Há algumas semanas atrás o professor nos avisou que teria uma viagem para a praia, pois lá havia o maior aquário do mundo e ele queria nos mostrar, passariamos três dias lá. E o dia da excursão chegou. Os quartos seriam divididos para 2 pessoas, e eu pedi para ficar com Jonas.
Saindo do meu quarto vi Sebastian, que me chamou.
- Oi. - Eu disse, tentando ser gentil.
- Eu te vi ontem Cal, e você vai apagar aquele vídeo. - Ele disse, com a voz trêmula.
- Não tenho nada contra você Sebs, só quero garantir que a Ambre não vai fazer nada.
- Eu quero que você apague o video. - Ele disse, e os olhos ficaram pretos de novo, aquilo era muito estranho, então eu lembrei do sangue de demônio, será que era aquilo?
- E se eu não quiser apagar? - Perguntei, o encarando.
Ele pegou em meu braço, como se fosse apertar, mas a mão dele queimou.
- Como você faz isso? - Ele perguntou, irritado.
- Do mesmo jeito que você troca seu olho de cor quando está com raiva. - Eu disse, vendo ele ficar mais branco do que o normal, e sai da escola, indo em direção ao ônibus, iriam 3 ônibus, pois o 1,2 e 3 colegial iriam juntos, então foi todo mundo meio misturado e eu sentei com Jace, o quê não deu muito certo.
Entrando no ônibus, nós sentamos nas ultimas poltronas, naquelas que ficam do lado do negócio de água e do banheiro, então não tinha ninguém do nosso lado. Jonas sentou na nossa frente com um menino estranho, Ambre, Gabriel e Sebastian ficaram no outro ônibus, ainda bem.
Eram 8 horas de viagem, saímos às 2:00 da tarde, chegaríamos lá umas 10:05, por ai. Eu estava levando somente o necessário, roupas e sapatos, deixei meu celular e meu computador no colégio.
- Ei gente, tudo bem ai? - Perguntou Jonas olhando para trás, com umas 5 blusas de frio, sim, a gente estava indo para a praia no frio.
- Uhum. - Disse Jace, e deu um beijo na minha bochecha. - Ansiosa Cal?
- Para quê?
- Sua primeira vez na praia. - Disse Jace, fazendo carinho em meu braço, Jonas revirou os olhos e voltou a sentar certo, deixando eu e Jace a sós.
Era verdade, eu nunca fui para a praia por causa do meu pai, ele era alérgico a areia, e minha tia disse que praia era como um lugar qualquer, só que com mar e areia, então nunca me levou também.
- Verdade. - Eu falei, deitando com a cabeça no ombro de Jace.
- Vocês são namorados? - O menino estranho perguntou para nós, do nada.
Eu e Jace nos encaramos por um tempo, até que ele falou:
- Não, ainda não. - Olhou para mim e sorriu.
- Volta pro seu lugar. - Disse Jonas, puxando o esquisitão de volta.
O ônibus começou a andar, no começo eu e Jace falamos sobre coisas variadas, eu queria saber mais da vida dele, e pelo jeito, ele também queria saber da minha.
Até que eu comecei a tremer de frio, o ônibus estava muito gelado e eu não tinha levado roupas de frio, pois na praia falaram que iria estar calor, eu só estava com a blusa de frio do corpo.
- Você ta gelada e tremendo cal, parece que está morta. - Disse o Jace tirando sarro. - Dá licensa.
Ele levantou, abriu a mala dele que estava naqueles bagageiros que ficam em cima das pessoas e tirou uma coberta de lá de dentro.
- Toma, só me cobre também que eu tou com frio. - Ele falou, e eu ri, me cobrindo.
Aproveitei que ele estava sentado, e coloquei uma perna por cima dele, era normal, todo mundo fazia aquilo, mas Jace era Jace, sempre safado.
- Você está achando que eu sou travesseiro é? - Ele perguntou rindo, e colocou a mão na minha coxa, quase na virilha, meu corpo estremeceu e ele percebeu.
Já estava escuro, eram mais ou menos 7 horas da noite quando ele me deu a coberta, e ela estava nos cobrindo inteiros.
- Eu só quero relaxar, minha perna não pesa nem 15 kilos, sem graça. - Respondi, fazendo carinho na mão dele.
- Você inteira não deve pesar 15 kilos Cal, só se for por isso. - Disse ele pegando nos meus peitos.- Você quer relaxar? Eu conheço uma maneira bem eficaz.
- Deixa de ser besta, dá na cara se a gente transar aqui. - Eu disse, batendo na cabeça dele.
- E quem falou em transar? - Ele disse com um sorrisinho no rosto, enfiando a mão por dentro da minha calça e calcinha.
- Jace, e se alguém ver? É muito arriscado. - Perguntei, mas aquilo devia ser tão bom..
- Relaxa Cal, confia em mim, só relaxa e não geme ou suspira.
Ele começou a massagear meu clitóris com o polegar e enfiar dois dedos dentro de mim, bem devagar.
- Jace- Eu suspirei no ouvido dele, bem baixinho e ele arrepiou.
-É para fazer maldade então? - Disse Jace, sorrindo.
Ele aumentou a velocidade dos dedos e começou a falar coisas sujas em meu ouvido.
Quando ele viu que meu corpo começou a se retrair e que eu estava quase gozando, ele diminuiu a velocidade.
- Eu odeio você.- Eu disse no ouvido dele, e ele me beijou.
Era um beijo lento, mas ao mesmo tempo, muito excitante, durante o beijo ele começou a aumentar a velocidade de novo e eu gozei nos dedos dele, o seu beijo abafou meu gemido.
Ele tirou a mão de dentro da minha calcinha e chupou os dedos bem devagar, para me provocar.
Eu peguei no pau dele por cima da calça, mas ele falou em meu ouvido:
- Calma amor, a sobremesa é só depois, tenta dormir agora.
Eu revirei os olhos, dei um BEIJO eele e deitei com a cabeça no ombro dele, caindo no sono logo depois.
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