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História Os opostos se atraem? ( EXO - Baekhyun ) - Troca de olhares...


Escrita por: BabyBaekhyun

Notas do Autor


Se tiver algum erro, palavra duplicada pfv me digam, irei ajeitar rapidamente; A fanfic terá uma correção de erros, mas nada que afetará na história e atualizações ^^ agradeço desde já o apoio de vocês leitores lindos e maravilhosos que eu amo tanto, obrigada pelo apoio e espero que estejam gostando ^^
And Now... aproveitem o cap ٩(◕‿◕。)۶

Capítulo 14 - Troca de olhares...


-Senhor Byun, se machucou? Se cortou? - a enfermeira que trabalhava na empresa estava procurando pelo band-aid nas prateleiras.

-Não fui eu, foi uma outra pessoa… ela nem me obedeceu… - respirei fundo encarando minhas mãos em cima do balcão.

-Aqui está… bem… - ela me mostrou uma caixinha de band-aid e eu me encostei um pouco no balcão para vê-lo melhor.

Comecei a rir quando notei que era estampado, bem colorido e fofo; Ela começou a rir também e me deu a caixinha.

-Serve? Se servir pode ficar com tudo.

-Se serve? É perfeito, combina com ela. - sorri pegando a caixinha e o abrindo.

-Tenho que comprar mais, porém sem estampas… antes que senhorita Swan reclame… - proferiu as últimas palavras quase em um sussurro como se estivesse falando para si.

-Acho que cheguei na hora certa. - comentei fazendo ela rir mais um pouco, me desencostei do balcão e coloquei a caixinha no bolso. -Obrigado. - a agradeci e ela fez uma reverência formal.

Me retirei da enfermaria e já fui cercado por minha secretária, e sem esconder meu desânimo ao vê-la, ela mudou seu semblante entendendo que eu não queria vê-la naquela hora.

-Eu não lhe disse para esperar na minha sala? - parei em sua frente a encarando de um modo superior.

-Sim senhor, me desculpe… eu fiquei preocupada ao vê-lo entrar na enfermaria. - se explicou, mas eu não acreditava nela.

-Desde quando se preocupa comigo? - a perguntei curioso, queria saber se realmente ela poderia ter mudado de verdade.

-Eu… eu… - gaguejou e eu comecei a sorrir mínimo, era muito bom para ser verdade.

-Pelo visto você não mudou nada… - a encarei de cima a baixo. -Espere na minha sala dessa vez, irei ver o que meu pai quer… - caminhei em direção as escadas e ela me seguiu, já que eu estava a dois andares acima da minha sala. -E se você não estiver lá quando eu chegar, não irei dizer mais nada… você vai ter de descobrir de outro jeito. - comentei descendo as escadas.

-Que outro jeito? - perguntou confusa e eu parei de descer as escadas para encará-la.

-Do modo que você sempre faz… - sorri escondendo minha pouca raiva, e pela sua expressão ela sabia muito bem o que eu estava lhe dizendo. -Não é você que sempre sabe das notícias em primeira mão… - toquei seu braço e ela mexeu de leve o mesmo, não permitindo que eu a tocasse.

Voltei a descer as escadas sem saber se ela estava me acompanhando ou não, a esse ponto não fazia questão disso.

-Bom dia, senhor Byun… eu…

-Por quê não atendeu meu telefonema? - interrompi sem encarar Chanyeol que me apareceu do nada.

-Eu esqueci meu celular em casa… - coçou a nuca sem graça e eu fechei os olhos balançando a cabeça de leve.

-Você é outro que não muda. - o questionei encarando o mesmo, que sorriu ainda sem graça. -Volte ao trabalho. - me retirei de perto dele voltando a descer as escadas.

Eu poderia pegar o elevador mas eu estava tenso, nervoso, preocupado e irritado, por isso eu estava agitado… tenso e preocupado com s/n e nervoso e irritado com senhorita Swan, como minha secretária estava se intrometendo em algo que ela não está envolvida, como em o que deve ter e afins na enfermaria… ainda bem que a enfermeira não sabe muito o que acontece ou deixa de acontecer na empresa ao todo, como Swan ser minha secretária, senão ela não falaria aquela frase que me fez concluir que Swan era realmente um dos "problemas" dessa empresa.

Cheguei na sala em que meu pai estava e entrei sem permissão, afinal, eu não precisava e ele estava a minha espera, no entanto, conheço meu pai ele poderia muito bem querer essa "frescura".

-Por quê não bateu na porta? 

Sabia que ele faria questão, fechei meus olhos, respirei fundo e contei até cinco porque se eu chegar no dez eu me retiro dessa sala e deixo ele falando sozinho.

-Não seria mais conveniente me perguntar do porquê de ter demorado? - fiquei de frente para sua mesa, mas atrás da cadeira colocando minhas mãos no encosto da mesma ainda com os olhos fechados.

-E porquê demorou? Sabe que não gosto…

-Eu estava cuidando de uns assuntos a parte. - o interrompi calmamente abrindo meus olhos e suspirando.

Agora eu estava ficando impaciente também, meu temperamento está indo de mal a pior… é estressante só de ver meu pai…

-A jovem que você contratou, espero que ela faça milagres… - ele pegou alguns papéis na mesa e os observou enquanto eu sorria só de tocar no assunto em que s/n estava envolvida. -Eu estava analisando o currículo dela na qual você me entregou, fez bem em tê-la contratado. - fiquei bem feliz de ouvir isso, posso dizer que é a primeira vez que eu recebo um "elogio" do meu pai. -Faça ela se tornar sua secretária particular, creio que ela será de grande ajuda. - ri de leve com tudo que ele estava me dizendo, era muito irônico.

-Mas, porque o senhor disse "espero que ela faça milagres"? Que eu saiba a empresa não…

-Não me referia a empresa, e sim, em relação a mim… Acha que não conheci o nome dela? - me interrompeu me encarando de relance.

-Então, sabe que ela é a filha adotiva da minha tia… - eu estava cabisbaixo, meu pai ainda estava assim com a família de minha mãe, e o pior é que ele nunca aceitou s/n.

-Não sabia que ela era tão inteligente… para alguém como ela. - riu de deboche e eu mordi o lábio inferior para conter minha raiva e indignação.

-Já terminou? Posso me retirar? - o encarei mesmo que ele não estivesse notando minha presença.

-Espero que você mostre a ela a mais pura realidade, coloque ela na "linha", no seu devido lugar…

Não esperei ele terminar e me retirei da sua sala fechando a porta brutalmente, eu estava sentindo minhas veias pulsarem de raiva, porque ele tem que ser assim? Qual é o problema dele?

-E pode deixar que definitivamente vou mostrá-la a realidade, mas não do jeito que você quer… - sussurrei enquanto tirava meu casaco, pegando a caixinha de band-aid no mesmo é pondo no bolso da calça, a esse ponto eu já sentia calor. -Ela saberá o quanto é amada, principalmente por mim… - comentava sentindo o peso em mim, afinal, não estava medindo minhas palavras, o que eu dizia era algo do fundo do meu coração que ficara preso durante esse tempo todo.

Desci as escadas do segundo andar rapidamente, a caminho para minha outra sala do primeiro andar, onde espero muito que Swan esteja lá, queria acertar tudo com ela e lhe entregar a boa notícia… claro que não a deixaria tão mal, mas se eu souber de algo a mais sobre ela irei "pesar" minha mão.

Me aproximei abrindo a porta da minha sala rapidamente e me deparo com Swan sentada na ponta da minha mesa, sem olhar muito para ela fechei a porta e fui direto para um dos armários pegar os documentos de certos funcionários.

-Sente-se na cadeira. - pedi para a mesma e ela obedeceu totalmente contra sua vontade.

-O que deu em você? - murmurou ao me aproximar da minha cadeira.

-Talvez, deixei de ser bobo… - me sentei na cadeira recebendo um olhar de espanto da mesma.

-Mas… do que o senhor está falando? - gaguejou em uma simples frase, isso não me deixou sombra de dúvidas de que ela estava mesmo envolvida nos acasos da empresa.

Não acredito o quão eu estava cego...

-A partir de hoje seja formal comigo assim como serei com você. - a expliquei abrindo um envelope, sem olhar suas feições a qual não deveriam ser boas.

-Não sei se conseguirei… é difícil… - comentou me fazendo parar de fazer o que estava fazendo para encará-la, e sem querer deixei escapar um sorriso.

-Não seja por isso, não será mais minha secretária particular, senhorita Swan. - disse por fim ainda a encarando sem retirar meu sorriso do rosto, porém pela expressão irritada da mesma sabia que ela falaria algo que podia me afetar e meu sorriso ir embora.

-Tudo por causa dessa menina nova… ela é "carne nova" para você, não é? - desabafou cruzando seus braços fechando seus olhos fortemente.

-"Carne nova"? - ri abafado voltando a mexer nos documentos, os colocando dentro do envelope. -Eu conheço essa "menininha" antes mesmo de conhecer você Swan…

-Quê? - abriu os olhos arqueando uma sobrancelha.

-Ela foi criada praticamente comigo… - a encarei deixando o envelope com os documentos dentro do mesmo de lado, me encostando na cadeira. -Não queria saber quem era a S/n? Agora sabe… ela é minha prima, só que não de sangue...

-Gosta dela?  - sua pergunta fez meu coração bater mais forte, entretanto, eu tive que manter minha postura.

-Sim… eu a amo… - sorri bobo, mas ela não notou minha indireta que é mais que direta.

Deve ter encarado como amor de parente mesmo ela não sendo do mesmo sangue.

-Vou voltar ao meu posto… e pegar meus pertences…

-Pode deixar no mesmo lugar, ela não vai comparecer até depois de amanhã… não vou "rebaixá-la" assim, continuará sendo minha secretária, só que não particular. - a expliquei e ela assentiu parecendo mais tranquila.

-E quem ficará no meu lugar? - me perguntou curiosa e eu sorri mais uma vez. -Acho que não precisa me dizer… 

-Não quero escutar você falando mal dela, até porque, você terá que obedecê-la por ser sua superior. - passei meus dedos em meu queixo enquanto a deixava ciente de tudo.

-Isso eu me recuso…

-Tem certeza? - a encarei ao perguntá-la, ela parou por um momento e se retirou da minha sala. -Acho que ela aceitou… - sussurrei me desencostando da cadeira, rindo de leve.

Falando na s/n… será que ela está bem? Devo ligar para ela?

Sem pensar e notar eu já estava colocando a mão no bolso, peguei meu celular e disquei o número dela.

-Vamos… atende…

Depois de cinco toques nada dela me atender, e percebi o quanto isso me afetava o quanto eu já estava "entregue" a ela.

-Por favor… não me deixe preocupado…

Comecei a balançar minimamente minha perna para cima e para baixo, batucando a caneta na mesa.

-Alô, Baek?

-S/n que bom que atendeu…

-Aconteceu alguma coisa?

-Não é só que…

-S/n como você está? Cada dia mais bela… - escutei uma voz masculina do outro lado da linha.

Ri abafado apertando a caneta em minha mão, tentando manter a calma e não perguntar logo quem era essa pessoa.

-Só um segundo… - sussurrou para mim, e eu fiquei inconformado.

-S/n, s/n… s/n já passou um segundo… - comentei impaciente.

-Pronto voltei…

-Está tudo bem? - me tranquilizei um pouco, e segui o assunto.

-Sim… ele terá que ficar internado, mas sua filha está a caminho.

-E você, como está?

-Estou bem… E vc? - senti uma pontada em meu coração, queria dizer que nada estava indo bem se eu não tê-la perto de mim.

-Está… tudo bem…

-Eu estou esperando a filha dele chegar para poder sair daqui…

-Você… ainda vai passar aqui?

-Você quer? - me perguntou e eu assenti como uma criança manhosa.

-Sim…

-Chego aí em algumas horas, tudo bem?

-Mas, porquê horas? Ela mora tão longe?

-Preciso resolver algumas coisas, já que o hospital é perto de onde eu queria estar para resolver meus problemas.

-Qualquer coisa me ligue…

-Sim senhor…

-Até daqui a pouco.

-Até, senhor Byun. - deu uma leve risadinha que eu adorei ouvir, me fazendo sorrir autenticamente, era uma pena não poder ter presenciado isso.

Me encostei na cadeira e fiquei pensando em que tipo de "problemas" ela tinha para resolver… eu poderia resolver para ela…

Me levantei e peguei o envelope, saindo da minha sala logo em seguida, era melhor eu subir para meu "aconchego", até porque s/n iria parar lá, ela só conhecia aquele lugar.

Tirando o fato dela ter "conhecido" a empresa, aquela era a minha "sala" e desde o momento em que ela pisou na empresa, aquele seria o nosso "ponto de encontro".

Coloquei meu casaco antes de chamar o elevador e vejo um poste caminhando até a mim, sim… postes caminhavam… pelo menos esse...

-Já chamou o elevador?

-Não Chanyeol, aliás nem vou pegar o elevador, estou aqui só para enfeitar o lugar. - comentei sarcasticamente sem olhá-lo.

-Com essa cara vai acabar assustando. - riu enquanto eu o encarei sério. -Vem cá… o que houve? - perguntou cessando sua gracinha.

-Acho que estou muito estressado…

-Sabe que você tem direito de tirar férias. - colocou as mãos na cintura, observando ao seu redor.

Eu podia saber o porquê do seu ato, ele estava analisando ao redor de nós se não havia ninguém por perto, as regras não permitiam nada do que estava se passando entre mim e Chanyeol… chamariam aquilo como um verdadeiro tabu… um dos funcionários induzindo o dono a algo.

-Mas senhor Kim está de viagem, e meu pai só tem a mim…

-Me esqueci disso… 

Paramos rapidamente de conversar quando o elevador chegou ao térreo, damos espaço para as funcionárias se retirarem do elevador e em seguida adentramos ao mesmo, com o Chanyeol quase quebrando seu pescoço ao olhar para as mulheres.

-Sabe, agora tenho um grande medo de deixar s/n perto de você… - comentei quando a porta estava se fechando.

-Sou inofensivo. - fez biquinho se encostando no corrimão do elevador.

-Eu não vou arriscar. - sussurrei me encostando também, observando o envelope.

-O que tem aí?

-São os documentos de certos funcionários, e o do senhor Ji está aqui também… preciso fazer com que ele se afaste do trabalho por questão de saúde.

-Ele passou mal de novo?

-Sim… e adivinha quem cuidou de tudo o levando para o hospital…

-Vejo que não foi você… - me interrompeu e eu sorri colocando minha mão no corrimão. -S/n… com esse sorriso só pode ser ela…

-Sim, está certo…

-Ainda vai pedi-la em casamento.

-Não sabia que podia ver o futuro. - ri de leve pensando naquela possibilidade.

Poderia ser precipitado e etc… mas, agora não consigo ver minha vida longe dela, não consigo imaginar uma relação que não seja com ela.

-Não disse…

O elevador chegou ao meu destino e eu me retirei do mesmo, Chanyeol iria para o último andar, então, aproveitei para suspirar e encarar o sofá onde ela estava sentada ontem; Eu me lembrei do quanto ela estava assustada, tensa e principalmente não sabia quem era seu próprio chefe… eu…

Caminhei em direção a minha sala para terminar de preencher alguns formulários e resolver o caso de senhor Ji… antes que s/n chegue…

Baekhyun Pov's Off

S/n Pov's On

-Olá, a senhorita é s/sb que trouxe meu pai? - uma mulher um pouco mais velha que eu se aproximou de mim calmamente.

-Sim, és filha do senhor Ji?

-Sim, obrigada por trazer meu pai. - recebi um abraço caloroso da mesma me fazendo sorrir.

Fazia tempo que não abraçava alguém dessa forma.

-Não precisa agradecer a mim, agradeça ao senhor Byun Baekhyun…

-Ah, foi ele? - ela estava um pouco confusa e eu assenti mais confusa ainda.

-Pode dizer a ele que eu agradeço sua preocupação com meu pai… - comentou um pouco sem graça e isso me deixou com vários pensamentos.

-Direi sim… qualquer coisa estarei aqui para ajudá-la. - comentei com um sorriso amigável assim como o dela para mim. -Seu pai me disse que sabe o número de Byun, então, qualquer coisa ele ligará para mim.

-Muito obrigada, pode ser que eu precise sim.

-Então, já vou indo. - me afastei um pouco e ela assentiu.

-Também… preciso ir. - sorriu rindo um pouco e eu também.

Parecíamos conhecidas, amigas que quando se encontram fazem as mesmas coisas que eu e ela fizemos.

Fui para um certo lugar onde uma certa pessoa estava me esperando do lado do hospital, ele aproveitou que era a hora dele almoçar e me convidou.

-Doutor…

-S/n, sente-se… e não precisa ser tão formal assim. - o doutor que cuidava da tia de Baek se levantou para puxar a cadeira para mim.

-Obrigada… - me sentei um pouco desconfortável com sua presença.

-Faça seu pedido…

-Me desculpe, mas irei recusar… achei que queria me dizer sobre a senhora Byun…

-Na verdade, eu queria dizer algo um pouco diferente… mas, me diga porquê não quer comer? Já fez seu desjejum? Ou almoçou?

-Digamos que não é muito bem isso… eu não comi nada ainda. - mordi os lábios pensando em Baek me dizendo que meu almoço estava praticamente pronto.

-Então, porquê não come? Deve estar com fome…

-Sim, mas vou me alimentar assim que chegar em casa… Alguém fez minha refeição com todo carinho… tenho certeza. - o expliquei perdida em pensamentos. 

-É melhor você se apressar para chegar em casa, deve estar com fome… espere, onde está morando? - me encarou curioso, mas ele estava um pouco indiferente.

-Na casa do sobrinho da senhora Byun. - o respondi e o mesmo pareceu não gostar muito da minha resposta. -Mas me diga, o que quer me contar?

-Acho melhor deixar para depois, não era tão importante… tudo bem?

-Sim. - concordei bem confusa, e me levantei para me retirar dali.

-Por favor se cuide. - o escutei se pronunciar antes de me afastar dele.

Apenas segui meu caminho, pronta para pegar o carro de Byun e me encontrar com ele na empresa.

...Quebra de Tempo…

Cheguei na empresa e fui direto para sua sala, estava bem calmo, era realmente como ele tinha me dito, ali era bem calmo… 

Antes que eu pudesse chamar sua atenção, o observei atentamente da janela lendo os documentos, não quis interrompê-lo ele estava muito focado e devia ser algo bem sério; Ele parou de ler e ficou sem "reação", depois de alguns segundos ele olhou a janela em minha direção e mostrou um sorriso enorme.

Ele se levantou rapidamente e veio em direção a porta, abrindo a mesma.

-Está aqui a quanto tempo? - me perguntou quando entrei na sua sala.

-Não tem tanto tempo, não queria incomodá-lo. - o respondi e o mesmo riu de leve se encostando na mesa.

Ele não se proferiu e eu não sabia o que dizer, minhas palavras sumiram com cada gesto seu; Baekhyun cruzou os braços e me encarou de cima a baixo, me fazendo arrepiar.

-Você é minha nova secretária particular… oficialmente. - sua voz saiu um pouco rouca e eu estava me aguentando para não falar "mas você é gostoso hein, como não notei"

-Ah, mas… e sua secretária… ela…

-Por quê está gaguejando tanto. - ele colocou suas mãos no bolso e veio lentamente em minha direção. Por quê? Hein… - se inclinou um pouco na minha frente para ficar na minha altura, ele estava a centímetros do meu rosto. -Espero que não seja por mim… - sorriu ladino ao se proferir tão calmamente.

-Por quê acha isso? - o perguntei, sendo que era para eu lhe dar uma resposta.

Baekhyun não disse nada, apenas retirou algo de seu bolso e ajeitou sua postura, pegando delicadamente na minha mão.

-Deixe sua mão assim. - pediu para com que eu ficasse com minha mão em cima de seu braço. -Seu dedo parou de doer? - me perguntou encarando nos olhos.

Eu assenti sem dizer uma sequer palavra, ele me encarando dessa forma, dizer isso e sabendo o que ele fez para cessar minha dor... era um pouco demais para mim.

-Sabe porquê eu disse para você por um curativo? - me perguntou segurando entre seus dedos um band-aid, e virando minha mão onde o dedo estava machucado. 

Ele me encarou de relance esperando uma resposta mas eu não sabia o que dizer.

-Sei que você pode se machucar mais ainda… - explicou abrindo o band-aid, e eu o encarei o vendo mais bonito que antes.

O jeito que ele me tratava, cuidava de mim era muito belo e isso o tornava mais belo ainda.

Ele pôs o band-aid no meu pequeno machucado de uma forma tão gentil e em seguida acariciando minha mão; Baek me olhou de relance e percebendo que eu estava o encarando, ele acabou fitando meus olhos, agora, estávamos um olhando para o outro… parecemos que nos perdemos no tempo...



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