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História Otherside - Flowers PT.1


Escrita por: byersbot

Notas do Autor


Avisinho: Se vocês tiverem conta na comunidade de Anime do Amino, me sigam lá, gente, não dói, não, OK? Vou deixar o link nas notas finais.

MTS feels pra vcs estão vindo nesse cap, ou não... Pode ser só no próximo mesmo, sei lá

Sorry pelo atraso amigos, e nas notas finais irão estar recomendações das fanfics de uns colegas também, OK?

Fiquem com o cap super hétero sqn de hoje, e até as notas finais szszszsz

Capítulo 4 - Flowers PT.1


Fanfic / Fanfiction Otherside - Flowers PT.1

— Seu quarto tá todo arrumado. Que coisa é essa? — entrou admirando o ambiente como se estivesse numa suíte de um hotel cinco estrelas.

"Ufa!"

— Hum, eu não sei... Não estava assim quando saí, deve ter sido a minha mãe.

— Poxa, a sogra caprichou, hein.

— Olha o respeito! Ninguém é sua sogra aqui, não.

— Ué?! — soltou uma risada debochada.

— Vou pegar os meus cadernos. Basicamente, a gente tem que fazer aquelas redações de entrevista. Tipo os trabalhos que nós tínhamos no sétimo ano.

— E você tá ocupado com isso, Hide? Sério?

— Eu avisei que não precisava.

— Tá bom.

— Querido, seu namorado vai dormir aqui hoje? — perguntou a mãe de Hide apenas abrindo a porta do quarto.

— Ele não é meu namorado, mãe! Kaneki, cê vai dormir aqui hoje?

— Vou.

— Então eu vou adiantar aquelas roupas sujas lá na máquina, ok? Assim você pode emprestar pra ele passar a noite aqui.

— Tá, mãe.

— Ah, e antes que eu me esqueça... por que tinham coisas de mulher misturadas com as suas?

— Eu tava fazendo cosplay.

— Cosplay?

— É, Kaneki. Na verdade, tá mais pra cospobre...

— Vou lavar essas também. Se quiserem alguma coisa estou lá em baixo. Beijinhos, e se comportem!

"Esse é o momento que o Kaneki poderia ser lerdo o suficiente pra não entender a relação entre as roupas de mulher e a Akemi..."

— Vamos terminar esses trabalhos logo.

                   [...]

— Fácil, fácil...

— Neki, você se importa em assistir comédias românticas com a minha mãe?

— Não, por quê?

— Eu vou sair com a Touka.

— É o quê? Você... sair... com a Touka? Eu entendi direito?

— Sim, vou chamar a Dona Touka Kirishima pra sair.

— Mas outro dia mesmo você tava me empurrando pra cima dela. Tá tomando seus remédios certinho, Hide?

— Eu só não quero ser passado pra trás pelo meu melhor amigo virjão.

— Já que é assim, vai tomar um banho, pelo menos.

— Ok. Você acha que eu devo vestir um terno ou qualquer roupa?

— Terno. Ela pode ser durona e tal, mas não duvido que lá no fundo ela goste de caras gentis e elegantes.

— Tem razão. Levo um buquê de flores?

— Leva.

— Tô vendo que vou acabar com o resto das minhas economias por causa dessa garota.

— Aí é com você, meu caro.

— É melhor eu ir tomar banho de uma vez — disse entrando no banheiro já retirando as vestimentas.

— Você tá malhando, cara? Aposto que a Touka gosta de homens definidos.

— Ah, vai te catar, Kaneki!

— Não posso fazer nada se você é franzino desse jeito.

— Olha quem fala, vara de cutucar estrela! — gritou fechando a porta e abrindo a torneira do chuveiro.

O moreno sorriu.

Mesmo fazendo parte de uma raça taxada pela maioria dos humanos como "monstros", ele ainda tinha alguém com quem contar. Assim como Touka tem Yoriko, Nishiki tem Kimi, ele tem Hide.

"Ainda há um lugar ao qual eu pertença."

Não tem como mudar isso. Até seu pai, um ghoul que desapareceu misteriosamente, tinha com quem contar. Ou então ele não teria nascido meio ghoul.

Só que agora teria mais alguém na jogada: Akemi.

Como ela reagiria se soubesse das suas condições? Poderia ser a reação mais pacífica do mundo, assim como a de seu amigo foi, mas também poderia ser a mais arisca possível. E isso poderia acabar se espalhando, e sua reputação se arruinaria, a vida que ele tanto demorou pra reconstruir após a morte de sua mãe iria pro esgoto.

Todos os seus esforços seriam em vão. E nada, nem ninguém, muito menos Hide, poderia consertar.

— Terminei — atravessou o quarto com a toalha amarrada na cintura e o cabelo pingando.

O que mais doía em seu coração e na sua mente seria perder seu melhor amigo, o lugar ao qual ele pertencia, por um problema seu. Se isso acontecesse, não teria mais volta.

Kaneki sabia que Hide o amava mais do que a própria mãe, e ele também amava o girassol ambulante. Só não sabia como demonstrar.

— Não precisa ficar com vergonha, Kaneki! — desamarrou a toalha e esfregou nas madeixas loiras — Você já me viu pelado umas quinhentas vezes, nem sei porque fica nervoso assim.

— Não é vergonha, eu só tô com calor.

— Mas o ar-condicionado tá ligado, criatura — deu um sorriso de lado — Não adianta mentir pra mim, te conheço muito bem.

"Esse é o problema. Você me conhece melhor do que até eu mesmo."

— Que horas você volta?

— Umas oito eu devo estar aqui... ainda tá de dia, não vou demorar muito.

— Vai ser muito bizarro você andando de terno pela rua à essa hora.

— Fala isso pro Tsukiyama.

— TRES BIEN, CARALHO!

— Mas o quê? — os dois riram.

— Coloca aquele perfume que eu te dei de aniversário. Acho que ela vai gostar.

— Ok, senhor sabe-tudo.

— É uma pena que a Akemi vai estar ocupada hoje, senão eu iria junto e apresentaria vocês.

— Encontro duplo não dá certo, esquece essa ideia — implicou alisando o paletó no corpo — Eu deveria ter pedido pra minha mãe passar esse terno... Deixa pra lá.

— Quer ajuda pra fazer o nó na gravata?

— Quero. Se eu pedir pra ela vou ser tratado como uma criança pelo resto da vida.

— Como se você já não fosse — levantou-se da cadeira e foi ajudar o loiro.

— É uma pena que eu não possa levar nem uma caixa de chocolates, porque ela não vai conseguir comer.

— Você sabe dela também?

— Eu sei que todos que trabalham naquela cafeteria são ghouls. Tem também os clientes como a Rize, o Shuu, a tampinha da Hinami...

— Pronto — ao terminar, Hide se virou de costas para se olhar no espelho.

— Nada mal...

— Hide?

— Hm?

— Primeiro, essa é a trilhésima vez que eu digo... PARA DE MURMURAR QUANDO EU CHAMO TEU NOME! Segundo, boa sorte com a fera! — abraçou-o por trás, igual ao jeito que o amigo faz quando surge do nada.

— Obrigado — voltou à posição inicial para envolver o mais novo que estava quase a ponto de chorar — Kaneki, eu estava aqui pensando... Você vive sozinho naquele muquifo com uma janela quebrada que nem você tem dinheiro pra pagar outra, e eu não posso viver pra sempre debaixo das asas da minha mãe...

— O que você tá querendo dizer?

— Eu tô juntando uma graninha pra dar entrada num apartamento bacana desses aí, e... por que cê não vem morar comigo?

— Não, Hide, nem pensar! Não quero parecer um encosto pra sua futura esposa e seus filhos, assim como a minha tia era pra minha mãe.

— Relaxa, véi. A Touka mora com uma cambada de gente, morar com você é o de menos.

— Ah, então você pretende se casar com a Touka. Bom saber, Hideyoshi Nagachika... Da próxima vez que nós formos à Anteiku vou contar isso pra ela em primeira mão.

— Tá com ciúmes? Que fofinho... — apertou mais ainda o abraço — Agora eu preciso ir, seu iludido. Qualquer coisa, tem café pronto lá em baixo.

— Toma cuidado, hein.

— Com o ladrão das goiabas* ou com a Touka? — riu ironicamente — Eu sei me cuidar, Kaneki.

— Tchau, besta.

— Tchau, seu lixo — desceu as escadas e se despediu da mãe.

Caminhou até a floricultura mais próxima e comprou o buquê de rosas vermelhas mais bonito que a vendedora tinha. A moça era tão míope que quase o confundiu com um de seus girassóis, chegou a achar que estava louca, mas lembrou que era só o muleque que passava anos atrás pra comprar flores para a mãe ou para o melhor amigo. Era uma atitude estranha, mas a velha achava linda, delicada, inocente...

— Como você cresceu! — o olhou de cima a baixo — Não me diga que vai dar esse buquê pra sua mãe ou pra aquele garoto educado que andava sempre com você?!

— Dessa vez não. São pra uma garota, mas... reserva um buquê de rosas brancas aí pra mim, porque mais tarde eu volto pra buscar — entregou o dinheiro para a mulher.

— Pode deixar. Bom te ver, meu filho!

— Valeu, tia!


Notas Finais


1* No cap 13 de Alone? Never More!, o Kaneki se lembra que foi sequestrado ao perseguir o Shuu que tinha roubado sua goiaba suculenta. E sim, a referência é essa mesma, a história do ponto de ônibus, da goiaba que foi mordida e 1,50.

Link da minha conta do Amino: http://aminoapps.com/p/j9myc

Podem conversar comigo, eu não mordo asiahsiajska

Link das fanfics:

Fics da "Gide" : https://spiritfanfics.com/historia/somewhere-i-belong-6853819

https://spiritfanfics.com/historia/destiny-never-fails-7523472

Fic do Strolfer:

https://spiritfanfics.com/historia/aqueles-olhos-7308079

PS: ambas estão em andamento, mas eu recomendo pq são 10/10 e acho q merecem aquele reconhecimento maroto.

Bjs bjs amiguinhos e até a parte 2 (que só sai no dia 32 de fevereiro ajskanskajsk é brinks)


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