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História Our Castle - Bônus Track: Pride Month


Escrita por: paansy

Notas do Autor


Demorei, mas cheguei. Trouxe mais um bônus, o que completa 2/2 bônus dentro de Our Castle. Espero de coração que gostem, porque atendi uma das coisas que me pediram muito no capítulo de um ano.

Obrigada por estarem comigo até esse momento. Vocês são meus anjinhos. Boa leitura!

Capítulo 58 - Bônus Track: Pride Month


 Namjoon não sabia de jeans escuros, uma blusa grossa gola alta, também preta, eram boas roupas para uma noite deveras informal. Mas ao ver o noivo vestindo jeans rasgados – até mais do que seu senso ciumento gostaria –, uma blusa grossa e um sobretudo bege; achou que estava okay. Os dois estavam. 

 A ideia daquela saída era se portarem como pessoas da idade deles, novos o suficiente para curtir a noite de Seul e não ser tão polido no vestir, no falar ou até mesmo no agir. Era aniversário de Choi Youngjae. Aniversário de vinte e quatro anos e por isso ele intimou todos que se fariam presente naquela saída, que apenas se divertissem. Apesar de tudo, eram novos, novos até demais.

 Jovens vivendo vidas muito sérias, mas que por um dia podiam esquecer. 

 — Yoongi, você tem certeza que pode tomar conta dos seus irmãos? — Perguntou ao garoto que digitava algo no celular e apenas assentiu. — De qualquer forma, a ahjumma virá dormir aqui com vocês. 

 — Quem? — Voltou o olhar para o pai que enfiava a carteira e o celular no bolso. — A ahjumma que gosta de saber da nossa vida até de longe?

 — Não fala assim, ela se importa muito com Seokjin hyung e por isso faz isso. — Sorriu para o filho que revirou os olhos e voltou a digitar. — Jimin, Jungkook e Taehyung estão dormindo, então evitem fazer barulho, hm? — Referiu-se aos dois mais velhos. 

 Hoseok via jogo de basquete na TV e se acabava em um balde de pipoca só para si. Era para estar dormindo, mas não conseguia dormir sem saber o placar. Era emoção demais. 

 — Youngjae já está nervoso com a nossa demora. — Seokjin apontou o celular, vindo do quarto. — Acho melhor nos apressarmos. 

 — Certo. — Assentiu e voltou a olhar pro filho mais velho que o retribuiu. — Olho nos seus irmãos. 

 — Vocês voltam ainda hoje? — Perguntou abandonando o celular. 

 — Talvez, mas se não hoje, amanhã de manhã já estaremos em casa. — Ergueu o punho para o mais novo tocar, um cumprimento deles. Foi feito. — Amanhã te dou o dinheiro pra sair com sua namorada, não se preocupe. 

 — Pai. — Resmungou irritado e viu o mais velho rir achando adorável o rosto do filho se tornando vermelho. 

 O cozinheiro estalou a língua no céu da boca e negou. Aqueles dois pareciam irmãos às vezes, não pai e filho. Passou a mão nas costas do noivo, atraindo a atenção pra si.

 — Para de constranger ele, amor. — Pediu amoroso e viu o soldado assentir, mesmo Seokjin sabendo que era em vão. — Vamos, está ficando tarde. 

 Após a despedida com as crianças mais velhas, foram até o quarto dos meninos pequenos e deixaram um beijo em cada um. Namjoon aproveitando o momento para arrumar Jungkook na cama e Seokjin para arrumar a coberta em Jimin. As crianças eram tudo na vida daquelas dois homens. 

 Tudo mesmo. 

*

 O restaurante que mais funcionava de bar nas noites de sexta-feira e sábado, fora a opção mais inteligente do aniversariante que exclamou feliz ao ver o casal – atrasado – de amigos chegando. 

 — Que demora! — Cumprimentou ambos com uma curvatura corporal que foi imitada pelo marido e pelos outros presentes. Namjoon riu. — Deixa eu apresentar. — Animadamente apontou para o casal de homens que estava ao seu lado. — Esse é meu irmão, Minho. — Apontou para o homem de cabelos num castanho quase loiro, que vestia um suéter vermelho. Se cumprimentaram. — E o meu cunhado, Taemin. — Indicou o bonito homem de sobretudo preto e cabelo da mesma tonalidade.

 — É um prazer conhecê-los. — O soldado mais velho sorriu para os novos conhecidos que sorriram no mesmo modo. — Youngjae fala sempre muito bem do casamento de vocês. 

 — Ele não tem o que falar, dormiu a cerimônia inteira. — O de pele bronzeada e cabelo escuro, acusou e teve o olhar ofendido do cunhado. — Ele sempre dorme quando vai à templos budistas para fins religiosos. 

 — Parem de atacar meu marido na minha frente. — Jaebum se meteu, fingindo-se de herói e recebeu um abraço do mais novo. — Esses são Namjoon, meu melhor amigo do exército e Seokjin, o noivo dele e amigo do Jae. 

 — Não somos amigos, Jaebum-ssi? — O cozinheiro se fez de ofendido e foi falsamente consolado pelo companheiro. 

 — Não liga não, amor. Ele acabou de dizer que somos melhores amigos apenas de exército. Eu te entendo. — Acariciou as costas do mais velho que assentiu parecendo conformado. 

 Havia risadas entre todos ali e Jaebum revirou os olhos, desfazendo daquele teatrinho bobo que os amigos fizeram contra si. Após as risadas, finalmente cada um abraçou o Choi, desejando feliz aniversário e prometendo pagar a conta em forma de presente. Poderiam comer a carne mais cara e quantas vezes quisessem. 

 Youngjae viu lucro ali e mandou vir bife de costelas na mesma hora. Mais cerveja e mais soju também. Se estava na conta do casal Kim, então sabia que podia gastar. Os negócios de Seokjin iam muito bem. 

 — Como anda a vida de casados? — O Im sorriu para o casal de amigos enquanto deixava o cunhado cortar as carnes na grelha. — Porque é assim que vocês andam vivendo. 

 O de cabelo escuro encarou o noivo e sorriu apaixonado, ganhando uma piscadinha e uma mão na coxa, o afagando ali, aproveitando o rasgo grande no jeans, tocando diretamente na pele macia. Seokjin suspirou. 

 — Anda boa. — Respondeu, servindo os copos de shot com soju. — É muito bom não precisar ficar trocando de casa. Temos nossa cama, nossas coisas. — Olhou para o mais novo que sorriu. — Você está gostando da nossa vida de casado, amor?

 — Eu tô. — A resposta positiva fez o mais baixo abrir um sorriso feliz. Namjoon queria beija-lo, mas se contentou em sorrir de volta. — Mesmo sem casar realmente, já me sinto bem estando casado. 

 — Vocês parecem mesmo casados. — Taemin comentou, apoiando os cotovelos na mesa e usando as mãos para sustentar o queixo. O casal agradeceu. — Mas daqui quatro anos, vocês vão querer se matar. 

 Minho, ainda com o pegador e a tesoura de churrasco, se virou para o marido que apenas mandou um beijinho voador. 

 — Você quer me matar? — Arqueou o cenho e o mais novo riu fraquinho. — Quer? É isso?

 — Só quando você me irrita. — O sorriso doce estampado nos lábios grossos do rapaz, não condizia com as palavras que dizia. Por isso todos riam. — Mas o restante de tempo eu te amo, amor. 

 O loiro olhou para o irmão que estava deitado no ombro do marido, recebendo beijo no cabelo. Jaebum se sentia mais feliz que o aniversariante propriamente. No dia dezessete de setembro nasceu a pessoa que definiu seu destino no mundo, a pessoa que dava graça a tudo, a pessoa que ele mais amava em todo o universo. Choi Youngjae, seu melhor amigo. 

 Estava tão feliz que não conseguia se conter. E, bom, o garoto, como todo marido mimado, se aproveitava daquele chamego todo. Era bom. 

 — Vamos fazer três anos de casamento e ainda não quero matar o Bummie. — Murmurou o professor, ouvindo a risadinha rouca do mais velho. — Ao contrário. Parece que nos casamos há pouco tempo. 

 — Eish. — O mais velho dali olhou para o irmão, fazendo uma careta de nojo. — Isso porque vocês são melosos pra caralho. Desde o namoro. Nunca vi mais doce.

 Houve risadas mais uma vez e o Choi se encolheu mais ainda no abraço do soldado que o envolveu com mais proteção, como se quisesse esconder o marido das palavras bobas do irmão. 

 — Não somos nada. — Replicou o mais novo dali. — Você e Taemin hyung que parecem querer se esganar a todo segundo. 

 — Minho tem razão. — O homem sorridente roubou a atenção para si depois de comer a folha de perilla com carne a alguns acompanhamentos, feita especialmente pelo esposo. — Teve um dia que íamos viajar para para Gwangju em fim de semana. Eu, Minho, eles e um casal de amigas. — Começou a contar e o Choi mais velho, mesmo estando de boca cheia, começou a rir, usando a mão para tampar. — E...-

 — Hyung. — Youngjae pulou de onde estava, parecendo injuriado, causando mais risadas, até no casal que não sabia do que aquilo se tratava. — Não foi bem assim. 

 Seokjin pegou o copo de cerveja e deu um gole grande, sem tirar os olhos curiosos daquela interação engraçada entre Youngjae, sempre tão adulto, agora parecendo uma criança mimada, perante o irmão mais velho e o cunhado. Namjoon repetiu o gesto do noivo, porém colocando o copo de shot de soju dentro da tulipa de cerveja, aumentando potencialmente a bebida. Bebeu um gole e grunhiu em satisfação. 

 Claro que o cozinheiro quis um pouco e claro que o soldado lhe deu na boca. 

 — Deixa eu contar, foi exatamente assim e você sabe disso. — O Lee foi incisivo com o cunhado que rolou os olhos e virou um shot de soju de uma só vez. — Aí marcamos todos de viajar, mas não foi tão planejado. Foi algo bem de momento, porque era verão. Mas aí, o Jaebum se machucou no trabalho. Torceu o pé e não podia ir. 

 — Isso foi sério, Taemin-ssi. — Mais uma vez Youngjae interrompeu e ganhou um revirar de olhos do irmão que bebia cerveja. — Ele machucou o pé. 

 — Deixa ele terminar de contar. — O soldado mais velho repreendeu o amigo que pareceu emburrar. Estava começando a ficar bêbado, sabia disso. — E aí, Taemin-ssi?

 — Aí que ele desistiu de viajar e ficou enchendo de mimo o idiota do marido dele. Até o suor ele secava. Comida era na boca, água com canudo... — Aquilo fez o outro casal cair na risada, imaginando perfeitamente a cena.

Era bem a cara daquele professor fazer isso. Ele e Jaebum eram muito unidos e a cena de preocupação e mimo era muito bem projetada mentalmente. O soldado mais novo nada disse, apenas riu e pegou um pouco de carne para si, mais preocupado em comer e beber. Sabia que discutir com seus cunhados era batalha perdida. 

 Aprendeu isso com o tempo. 

 — Vocês vão acabar diabéticos. — O de suéter vermelho olhou estranho para o casal ao lado e recebeu um sorriso debochado do irmão. 

 — Às vezes acho que você não é meu irmão. — Resmungou emburrado, bebendo a cerveja e comendo logo em seguida. 

 Minho riu. 

 — Claro que não somos. Você é feio e eu não. 

 — Ya! — Gritou de boca cheia, batendo no mais velho com o par de hashis. 

 Choi Youngjae ficava realmente mais infantil quando estava sendo apenas um jovem de vinte e três anos de idade. Ops, vinte e quatro.

*

 A mesa estava repleta das famosas garrafinhas verdes e nenhum deles ali estava sóbrio o suficiente para contá-las. Ah, sim, exceto Namjoon e Minho, o restante estava realmente se afundando no soju e na cerveja. Sem reservas. 

 Estavam brincando de eu nunca e a cada dedo abaixado, era um shot bebido. E a brincadeira estava realmente indo bem, divertida. Claro que Minho e Taemin eram os que mais bebiam porque as perguntas eram quase todas sobre vida à dois e eles sendo um casal veterano, já tinham certa experiência com a vida. 

 Mas as coisas pareceram ficar mais interessantes quando a mão de Namjoon tocou a coxa do noivo, passando a ponta dos dedos vagarosamente na pele. Ele sabia que Seokjin gostava daquilo. Bebeu o resto do copo de cerveja e resolveu parar ali, já estava ficando com a visão embaçada. Porém, o mais velho entornou mais um shot de soju. O soldado olhou para o mais baixo e viu as bochechas coradas, o sorriso muito fácil... bêbado. Continuou acariciando a coxa do cozinheiro, apenas observando a brincadeira se desenvolvendo, estando de fora obviamente. Ouviu o moreno suspirar devido aos carinhos e usar a mão livre para entrelaçar os dedos com os do soldado, tentando parar aquele toque. Não conseguiu. 

 — Espera. — Youngjae gritou risonho, pegando o celular do bolso e apertando os olhos para ver quem estava ligando. Riu quando entendeu. — É a Joohyun. — Avisou antes de atender e levar o telefone até a orelha. — Oi, noona. Onde você está que não veio comemorar meu aniversário? — Perguntou animado, sentindo a mão de Jaebum arrumando seu cabelo que tinha desarrumado há tempos. Abriu bem os olhos, surpreso. — É sério? Omo! Você é a melhor, noona. Estamos indo. 

 — Onde estamos indo às duas da manhã? — O homem sorridente de bonitos lábios questionou bebendo mais da cerveja que o marido tinha abandonado. 

 — Seulgi tem uma prima que é dona de um karaokê. — Explicou feliz. — Ela conseguiu fechar uma sala pra gente, mesmo que sem reserva. Bebida liberada e por conta delas. — Levantou os braços comemorando e foi imitado pelo cunhado. 

 Eram literalmente destruidores de karaokê. Juntos faziam ótimos duetos. Minho só olhou aquilo e negou. Estava louco pra ir embora, mas aquilo era seu certificado de que iria ficar na rua por mais tempo que o esperado. Jaebum só olhou para o marido e sorriu todo idiota, feliz por ele estar feliz. Pelo menos estava curtindo o aniversário. 

 Seokjin nem se quer estava prestando atenção naquilo. A cabeça deitada no ombro do noivo, o rosto quase escondido na gola da blusa grossa que o homem usava. Olhos fechados e respiração pesada. Não estava mais impedindo a mão leve do mais novo de tocar sua coxa, aproveitando os grandes rasgos no jeans, dando livre acesso ao corpo arrepiado e sensível.

— Vocês vem, não vem? — Animadamente, Youngjae vestia o casaco sendo ajudado pelo irmão. — Por favor, vamos fazer uma batalha de casais. Vai ser tão divertido. 

 — Acho que o hyung não está se sentindo bem. — O acastanhado quem respondeu em um tom calmo, tentando passar normalidade. — Vamos deixar essa passar. 

 Jaebum riu e negou. Já tinha sacado tudo e por isso nem abriu a boca. Qual é? Tinha quase três anos de casamento, já tinha usado aquela resposta genérica pra quando estavam insistindo muito para ele e o esposo saírem em grupo. Era eficiente quando queriam transar e atrapalhavam. Com o tempo, o casal aprende as manhas da desculpa perfeita. 

 — A conta já foi paga, então podem ir. — O Kim mais novo voltou a falar e deslizou os dedos para a parte interna da coxa do noivo que grunhiu baixinho. — Levarei o hyung pra casa. 

 — Tchau Seokjin hyung. — O aniversariante disse menos animado e viu o amigo ajeitar a postura para pelo menos se despedir. — Obrigado pela boa noite. 

 O casal Kim levantou e curvou o corpo para os amigos de saída, se despedindo com algumas risadas e promessas que marcariam outras saídas. Youngjae queria que suas amigas, o casal Joohyun e Seulgi, também estivessem ali. Mas daria um jeito de juntar todos novamente. 

 Era sua especialidade, fazer bagunça.

*

 [alerta pegação + smut, quem não quiser ler, saiba onde parar. Quem quiser: Singularity do Tae pra tocar. Ou Skin, da Rihanna.]

Seokjin tinha certeza que estava bêbado, mas não o suficiente, quando foi jogado contra a porta do carro e atacado por um beijo sexual demais para ser dado no meio de um estacionamento. Mesmo que fossem duas da manhã de um quase outono frio, onde a neblina e a iluminação não tão boa, deixava tudo mais intimista. 

 O caso era que ter Namjoon o segurando ali, tão firme, era deveras perigoso. O caminho todo até o estacionamento foi feito com abraços demais, beijos na nuca, no pescoço... já deveria esperar. Por isso que quando foi colocado naquela posição, apenas abraçou o pescoço do acastanhado e embolou os dedos nos fios lisos, um pouco maiores devido a falta do corte militar tão costumeiro. Sentiu as mãos grande apertarem o quadril, o puxando para frente, pressionando os quadris, tornando quase sufocante toda aquela proximidade criada. O beijo muito úmido, em uma batalha de língua, saliva e mordidas nos lábios. O gosto de soju e cerveja imperando naquele ósculo que parou por segundos enquanto o soldado puxava o ar pelos dentes e sentia o noivo ofegar contra seus lábios molhados. Estava gostoso. 

 O mais novo abriu os olhos e olhou ao redor, encontrando o lugar vazio, se não por alguns – poucos – carros. Suspirou e viu uma nuvem delicada de fumaça sair dentre os lábios. Estava frio. 

 — Namjoon. — O moreno chamou baixinho e teve a atenção dos olhos altivos e brilhantes do outro. Lambeu os lábios, sem desviar o olhar. — Tá frio. 

 Aquelas palavras proferidas no meio daquele momento, não soaram com seu verdadeiro significado. Pelo menos o mais alto não viu assim. Os lábios cheios, vermelhos, brilhando naquele misto de saliva dos dois... não dava pra considerar o sentido literal. Empurrou mais o quadril e viu o cozinheiro fechar os olhos e gemer baixinho, aprovando aquilo. Era bom. 

— Tá frio, hyung? — Questionou retoricamente, deslizando a destra para a coxa do noivo, a puxando delicadamente para encaixar em seu quadril. Seokjin grunhiu em surpresa. — Eu esquento você. — Sussurrou antes de voltar a beijar a boca bonita do moreno. 

 O Kim mais velho grunhiu mais uma vez e tentou afastar o soldado, usando os dedos presos no cabelo dele, porém isso pareceu aumentar a vontade do homem que empurrou o quadril novamente, fazendo uma cadência de movimentos, provando que seu jeans era apertado o suficiente para marcar a ereção e o que consolava, era sentir o mesmo volume no jeans rasgados do cozinheiro. 

 Não esperavam que aquela noite, em pleno aniversário de Choi Youngjae, acabariam daquele jeito. Mas bem, levando em conta que aquela noite era a propícia para agirem apenas como jovens. Curtirem a idade e a noite, deixando de lado as regras... 

 — Para. — Pediu sôfrego em meio alguns gemidos e a mordida que recebia no lábio inferior. — Para, por favor. — O tom tão manhoso fez o mais novo rir. 

 Parar? Abriu os olhos e analisou o futuro marido. Os olhos fechados, a derme muito vermelha e aqueles lábios... tudo parecia em sintonia, tudo parecia concordar que aquele momento era deles e precisavam aproveitar ele da melhor forma possível. Mesmo tendo um quarto só pra eles, as coisas ainda eram difíceis. Havia as crianças, o trabalho e a saúde do próprio Namjoon que não podia forçar muito os pulmões. 

 Desde que o soldado voltou pra casa, a intimidade meio que inexistiu. Por uma semana Jungkook dormiu na cama do casal, devido uma virose que pegou. Seokjin achou melhor o garoto dormir perto deles, assim se precisasse de algo durante a madrugada, só precisaria chamá-los ali. Não trocar de quarto. 

 Mas então, ali estavam. Explodindo depois de dias sem se tocar direito. 

 — Sua saúde, amor. Está frio, você não pode ficar gripado. — Voltou a falar com o acastanhado que agora chupava seu pescoço, mordendo e beijando. Gemeu. Aquilo era maldade. Respirou fundo. — Eu tô falando sério. — Suspirou, tombando a cabeça para o lado, expondo mais a pele clara para ser marcada. 

 — Eu sei. 

 Riu fraquinho quando o quadril do mais novo se apertou mais entre suas pernas. Aquilo era tão ridiculamente bom que se viu puxando as mechas castanhas, trazendo o rosto bonito de Namjoon para si, envolvendo-se em um beijo muito mais rápido que o anterior, envolvendo o choque de línguas, os lábios que eram mordidos e chupados a todo momento, criando estalos que só compunham aquela sinfonia deveras erótica de: gemidos abafados, respirações descompassadas e os estalos repetitivos de um beijo sexual demais para ser dado no meio da rua. Ainda mais em um estacionamento. 

 Novamente o cozinheiro parou e ouviu o soldado praguejar baixinho. 

 — Amor, estamos na rua. — Lembrou ao militar que pareceu cair em si e por isso riu fraco e descansou a testa na do noivo que riu junto. — O que houve com você? — Brincou, transformando os puxões de cabelo, em carinhos. 

 — Eu quero sentir seu corpo. — Foi direto, sussurrando contra os lábios inchados, vermelhos. Aquilo era sua perdição. — Hoje eu não consigo ser inovador ou romântico que nem da primeira vez. — Contou, movendo o quadril devagarzinho, roçando os volumes escondidos pelo jeans. O mais velho fechou os olhos e entreabriu os lábios, como se fosse gemer, mas o que ganhou foi a língua do acastanhado lambendo seu lábio inferior. 

 — E como você quer fazer? — A voz ofegante do mais baixo fez Namjoon sorrir e respirar fundo, movendo o rosto devagarzinho, roçando a pontinha dos narizes. 

 — Quero te levar pra qualquer lugar e transar até de manhã. — Foi direto e ouviu o gemido fraco de apreciação, confirmação. Selou os lábios demoradamente. 

 Seokjin lambeu os próprios lábios e moveu o quadril contra o do futuro marido, incitando pela primeira vez. Ganhou um sorriso grande com direito a covinhas tão fundas que se viu na obrigação de beijar cada uma e riram juntos. Realmente pareciam dois adolescentes. 

 — Faça isso. — Deu o aval para o mais alto que ficou o encarando, prestando atenção naqueles olhos bonitos e cheios de malícia. — Eu tenho dez mil wons na carteira. 

 Namjoon começou a rir e beijou novamente o moreno. Sentia-se tão jovem, tão novo. Era a melhor sensação que estava experimentando depois de notar que não iria morrer. Que sua vida ainda estava intacta e que ainda viveria muito pra ver seus filhos crescendo e, claro, para poder aproveitar cada pequeno momento com Kim Seokjin, seu futuro marido.

 — Eu tenho vinte. — Contou e o cozinheiro grunhiu em animação. — Dá pra um quarto, não é?

 O menor deu de ombros. Tinha que dar, desde quando um motel era tão caro? Impossível. 

 — O carro sempre é uma boa opção. — Aquela afirmação fez o militar dar mais um daqueles sorrisos maravilhosos e como recompensa, ganhou alguns selares do noivo.

 Perto dali havia um motel de quatro andares, uma edificação deveras comum. O letreiro em um neon azul e roxo chamava atenção. Às duas da manhã, naquela rua totalmente vazia com o tempo nublado e frio, aquela placa que chamava atenção. Havia começado a chuviscar quando o casal entrou na recepção, encontrando uma senhora de meia idade quase dormindo enquanto escutava algo no rádio. Juntaram os trinta mil wons e pagaram por um quarto enquanto sofriam um olhar estranho por parte da mulher. Não que não estivessem acostumados. Seokjin quem pegou o cartão-chave.

 Namjoon aproveitou o momento que subiam o pequeno lance de escadas que dava ao segundo andar, para mandar mensagem para o filho mais velho, avisando que chegariam apenas mais tarde, antes do café da manhã, presumia. 

 — Como está se sentindo? — O mais velho perguntou enquanto subia na frente. 

 — Estou bem, amor, não se preocupe. Já se passaram quase um mês, estou bem. — Agarrou o quadril do noivo assim que chegaram no segundo andar, onde ficariam. O abraçou por trás, deixando um beijo atrás da orelha esquerda. — Sempre que transamos fora de casa, você arruma uma desculpa pra ficar por cima. Hoje não vai ter isso. — Sussurrou ali e sentiu o outro tremer no abraço. Tão sensível.

 — Espero mesmo que esteja respirando bem. — Murmurou, andando abraçado ao mais novo. — Porque eu tô com saudades de você. 

 O militar deixou outro beijo atrás da orelha do moreno e o liberou para abrir a porta, dando passagem para os dois, não sem antes tirar os sapatos e as meias na entrada. Não era nada como o bangalô praiano que ficaram nas férias, mas era um lugar legal; por trinta mil wons, é claro. As paredes eram claras, havia uma grande cama com roupas de cama em um tom claro, uma TV de plasma, o frigobar e o banheiro. Nada de muito extraordinário. A luz do quarto foi apagada e apenas a claridade amarelada dos abajures fez o breu parecer mais suportável. 

 Seokjin olhou para o noivo e sorriu. Apagar a luz já? Mal tinham entrado no lugar. Teve a cintura agarrada pelas mãos grandes do soldado que o trouxe para seu corpo, iniciando aquele beijo agitado que começaram ainda no meio da rua. Agora sem preocupações de alguém ver ou com a saúde do mais novo; estavam sozinhos e em um quarto quentinho. Sentiu as mãos apressadas do mais alto, abandonarem seu quadril para puxar o sobretudo que vestia, o jogando no chão. Agarrou os dedos nas costas do mais novo e embolou os dígitos no pano grosso da blusa, puxando para cima, tendo que se afastar para retirar aquela roupa. Sorriu quando encarou Namjoon e viu o cabelo castanho bagunçado. Lindo pra caralho. 

 Pessoalmente, gostava do corte militar, mas ter Kim Namjoon de cabelo um pouco maior, era uma experiência boa. Tinha como puxar melhor e aquela visão do homem com o cabelo bagunçado enquanto respirava forte... impagável. 

 O próprio Seokjin puxou a blusa e jogou para o lado, voltando a puxar o noivo para um beijo, se agarrando às costas bronzeadas do soldado que o puxou pelas nádegas, apertando os dedos no jeans, puxando para frente. Fugiu do beijos só pra respirar e abraçar o corpo mais forte que o seu, apertando os dedos na derme dourada do corpo lindo que Namjoon tinha. Deixou ser abusado na clavícula esquerda enquanto observava por cima do ombro do soldado, vendo o reflexo deles no espelho grande. Suspirou quando sentiu a língua quente do mais novo passear pelo osso proeminente da clavícula. Olhou o que havia feito, a marca que suas unhas curtas deixaram na pele bonita do outro. Desceu o olhar até o cós do jeans escuro e encontrou a arma presa ali. Sentiu o coração bater forte e uma excitação fora do comum lhe tomar o corpo. Gemeu quando teve o pescoço mordido e chupado. 

 Era uma visão deveras sensual. O contraste que aquele objeto fazia com a pele bronzeada do militar.

 Beijou o ombro do futuro marido enquanto seu olhar ainda corria por aquelas costas largas, usando o tato dessa vez. Passou a ponta dos dedos pela linha da coluna. Namjoon arrepiou e gemeu fraco. Ali tinha sido um dos tiros... subiu mais os dedos até onde havia uma cicatriz do tiro, a operação. O coração acelerou ainda mais. Não conseguiu tocar, ainda era muito cedo pra dizer que aquilo não o afetava. Virou o rosto e beijou a orelha esquerda do acastanhado, mordendo o lóbulo devagarzinho, não protestando ao que as mãos do mais novo abriam seu jeans, puxando para baixo junto com a cueca. Sem paciência. Abraçou o pescoço do mais alto e chutou a roupa, confortável por não ter mais nada apertando. Não usava nada; nada além da correntinha delicada, a correntinha que usavam como prova de que eram um casal. 

 Desceu a boca para o pescoço do noivo, deixando selares demorados, o ato que se misturava aos suspiros deleitosos ao ter as mãos grandes passeando com propriedade por seu corpo arrepiado. Namjoon parecia um apreciador conhecendo a arte pela primeira vez. O cozinheiro levou os lábios cheios até onde havia a cicatriz do tiro próximo da jugular. Era uma cicatriz que nunca mais iria sumir, que toda vez que Namjoon se olhasse no espelho, lembraria do que aconteceu. Mas bem, Seokjin estava ali, beijando ao redor do local, tomando cuidado, como se ainda pudesse doer. Ele faria aquilo se tornar uma boa coisa; o beijaria todo dia, lembraria o motivo dela e o porquê de aquela cicatriz era até que bonita. Kim Namjoon era um herói, o herói de Seokjin e das crianças. 

 — Ela é linda. — Murmurou para o acastanhado que respirava forte e se via imerso, mais uma vez, nos toques delicados do menor. — Assim como tudo em você. — Murmurou sorrindo fraco, subindo os selares até chegar nos lábios cheios do mais alto que sorriu do mesmo jeito, o encarando. — Meu homem é tão perigoso... — Murmurou debochado e viu Namjoon rir. 

 Desenvolveram um beijo mais calmo, onde o mais velho estava agarrado a nuca do soldado que o empurrava para trás até caírem no colchão confortável, sem parar aquele beijo cheio de chupadas de lábios e murmúrios maliciosos entre as pausas e estalos do beijo. Namjoon deixou um braço apoiado no colchão e usou a destra para tirar a arma do cós do jeans, jogando no criado mudo. Selou os lábios por uma última vez antes de colocar-se de joelhos, tendo o corpo bonito e nu de Seokjin entre suas pernas. Antes que pudesse desabotoar a própria calça, viu os dedos trêmulos do moreno desfazendo o botão, abaixando o zíper. As mãos foram espalmadas no abdômen definido, subindo e descendo naquele carinho lento enquanto o militar encarava as feições bonitas do noivo. O cabelo preto espalhado pelo travesseiro com a franja atrapalhada quase escondendo os olhos bonitos, o nariz levemente empinado, os lábios cheios e tão vermelhinhos. Os dedos curiosos passaram pelo abdômen, tocaram uma marca de corte próximo do peitoral. Franziu as sobrancelhas e encarou o mais novo que riu fraco. 

 — Ah. — Fingiu se lembrar e pegou os dedos que tocaram a cicatriz, trazendo para os lábios. Beijou-os. — Antes de entrar pra polícia, pro serviço militar e essas coisas, eu não era um garoto... fácil. 

 — Como assim? — Murmurou risonho. 

 — Sabe essas gangues de garotos insatisfeitos com o sistema? — Arqueou uma sobrancelha, irônico. Seokjin assentiu. — Então. Eu fazia parte de uma em Daegu, nem sempre fui alguém certinho. Esse corte foi de uma briga com outros garotos. 

 — Você era um marginal? — Riu fraquinho e recebeu mais alguns beijos nos dedos enquanto o soldado ria fraco. 

 — Hum. — Concordou. — Mas prefiro a palavra “delinquente”. 

 Antes que o cozinheiro pudesse falar alguma coisa, sentiu o dedo indicador ser sugado devagarzinho. Gemeu baixo e sentiu a língua quente o envolvendo, os olhos escuros focados demais no rosto expressivo do mais velho. Namjoon comprimiu as bochechas e inclinou a cabeça para trás, arrastando os lábios no dedo do homem, deixando escapar devagar. Seokjin xingou baixinho por ter ficado duro só com aquele maldito gesto. Puxou o noivo para mais um beijo, pouco ligando do excesso de saliva, as línguas se tocando com devoção em um ósculo preguiçoso, intenso e cheio de tesão, onde o mais alto voltava a ondular o quadril daquela maneira maldosa, arrastando o jeans no pênis rígido do outro. 

 As mãos do cozinheiro agarraram a bunda do Kim mais novo, o forçando mais para baixo enquanto se movia naquele mesmo ritmo, simulando um sexo lento, roçando os corpos com tanta vontade que apesar do ar condicionado forte, os corpos começavam a tomar uma temperatura mais alta. Naquele toque, firmou os dedos no jeans e começou a puxar para baixo, deslizando pelas coxas definidas do acastanhado que moveu as pernas impacientemente, querendo que aquela roupa saísse de uma vez. Depois de um pouco de custo, conseguiu chutar a roupa pra fora da cama e se ajeitar melhor entre o corpo másculo do mais velho que pareci hipnotizado com a maneira que Kim Namjoon tinha de tocar seu corpo. 

 O escuro do quarto e aquelas luzes amareladas dos abajures, só deixava a pele do soldado em um tom mais dourado, mais brilhante. Parecia ouro. O cozinheiro abraçou o dorso do noivo e fechou os olhos, relaxando com os beijos que passou a receber no rosto, logo no pescoço. Suspirou. Aquilo era bom. O mais forte virou um pouco o rosto e chupou dois dedos da destra, cobrindo-os com saliva enquanto movimentava o quadril devagar, roçando os corpos excitados. Afastou os dedos dos lábios e voltou a beijar o pescoço do mais velho, sentindo o cheiro do perfume que tanto amava. Aquele perfume que sentia todos os dias antes de dormir e acordava sentindo. Vivia um sonho, seu sonho! Apoiou o braço esquerdo no colchão e os joelhos, criando um espaço curto entre eles. 

 — Abre as pernas. — Pediu rouco entre os beijos e foi obedecido na hora. Seokjin não tinha muita capacidade de negar. Esfregou os dígitos molhados na entrada que não tocava fazia um tempo. Maldita rotina que os afastava; sentia saudades demais. — Que saudades de você.

 Voltou a sussurrar, massageando o local, espalhando a saliva ali, antes de empurrar o indicador e ouvir o gemido arrastado do mais baixo. Fez questão de olhar para o rosto bonito do moreno só pra conseguir enxergar as sobrancelhas arqueadas, os lábios entreabertos e a respiração acelerada enquanto sentia a intromissão. Aquilo... nossa. Apertou as mãos nas laterais do soldado que sorriu fraco e beijou a bochecha corada do cozinheiro que passou a gemer com o movimento de vai e vem lento que começou a receber. Apertou ainda mais a pele de Namjoon. 

 — Que saudade de sentir você por dentro, hyung. — O sussurro quente foi desferido no pescoço do mais velho que respondeu com um gemido ao ser penetrado por outro dedo. Resmungou manhosamente e por isso ganhou mais beijos no pescoço. — Calminho. — Pediu carinhoso. — Você não estava com saudades de me sentir? Ainda esses dias de noite ficou pedindo meus dedos...

 Seokjin grunhiu. Os olhos fechados e o rosto avermelhado pelo calor, a luz amarela fazendo sombra demais, deixando o momento mais sexual possível. O movimentos dos dedos se tornou mais rápido e o mais baixo gemeu manhoso daquele jeito que Namjoon julgava gostoso demais pra ser ouvido apenas uma vez em um espaço de cinco segundos. 

 — Não vai me responder?

 — Hum. — Concordou ainda sem conseguir formular uma palavra concreta. 

 — Então responda! — Prendeu a pele entre os dentes e sugou, deixando um chupão não tão forte no pescoço do noivo. 

 O moreno se tremeu todo. Ele lembrava daquilo, de pedir os dedos e tudo mais. Até ia conseguir o que queria, mas o sexo no banho antes das crianças chegarem da escola, tinha que ser rápido e às vezes não dava para fazer tudo do jeito que verdadeiramente queriam. A parte negativa de um casal com filhos, mas nada que não pudessem aguentar. 

 — Estava. — Murmurou, virando o rosto para conseguir sussurrar no ouvido do acastanhado que não parava de mover os dedos. Aos poucos o incômodo ia sendo substituído pelo prazer, ainda mais com o quadril do soldado ondulando devagar sob o seu. — Eu estava sentindo saudades de sentir você dentro de mim, Namjoon-ah. 

 Aquilo pareceu ser tudo o que o mais novo precisava para acordar do transe de prazer que estava, e então afastar o rosto do pescoço cheio de pequenas marcas avermelhadas, deixando um beijo lento nos lábios que era tão apaixonado. Demorando ali mais alguns segundos antes de retirar os dedos do interior quente que o abrigava tão bem. Tão fodidamente bem. Acabou o beijo com um selar demorado e foi descendo pelo maxilar, o pescoço, beijando a área da clavícula por um tempo. Administrava a atenção entre descer a boca para o mamilo esquerdo, dando uma leve sugada e alguns beijos antes de morder fraco e puxar. Ganhou um suspiro e dedos agarrados nas mechas castanhas já bagunçadas. Sabia o quanto o futuro marido adorava seu cabelo... o encarou enquanto deixava uma lambida vagarosa no mamilo direito, fixando o olhar atento e maldoso nos olhos brilhosos de tesão do cozinheiro. Ganhou seu nome murmurado com tanto prazer que não enrolou mais. 

 Foi descendo os beijos pelo abdômen magro, mas sem definição, procurando beijar todas as pintinhas delicadas que pintavam aquele quadro branco. Sugou uma que existia perto do umbigo e estirou a ponta da língua, fazendo um caminho de saliva até chegar na virilha do mais velho que suspirou. Finalmente teria o que queria. Namjoon abraçou as coxas pálidas do noivo e encaixou-se ali, quase colocando as pernas dele em seus ombros enquanto a boca corria pela virilha, deixando beijos carinhosos. Tinha uma incrível devoção ao corpo masculino que o noivo tinha. Todas as curvas perfeitamente moldadas, parecendo que ele tinha sido esculpido com o maior cuidado do mundo. O de cabelo preto sorriu em meio a um gemido manhoso, contorcendo sutilmente o corpo nos lençóis já um tanto desarrumados, delirando com a temperatura alta da boca do soldado o sugando tão bem... 

 A respiração desregulada, o peitoral subindo e descendo com velocidade, os olhos abertos em pequenas linhas, vendo a cena bonita de Namjoon deitado entre suas pernas, subindo e descendo a boca como se tivesse todo o tempo do mundo pra satisfazer o futuro marido. Agarrou os dedos no colchão e lambeu os lábios secos, delirando cada vez que os lábios bonitos se apertavam ao redor do falo, a língua arrastando na glande sensível, capturando todo o pré-gozo liberado. O mais velho sentiu o corpo inteiro tremer com a boca descendo até os testículos, onde ganhou mais alguns beijos e umas chupadas rápidas. 

 — Vira, amor. — Pediu carinhoso, a voz rouca cortando o silêncio do quarto que só era quebrado pelos gemidos e ofegos do mais baixo. 

 Ainda abraçado às coxas grossas do cozinheiro, o ajudou na hora de se virar na cama, aproveitando para beijar onde conseguisse, aproveitando ao máximo do corpo que não tinha para si com tanta facilidade. Seokjin ajeitou melhor o corpo no colchão e abraçou o travesseiro, ficando confortável e deixando o acastanhado livre para fazer o que quisesse. Teve as pernas afastadas e gentilmente o quadril elevado. 

 — Eu amo suas mãos. — Murmurou sorrindo devagarzinho, relaxado com os beijos que começou a receber nas nádegas, os carinhos na cintura. 

— É? Por quê? — Continuou alisando a derme quente e macia do mais velho que grunhiu em concordância.

 — São gentis. — A voz baixa e arrastada fazia contraste com os estalos dos beijos recebidos. — São macias, grandes e bonitas. 

 Namjoon sorriu com os elogios e olhou para o outro por um momento. Era uma imagem sem defeitos, sem ruídos. O rosto bonito tinha uma expressão de relaxamento, estava corado pelo calor corporal e algumas mechas escuras da franja, colavam sob a testa. Os olhos fechados e aquele sorrisinho bonito na boca. O soldado sentia o próprio pênis pulsar dolorido a cada espasmo de prazer, porém se negligenciava, pelo menos por enquanto. Gostava de cuidar de seu hyung primeiro, vê-lo relaxado, entregue. Era tão bonito. 

 Era viciado naquele homem. 

 — É? — Voltou a deixar beijos pela derme clara, porém usando ambas as mãos para encher os dedos com a carne macia. Seokjin gemeu. — Dizem que militares têm mãos pesadas e ásperas. 

 O cozinheiro riu baixinho e moveu o quadril contra as mãos do noivo, aprovando os beijos e os apertos que ganhara. 

 — Meu militar não. — Murmurou apaixonado e o mais novo voltou o olhar novamente para o outro. — Meu homem não. Não comigo. 

 — Jamais com você. — Respondeu entre alguns beijos, arrastando os lábios para a entrada que queria tocar há tempos. 

 Ganhou um gemido tão... manhoso, que acabou gemendo de volta. Beijou, desferiu lentas lambidas e forçou ali, não encontrando resistência pela preparação feita anteriormente. Ouviu seu nome ser chamado e grunhiu rouco, mostrando que estava ouvindo, embora ocupado, espalhando a saliva pelo local onde penetraria. Subiu as mãos lentamente pelas coxas do menor que abriu mais as pernas, dando a liberdade que Namjoon tanto queria. Apertou os dedos com mais força, marcando seus dígitos ali propositalmente. Queria suas marcas na pele bonita de Kim Seokjin. Questão de honra. O cozinheiro apertou o travesseiro e escondeu o rosto ali, querendo pelo menos conter metade das palavras que escapavam de seus lábios mediante ao êxtase de ser cuidado daquela maneira, tão gentil. 

 Kim Namjoon e aquela boca maravilhosa... quantas saudades sentia daquela boca. 

 — E da minha boca? Você gosta? — Perguntou após afastar a boca, subindo em beijos para a linha da coluna do futuro marido que ainda estava preso em seu êxtase pessoal. 

 — Pra caralho. — Afastou o rosto do travesseiro assim que sentiu os beijos passarem de suas omoplatas. Sorriu quando conseguiu olhar para o soldado que sorria igualmente. — Sua respiração tá muito cansada... — Preocupou-se ao notar como a respiração do mais novo se propagava. 

 — Culpa sua. — Sorriu maldoso e viu que o moreno ia protestar, por isso juntou os lábios, mesmo naquela posição desfavorecida. 

 De fato sentia o pulmão doer e por isso respirava mais cansado que o normal, mas sabia até onde poderia ir, sabia seus limites e naquele momento, seu limite só seria atingido quando gozasse. Seokjin soube que não daria para discutir com o mais alto quanto teve a boca calada por um beijo lento, onde mais arrastavam as línguas e se mordiam. Namjoon gemeu entre aquele ósculo e procurou mais, mas o mais velho se afastou um pouco e olhou para baixo e mesmo que estivesse embaixo e de bruços, conseguia ver perfeitamente o soldado se masturbando, os dedos subindo e descendo enquanto espalhavam o próprio pré-gozo pela extensão, usando aquilo como lubrificante natural. Gemeu com aquela visão e levantou o olhar para o mais alto que o encarava enquanto se tocava e gemia tão baixinho entre os ofegos.

 Se existia coisa mais excitante que Kim Namjoon se masturbando, o encarando, suado, ofegante e gemendo, com o cabelo castanho bagunçado; não conhecia e definitivamente não queria conhecer.

 — Deixa eu fazer isso pra você. — Pediu baixinho, tentando sair daquela posição, mas sentiu o corpo preso. — Amor. — Resmungou. Ganhou tantos carinhos, por que não podia retribuir?

 — Não. — Ofegou. — Hoje não, hoje vamos fazer do meu jeito. 

 O de cabelo preto nada disse, o que diria? Quando deu por si, o mais novo estava se ajeitando melhor atrás de si, forçando os joelhos no colchão e empurrando a glande na entrada preparada, cedendo ainda que com certa dificuldade. O menor arquejou e apertou os olhos fechados, massacrando a fronha com os dedos, sentindo a respiração quente do noivo batendo em sua bochecha. Mais alguns centímetros e foi impossível segurar o gemido que praticamente arranhou a garganta do mais velho que recebeu alguns beijos na bochecha, no maxilar. Namjoon sempre tão carinhoso... 

 Não demorou até ser preenchido por completo e os movimentos vagarosos iniciarem. O quadril do soldado movia em um quase ondular sensual, roçando o peitoral definido nas costas do noivo que mantinha os olhos fechados, aproveitando-se do prazer exercido em seu interior, já que o próprio pênis estava sufocado no colchão. O quadril foi agarrado pelas mãos grandes do mais novo, o levantando apenas um pouco, dando um ângulo melhor para as estocadas que permaneceram lentas, apesar de fortes. Namjoon gemeu no ouvido do hyung e beijou o local, inalando o perfume que gostava, sentindo a pele úmida com o suor... a pele antes pálida, parecia brilhar sob a luz amarelada do abajur, acentuando a maçã do rosto do cozinheiro que mantinha as bonitas sobrancelhas arqueadas e os lábios entreabertos para expressar em gemidos e ofegos, o quanto estava gostoso para si. E o militar se acabou ali, lambendo, mordendo, beijando o maxilar do menor, enquanto o som dos corpos se encontrando, servia de pano de fundo junto dos gemidos e ofegos dos dois. Uma cena que, se pudessem, gravariam só pra imortalizar como se encaixavam bem. 

 Os dedos do acastanhado apertaram o quadril largo do que esta a embaixo, usando mais força – e jeito – na hora de virá-lo novamente, sem sair de dentro dele, agora estando entre as pernas e podia ver com perfeição os traços perfeitos no rosto corado de Seokjin. Encarou aqueles olhos que também focaram nos seus, mantendo aquela conexão visual ao tempo que ofegavam. Uma conversa muda que significou mais do que o necessário para o militar que sorriu de lado, exibindo uma covinha apenas. Voltaram a se beijar, mas diferente das outras vezes, o beijo era similar ao que trocaram na rua. Agitado, apressado, cheio de ruídos, gemidos, estes que se fundiam ao som das estocadas que voltavam a se desferidas. Porém com mais ritmo, dando uma cadência muito maior, cadência essa que fez o mais velho elevar a perna direita, sendo prontamente segurada pela coxa por um Namjoon enérgico demais. Fodam-se os pulmões, certo?! Quem precisava de ar enquanto beijava o cozinheiro que lhe mordia o lábio e gemia seu nome, pedindo por mais? Definitivamente, ele não. 

 As mãos do moreno correram para as laterais do mais alto, apertando os dígitos ali, como se pudesse trazer mais o corpo bronzeado para si, roçando as peles suadas, compartilhando aquele calor que cresceu mais ainda quando o mais forte sentiu o quadril de Seokjin descer e subir, entrando em seu ritmo, aumentando mais a frequência de profundidade das estocadas. As bocas se afastaram e o menor sentiu a testa suada do noivo encostar na sua enquanto segurava na cabeceira da cama com a mão livre, pegando impulso ali. Ali, olhando nos olhos, respirando tão forte, gemendo juntos, puderam sentir as famosas correntes elétricas pelas terminações nervosas, dando pequenos espasmos pelos corpos já deveras cansados. O sinal que Namjoon não estava mais aguentando se segurar, foi quando o corpo desabou sobre o hyung e seu rosto foi escondido no pescoço do outro, gemendo longamente ali, em um tom rouco e arrastado, sem nem parar de mover o quadril enquanto os jatos de esperma escapavam dentro do Kim mais velho que abraçou o corpo do noivo, embolando os dedos nas mechas castanhas úmidas de suor. Gemeu baixinho o nome do soldado e isso só foi um breve aviso antes de empurrar o quadril para cima, colando o pênis ao abdômen do mais novo e deixando o orgasmo acontecer. Sem se tocar por nenhum momento. 

 Aos poucos os movimentos foram parando e o corpo forte do militar foi projetado para o lado, deixando o cozinheiro respirar melhor sem pesos sob si. Passaram um tempo só assim, respirando, sentindo o calor do momento ainda dando calafrios por todo o corpo. Era uma sensação gostosa. Seokjin piscou os olhos demoradamente e olhou para o lado, encontrando o futuro marido de olhos fechados e a respiração cansada. Virou-se de lado e tocou no rosto quente, acariciando a bochecha corada e suada. Sorriu. 

 — Tudo bem? — Questionou preocupado e viu o mais novo assentir. Aproximou-se um pouco mais e trouxe o corpo maior que o seu, para o peito suado, o abraçando ali. — Você é incrível, amor. Obrigado por cuidar de mim. — Sussurrou acariciando o cabelo castanho, afastando os fios colados na testa, beijando ali. 

 O Kim mais novo abriu um sorriso cansado e abriu os olhos, elevando a visão e encarando o rosto bonito de quem tanto amava. Tocou a destra na lateral do rosto pálido, movendo o polegar ali na bochecha em um carinho gentil. 

 — Eu sempre vou cuidar de você, em todos os sentidos. — O timbre rouco e baixo mostrava o tanto que estava cansado. Não podia se esforçar demais, mas bem, tinha lá suas exceções. — Você é meu futuro marido. 

 O moreno abriu um sorriso e puxou o rosto do noivo para um beijo, porém tão preguiçoso que era mais um encaixe e desencaixe de lábios que um ósculo propriamente. Ouviram o celular apitar mensagem e se separaram. Quem mandaria mensagem àquela hora? Quase três da manhã. Se encararam sem entender, mas não ligaram para aquilo. Era mensagem, certo? Se fosse algo de importante, seria ligação. E no mais, o quarto estava escuro, demoraria até achar o aparelho, nem sabiam de quem era o celular... aquele abraço estava mais gostoso. Por isso se ajeitaram nele e ficaram ali, as pernas enlaçadas, os corpos juntos compartilhando o restinho de calor.

 — Então quer dizer que foi um delinquente? — Seokjin murmurou dedilhando o peitoral do noivo que riu nasal. — Por que nunca percebi essa cicatriz antes? — Pensou alto. Realmente...

 — Não sei. Você pode perguntar minha mãe sobre isso, ela te dirá. — Ajeitou-se melhor, ficando de lado no colchão, deixando o menor deitado em seu bíceps esquerdo. Tocou o quadril largo de Seokjin e acariciou ali, querendo retribuir o carinho e atenção. — De onde você acha que nascia minha inspiração para os raps?

 — Oh. — Arqueou o cenho, irônico. — Tudo está claro em minha mente agora, Rap Monster. Monster era seu nome na gangue? 

 — Era. Idiota, não? — Riu de si mesmo, selando os lábios demoradamente. — Meu pai não aceitava que eu fosse soldado ou policial, queria que eu fizesse direito e me tornasse funcionário público. Mas eu não queria, então fiquei... rebelde. — Explicou enquanto deixava alguns selares pelo rosto bonito do mais velho que só grunhia em aprovação em sinal de que estava prestando atenção. — Eu queria estar envolvido com armas e perigo não importa como, era isso o que eu queria fazer, se não fosse rapper. Quando meu pai notou isso, não me impediu mais de ser policial. Ele disse que seria melhor me ver armado, porém de farda, do que no meio de uma gangue. 

 — Não consigo te imaginar como uma pessoa ruim. — Murmurou e segurou o rosto do soldado com ambas as mãos, rindo ao vê-lo rir com aquele gesto infantil e adorável. — Também prefiro você de farda. — Aproximou os narizes, dando um beijinho de esquimó antes de selar os lábios. — Mesmo que eu morra de preocupação às vezes. 

 — Ainda temos tempo pra conversar sobre isso, amor. Não se precipite. — Relembrou que estava afastado por cinco meses. Ou seja; o resto do ano. Seokjin assentiu. — Não precisa pensar nisso agora, eu até que tô gostando de te ajudar no restaurante. É divertido. 

 — Amor, você é muito desastrado. — Começou a rir lembrando de como Kim Namjoon podia ser cuidadoso com bombas, mas um verdadeiro monstro para louça. — Você vai acabar com minha cozinha. 

 — Ya. — Disse mais alto, ofendido e ganhou mais risadas. Riu junto. Seu conceito favorito era a risada de quem ele mais amava, significava que estava fazendo a pessoa feliz. Isso era o bastante para si. — Os clientes me amam, não sei porque não me contrata. — Murmurou como quem não quer nada.

 — Porque — Iniciou a resposta, levantando devagar e indo para cima do corpo maior que o seu, sentando sob o quadril e obrigando Namjoon a deitar para encará-lo. — eu iria contratar meu próprio marido? — Fingiu uma expressão pensativa e apoiou as mãos no abdômen definido. — E também, o que é meu, é seu. É nosso, lembra? — Abriu um sorriso e teve os braços puxados, perdendo o equilíbrio. 

 Teve o dorso caindo por cima do peitoral do soldado que sorriu tão feliz com aquilo, que o cozinheiro sorriu de volta. Assim que Namjoon foi surpreendido com a compra da casa deles, selaram aquele lema de que tudo que era de um, era do outro. Não sabiam como ia ser o futuro, mas tinham o desejo de construir juntos. Não havia medo de investir em um futuro em família, não havia receio de jogar-se de cabeça. Aliás, era a melhor parte daquilo tudo; a descoberta de coisas novas, a vida nova. 

 — Meu marido... — Refletiu o som daquela palavra, vendo os olhos curiosos do mais velho sob si. Sorriu. — Quem diria que aquele cara que estava chutando a máquina de sabão no início do ano, seria meu marido. 

 Levou um tapa no peitoral e começou a rir quando viu a expressão brava pairar sob a feição bonita do cozinheiro que não se aguentou naquela pose, começando a rir em seguida. 

 — Eu não tenho culpa se não me dou bem com tecnologia e máquinas. — Murmurou desviando o olhar. 

 — Não precisa. — Puxou o homem pra um pouco mais acima, querendo ter as bocas próximas. — Eu sou bom com máquinas e tecnologia e estou aqui pra fazer isso por você, hm? Seu marido resolverá todo os problemas. 

 — Larga de ser debochado, Kim Namjoon. — Ralhou apertando os olhos naquela expressão brava, notando que aquele excesso de doçura era falsidade, apesar das palavras serem verdadeiras. Namjoon começou a rir e Seokjin riu junto. — Não sei se te bato ou te beijo. 

 — Hum... — Fingiu pensar enquanto posicionava as mãos ousadas sob as nádegas que tanto havia beijado naquela noite, apertando ali e fazendo o mais velho se posicionar melhor sob seu corpo. O outro sorriu com tamanha ousadia. Aproximou o rosto e roçou os lábios, voltando àquela proximidade. — Os dois, pode ser? — Com a destra, pegou a mão esquerda do cozinheiro e posicionou sob sua bochecha. 

 O menor encarou o rosto do soldado e negou fraquinho. Aquele homem não tinha jeito. Deu leves batidinhas ali enquanto estalava a língua no céu da boca e ainda negava. 

 — Você não presta. — Sussurrou acima dos lábios bonitos do militar que assentiu. 

 — Aham. — Foi o que respondeu antes de beijar o noivo, como se não tivessem acabado de se satisfazer. 

 Beijou com tanta vontade e fôlego, que o mais velho se surpreendeu e grunhiu baixinho, aprovando aquele gesto repentino. O acastanhado abraçou o quadril do outro e rolou com ele na cama, parando novamente por cima, sem desacelerar aquele beijo. Tinham mais algumas horas até voltar pra casa, então aproveitariam como dois homens jovens cheios de vontade: transando. Esquecendo até da mensagem de texto que haviam recebido; não era importante. 

 3:05AM JaeJae: Seokjin hyung? O aniversário é meu e vocês fogem da comemoração para transar? É sério? Eish... eu preciso mesmo arrumar novos amigos.


Notas Finais


Sinto que devo me desculpar por esse smut mais ousado que o outro, mas é que quando eu escrevo, eu não filtro e apenas vejo namjin como um casal jovem cheio de fogo. Mianhe. Comentem aqui embaixo o que acharam, principalmente quem pediu smut loucamente no capítulo de 1y. Atendi as expectativas? Não? Tell me.

Quem quiser falar comigo, meu sac @sarcasmoflet e é noix.


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