1. Spirit Fanfics >
  2. Os Segredos de Suna, livro I - GaaSaku >
  3. A esperança é a última que morre

História Os Segredos de Suna, livro I - GaaSaku - A esperança é a última que morre


Escrita por: Kayennee

Notas do Autor


Oilá!

Tenho um aviso importante. Quero dizer que as ilustrações que eu posto são desenhadas à mão por mim mesma. Não são fotos, e dão muito trabalho para fazer. São desenhos de minha autoria e não autorizo a utilização. Estão assinadas e gosto de exclusividade, repetindo, não autorizo o uso. Cansada de plagio e roubo...

Os capítulos são contados por cada personagem e tem o nome escrito em negrito. Atente-se que muda de narrador no meio, às vezes! Este é um exemplo dos que trocam de narrador no meio, de Gaara para Sakura. Normalmente são os dois que narram, mas também tem o Sasuke, ou o Shikamaru. Portanto, fiquem atentas.

Obrigada mais uma vez a quem comentou e curtiu. Love You!
Vamos a isto…

Bejitos de sorvete de baunilha

Capítulo 2 - A esperança é a última que morre


Fanfic / Fanfiction Os Segredos de Suna, livro I - GaaSaku - A esperança é a última que morre

ǀ Gaara…

Por grande parte da minha vida, eu vivi para ser uma máquina de guerra letal e mortífera. Meu pai, aquele que deveria ter me amado e ensinado os valores de um ser humano, deixou marcado dentro de mim a mancha quebrada do ódio e do sofrimento. O homem que me deu a vida, também tentou tirá-la inúmeras vezes. 

Minha infância até a adolescência foi uma imensa destruição. O turbilhão psicológico dentro de mim causado por Rasa, meu progenitor, e pela bijuu de uma calda, Shukako, era algo aterrorizante e enlouquecedor. Algo muito maior do que uma pequena criança poderia suportar. Mas eu consegui… E hoje me sinto um vencedor. Eu consegui superar tudo isso com ajuda daqueles que eram, supostamente, meus inimigos. Nem ao menos sabiam que haviam me ajudado, mas eu devia minha vida a eles dois.

Haruno Sakura e Uzumaki Naruto…

Antes de os conhecer, era rodeado de ódio, opressão e medo. Aprendi que não se deve confiar em ninguém já que as ações de meu pai me mostraram isto. 

Hoje sei a verdade por trás de tudo que aconteceu, mas na época eu era somente uma criança de seis anos, mal compreendida e amedrontada.

Acreditei ser traído pela única referencia de amor que eu conhecia, meu tio, irmão da minha mãe. Desesperado e ressentido com o mundo, acreditei por muitos anos que somente as areias me protegiam e com ela escrevi o kanji “amor” em minha testa.

Somos shinobi, mas mesmo assim o amor não é desconhecido para muitos, entretanto, para mim aquela palavra significava mais do que um monstro aterrorizante. Era um tabu. Eu realmente acreditava que escrevia o símbolo que representava o amor como representação do “demônio que ama somente a si próprio”, mas nunca poderia estar mais enganado. Aquilo era minha busca insana e desesperada em entender o significado deste sentimento tão distante e essencial para mim. No fundo, sentir o que era o amor era o mais importante na minha vida. A palavra amor ficou gravada, muito forte e fundo, parecendo traços legíveis de tinta vermelha, nunca mais sairia. Estaria para sempre incrustada ali no meu rosto, literalmente na minha testa.

Eu era a personificação do ódio e a primeira vez que a vi meu coração disparou. Eu realmente não consegui entender seu ato de devoção e amor àquele moreno, então, tive a única reação esperada a um demônio… 

Matar! 

Tentei matá-la. 

Não entendi o que eu sentia, muito menos sua atitude e queria matá-la por conta disto.

Tolo! 

Lá estava ela… A pequena e frágil garota dos cabelos rosados, aspirante a ninja, prostrada à frente do Uchiha, colocando-se corajosamente diante dele para protege-lo de mim com o próprio corpo. Seus olhos verdes encaravam-me corajosos, sem medo da morte, oferecendo sua vida para salvar aquele que ela amava. Aquilo foi perturbador… Absurdamente perturbador… Muito mais terrível e chocante do que tudo que já acontecera em toda minha vida até aquele momento. Aquilo me aterrorizou a ponto de me descontrolar e liberar o monstro lacrado dentro de mim.

Depois ele… 

Naruto! Ele me ajudou a entender um pouco o que acontecia comigo, e tive outra referência de que eu não precisava odiar tanto assim. Conclui que o ódio atrai mais ódio e a única coisa que eu precisava era o amor. A única coisa que eu queria era entender o que isto significava e como era sentir-me amado, como era sentir algo assim.

Mudei…

Os dois me fizeram ver algo que eu não conhecia; algo que necessitava desesperadamente. Seria hipócrita se eu dissesse que naquele dia Sakura não me balançou interiormente quando protegeu aquele que dizia amar com o próprio corpo, com a própria vida. Aquele momento foi a primeira vez que percebi que eu estava errado. Estava completamente errado…

Ela…

Eu já estava mudando quando formos designados para uma missão em Konoha. Sakura era dois ou três anos mais nova do que eu, entretanto, ainda éramos crianças. Eu tinha me machucado e aquela foi a primeira vez que senti o chakra de cura dela. Recebi aquela energia pura curativa, altamente constrangido; ela me tocou profundamente. Fora a segunda vez que ela havia me tocado. E ali fez aquela luz já desperta dentro de mim, aumentar. Algo triplicou de tamanho naqueles poucos momentos, mas obriguei-me a guardar aquele sentimento fundo dentro do meu ser. Não deixei ninguém se aproximar daquilo que brotava tão puro dentro do meu peito, nem mesmo Shukako conhecia aquele sentimento. Precisava preserva-lo e o protegi dentro de um castelo de areia rígida.

Quando ela salvou meu irmão e veio me resgatar foi a primeira vez que me senti livre de verdade. Eu estava livre de Shukako e podia deixar sair, aflorar, aquele sentimento que havia surgido quando era ainda criança, e podia entender o que estava sentindo. Poderia entender o que era aquilo que brilhava dentro de mim e me fazia aquecer por dentro.

Ali fora a primeira vez que pude sorrir para uma jovem e encantadora mulher. Uma mulher que sofria profundamente por um amor não correspondido. Eu ali percebi que a amava, aquilo que sentia era o tal amor que eu tanto queria experimentar. 

Finalmente tive a oportunidade de sentir algo que sempre sonhei. Entretanto, foi cruel amar uma mulher que sempre fora encantada e devota de outro homem. Assim, voltei a afogar aquilo que sentia, voltei a silenciar meus sentimentos, entretanto, mesmo sem voz e mudo de tanto gritar ainda estavam lá e eu os reconhecia.

Sofria, mas não amaldiçoava aquele amor. Eu abracei aquele sentimento e o guardei com cuidado como uma rosa protegida por um domo de cristal.

Aquela luz que havia surgido no meio da escuridão…

Eu comecei a associar Sakura com a Estrela d’Alva e por entre minhas próprias sombras comecei a apelida-la de minha “Estrela Matutina” porque na minha cultura era a estrela que brilhava no meio da escuridão. Era o que ela representava para mim, entretanto com o passar do tempo este apelido passou a ter uma importância que nem mesmo eu poderia suspeitar. Também representava a deusa do amor e encerrava tudo que eu sentia por ela.  

Durante a guerra, fiz um discurso inflamado e verdadeiro, precisava mostrar a todos quem eu era e a única maneira que conhecia era sendo verdadeiro. Fui transparente e extravasei uma parte daquela admiração por Naruto e meu amor por Sakura. Sabia que ela me ouvia, aquela era a única maneira de me declarar para ela. Não poderia ir para uma guerra sem dizer o que sentia, mesmo que indiretamente. Não queria carregar aquele sentimento para meu tumulo e por isto falei quase escancaradamente que a amava. 

Também durante a guerra tive a maior realização e libertação da minha vida, encontrar com o meu pai ressuscitado e ouvir de sua boca que tudo que eu acreditava era uma mentira. Meu tio nunca conspirou contra minha vida, ele fora forçado a fazer aquilo por ele, Rasa. E principalmente, minha mãe sempre me amou. Senti meu peito aquecer e enquanto eu o lacrava dentro da pirâmide de selamento, eu chorava ao ouvi-lo dizer que minha mãe me amou, e minha proteção de areia era ela, sempre foi ela, minha abençoada mãe.   

Agora…

A guerra havia acabado e eu estava em meus plenos vinte e cinco anos de idade. 

Estava sentado confortavelmente na minha cadeira de Kage olhando para fora. Minha Vila era linda, misteriosa e mística. Os arranha-céus abaulados, lindos e coloridos erguiam-se pomposos pelos céus amarelados pelo calor do entardecer. 

Suspirei e beberiquei meu café forte admirando a bela vista do meu país. O por do sol gigantesco de inúmeros tons vibrantes e quentes passeavam entre o vermelho, laranja boreal e amarelo. Era uma pintura futurista muito intensa: intensa como meu interior. Se eu fosse um pintor iria desenhar e eternizar aquele momento. Identificava-me com aquelas cores, meu interior é um mundo fervendo pintado de vermelho, terracota e cores vibrantes, embora nunca demonstre para ninguém o que realmente se passa dentro de mim procurando transparecer sempre ser o mais calmo e tranquilo possível como as noites frias do deserto. Eu era o frio e o quente… 

— Lindo! — murmurei para ninguém além de mim mesmo.

Embora momentos assim aquecessem meu coração, cada vez mais sentia o vazio dentro de mim se alastrar e sabia que aquele vazio somente poderia ser preenchido por uma pessoa. Depois de tudo que passei e tanto auto analise e reflexões dentro de mim mesmo, descobri algo de suma importância a meu próprio respeito… 

Sabaku no Gaara é um homem de um único amor! 

Entretanto, meu coração escolheu amar alguém que não tinha a capacidade de me retribuir, ela jamais teria olhos para mim e estava fadado à solidão até os últimos dias de minha vida.

Entretanto, eu sou um Homem de Suna, e, como tal, com intensos e fortes desejos carnais. 

Por causa do meu coração ser exclusivo a uma única pessoa, desenvolvi o mal habito de procurar mulheres fora da vila, longe dos olhos de todos, de preferência pagas e que nunca mais fosse as ver. Tomava todas as precauções médicas necessárias; elas precisavam ser limpas e livre de quaisquer doenças. Eram obrigadas a tomar pílulas contraceptivas e escondia meu rosto e cabelos para não ser reconhecido e nunca me envolvia com uma mesma mulher por mais do que uma noite.

Alguns podem achar que eu sou inescrupuloso, mas nunca, nunca e em nenhuma hipótese me deitei com nenhuma mulher contra sua vontade, muito pelo contrário, e, sempre me vangloriei por minha virilidade, poder oferecer mil orgasmos àquela com quem eu estava.

Isto me fez aplacar os desejos do meu corpo viril, mas nunca do meu coração. Estava cada vez mais doente e fraco interiormente. 

Eu suspirei…

Havia requerido a clinica médica especializada em traumas pós-guerra de Konoha tinha uma semana e acabara de receber o recado do Hokage.

Acariciava o papel trazido por Takamaru, meu belo falcão do deserto e voltei a ler a mensagem pela milésima vez.

“Certamente. Fico feliz por estar solicitando, e, será ótimo para Sakura, principalmente depois da missão pessoal que ela irá enfrentar. Ela vibrou com a notícia da clinica de reabilitação infantil. Irá escoltada por Shikamaru que como solicitado também seguirá para a missão como representante direto do Hokage. 

Estou permitindo a permanecia de Sakura por tempo indeterminado em Suna, entretanto, antes ela terá uma missão pessoal na fronteira.

Gaara, por favor! Tenho um pedido pessoal a fazer.  

Obrigue-a a tirar duas semanas de férias antes de começar o trabalho na clinica. Ela trabalha sem parar, para ofuscar seu abalo emocional e não se dá o devido valor.

Cuide dela com cuidado. Tenho certeza que ela não chegará em Suna muito bem, e por isto peço estas duas semanas para que ela possa se restabelecer. Tenha paciência, por favor. Ela é uma profissional exemplar. Entretanto, sua missão pessoal será, talvez, a coisa mais difícil de sua vida, acredito que pior ate do que a Guerra. Tenho certeza que ela chegará moída por dentro. 

Hatake Kakashi, Sexto Hokage”

Eu realmente franzi o semblante. Já havia lido aquela mensagem um milhão de vezes e fiquei muito inquieto e preocupado quanto ao teor carregado contido no recado. Respondi...

“Não se preocupe com Sakura. Ela terá suas semanas de férias merecidas e dou minha palavra que ela será tratada como uma rainha e com todo respeito que merece. Faço questão e será um prazer tê-la como hospede de honra em minha própria casa.

Sabaku no Gaara, Quinto Kazekage”

Abri a janela e amarrei o recado no pé do eu falcão pessoal.

— Vai, Takamaru! — murmurei e o vi alçar voo.

Reuni coragem e voltei para minha casa. 

Morava sozinho; há muito tempo decidi comprar um sobrado o mais longe possível dos meus irmãos. Precisava de privacidade e não conseguia isto morando com irmãos mais velhos, principalmente Temari que achava que podia mandar na minha vida pessoal. Conclui que mais de dois adultos morando juntos é confusão na certa. Somente casais se entendem e filhos devem ter suas vidas depois de adultos.

Caminhando pelas ruas, suspirava, pensando comigo mesmo dentro da minha solidão.

Shikamaru e Sakura viriam para Suna. O hospital que Sakura estava desenvolvendo seria muito bom para Suna, mas este não era o único motivo, no meu desespero velado, meu subconsciente atraiu isto para que também pudesse tentar me aproximar dela.

O vazio de não poder tê-la pelo menos perto estava me consumindo por dentro aos poucos como um monstro, e por isto, deveria tentar… Eu era um homem da Areia, não poderia desistir sem antes ter tentado, mesmo sabendo que ela sempre amou outro.

Eu realmente ri da minha própria desgraça. De nervoso, mas ri…

Estava numa situação ridícula onde eu, às escondidas, amava Sakura que, deliberadamente, amava o Uchiha, e este, não amava ninguém, mas aprendi que esperança era a última que morre… 

Ao menos iria tentar e talvez este fosse o mais importante motivo para requisitar Sakura e seu projeto de Clinica.

 

ǀ Sakura... 

Hoje, exatamente hoje faz cinco anos que Sasuke-kun deixou a vila, sete anos desde que a Quarta Guerra Ninja se passou. Amanhã, dia vinte e oito de Março, inicio da primavera, completarei meus vinte e dois anos e encontrava-me virgem e solteira. Quando eu digo virgem me refiro a todas as partes do meu corpo. 

Todos estavam casando e seguindo suas vidas, Naruto estava noivo de Hinata, Tenten estava enamorada de Rock Lee, Temari vivia sempre vindo à vila e era sempre vista com Shikamaru, embora jamais tenham assumido qualquer espécie de relacionamento. Neji se casaria com Hanabi e assumiria o clã Hyuuga, Ino estava namorando com Sai. Até o eterno solteirão convicto e atual Hokage de Konoha, Kakashi-sensei, estava enrolado no meio de uma briga de gente grande, consistente e medonha, sendo disputado entre minha mestra Tsunade e Terumi Mei, a Mizukage da Vila da Água.  Obvio, eu sempre vou torcer pela mestra Tsunade e é bem legal ver meus dois mestres juntos, dá uma sensação engraçada  e faz parecer quando os pais separados voltaram a ficar juntos. Acho que no final cada um vai para um lado, mas por enquanto fico na torcida da senhora Tsunade.

E eu? 

Estava sozinha, na minha eterna espera por ser reconhecida por Sasuke-kun. A eterna espera por um homem que talvez nunca venha a me amar, ou talvez realmente nunca fosse sequer conseguir ter este sentimento e oferecer o que eu necessitava. Eu esperava por alguém que a cada dia me deixava mais carente, a cada dia me dava mais a impressão que era insuficiente. Eu me sentia um fracasso e a carência afetiva inundava cada osso do meu corpo. Estava morrendo por dentro aos poucos. 

Perguntava-me a cada instante se não era hora de desapegar. Desapegar de algo que nunca me fez bem efetivamente, numa me trouxe nada de concreto e verdadeiro.

Concluí que eu era obcecada com um desejo infantil e que na verdade, não amava Sasuke-kun como acreditava. 

Uchiha Sasuke sempre fora uma pessoa complicada que visou seus próprios objetivos e eu sempre visei a ele. Tudo que fiz foi por causa dele. Quis me tornar mais forte por causa dele, quis ser uma ninja por causa dele, quis deixar o cabelo crescer por causa dele. E eu mesma não sabia no fundo o que eu realmente queria para mim. 

Não sabia quem eu era, não sabia o que eu era. Encontrava-me perdida e não entendia como deveria seguir. E então, percebi que como sempre fiz tudo por causa dele, decidi ir atrás dele, decidi que iria a última vez atrás dele. Precisava resolver minha vida e saber o que realmente queria para mim. Precisava entender o que realmente sentia por ele. 

Segui até a sala do Hokage para pedir autorização para deixar a vila e ir em busca de Uchiha Sasuke. Sabia também que Kakashi conhecia a localização dele e precisava encontra-lo.

Bati e depois de ouvir a voz do meu antigo professor preguiçoso pedir para entrar, empurrei a porta.

— Ótimo que chegou, Sakura. Ia mesmo te chamar. Tenho ótimas noticias — fiquei a espera, curiosa.

— Gaara acabou de enviar uma carta solicitando seu projeto do hospital.

Dei pulos e gritinhos de alegria e contentamento rodopiando ao redor de mim mesma. Minha vida afetiva era um fiasco, mas a profissional estava no pico. Estava no meu auge e ainda de quebra estava desenvolvendo alguns nijutsos particulares e exclusivos depois que descobri que controlava perfeitamente o elemento água. 

— Ainda não respondi para o Gaara, mas pela sua alegria, parece que você aceita, estou certo?

— Obvio que sim, Rokudaime. Será uma honra! — era agora, tremi por dentro. — Mas antes gostaria de pedir permissão para ir em busca do Sasuke-kun. Sei muito bem que vocês se correspondem e você sabe onde ele se encontra. Preciso resolver meu problema pessoal, não aguento mais esta aflição de ficar a sua espera.    

O Hokage olhou-me com aqueles olhos negros que me faziam lembrar os dele, claro, somente na cor negra como uma noite sem estrelas já que Kakashi tinha os olhos carregados de sentimentos e eu sabia reconhecer muito bem que aqueles expressavam preocupação, naquele exato instante.     

— Talvez seja melhor mesmo! — soltou um longo suspiro. — Assim você desencana de uma vez do moleque Uchiha — disse encarando-me.

— O que quer dizer, sensei? Você sabe de alguma coisa que eu precise ter conhecimento?

— Melhor você ver com os próprios olhos, mas já te aviso, prepare-se. 

— Você está me deixando nervosa, Kakashi-sensei.

— Vou mandar Shikamaru com você. Sasuke já estava no caminho da Vila da Areia, será uma mão na roda. Aproveito e mando um recado para o Sasuke também. Assim depois vocês já seguem para sua missão.

— Certo.

Kakashi me entregou um pergaminho com sua autorização e a localização exata do Sasuke. 

— Vocês devem seguir amanhã.

— Obrigada! — sussurrei quase em coma de tão emocionada. 

Agarrei aquilo como se fosse um tesouro, e a última salvação para minha vida vazia, entretanto, algo se agitou estranhamente dentro de mim ao observar o olhar do Hakage. Parecia ser pena ou algo semelhante. 
Não dei importância e segui para casa. Precisava me preparar.

O local parecia ser divisa com Suna e era em média dois dias e meio correndo ao estilo ninja, então precisava me preparar para uma viagem extensa… 


Notas Finais


Tãnãnãnãnãnãnnnn Tubarão a vista...
Heheheh quem dá um palpite… O que será que Sasuke anda aprontando? O que será que Kakashi está escondendo?
Vou dar uma dica com um trechinho do próximo capítulo… Não sei se ajuda ou piora, mas nunca disse que eu era boazinha! hehehehe

“Naquela hora senti meu coração dilacerar. Meus olhos se encheram de lágrimas; simplesmente eu queria acreditar que era tudo uma coincidência muito grande. Não poderia ser…
Poderia?”
Beijinhos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...