** QUEBRA DE TEMPO***

( Telefone Gray x Juvia )

-- Alô ?

--Juvia?

--Gray- sama? 

-- tudo bem?

-- S-sim, Juvia está bem e você?

-- Estou bem também, Eu queria saber se você está em casa?!

-- Hã, s-sim, Juvia está, por que?!

-- pode sair ai fora?

-- o-oque ? 

Tu Tu Tu Tu .

Juvia desliga ao perceber que o moreno do outro lado da linha havia desligado .

Com passos lentos e o coração acelerado a azulada caminha receosa até a porta, segura na maçaneta e sente seu coração parecendo uma escola  de samba, então ela abre. Não vendo ninguém, olhou na direção do chão onde viu uma caixa média e um bilhete, ela pega e entre indo em direção ao seu quarto.

A garota coloca a caixa na cama e abre, para sua surpresa havia diversos chocolates, uma almofada com a estampa de um sapinho verde vestido de ursinho rosa (frô), havia também uma pequena caixa preta, e quando a azulada abriu era um colar de prata com dois pingentes, um pequeno floco de gelo e um guarda chuva, ela então foi ler a carta.

" Juvia, não consigo mais te tirar da minha cabeça, não paro de lembrar do gosto doce dos seus lábios macios, espero que goste dos presentes, é uma pequena forma de te fazer lembrar o quanto você é incrível e merece tudo de melhor. Beijos...

                                                                                                                                                                              Gray "

Após ler a carta do moreno, os olhos da garota brilhavam, ela já nutria sentimentos por ele desde a balada que foram no começo do ano, mas mantinha escondido pois não sabia se seria recíproco, ela colocou o colar no pescoço fazendo uma promessa pra si mesma que nunca o tiraria, não importa o que aconteça, aquele colar seria seu "medalhão" da sorte, comeu alguns chocolates e abraçou a almofada percebendo que o moreno devia ter espirrado seu perfume pois o cheiro era envolvente e fazia a azulada lembrar da pele dele próxima ao seu corpo de um jeito que até arrepiava.

Ela então pegou seu celular, abriu o whatsapp e enviou uma mensagem ao moreno..

                                                                                                                                                                        "   Eu amei.. "