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História Our Secret - The murder


Escrita por: littlediao

Notas do Autor


Me desculpem a aleatoriedade da história, mas eu realmente achei essa ideia interessante. Aceito opiniões nos comentários.

PS: História editada 05/01/16.

Capítulo 1 - The murder


Fanfic / Fanfiction Our Secret - The murder

Sexta-feira, 14 de outubro, 23:48 PM.



– Lysandre, sou eu, Lynn. Eu liguei anteontem e ontem a noite mas você não me atendeu, eu não te vejo na escola faz quase uma semana… Dê notícias, por favor. Eu te amo. – Com a voz trêmula e angustiada, o recado foi deixado por Lynn, na caixa postal de Lysandre.



Faziam semanas que Lysandre não aparecia, e não dava notícias, Lynn por sua vez estava preocupada com seu amado, e não tinha nenhuma forma de se comunicar com ele. Na verdade, tinha. Ela saiu com um vestido preto, e um casaco da mesma cor, vestia botas e o cabelo solto, parte dele estava dentro do casaco. O barulho do pequeno salto ecoava na rua escura e deserta, estava frio, e havia uma grande neblina á frente. Lynn pegava seu celular a todo momento, esperando algum sinal de Lysandre, mas sem sucesso. Ela andou por algumas quadras, e parou em frente à uma casa, a qual havia uma pessoa sentada na sacada, com fumaça que saía do cigarro a sua volta. Era Castiel, um grande amigo de Lysandre, Lynn achou que obteria alguma informação indo falar com ele. Ele notou a presença dela, e desceu até ela, Castiel estava visivelmente surpreso com a presença dela naquela hora da noite.



– O que está fazendo aqui a essas horas, Lynn? – Perguntou ele, enquanto cruzava os braços olhando em volta.



– Eu vim perguntar se você sabe onde o Lysandre está. – Respondeu, de cabeça erguida, enquanto o vapor saia de sua boca.



– Por que acha que eu sei? – Perguntou ele, com um olhar misterioso.



– Você sabe ou não sabe onde ele está? – Perguntou ela, determinada. Castiel hesitou por alguns segundos antes de responde-la.



– Eu não sei. Ele não ia gostar nada de te ver andando sozinha a uma hora dessas, volte pra casa, garota. Não é hora de bancar a detetive. – Disse Castiel, sério.



– Não vai me dizer? – Perguntou Lynn, desconfiada.



– Eu disse que não sei, você é surda? – Respondeu Castiel, pois, com seu temperamento agressivo, já estava irritado.



– Está bem. Eu me viro. – Disse Lynn. Logo após seguir em frente, soltou uma frase sarcástica para o rapaz. – Obrigada pela sua ajuda.



– Lynn, volte pra casa, é perigoso. – Disse ele, segurando o braço da garota. Ela soltou o braço da mão dele bruscamente.



– Me. Solta. – Disse ela, também visivelmente irritada.



Castiel olhou para ela com desdém enquanto ela seguia, e deu meia volta para dentro de casa. A relação entre os dois não era das melhores, mas ela precisava questiona-lo sobre o Lysandre. Ela ficou sem opções, caminhando sem rumo. Pegou o caminho de volta mais longo, o que passava em frente à Sweet Amoris. Lynn estava tensa, angustiada, preocupada, não havia nada que ela pudesse fazer. Eis que, ao passar em frente à escola, vê uma luz acesa, no segundo andar, estaria Lysandre na escola? Ou seria apenas um faxineiro? Não era provável que ele estivesse lá, na verdade era bem improvável, mas a melhor decisão que ela tinha no momento era verificar, pois Lysandre não passava seu endereço a ninguém, não se sabia quase nada sobre ele, nem mesmo sua própria namorada. O portão estava fechado, Lynn teve que pular o muro, com dificuldade, ela cai no jardim e rala o joelho, mas nada que ela não pudesse suportar.

Ela entrou na escola, a porta do corredor estava escancarada, e o vidro da mesma estava quebrado. O coração de Lynn começou a acelerar, ela tentou desviar dos estilhaços, mas acabou pisando em alguns o que fazia eco no corredor, era realmente assustador. Ela continuou andando, com passos cada vez mais velozes até o segundo andar, notou que a porta do grêmio também estava escancarada, e o computador estava ligado, Lynn resolveu verificar, algumas carteiras estavam derrubadas, e haviam algumas folhas espalhadas pelo chão, a tela do computador estava completamente azul, e os interfones estavam fazendo um zumbido estranho, ela viu também uma pulseira em cima de uma das carteiras, era de Ambre. Aquilo parecia um pesadelo. Lynn acelerou de vez o passo, subindo as escadas, ao terminar os degraus, ouviu um grito vindo da última sala, a qual ela viu as luzes acesas, o corredor estava muito escuro, ela começou a correr em direção a sala, enquanto ouvia gritos de socorro, quando finalmente chegou, ela entrou em choque. Nathaniel estava ensanguentado no chão, com o pescoço cortado, as carteiras todas derrubadas, no quadro tinham várias coisas escritas que ela mal pode ler, Ambre estava do lado esquerdo da sala, foi descendo lentamente pela parede, deixando um rastro de sangue na mesma. Mas isso não foi o mais surpreendente. Lysandre estava com um machado em mãos, com as roupas cobertas com o sangue dos irmãos. Quando o mesmo notou a presença de Lynn, também entrou em estado de choque, largando o machado no chão.



– Lynn… – Disse ele, se aproximando lentamente dela, com um olhar apaixonado, diferente da expressão anterior de psicopata.



– Você… Você matou o Nathaniel… E matou a… – Lynn mal conseguia falar, Lysandre colocou o dedo indicador na boca da mesma, indicando silêncio, e a abraçou com vontade. Ela estava completamente sem reação alguma, dividida entre fugir ou ficar ali.



– Sabe que eu a amo, não sabe? Essa garota mimada não vai mais te atormentar, não vai fazer com que nosso namoro termine, eu não vou deixar ninguém interferir na gente, ninguém. – Ele acariciava o rosto pálido de Lynn com um sorriso bizarro no rosto, enquanto ela o olhava fixamente.



– Por que matou o Nathaniel… – Perguntou ela, Lysandre começou a beijar o pescoço de Lynn enquanto ela tentava conter o desespero.



– Ele interferiu, eu não tive escolha. – As mãos dele começaram a descer da cintura para baixo, e Lynn olhava para os corpos jogados no chão cobertos de sangue, as luzes da sala estavam piscando.



– Você… Matou eles… – Disse ela, colocando mão no rosto dele assustada. Ele sorriu, e acenou positivamente com a cabeça. – Lysandre…



– Vai ficar tudo bem, nós vamos ficar juntos, ninguém nunca vai saber. – Disse ele, ajoelhando-se na frente dela. Lynn olhou em volta, o sangue, os irmãos mortos, o machado. Ela não conseguia sentir ódio, ela só pensava em amá-lo.



– Eu te amo Lysandre… – Ela o beijou intensamente, Lysandre retribuiu de forma carinhosa. Ele a pegou no colo, e sorriu, na tentativa de acalmar a menina, que chorava confusa.



Alguns minutos depois, Lysandre fez parecer que Nathaniel havia matado Ambre, e se matado depois, cobriu todas as evidências cuidadosamente, e saiu de lá com Lynn, como se nada tivesse acontecido. Eles foram para casa de Lysandre, e lá conversaram. Bastante. Ele contou que havia pedido para Castiel convidar Ambre para sair, com a desculpa de ser um simples desafio de brincadeira, e o ponto de encontro, seria a escola,mas ele não sabia que Nathaniel iria levá-la até lá. Ele sabia que Castiel não apareceria, então encontrou aí uma boa chance para matar Ambre. Lysandre tinha seus motivos para assassinar os irmãos, como o fato de Ambre ter quase acabado com o relacionamento dos dois contando mentiras ridículas aos pais de Lynn. E, como Nathaniel interferiu, ele também teve de matá-lo.

Complexo.

Passaram se dias, semanas, meses, e o caso foi dado como eles haviam planejado, todos achavam que Nathaniel era o assassino.



Segunda-feira, 06 de dezembro, 17:46 PM.



– Eu ainda não superei… Não posso acreditar nisso… – Dizia Melody, enquanto chorava, sentada no pátio, Lynn estava ao seu lado, com uma caixa de lenços de papel nas mãos, apoiando a garota.



– Eu também não acredito que ele tenha feito isso, mas ele fez… – Lynn estava com as mãos nas costas de Melody, que estava chorando abaixada, com a mão no rosto.



Enquanto isso, Lysandre, também praticava seu teatro.



– Cara, isso é bizarro. De verdade. – Disse Castiel, enquanto andava no corredor ao lado de Lysandre. – Eu não entendo o motivo.



– Eu também não. Tamanha crueldade não se aplica no perfil de Nathaniel, pelo menos é o que eu pensava. – Disse Lysandre, sem conseguir controlar o sorriso sarcástico no rosto, Castiel notou, e olhou estranho para Lysandre.



Quão forte o sentimento pode chegar, não é? Ele matou, e ela o acobertou, por amor. Amor de verdade. Ou seria um sério trauma? Ele a enlouqueceu? É certo o que ela fez? Não se sabe. Afinal, não importou para Lynn, ela não hesitou em mentir para proteger Lysandre, que fez o que fez para manter o amor deles sem que ninguém interferisse.


Foi por ela.






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