História Our love is like a drug - Reconquiste-a

Cheguei em casa com meu pai minha mãe e guilherme, as palavras do médico ficavam martelando na minha cabeça, eu não chorei, não me irritei, não fiz nada simplesmente fiquei calada o caminho todo e agora que chegamos em casa dei tchau para guilherme e subi para meu quarto. Minha mãe, naturalmente ficou muito abalada e chorou tanto que depois não havia lágrimas para cair, meu pai ficou muito deprimido..não sei se a reação foi de verdade depois do que eu vi, mas vi um pouco de verdade em seus olhos quando ouviu as palavras do médico. Tomei um banho e coloquei meu pijama e vi que havia uma mensagem em meu celular, era de calum: ''oi ale, sei que não quer conversar agora por isso estou mandando mensagem, por que eu to morrendo de vontade de te ligar..mas não vou fazer,enfim eu vou ficar no hotel no centro da cidade e quando quiser conversar me fala, eu te amo muito pequena.'' li a mensagens umas 5 vezes, mas não inteira..somente a ultima frase, eu não queria mesmo conversar mas sentia que precisava de consolo e as unicas pessoas que eu poderia pedir ajuda não podiam no momento, sem falar em...em Justin, queria e não queria saber o motivo de ele ter saído da cidade com seu pai. Decidi que o melhor a fazer era descançar, o que eu não queria pensar nele e no sofrimento de minha mãe o que me deixava mais deprimida,apaguei a luz e me deitei. 

estava calor, mas não imagino que seja por causa do tempo e sim de nossos corpos se tocando daquele jeito, eu o beijava de olhos abertos para ter noção do que estava fazendo, queria me afastar e sair correndo, mas meu corpo somente respondia a seus toques, ele passava sua mão em meus seios descendo até minhas coxas e dava leves apertões, eu colocava minha cabeça para trás enquanto ele beijava meu pescoço, passava a mão por sua nuca entrelaçando meus dedos em seus cabelos, então ele passou a mão sobre meu sutiã e o abriu, e assim que ele foi jogado para algum lugar ele fazia massagem devagar mas com uma pegada forte em meus seios, agora ele estava deitado e eu em cima dele, mas apenas passava as unhas sobre sua barriga e ele apertava minha bunda, fechei os olhos e ele me jogou de lado e me beijou, depois fez uma trilha de beijos até a barra da minha calçinha, eu arfava de muito prazer..sentia que ele podia me dar tudo o que eu quisesse. ele tirou minha calcinha e deu um sorriso safado, e disse ''isso pode te machucar querida, mas logo você se acostuma com a sensação'' eu fiquei com medo, então ele colocou a mão sobre a minha e entrelaçamos os dedos, ele beijou novamente meu pescoço mas dessa vez dando um chupão, eu estava com a respiração acelerada, mas consegui dizer ''eu confio em você'' ele olhou para mim e seus olhos mudaram, não estavam mais castanhos claros, estava escuro..e seu cabelo agora estava preto, e sua pele agora era mais escura, suas bochechas estavam maior e seu nariz agora era mais achatado, e ao dizer ''eu sei amor'' sua voz agora não era mais grossa e era fina mas gostosa de ouvir, então percebi que não era Justin..era Calum 

Acordei e me sentei, passei a mão sobre minha testa e eu estava suando frio, a lua brilhava em um certo ponto e como a janela estava aberta iluminava um pouco meu quarto, levante e fui até a cozinha beber um copo de água, no meio da escada percebi que a luz estava acesa e havia alguém na cozinha, terminei de descer e vi que era minha mãe, ela estava com uma mão na testa e a outra segurando um copo de água cheguei perto dela e a observei sem que ela me notasse, ela ia precisar muito de mim agora..e não podia imaginar o que meu pai havia feito, se isso era bom ou não eu não sei mas não ia contar agora isso pra ela. Assim que ela me viu dei um sorriso preocupado pra ela e ela olhou para o chão, fui até a geladeira e coloquei água em um copo e me sentei ao lado dela com o copo na mão. 

Ale- não consegue dormir? 

Catarina- não, e você? 

Ale- eu tive um pesadelo

Catarina- eu não entendo 

Ale- o que? 

Catarina- eu nunca fiz nada de errado, por que tudo esta dando errado? 

Ale- tudo tem um motivo mãe, por mais que seja difícil aconteceu por um motivo e se a gente não sabe ainda, mais pra frente vamos saber 

Catarina- tão esperta minha menina -ela deu um sorriso com o canto da boca- 

Ale- eu puxei isso de você, e mãe nós temos duas opções, ou nós choramos e deixamos tudo de pernas pro ar, ou superamos de vagar e vamos seguir em frente. 

Catarina- a ultima parece melhor, mas vai ser um pouco difícil 

Ale- nós duas vamos conseguir

Catarina- sim, mas está esquecendo de seu pai 

fiquei em silêncio por um momento, mas então segurei sua mãe e beijei 

Ale- é mãe..

ficamos ali um tempo e logo subimos cada uma para seu quarto. 

JUSTIN POV'S ON 

Meu relógio tocou 7:00 am, acordei e fui lavar o rosto.Em meu quarto só havia uma cama e algumas caixas, havia acabado de me mudar para nova Iorque com meu pai, e já estava o ajudando na empresa..meu pai é um dos maiores empresários da califórnia, mas se ''cansou'' então veio para o outro lado dos estados unidos, eu poderia ficar lá mas não iria conseguir ver ale e não sentir um buraco no meu peito. Nossa casa era grande e espaçosa o que seria ruim por que eu me sentia mais sozinho pois meu pai e sua mulher não querem saber de mim, meu pai só liga pra mim quando precisa de um favor e a Sandra nem fala comigo..Ouvi alguém tocar a campainha, fui atender. Abri a porta e vi uma senhora, cabelos tão brancos que pareciam algodão doce..a pele era enrugada mas a deixava com uma aparência bonitinha, Ela usava uma blusa e uma saia que ia até depois do joelho, e uma sacola de comprar em uma mão e uma bolsinha pequena de couro na outra, olhei confuso pra ela e ela sorriu. 

senhora- Você deve ser o Justin 

Justin- sim, e a senhora? 

Senhora- meu nome é Judith 

Justin- ah sim, você gostaria de falar com meu pai? 

Judith- claro que não bobinho -senti que se ela estivesse com as mãos vazias iria apertar minhas bochechas- eu sou a empregada

Justin- ah sim..deixe-me ajudar 

peguei a sacola de compras de sua mão e levei até a cozinha enquanto Judith fechava a porta. Percebi que ela havia tirado os sapatos e fiquei curioso. 

Justin- por que tirou os sapatos? 

Judith- é costume onde eu morava, além de não sujar a casa, não machuca mais meus pés, aliás usamos um chinelo próprio para usar em casa, cade ele? -ela o procurou e o achou na cozinha ao lado da geladeira- aqui está. 

Me senti envergonhado por ainda estar usando o meu tênis então fui até a porta e deixei meu tênis e meia ao lado do dela. 

Justin- tem um desses ai pra mim? 

Ficamos conversando a tarde toda, ela me contou algumas coisas sobre ela mas eu que contei mais sobre mim, até que cheguei no assunto que eu não queria. 

Judith- você tem namorada? ou gosta de alguém? -ela disse enquanto jogava água na panela no fogão- 

Justin- não..-olhei para o chão- 

Judih- pode me contar Justin

Justin- eu sinto vergonha, eu fiz uma coisa muito ruim e perdi a menina que eu amo 

Judith- sabe Justin, eu acho que errar é bom

Justin- como assim? 

Judith-  você é jovem, tem tudo pela frente, pode errar por que tem tempo pra concertar, e quando você for mais velho e mais responsável, não vai poder se dar ao luxo de cometer erros como agora, então erre, abuse, se divirta, mas sempre tendo limites é claro

Justin- você acha isso mesmo? 

Judith- eu não acho, eu tenho certeza..quando você errar pode dizer que é culpa da adolescência, agora e uma pessoa como eu? pode errar? 

Justin- não..

Judith-entendeu o que eu quis dizer? corre atrás dela, mostre o quanto está arrependido, e se não está, parte pra outra..você tem uma vida pela frente, mas não disperdice momentos

Justin- Judith, você é um gênio 

Beijei a testa dela e subi, peguei meu celular e meu violão e comecei a gravar um vídeo.

I need your love to light up this house

I wanna know what you're all about

I wanna feel you feel you tonight

I wanna tell you that its alright

I need your love to guide me back home

When im with you im never alone

I need to feel you feel you tonight

I need to tell you that its alright

We'll never be as young as we are now

Its time to leave this old black & white town

Let's seize the day, lets run away

Don't let the colours fade to grey

We'll never be as young as we are now

As young as we are now

Ive seen myself here in your eyes

I stay awake til the sunrise

I wanna hold you hold you all night

I wanna tell you that you're all mine

I felt our hands intertwine

I hear our hearts beating in time

I need to hold you hold you all night

I need to tell you that you're all mine

We'll never be as young as we are now

Its time to leave this old black & white town

Lets seize the day, lets run away

Don't let the colours fade to grey

We'll never be as young as we are now

As young as we are now

We won't wait for tomorrow

Its too late we don't follow

We won't wait for tomorrow

Its too late we don't follow

We'll never be as young as we are now

Its time to leave this old black & white town

Lets seize the day, lets run away

Don't let the colours fade to grey

We'll never be as young as we are now

As young as we are now

As young as we are now

''eu te amo'' sorri e parei de filmar, mandei o video para ela por que provavelmente havia esquecido de me bloquear, ou não o fez por que não quis. Judith bateu na porta que estava aberta e eu sorri para ela 

Judith- é uma linda música

Justin- nada é comparado a ela

Judith- agora vá tomar seu banho por que depois eu irei arrumar o seu quarto e o seu banheiro, e não te quero aqui me atrapalhando. 

Me senti ofendido, mas assim que ela sorriu vi que só estava brincando, mas como toda brincadeira tem um fundinho de verdade, eu fiz. 

JUSTIN POV'S OFF

Estava de tarde e eu e minha mãe estávamos sentadas na mesa comendo cupcakes que cami havia feito, eu a chamei para tentar nos animar ela é ótima nisso, mas não estava dando muito certo. Eu não vou pra escola a quase uma semana, mas não havia como eu ir de tão mal que eu estava, era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo,aliás já estávamos no fim do ano e eu tirei ótimas notas no começo então acho que já poderia parar de ir..Meu pai havia ido ao trabalho, e depois de ontem eu não falei com ele, nem um ''bom dia'' o que fez minha mãe me olhar estranho quando ele disse e eu não respondi, mas ela não perguntou nada. Eu já estava quase dormindo, além de ter pesadelo eu dormi mal depois por que não queria sonhar. Assim que cami chegou eu contei meu sonho e ela ficou chocada e disse que era normal por tudo o que eu estava passando, fiquei mal mas ela mudou de assunto e isso passou. 

Cami- Catarina, ale pode dormir na minha casa hoje? 

olhei para ela como se ela estivesse ficando louca, minha mãe mal e ela querendo que eu vá me divertir? 

Catarina- ah, claro..claro

Ale- não..você está louca? eu preciso apoiar minha mãe cami, ela precisa de mim. 

Cami- ah é verdade..desculpe amiga

Catarina- não filha, pode ir..eu vou ficar bem, eu quero que você se sinta melhor

Ale- não mãe, eu não vou..pronto e acabou 

Cami- tudo bem, você tem razão, mas eu preciso ir 

Ale- ah..o.k.

Cami- promete ficar bem? 

ela se levantou e me abraçou

Ale- eu vou tentar

Cami- você também catarina, fica bem tá? 

Catarina- obrigada, aliás os cupcakes estavam ótimos. 

Cami- haha obrigada 

Levei ela até a porta e ela se foi, voltei e avisei minha mãe que estaria no quarto. Subi e me deitei na cama, fechei os olhos e lembrei de calum, decidi ligar pra ele..por mais que eu odiasse o que ele fez eu ainda gosto muito dele. Peguei meu celular e vi que havia uma mensagem e quando fui ver na verdade era um vídeo, cliquei e comecei a assistir. 

Meus olhos ficaram com lágrimas, eu não queria chorar mas assim que a primeira lágrima desceu não consegui mais me segurar, mandei uma mensagem para ele : ''por que me mandou isso? quer me fazer sofrer mais?'' e joguei o celular pela janela, fechei os olhos esperando o barulho dele se estilhaçando no chão mas não ouvi nada, fui até a janela e olhei e ele havia caído na gramado do vizinho onde havia um monte de folhas de sua árvore juntas,fiquei aliviada por não ter quebrado mas ao mesmo tempo queria que tivesse se quebrado e Justin não conseguisse me mandar nenhuma resposta. Desci e fui atrás de meu celular por que alguém poderia pensar que ganhou um e eu não queria isso, fui até a casa do vizinho e toquei a campainha, quem morava lá eram os hall, o casal de velhinhos viviam dentro de casa e não saiam pra quase nada, apenas para ir ao mercado. Depois de alguns minutos o sr.hall abriu o portão 

Sr.Hall- ah o que foi menina? 

Ale- olá..é..eu sem querer deixei meu celular cai no seu quintal. 

Sr.Hall- deixou cair? por acaso estava voando? meu muro é muito grande. 

Ale- é, mas eu moro no sobrado ao lado e minha janela é maior que se muro e..estava na janela e sem querer caiu. 

Sr.Hall- eu ainda não entendi, mas não quero saber, entre e eu vou pegar seu celular. 

Ale- obrigada. 

Sr-hall- e não pise no meu gramado 

Ale- sim, senhor. 

Entrei na casa pisando somente no caminho de pedras que havia até a casa, mas como não iria entrar segui o caminho que ia até o fundo,provavelmente ele fez o caminho de pedras em volta da casa toda para ninguém pisar em seu gramado o que aliás era muito lindo, sem falar no canteiro repleto de flores que haviam no seu quintal, tinha magnolias, rosas, lirios, e outras que minha mãe saberia dizer o nome de cada uma. avistei o monte de folhas ao lado do muro onde não havia caminho de pedras e pensei em dizer que ele tivera que pisar para organizar as folhas daquele jeito. 

Ale- ali sr.hall -apontei para onde estava- 

Sr.Hall- olha menina, você é uma garota muito sortuda.

Ale- por que o senhor acha isso? 

Sr.Hall- primeiro que eu não iria abrir o portão por que tem muitos moleques que tocam minha campainha e saem correndo mas a Sr.Hall disse que podia ser o homem do petshop trazendo a kitty, segundo por que seu celular poderia ter caído em cima da arvore ai você iria ter que se virar para pegá-lo, e terceiro que meu cachorro é muito curioso e poderia ter pego seu celular e estrasalhado. Sem contar na sorte de ele ter caido justamente em cima de um monte de folhas o que amorteceu a queda. 

Ele terminou de falar e foi até o monte o pegou

Ale- se isso é sorte..eu não sei o que é azar, mas muito obrigada sr.hall

Sr.Hall- de nada menina, agora vá 

Ele parecia chato, mas ao mesmo tempo sábio e companheiro, sai de sua casa e antes de ele fechar o portão disse a ele mandar lembranças a Sra.Hall. Assim que sai da casa dele, avistei Guilherme colocando o lixo na lata a frente de sua casa, ele me viu e acenou, acenei de volta e ele me chamou, atravessei a rua e fui falar com ele

Guilherme- oi ale

Ale- oi guilherme

Guilherme- tudo bem?

Ale- o que você acha?

Guilherme- acho que você não merece tudo isso.

Ale- é..

Guilherme- como sua mãe está?

Ale- arrasada, destruida, depressiva, deprimida..

Guilherme- ela também não merece isso, isso e..

Ale- não me lembre..

Guilherme- você estava saindo da casa dos Hall? você os conhece?

Ale- não, eu fiquei brava e ataquei meu celular da janela, e ai caiu no quintal deles então eu fui pegar.

Guilherme- a sim, além de ficar brava você chorou né? seus olhos estão inchados e..

Ale- muito obrigada, você me deixou muito melhor

Guilherme- me desculpa -ele segurou minha mão- eu só quero te fazer bem.

Ale- é...-me senti corada- eu preciso entrar..foi bom te ver, manda um beijo a sua mãe.

sai correndo e entrei em casa, não queria deixa-lo constrangido mas não gostei do que ele fez..subi para meu quarto e vi meu celular, que avisava que havia uma mensagem..Justin respondeu: ''eu nunca quis te fazer sofrer, eu só quero você de volta pra mim, eu posso dizer com todas as palavras eu-te-amo por que é o que eu realmente sinto, eu estou um pouco longe mas mesmo assim vou te mostrar que eu estou muito arrependido'' fiquei com raiva mas não fiz nada, apenas coloquei o celular na cama e fui para o quarto de minha mãe, ela estava assistindo filme de desenho, isso me deixou mal mas deitei ao lado dela e acabei dormindo também.