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História Ouija(Terror) - Passado


Escrita por: IsinhaSmurf

Capítulo 7 - Passado


Fanfic / Fanfiction Ouija(Terror) - Passado

Eu realmente não esperava por isso.

                   *FlashBack ON*

Eu comecei a ler aquele diário:

23 de Março de 1999

Estamos aqui, nesse chalé, coisas estranhas aconteceram desde que usamos aquele tabuleiro Ouija.Coisas como, janelas batendo, gavetas abrindo sozinhas para depois se fecharem com um estrondo, e até mesmo palavras sendo sussurradas em nossos sonhos.

Porquê brincamos com aquele tabuleiro amaldiçoado? Dois de 8 de nos morreram, agora somos 6, e estamos cada vez com mais medo, quem será o próximo?

O espírito com quem falamos se chama Aline, uma menina de 16 anos que morreu assassinada , e que por agora, busca vingança.

Ainda não nos possuiu, mas pode ser que aconteça amanhã, ou logo, quem sabe.No momento somos eu, Melissa, Bernardo, Júlia, João e Laura.

A comida esta escassa, e Aline não nos deixa sair, logo iremos morrer, e realmente, essa é nossa melhor opção.

Precisamos sair daqui logo, se não, creio que irei enlouquecer.

Assinado:Ryan

Olhei para meus colegas, que me encararam de volta:

-Ruby...Onde você achou isso?

-No chalé

Antes de esperar uma respostas deles eu simplesmente virei a página, na qual, estava amarela, com alguns pingos de café.

28 de Março de 1999

Não sei ainda porque escrevo, talvez há um pingo de esperança dentro de mim, que acredita que alguem encontrará esse diário em algum momento.

Se você esta lendo isso, olá, você ganhou uma passagem grátis para o inferno, pois acredito que depois de saber tais fatos Eles não te deixem ir, foi bom enquanto durou.

Quem são eles?Ceifadores, é óbvio, vou lhe dizer, eles são chatos mas jogam damas bem.

O que seria Ceifadores, você se pergunta.Só saberá quando vir, dependendo da pessoa a visão muda, no meu caso, vejo minha falecida mãe, Melissa ve seu avô, isso varia.Acredito que seja assim pois a visão deles não seja muito acolhedora.

Qual são suas funções?Levar a pessoa, o ser humano, que viu muito do mundo paranormal, para o purgatório, ótimo trabalho, vou lhe contar.Eles já apareceram para nos, mas nos deixaram, iriamos morrer de qualquer jeito.

Creio que você deveria saber mais sobre nós, como isso começou? E como sei sobre tudo? Confesso que é complicado explicar, mas tentarei.

Tudo começou no dia 25 de Fevereiro.Decidimos ir em um chale, em uma casa deserta, perto de uma praia deserta.Alugamos a cada com o resto de dinheiro que nos restava.Eu, Melissa,João, Julia, Bernardo, Laura,Juliana e Leticia, fomos para lá, com algumas malas e pertences próprios.

Juliana sempre foi muito ligada ao mundo paranormal, e levou um tabuleiro Ouija, como ninguém realmente acreditava que um espírito poderia mexer aquela seta.A praia era deserta, mas o tempo ocioso, podia ser frio em um dia e no outro um sol incrível e foi exatamente o que aconteceu.Chegamos e o tempo estava ruim, frio e úmido, como não estavamos dispostos a ir na praia, pegamos o tabuleiro.

Lemos as regras, simples, e começamos a jogar, perguntamos o básico, se tem alguem alí, nome, quantos anos, e coisas do gênero, mas o tabuleiro ficou descontrolado.A seta queria sair, marcava números aleatórios, fazia o infinito e coisas do tipo.

As janelas bateram, vento soprou forte, e foi mais ou menos isso, até que Aline nos deixou sair.Não brincam os mais, mas Aline não nos deixava em paz, queria ser notada, para que a gente falasse mais com ela.Decidimos jogar de novo, para ver se ela nos deixava em paz, mas não, só piorou, as coisas saíram do controle.

Começamos a ver demônios, ouvir vozes, ver espíritos, Leticia não aguentava mais, ela estava ficando louca, depois de 3 semanas disso ela se matou, enforcada no banheiro.Tínhamos ainda permissão de sair, mas Aline logo retirou isso, estávamos presos, com pouca comida e pouca água.

Juliana foi assassinada depois disso, sem piedade, garganta cortada, no meio da sala, olhos arrancados.Tivemos que limpar o sangue e o corpo, depois enterramos ela.

Atualmente, estamos no chalé, nossa comida esta ao fim, Aline vai nos matar, os Ceifadores apareceram, estão nos vigiando, esperando um passo em falso.

Ou seja, logo iriamos morrer.

Assinado:Ryan

Quando terminei, Liza me interrompeu:

-Ruby, chega, sem mais histórias por hoje, viemos relaxar, lembra?Isso não ajuda em nada.

Os meninos concordaram com ela e eu vermelha, guardei o diário na mochila e peguei um marshmallow, comendo ele em seguida:

-Vamos dormir, esta tarde, e amanhã temos que tirar tudo isso.

Levantei e guardei a comida na sacola, entrei na barraca que eu e Liza ficaríamos, esperei até ver o cabelo colorido dela chegar:

-Boa noite Ruby.

-Boa noite.

Deitei a cabeça no travesseiro macio , as informações do diário passavam em minha mente em flashes, eu queria ler mais, Ryan sobreviveu?

Esperei Liza dormir e abri o diario e comecei a ler, com ajuda de uma lanterna:

1 de Abril de 1999

Mais uma pessoa morreu, Bernardo se matou, afinal ficou louco, e creio que eu esteja ficando, Aline estava forte, já conseguimos ver ela enquanto jogávamos. Melissa esta tentando falar com os Ceifadores, fazer eles pararem o espírito, mas eles sequer a ouviam, Melissa tinha cabelo ruivo e olhos azuis, era bonita, eu tinha cabelos pretos e olhos azuis também. Estávamos com medo que a nossa última opção seria comer o próprio chão do Chalé.

Comíamos um enlatado por dia para os 6, era pouco, mas era o que tinha, afinal era a melhor opção.Cinco goles de agua por dia , estávamos quase se desidratando, mas o que poderíamos fazer?Chamar ajuda?Sem chance,nem se quer acreditarão em nos, seríamos mais uns adolescentes a fazer trote a polícia.

Os Ceifadores ainda estavam por alí, observando.Podia ouvir sua respiração pesada durante toda a noite,me vigiando, esperando eu sair louco por ai e me matar.

Queria muito sair dalí, queria mesmo.

Assinado:Ryan

Ryan estava quase morto, duvido que durou muito tempo.Depois de ler essa página, ouvi um barulho lá fora, um galho quebrado, passos, me sobressaltei, havia alguem ali?

Abri o zíper da barraca e sai dali, o orvalho frio me molhava o pé descalço, fui atrás da barraca, e eu vi...

Continua...



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